Espelhos

Espelhos Eduardo Galeano




Resenhas - Espelhos


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Mary Manzolli 10/07/2021

Um presente de Galeano
"Este livro foi escrito para que eles não se percam.
Nestas páginas se unem o passado e o presente.
Os mortos renascem, os anônimos têm nomes:
os homens que construíram os palácios e templos de seus amos;
as mulheres, ignoradas por aqueles que ignoram os próprios temores;
o sul e o oriente do mundo, desprezados por aqueles que desprezam as
próprias ignorâncias;
os muitos mundos que o mundo contém e esconde;
os pensadores e sentidores;
os curiosos, condenados a perguntar, e os rebeldes e os perdedores e os
loucos lindos têm sido e são o sal da terra."
(Eduardo Galeano)

Trata-se de um levantamento da história do homem, da pré história até os nosso dias, reunido em cerca de 600 relatos carregados de lirismo e poesia, como é característico na escrita de Galeano.

Um livro que nos traz conhecimento em conta gotas e pode ser lido fora de ordem e ser utilizado para consultas permanentes

São histórias bem curtas que, nas palavras do autor, tentam "ver o universo através do buraco da fechadura" e "limpar os olhos das teias de aranha impostas por um sistema que nos treina pra ser cegos".

Histórias conhecidas que desmentem verdades enraizadas e história de personagens importantes que foram apagadas em razão do contexto histórico, social ou econômico de cada época.

Um presente de Galeano para aqueles que tem excesso de curiosidade, cabeça aberta e sede de conhecer.
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Matheus656 22/10/2022

Uma história universal
O que é a história? A história é a versão dos fatos, contada por alguém.

Ou seja, esse livro é a história, mas contada por aqueles que foram esquecidos, que foram derrotados e calados durante a história.

É a história dos não contados, escrita por alguém que lembrou. Pode não ser a mais fiel das histórias, mas é história.
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Laura 12/02/2011

Muito bom!
Adorei! O livro traz as chamadas "fofocas historicas" e o autor no traz do começo dos tempos até hoje em dia, em ambitos mundiais e um pouco brasileiro também. Traz muitas informações, de frases a fotos historicas, dias marcantes, permeados com ironia de tirar o folêgo. Amantes da história, esse é o livro!
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Vini_Bocato 04/08/2010

A História segundo Eduardo Galeano
“Em Espelhos seu estilo alcança a perfeição.” (La Nacion)

Eduardo Hugues Galeano nasceu em 1940, em Montevidéu. Era um garoto que sonhava em ser jogador de futebol, mas acabou brilhando em outras áreas. Hoje, aos 69 anos, é um dos intelectuais e escritores mais respeitados do continente. Autor de mais de trinta obras (como o clássico As veias abertas da América Latina), o autor uruguaio continua surpreendendo. No livro Espelhos – uma história quase universal (2008), Galeano passa da história para a crônica ou da prosa para a poesia sem pedir licença. É uma obra que transcende as fronteiras literárias.

Conforme diz o jornal espanhol El País, ele “se atreve a contar em 600 textos breves sem gênero preciso a história da humanidade”, combinando a lucidez com o seu típico bom humor. A intenção da obra é dar voz aos anônimos, recontar os episódios da história a partir de outros pontos de vista. Como o das mulheres, dos negros e dos que ousaram abrir a boca em épocas proibidas.

Os títulos dos textos são os mais sugestivos possíveis: Fundação das classes sociais, Fundação do Inferno, O perigoso vício de perguntar, Proibido ser negro, Os direitos civis no futebol… Em Espelhos, Galeano abre janelas que a história oficial não conta, nos faz refletir sobre todos os valores que recebemos prontos desde a infância.

Das origens do ser humano à invasão do Iraque, passando por dezenas de personagens e mitos populares, o autor destila poesia e ironia. Critica o racismo, o machismo, o militarismo e vários outros ismos que o ser humano foi criando ao longo dos tempos.

Apesar da profunda pesquisa histórica, o escritor não cita fontes bibliográficas. “Não tive outro remédio a não ser suprimi-las. Percebi a tempo que iam ocupar mais páginas que os quase seiscentos relatos desse livro”. E fica a dúvida: até onde é uma crônica poética, até onde é história? Melhor que cada um leia e opine sobre esse demolidor de mitos uruguaio.

A obra – de grande sucesso no mundo hispânico – foi lançada no Brasil pela L&PM Editores. Tem 362 páginas e a tradução é de Eric Nepomuceno.
Gabriela.Prado 18/09/2016minha estante
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Coolerman 03/01/2011

Para entender o hoje e saber o que esperar do amanhã, é preciso conhecer o ontem.
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Larissa 28/08/2018

Gênio
Galeano, um gênio da mais vasta cultura. Sabe de tudo e de todos, esse título está aí para quem quiser comprovar.
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Paulo Freitas 24/01/2024

Volta ao mundo em seiscentos relatos», segundo o autor, Espelhos é uma história universal da aventura humana, uma geografia negra das suas vilezas e um luminoso compêndio da nossa dignidade e coragem ao longo dos séculos. É também um volumoso álbum de família em que espreitam os que não ficaram no retrato oficial ? os invisíveis e os sem-voz ? e outros que, bem emoldurados, são agora vistos a uma nova luz, sem o photoshop dos vencedores. Neste livro, desfilam eras ? da Antiguidade Clássica à Guerra Fria ?, acontecimentos ? da Suméria a Chernobyl ? e, sobretudo, as epopeias de «homenzinhos presos nas engrenagens da era industrial», de povos indígenas espoliados e de vencidos condenados a erguer monumentos aos seus verdugos, bem como a eterna odisseia da escravatura, da opressão das mulheres e da destruição do planeta. Nesta história de que não reza a História, Eduardo Galeano revela-nos, sobretudo, retratos corajosos de desobediência, as insurreições e a grandeza dos mais fracos.
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