Colin Fischer

Colin Fischer Ashley Edward Miller...




Resenhas - Colin Fischer


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AndyinhA 11/05/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Este livro não é algo que vemos muito por aí, um livro sucinto, sem enrolação, mas que passa toda a história, com reviravoltas e informações interessantes em tão poucas páginas, apenas 180. Estamos tão acostumados a ter páginas e páginas de ‘encher linguiça’ que quando nos deparamos com algo assim ficamos com um pé atrás e nos perguntamos se é possível tirar algo bom dali.

Sim, o livro pesar de fininho, ele foi bem estruturado, nos surpreende com suas ideias, reviravoltas e até o jeito um pouco enrolado do protagonista que no início não estamos acostumados é a grande sacada desse livro.

Colin é aquele personagem que começa meio mala, mas de repente vai crescendo e se transforma, apesar da história não é mirabolante, mas foi bem sacada e tem esse quê de policial inteligente, quando eu achava que podia ser a pessoa X, tudo mudava, gosto disso de nada ser tão obvio.

“[... as pessoas são como jogadores...]
deixam passar boas oportunidades
que estão bem na sua frente em troca
de outras imaginadas melhores e
que quase nunca se materializam."

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/04/poison-books-colin-fischer-ashley.html
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JLSS23 02/08/2018

Valeu cada centavo!
Uma história original e rápida que nos cativa até a última página na busca incessante pela resolução de um mistério. O detetive? Um exemplo de perseverança, empatia e inteligência. Super recomendo!
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rafaela769 29/01/2018

Um livro leve e interessante
Esse livro já estava a algum tempo parado na minha estante, tentei ler ele uma vez mas abondenei. A uns quatro dias atrás decidi dar mais ima chance para ele e simplesmente me apaixonei pela escrita e pela história.
O personagem principal tem síndrome de Asperger, e eu gostei muito de entender mais sobre o assunto.

O livro me prendeu pela forma como a história é contada, tem um certo mistério descrito de forma leve e até um pouco infantil, pensei que o livro fosse ser cansativo por conta do personagem ter uma síndrome, mas o assunto foi tratado com tanta leveza que eu acabei me apegando a Colin. Achei o final digno, o que foi um alívio por conta dos últimos livro que eu li e me decepcionei com o final.
Super recomendo esse livro
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chayaleluia 07/10/2017

Colin Fischer - Ashley Edward Miller e Zack Stentz, @novo_conceito | #ResenhasChay |

"A vida real não funciona como um romance de mistério. Mas deveria. Investigar."

Colin Fischer tem síndrome de Asperger, uma das variações do autismo. Colin não tem muitos amigos, não gosta que o toquem, tem cartões de memorização com expressões faciais, adora genética, cinema clássico e o seu caderno surrado cheio de orelhas que usa para registrar suas experiências sobre a população local.

Colin é sincero, sem rodeios, tudo é simples, tudo é lógica.

Infelizmente em uma sociedade com tanta falta de empatia e respeito, o nosso mocinho não é visto com bons olhos, ele sofre por ser diferente por isso anota todas as suas curiosidades e dúvidas em seu caderno, assim ele vai conhecendo cada pessoa ao seu redor.

Um simples dia, um revólver dispara na cantina interrompendo a festinha de aniversário de uma das garotas, Colin é o único que pode investigar o caso. Está nas mãos dele provar que não foi Wayne Connelly (justamente o valentão que atormenta a vida dele), que trouxe a arma para a escola.

O livro aborda dois temas: O mistério que acontece na escola e as investigações do Colin;
E as dificuldades da vida de um garoto de 14 anos com síndrome de Asperger.

Por mais que o livro traga o "Sherlock Holmes do nosso tempo", o que prende o leitor mesmo é as aventuras do Colin. O mistério fica em segundo plano.
O mais divertido é acompanhar e aprender um pouco mais com o garoto, o quanto ele é divertido, fofo e tudo isso sem querer.

Adorei toda a premissa do livro, os autores conseguiram criar uma história divertida e com uma reflexão muito importante.

Além do livro recomendo também a série Atypical. Uma série original da Netflix que aborda um pouco da vida de um jovem autista e de como isso interfere nos seus relacionamentos e na vida de sua família. Um das minhas séries favoritas do ano!

E também esse ano conheci a Benê - uma das protagonistas da nova temporada de Malhação - ela também tem síndrome de Asperger, o Cao Hamburger e a Daphne Bozaski estão fazendo um ótimo trabalho!

#ColinFischer #NovoConceito #Atypical
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Beca Folgueira @capadurabooks 06/10/2017

Existem vários tipos de sorriso
"Colin examinou o sorriso. Analisou - o. O que significava? Visualizou uma série de cartões aparecendo em rápida sucessão, cada um contendo um tipo diferente de sorriso desenhado em uma superfície, cada um deles cuidadosamente rotulados a mão para identificação correta: AMIGÁVEL.NERVOSO.FELIZ.SURPRESO.TÍMIDO.CRUEL."
Colin é um garoto especial, ele possui a Síndrome de Asperger. Não, não é sobre são que o livro fala.
Colin é sim especial, diferente e um alienígena entre seus colegas, ele é incapaz de entender sozinho os conceitos básicos de uma convivência humana normal, ele não entende expressões faciais simples, ironia, perguntas reitorias e sentimentos.
Nada disso atrapalha a incansável pesquisa de uma vida, ao longo dos seus 14 anos ele vive boa parte do seu tempo com seu caderninho a tira colo em que escreve tudo o que vê, pretende pesquisar e seus pensamentos.
Para ele a matemática que rege o mundo, seu elevado grau de inteligência não o permite ver além da lógica, sua incessante "fome" por conhecimento e por mistérios o leva a desvendar um dentro do seu próprio colégio.
Uma arma e disparada na cantina, um garoto e acusado e Colin vai provar a inocência desse menino.
Novas descobertas de sentimento, improvável amizade, mentiras e aventuras, tudo o que Colin não consegui prever no começo do seu ensino médio.

site: https://www.instagram.com/capadurabooks/?hl=pt-br
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Felipe Miranda 18/05/2014

Colin Fischer - Ashley Edward Miller, Zack Stentz por Oh My Dog estol com Bigods
Colin Fischer tem Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao Autismo, e é um garoto bastante peculiar. Apesar de suas limitações em relacionar-se com outras pessoas, Colin é extremamente inteligente e astuto. Ele não suporta ser tocado e quando permite tal aproximação, um aviso prévio é necessário. Sua expressão sempre impassível às vezes é um problema, ele demonstra sentimentos a sua maneira e muda de assunto repentinamente quando lhe convém. Colin é dono de uma política organizacional em seu quarto que desafia qualquer lei, ele não gosta que invadam seu espaço e a imprecisão o incomoda.

O mais importante sobre nosso protagonista é o fato dele cultivar um caderno surrado de anotações onde mantém uma tabela de expressões faciais: Medo, Raiva, Alegria, Confusão. Colin sempre responde a qualquer pergunta que lhe é feita, independente dela ser retórica ou não, o que acaba causando momentos constrangedores e inoportunos durante toda a estória. É diversão garantida. Fã de Sherlock Holmes, ele aplicará todos os conhecimentos adquiridos com o maior detetive da história para desvendar um crime em seu colégio.

Quando um revólver dispara no Colégio West Valley, as suspeitas logo recaem sobre Wayne Connelly, um garoto problemático com um reformatório em seu histórico. A grande questão é: Colin acredita em sua inocência e usando sua percepção apurada irá em busca de respostas, numa tentativa de encontrar a verdade e salvar o garoto que sempre o maltratou.

Existe cenário mais intrigante do que um colégio? Colin sofre bullying e é super protegido pelos pais, seu irmão mais novo tem ciúmes e não entende os motivos de demasiada atenção. O relacionamento com sua amiga Melissa dá indícios de um possível romances e no decorrer das “investigações” Colin irá adentrar em uma verdadeira guerra. A estória é dividida em três partes: Um bolo de aniversário e uma arma, O idiota e o anormal e, A equipa Olímpica de cama elástica. A narrativa é feita em terceira pessoas mas ao início de cada capítulo temos uma introdução de Colin em primeira pessoa, abordando algum fato científico ou curiosidade. O livro é lotado de notas de rodapé imensas, o que incomoda um pouco, o autor poderia ter inserido tais informações na própria narração. A diagramação é impecável, o que já percebemos pela capa.

Até o desfecho Colin fará amigos e inimigos, descobrirá talentos adormecidos e crescerá. A conquista de alguma liberdade é inevitável, assim como as pontas soltas que deixam ganchos para possíveis continuações.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/05/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 20/05/2014

Um livro fofo!
Colin Fischer (2012) escrito por Ashley Edward Miller e Zack Stentz que se conheceram pela internet e provaram com este livro terem uma química muito boa em ligar ideias e criar uma narrativa misteriosa e cheia de referências a outros livros, filmes, séries e cientistas.
Colin Fischer é um adolescente, 14 anos, que tem Síndrome de Aspenger que é uma “condição neurológica relacionada ao autismo”, portanto, o personagem principal tem muitas peculiaridades proveniente da síndrome e apesar de ser muito inteligente com um QI acima de 150, Colin é recluso e afastado de todos além de não conseguir ler expressões faciais a não ser que consulte seu caderno com as muitas expressões e informações já registradas por Colin. Além disso Colin não gosta de ser tocado, não fala sobre seus sentimentos, não gosta de azul e é minuciosamente observador.
Colin, por suas peculiaridades sofre bullying e é excluído do contexto social de sua escola, em que todos estão cientes das condições de Colin, mas a indiferença rola solta e ninguém faz nada para evitar o preconceito e a não aceitação do diferente. Confesso que esse ponto me deixou irritada, porque todos eram indiferentes embora soubessem que Colin tinha Síndrome de Aspenger, isto é, professores, diretores e alunos seguiam sua vida e agiam de forma preconceituosa e excludente.
Continuando: na comemoração de aniversário de Melissa, na cantina do colégio, um tiro e uma arma deixam todos em polvorosa e Colin é a testemunha ocular, mas todos estão colocando como suspeito Wayne Cornelly e apesar de Colin o considerar uma pessoa ruim e ele mesmo já ter sofrido bastante nas mãos de Wayne, Colin, sabe que não é ele o dono da arma e nem quem atirou, há muitas evidencias que ninguém mais viu, apenas Colin, desse modo, Colin se compromete a solucionar o mistério da arma.
O enredo em si é de muita genialidade e muito fofo também, o fato de Colin ter Síndrome de Aspenger apenas nos coloca diante de uma doença real e do quanto não estamos agindo de forma consciente diante do problema do outro, achei até mesmo a família de Colin uma família bem superficial e que ao mesmo tempo em que incentiva a autonomia de Colin e compreende seu problema, as vezes negligencia o sofrimento e os preconceitos pelos quais o filho passa. Tem Danny, o irmão de Colin que também não ajuda em nada na situação.
Em Colin Fischer temos uma história interessante e cujo final deixa uma porta aberta para uma continuação [ainda não confirmada], mas que – em minha opinião – não deveria existir, o livro já é genial e apesar do final vago ele condiz com a vida de Colin e a sua descoberta. Acredito que uma continuação iria dar respostas que nem agradariam a todos e que até chegaria a quebrar a genialidade do livro. Não vou dizer que o livro é fabuloso, porque não é, trata de uma história bem juvenil e interessante.
Ashley Edward Miller e Zack Stentz escreveram um livro fofo cujo personagem não é nada cativante exatamente porque ele não demonstra emoção e isso foi uma sacada bacana por parte dos autores, entretanto, achei absurdamente irritante as muitas e extensas notas de rodapés, e uma grande maioria delas [para não dizer todas] eram extremamente desnecessárias. Indico esta leitura para ser realizada de maneira despretensiosa e como um bom passatempo.

Camila Márcia

site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Nana 26/08/2014

Sabe aquele livro que abre os seus olhos para uma nova realidade? Pois bem, Colin Fischer foi uma leitura gratificante, com uma pitada de humor. Ashley Edward e Zack Stentz nos mostram uma realidade que muitos ainda desconhecem.
Bem - vindo ao mundo “nerd” de Colin, meus Gulosos!
Colin Fischer tem 14 anos e possui várias manias. Portador da síndrome de Asperge¹; Colin carrega cartões de memorização com expressões faciais e um caderno bastante usado para todos os lados. É nesse caderno que ele guarda informações sobre pessoas que o cercam diariamente, e é através de muitas destas informações que ele acaba desvendando um crime.
O livro começa narrando o retorno das aulas de Colin. No qual ele percebe que quase nada mudou. Permanecem os mesmos garotos valentões e as mesmas garotinhas mimadas correndo atrás destes para conquistá-los.
Porém, a vida de Colin começa a mudar quando um revólver dispara na cantina, e ele é o único que pode investigar o caso.
Colin tem apenas uma certeza: Wayne Connelly, o garoto que vive fazendo bullying para com ele, não foi a pessoa que disparou a arma.
Por ser um observador incontestável e ter uma inteligência exorbitante; Colin descobre quem é o verdadeiro culpado e descobre, também, que a vida não precisa ser tão complicada.
Colin Fischer não é apenas um livro sobre um detetive jovem e suas peculiaridades, mas é um livro que apesar de sua escrita divertida, acaba abordando uma critica social em torno da segurança escolar. Afinal, como uma arma entra em uma escola sem ninguém perceber? Cadê a segurança que muitas escolas asseguram? Mas, não é só este questionamento que nos sobrevém sobre a historia de Colin. Somos levados a nos questionarmos também sobre o que leva um adolescente a portar uma arma e levá-la ao seu ambiente escolar.
Outro tema polêmico abordado no livro foi a Síndrome de Asperger¹. No começo do livro percebemos que Colin não é um menino normal, ele tem dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina. Mas por outro lado ele tem inteligência acima da média. Essas características são de pessoas que possuem a Síndrome de Asperger. Ashley e Zack chamaram a atenção para essa Síndrome, pois ela é pouco conhecida pela população fazendo com que os próprios portadores nunca se apercebam da sua condição nem as pessoas à sua volta compreendam realmente a condição do portador.
Colin possui uma personalidade forte, avalia todas as situações com a razão; mas ele possui um carisma incrível pelas pessoas que ama, apesar de não conseguir demonstrar com afetos.
Enfim, se existe uma palavra para expressar sobre o livro Colin Fischer, seria EDUCADOR. Sim meus Gulosos, esse livro apesar de sua simplicidade e humor; carrega uma lição, e chama nossa atenção para tantas coisas que vivemos no dia a dia e nem enxergamos, por isso super recomendamos.


site: http://fomevontadeler.blogspot.com.br/2014/08/resenha-colin-fischer.html
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Mireille 26/03/2017

Livro ficcional interessante para quem deseja de um jeito leve vivenciar a maneira pelo qual um adolescente com TEA (nova classificação de síndrome de asperger) se comportar e interpreta suas relações com o "outro"! Além da divertida caça a um mistério ocorrido em sua escola!
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timeladie 30/01/2017

Livro curto e legal, até. Só achei meio desnecessárias algumas partes e a história não parece ter acabado.
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ricardo_22 23/09/2014

Resenha para o blog Over Shock
Colin Fischer, Ashley Edward Miller e Zack Stentz, tradução de Henrique Amat Rêgo Monteiro, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2014, 176 páginas.

Colin Fischer possui Síndrome de Asperger e tem uma grande dificuldade em entender as expressões faciais, apesar de seu conhecimento invejável sobre genética e cinema. Para lidar com isso, ele anda com cartões de memorização, o que sempre o ajuda a compreender o que se passa com o próximo. Além dos cartões, ele carrega um caderno onde faz anotações sobre aquilo que julga interessante.

O ano letivo para Colin está apenas começando, mas algo de muito estranho acaba de acontecer: um revólver é disparado na cantina da escola e a culpa cai sobre os ombros do garoto que mais atormenta a vida de Colin. Assim como os maiores detetives da ficção, Colin Fischer tem seus métodos para perceber que nem tudo aconteceu como aparenta e apenas ele pode desvendar esse mistério.

Sinto-me pouco à vontade com as inferências porque gosto da certeza. O risco da lógica imperfeita é o surgimento de um paradoxo que um dia poderá ser resolvido por uma lógica melhor; o risco de fazer uma inferência imperfeita é que você está simplesmente errado. No entanto, a inferência pode ser útil (pág. 146).
Nem sempre é necessário um pré-julgamento para se ter a certeza de que um livro não tem pretensão alguma. Isso não necessariamente significa que a leitura deve ser descartada, tampouco que ela não será agradável, principalmente quando experiências anteriores com o tema tratado foram inesquecíveis.

A grande sacada de Ashley Edward Miller e Zack Stentz, os autores que já colaboraram no roteiro de X-Men: Primeira Classe e Thor, foi explorar a Síndrome de Asperger em seus principais aspectos, inclusive o histórico da condição que afeta o protagonista Colin Fischer. Além da inteligência do protagonista, muitas curiosidades e respostas são apresentadas ao leitor, o que só foi possível com uma narrativa não totalmente em primeira pessoa estilo explorado apenas no início de cada capítulo.

O simples fato de mostrar a história sob o ponto de vista de um observador, ou seja, em terceira pessoa, torna a essência da obra algo muito particular. Colin Fischer, o livro, não quer simplesmente mostrar o interior da personagem com Asperger, apesar de fazer isso muito bem, mas também revelar como familiares, amigos e inclusive inimigos tratam alguém que tem muito a nos ensinar.

Todos os fatos narrados aproxima o leitor dos autores, em parte devido às notas de rodapé, e principalmente de Colin Fischer, já que ele tem uma maneira própria de encarar cada novo acontecimento de sua vida escolar/familiar. A forma como ele lida com as expressões faciais também se torna marcante como se sabe, essa é uma dificuldade muito grande para os portadores da síndrome e por isso é o foco maior da história. Dá para dizer que as atitudes de Colin deixam tudo mais cativante.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/09/resenha-277-colin-fischer.html
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Benny Carvalho 21/10/2016

Incrível!
Temos aqui um personagem único e ingenuamente tão igual à tantos outros que compartilham dessa síndrome... Uma pessoa que não gosta de ser tocada por outras pessoas (até mesmo seus pais), que tem suas singularidades e que precisa fazer um uso constante de cartões de memorização para poder reconhecer as expressões faciais das pessoas ao seu redor!

Muito bom, mesmo! Uma história que aparenta ser referente ao cotidiano de uma pessoa especial, mas que logo em seguida vemos que a vida dela é muito mais do que simplesmente podemos imaginar e ainda para completar há ocorrências que vão moldando e formando novas perspectivas para esse personagem que é o Colin e enfim...

Leiam... Só posso dizer isso! Leiam, leiam e leiam de novo... Quero mais histórias sobre Colin com certeza!
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Maria Clara 11/09/2014

Colin Fischer é um adolescente de 14 anos com síndrome de Asperger que acabou de entrar no Ensino Médio. Ele não gosta de ser tocado, anota seus pensamentos em um caderno especial, reconhece expressões faciais a partir de cartões de memorização e é bastante interessado em mistérios. O protagonista do livro de mesmo nome foi criado por Ashley Edward Miller e Zack Stentz, e alcança a empatia do leitor.

O livro se concentra no que Colin chama de "o mistério da arma na cantina". Um dia, durante a comemoração do aniversário de uma garota da escola, uma arma dispara e gera pânico entre os alunos. O principal suspeito é Wayne Connelly, que praticava bullying contra Colin durante toda a infância dos dois.

Graças a sua capacidade de observação e de raciocínio, Colin deduz rapidamente que Wayne não poderia ser o culpado pelo disparo: a arma estava suja com o glacê do bolo, e Wayne comia metodicamente, para não se sujar nem um pouco. Empenhado em resolver o mistério, o protagonista decide provar a inocência do colega de classe e descobrir o verdadeiro responsável pela arma.

"Colin Fischer" é narrado em terceira pessoa; cada capítulo, entretanto, se inicia com um texto escrito por Colin em seu caderno - trechos de pensamentos sobre o caso também são encontrados no decorrer da narrativa. A inteligência do garoto lembra um pouco o cientista Sheldon Cooper, da série de televisão "The Big Bang Theory", mas não é caricata nem parece uma tentativa de cópia. Colin é o tipo de personagem que cativa, e chega ao final da história deixando a vontade de que os autores escrevam uma continuação.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2014/06/colin-fischer.html
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Núbia Esther 17/07/2014

“Eu pensava que as pessoas fazem isso porque são ruins em matemática, mas a verdade é porque são jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões.” página 103.

Colin Fischer tem 14 anos e Síndrome de Asperger. Sua vida na escola nunca foi das mais fáceis, mas antes ele tinha o que ele chamava de “sombra”, uma pessoa que vivia seguindo-o para onde quer que fosse para ajudá-lo enfrentar o inesperado. Agora ele está no colegial, a “sombra” não está mais com ele e atravessar os anos do colegial promete seu uma tarefa árdua para alguém cheio de manias, que precisa de cartões de memorização para reconhecer as expressões faciais das pessoas, que não suporta ser tocado e que parece vestir uma camisa contendo um alvo que atrai todos os mal intencionados de plantão. Mas, engana-se que acham que esse livro trata sobre superação, ela até está presente em alguns momentos, mas o Miller e Stentz queriam era criar uma espécie de detetive mirim, com um crime para solucionar e que no processo aprendesse a solucionar as nuances dos relacionamentos humanos e quem sabe fazer alguns amigos. Colin é muito observador e metódico, mantendo um velho caderno que contém anotações sobre tudo e todos, então, quando uma arma é disparada na cantina da escola interrompendo uma festa de aniversário. É Colin o único que contém as ferramentas necessárias para elucidar o caso. Afinal, está em suas mãos provar que não foi Wayne Connelly, o seu algoz de anos, que trouxe a arma para a escola. E ele como um bom fã de Sherlock, Spock, do Comandante Data e do detetive Grissom irá esmiuçar os fatos, mesmo que seja apenas para inocentar aqueles que sempre o trataram mal…

A parte gráfica do livro é bem trabalhada. Cada capítulo é precedido por uma carinha representando as expressões dos cartões de memorização do Colin, e que também servem como dica das emoções que estarão em alta no capítulo. Além disso, o título de cada capítulo remete a um fato curioso e sua explicação é o que abre cada capítulo. É assim que temos informações sobre comportamento de tubarões e primatas, a megafauna da planície do Serengeti, o desenvolvimento da ciência forense, o eterno problema envolvendo vagas de estacionamento e até mesmo fábulas de Esopo. Esses pequenos textos são escritos em primeira pessoa. Pequenos excertos do diário de Colin que também trazem relances sobre alguns momentos da vida do garoto. E, levando-se em consideração que Investigar deve ser a palavra que mais se repete no diário de Colin, esse tipo de informação serve para enfatizar o espírito curioso do personagem.

A história de Colin tem muitas expressões, muita cultura pop, referências mil e muita investigação. Uma história curta, mas repleta de informações e possibilidades. Não sei se o livro foi concebido para ser o primeiro de uma série, mas o fato é que Miller e Stentz precisam urgentemente escrever uma continuação para essa história. Porque “a vida é um mistério. E o que poderia ser melhor que isso?”, mas como bem enfatizado por Colin a curiosidade é uma inerência humana e o mistério prometido no final, bem, esse merece uma solução.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/07/15/colin-fischer-ashley-edward-miller-zack-stentz/
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Jaqueline 04/09/2014

Colin Fischer não suporta ser tocado, não gosta de azul, precisa de cartões de memorização para reconhecer as expressões faciais das pessoas.

...é melhor falar a verdade. A mentira jamais compensará e poderá custar caro. Pág11

Em suas 176 páginas os autores nos faz acompanhar a vida de Colin, um menino de 14 anos, que nas primeiras páginas nos conta sobre seus primeiros dias na escola, onde ele tem sua cabeça enfiada no vaso sanitário pelo valentão Wayne, mas ele não está preocupado por ter sua cabeça dentro do vaso, mas sim com o fato de Wayne tê-lo tocado.

Colin tem a Síndrome de Asperger, e mesmo tendo sido diagnosticado como altamente operacional ele tem poucas habilidades sociais e problemas de interação, ele não gosta de ser tocado, a menos que a pessoa avise antes.

Quando um revolver é disparado na cantina, atrapalhando a festa de aniversário de uma das garotas, somente Colin pode investigar o caso. Como Wayne tem um histórico de confusões ele é logo tido como suspeito maior, mas Colin irá provar sua inocência, pois não tem como Wayne ter sido a pessoa que trouxe a arma para a escola, pois a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê. Essa investigação fará Colin sair de sua zona de conforto, e passar por grandes acontecimentos.

A vida real não funciona como um romance de mistério. Mas deveria. Investigar pág. 152

Eu gostei da leitura, é bem tranquila, os capítulos são curtos, e muitas vezes os diálogo tem um ar cômico, o que me agrada. Foi bom também ler esse livro, pois me fez pesquisar um pouco sobre essa síndrome, sai da minha zona de conforto e aprendi um pouquinho. Sem falar que o livro é escrito de uma forma muito bacana, os capítulos são todos iniciados com o título e uma carinha com uma expressão facial diferente e tem um texto escrito pelo Colin, e fica como se esse fosse o caderno surrado que ele sempre carrega há tanto tempo, onde faz todas suas anotações. Recomendo a todos que leiam sem medo, o risco de não gostar da leitura é mínimo.
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