Austenlândia

Austenlândia Jane Austen
Shannon Hale




Resenhas - Austenlândia


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Carolina.Inthurn 11/08/2014

Um livro leve e divertido!
Austenlândia é um romance leve e divertido, aquele tipo de leitura que não é arrastada nem demorada. Shannon conseguiu arrancar suspiros sinceros com seus cavalheiros e boas risadas com suas damas. Eu recomendo esse livro, sobretudo, para aqueles que estão buscando um chick-lit comovente!

Jane é uma jovem solteirona com um histórico de relacionamentos desastrosos. Morava sozinha, numa cidade barulhenta com seus DVD's de Orgulho e Preconceito, até que sua tia-avó Carolyn aparece para mostrar pra jovem que: 1) Ela é obcecada por Mr. Darcy e ele é só um personagem; 2) Ela precisa aprender a viver e não criar tantas expectativas com os homens. Quando a mesma tia-avó morre, deixa algo para Jane, algo que mudará sua vida para sempre.

No testamento, Carolyn deixa para sua sobrinha-neta férias pagas na Austenlândia, que é um lugar onde os personagens de 1816 ganham vida. Todos devem esquecer o mundo real e embarcar nessa peça de teatro completamente inesperada. Ninguém sabe o que pode acontecer, mas todos devem atuar bem. Jane vê este lugar como uma chance de encontrar seu Mr. Darcy, mas chegando lá, ela vê que nada daquilo é real. Todos os romances que ela teve em Austenlândia, ficarão lá. Ela voltará pra casa sem ninguém. Ou não.

Durante as páginas nós já vamos conseguir identificar o que pode ou não acontecer no final do livro. Um tanto previsível, mas mesmo assim, surpreendente. Os personagens são engraçados e comoventes, principalmente Jane. Eu o li em menos de dois dias e acredito que você consegue em até menos. Me apaixonei pela escrita de Shannon e estou ansiosa para ler mais livros da mesma!

"... Você já parou para pensar que pode ter entendido tudo errado? Que na verdade é você a minha fantasia?"

"Sabe, aquele livro não fez nenhum bem à própria Austen. Ela morreu solteirona."

site: http://www.estantedasfadas.com.br/
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Rafa 17/08/2014

Esse é um chick-lit super fofinho e engraçado. Dedicado as fãs de Jane Austen e do Colin Firth! Aliás, nunca assisti ao filme com ele, preciso! Porém, creio que o filme "novo" com o Matthew MacFadyen não fica muito atrás *.*

Orgulho e Preconceito, para mim, é daquelas obras que todos nós temos, as quais com uma certa periodicidade relemos. Anualmente, eu releio. Anualmente, eu me apaixono. Anualmente, me decepciono ao voltar para a realidade.

Jane tem 33 anos e é obcecada pelo Sr. Darcy. Porém, não é qualquer obsessão normal, que todas nós ocasionalmente desenvolvemos. Ela acaba com todos os seus relacionamentos ao compará-los com o personagem de Jane Austen. E é "descoberta" pela sua tia-avó Carolyn, que posteriormente deixa uma viagem toda paga para Jane ir a Austenlândia. Adentrar em Pembrook Park e viver na era regencial com tudo que tem direito, bailes, regras de etiqueta, roupas de época e, claro, cavalheiros de época também.

O livro é um romance bem leve, porém tem seus atrativos. Além do óbvio, que é ser uma releitura dessa excelente obra da Jane Austen. Os personagens secundários são hilários e fazem toda a diferença na história. A tia-avó Carolyn, embora apareça somente no prólogo, é o tipo de personagem que eu amo. Ela é uma idosa sem papas na língua e que já viveu o suficiente para entender os sentimentos humanos e não é regida por falsos pudores, ela fala mesmo.

Os atores da Austenlândia, assim como as outras "visitantes" do parque trazem um alto tom de comicidade. Aliás, no filme, a personagem da Srta. Charming é feita pela atriz Jennifer Coolidge, foi uma escolha perfeita! No livro, a personagem é daquelas senhoras que não tem muito o que fazer, não tem vergonha de seu jeito de ser e quer mais encontrar felicidade em tudo que faz.

O Sr. Darcy, ou Sr. Nobley, ficou muito bem caracterizado também. Odiei - odiei - odiei com todas as minhas forças ele no início, assim como o Darcy original. E o Sr. Wickham... apaixonante de início, pena que não se mantém.

O final é um clichezão e não poderia ser diferente. Achei linda a maneira que terminou e aqueceu meu coração, como eu esperava (haha). Esse livro é o primeiro de uma série e, com toda a certeza, preciso do segundo livro! Já foi lançado com o título de Midnight in Austenland, e pela sinopse, não segue os personagens desse livro e, sim, é uma nova história em Austenlâdia.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Joana 13/06/2014

Jane é uma piriguety literária. Não vamos julgar, somos todas, não?'
Até hoje, nunca li nada de Jane Austen - culpa daquela pequena aversão de clássicos que ganhei no ensino médio. Eu já assisti alguns filmes, sou totalmente obcecada pelas adaptações modernas do Pemberley Digital, mas abrir o livro e devorar as páginas? Hum, até hoje não. Quem sabe num futuro próximo. Até lá, vou ficar com livros modernos que trazem esse universo. O vestibular não deixou traumas para esse tipo de livro.

Austenlândia é o livro perfeito para quem é obcecado pelas obras de Austen. Sabe aquela coisa de identificação com o leitor? Pois então. Jane é a típica mulher que se agarrou na imagem de Mr. Darcy (ou Colin Firth) e ainda não conseguiu encontrar o homem ideal, que aja como um bom herói de Jane Austen deva agir. Todos os seus romances fracassaram e terminaram com maratonas de Orgulho e Preconceito e potes de sorvete. Isso até sua tia-avó falecer e deixar uma viagem de herança para a sobrinha. Jane então parte para umas férias de três semanas na Inglaterra, usando espartilhos e jogando cartas como uma dama de um romance de Austen. Se apaixonando como uma personagem de Austen também.

Eu conheci o trabalho de Shannon Hale através de Academia de Princesas, um livro pra lá de decepcionante. Isso colocou dois pés atrás na hora de ler Austenlândia, pois mesmo que eu gostasse da premissa, já tinha visto ela ter uma ideia legal e não saber aproveitar. Colocando a expectativa ainda mais para baixo, estava o filme, que eu não consegui passar do minuto 33 (segundo 33 também, aliás). Eu não tinha grandes esperanças para esse livro, mas alguns comentários positivos e o número relativamente pequeno de páginas são suficientes para ser uma leitura... tranquila. Não empolgante, não emocionante, mas tranquila.

Jane é uma piriguety literária. Não vamos julgar, somos todas, não? Ela idealizou o homem perfeito na forma de Mr. Darcy e a realidade ao redor é tão não-romântica... Nós, no papel de bookaholics, nos identificamos com a protagonista, e esse é um ponto muito forte a seu favor. Imagine poder passar um tempo no cenário dos seus livros favoritos e ter todas as experiências que aqueles mesmos personagens que você tanto admira tiveram nas páginas dos livros? É um sonho se tornando realidade! Pfvr, se alguém me mandasse para Idris, eu iria correndo.

O que entra em questão nesse livro, e que motiva a trama ao longo das 240 páginas, é a diferença entre atuação e realidade. Em Austenlândia, Jane está convivendo com atores interpretando seus familiares, nobres visitantes e assim por diante. Ela pode ter a experiência de se apaixonar enquanto joga criquete, mas deve manter em mente que isso não passa de um teatro nas férias. É muito difícil para a protagonista, e consequentemente para o leitor, separar todos aqueles galanteios do roteiro. Você não sabe se deve acreditar ou se aquilo não passa de encenação, mas você torce para que Jane se dê bem. Que os personagens de Austenlândia se apaixonem por ela como Mr. Darcy se apaixonou pela Srta. Bennet. É pedir demais?

O ponto alto da autora é o triângulo amoroso que criou. Contudo, precisa-se considerar duas coisas. A) se tudo não passa de um teatro, como falei no parágrafo acima; e B) Como Jane realmente se sente. Ela é bem cética em relação aos atores, ela sabe que Austenlândia é um pedaço de ficção no mundo, mas as vezes tende a duvidar dos reais sentimentos dos nobres senhores (ou nem tanto) por ela. Hale conseguiu estabelecer a dúvida da protagonista de uma forma que o leitor se junta a ela, e, dessa forma, o final do livro não se torna previsível. Ou se torna, mas você volta atrás e muda de ideia. Para depois mudar de novo. A autora conseguiu conduzir muito bem sua trama para ninguém adivinhar o final antes de estar perto de acabar. Para um romance com cara de comédia romântica, esse é um ponto muito positivo e inesperado.

Austenlândia é, sem dúvidas, um livro muito melhor do que eu imaginava que seria. Se isso significa lá grandes coisas, não dou muita certeza. É um livro rápido, divertido, com uma narrativa legal e boas tiradas, mas serve apenas como entretenimento mesmo. Talvez quem seja mais familiarizado com os livros de Austen vá amar, pois tem inúmeras referências que eu não peguei (e estou me corroendo por não ter entendido a de Emma). Agora vamos ver se eu tenho animação de assistir o restante do filme. Hm, não hoje.

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2014/06/austenlandia-shannon-hale.html
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Jéssica 11/06/2014

Como fã incondicional de Jane Austen sempre que me deparo com algum livro que envolve suas obras ou mesmo de sua vida pessoal me interesso em ler, como no caso de As Memórias Perdidas de Jane Austen, publicado aqui no Brasil pela Editora Record. Novamente, a editora publicou um livro para os fãs de Austen: Austenlândia de Shannon Hale.

Austenlândia nos conta a história de Jane Hayes, uma mulher de 35 anos e apaixonada pelo Sr. Darcy, personagem de Orgulho e Preconceito. Antes de nos apaixonarmos por Matthew MacFadyen, no filme de Orgulho e Preconceito em 2005, já tínhamos fantasiado inúmeras vezes com Colin Firth, que fez o Sr. Darcy na minissérie da obra em 1995, produzido pela BBC. Jane Hayes é apaixonada por esse personagem que encantou e ainda encanta várias mulheres. Sua obsessão por Darcy é tremenda que já terminou com inúmeros homens por eles não se parecerem com ele. Tudo que Jane mais deseja é encontrar um Sr. Darcy do século XXI, mas até agora só apareceu alguns George Wickham....rsrsrsrs.

Nossa protagonista tem um excelente emprego, é bonita e inteligente, mas a vida amorosa é um horror. Jane prefere ficar em casa assistindo o Colin Firth do que ir atrás de homens que não poderão suprir seus desejos e anseios. Mas quando sua tia-avó Carolyn deixa de herança para Jane uma viagem pagar, não reembolsável, para Austenlândia, a mesma tem a chance de viver a experiência do século XIX.

Neste lugar ela não pode ter acesso a nenhum tipo de tecnologia, ou seja, longe do celular, computador, televisão. Austenlândia fica em Pembrook Park, na Inglaterra, e lá Jane irá conviver com cavalheiros, vestidos, espartilhos e todos os outros costumes da época da Regência.

Jane Hayes se transforma em Srta. Jane Erstwhile e irá viver diversas aventuras e encontros inesperados, mas o principal é que em Austenlândia poderá rever seus conceitos e entender quem realmente é.

''Além de ser inteligente e engraçado e talvez o melhor romance já escrito, também é a história de amor mais perfeita da literatura, e nada na vida consegue chegar aos pés dela [...]''

Em Pembrook Park, Jane terá a companhia da irreverente Srta. Charming, que proporciona risadas no leitor ao longo da narrativa e A Srta. Heartwright, a moça linda, inteligente e rica da propriedade. Os cavalheiros são o Coronel Andrews, o libetino; Capital East, lindo e charmoso; o Sr. Nobley, o carrancudo e arrogante cavalheiro - seu comportamento inicial com Jane lembra muito do Sr. Darcy com Lizzy Bennet -, e temos Theodore, o jardineiro, que chamará a atenção de Jane.

Um livro divertido, engraçado e que contagia o leitor de diversas formas, onde não tem como não rir com as aventuras de Jane em Austenlândia. A capa do livro é muito bonita e bem elaborada, a diagramação está perfeita e não encontrei nenhum erro ortográfico no livro.

Shannon Hale conseguiu transmitir ao leitor, de forma linear, tudo o que Jane passou e sentiu em Austenlândia, onde percebemos que nem sempre as coisas são como imaginamos e o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

''[...] o céu e as estrela sabem como sua história vai acabar. Então, faça seu felizes-para-sempre acontecer.''

Jane Hayes é uma verdadeira amante dos livros de Jane Austen e durante a história temos vários outros personagens dos livros de Austen mencionados, até mesmo de outras escritoras, como as irmãs Charlotte e Emily Brontë.

Foi feita uma adaptação cinematográfica do livro em 2013 com Keri Russell interpretando Jane Hayes. Apesar de algumas mudanças em relação ao livro, o filme foi bem fiel e assim como no livro eu rir horrores com as aventuras de Jane. Para quem é fã de Jane Austen eu recomendo a leitura de Austenlândia.

site: http://www.leitorasempre.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Mônica 06/06/2014

Doido!
Começo dizendo que se vai tocar no sagrado legado de Jane Austen, é melhor que o faça direito. Quando se invoca algo ou alguém do nível de dona Austen, as expectativas são jogadas lá pro alto e isso normalmente é algo muito ruim, pois raramente se consegue um resultado que supere o esperado, já que os livros dela, além de consagrados, são muito favoritados.

Quando fiquei sabendo do lançamento de Austenlândia aqui no Brasil, fiquei extremamente empolgada, pois a ideia da história é sensacional. Poder vivenciar alguns dias como se estivesse no cenário de Orgulho e Preconceito, com direito ao amado Sr.Darcy, passeios ao ar livre, bailes, e ainda por cima na Inglaterra, como não amar?

Mas o que era pra ser algo super legal virou uma coisa sem graça e até meio chata. Pelo menos pra mim, que li até o meio com o pensamento “mas será que nunca vai melhorar? Que coisa mais insossa”. Primeiramente porque acredito que foi tudo muito forçado. Ok, ir para um lugar que imita a vida da regência não é lá a coisa mais normal do planeta, e esperar naturalidade é culpa minha, mas achei que tudo foi muito certo e careta demais, enfim, quando eu finalmente me empolguei, um pouco depois da metade, queria que a autora tivesse desenvolvido mais, explicado mais as coisas, dado mais detalhes, pois finalmente estava ficando interessante. Penso que se ela tivesse gasto tempo explicando a segunda metade do livro, ao invés da primeira parte, teria conseguido um resultado beeeeem melhor, pois é quando tudo fica realmente bom.
Em alguns momentos achei muito confuso, algumas partes perdidas e um pouco rasas. A autora também poderia ter se esforçado mais em construir suas personagens, que ficaram sem profundidade nenhuma. Não sabemos quase nada sobre elas, o que não me conectou com nenhuma delas e quanto mais lia, mais acreditava que a Jane é totalmente boba, sem nada muito especial, e um pouco louca, pois ela viaja na maionese em alguns momentos, principalmente quando é contado sobre os namorados que ela já teve, ou o que na definição dela devem ser namorados.

Existem diversas citações de livros de Jane Austen, o que agrega alguma coisa à leitura em alguns momentos, mas em outras é totalmente sem necessidade, parecia apenas que a autora estava de gabando de ter decorado os livros.
O narrador é em terceira pessoa e a capa até que é bonitinha. :)
Reparei em alguns erros de revisão. Pequenos e poucos, mas existentes. O livro não é muito grande e a leitura é rápida, dá pra ler em um dia ou dois.

O que eu achei estranho foi o fato de que o livro vai ter continuação, o que pra mim é desnecessário, uma vez que eu achei o final bem redondinho. Um pouco louco, mas fofo.
De maneira geral penso que a autora poderia ter desenvolvido a história de uma maneira muito melhor, pois potencial o livro tinha. E não sei o motivo, mas me lembrou em alguns momentos o excelente Perdida, da Carina Rissi.

“- E se eu não fizer você se sentir a mulher mais bonita do mundo todos os dias da sua vida, então não mereço estar perto de você.”

site: http://monicanadal.wordpress.com/2014/06/02/combo-austenlandia-shannon-hale/
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Bruna 05/06/2014

Resenha: Austenlândia
Não faz muito tempo que eu li "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, e assim como outras mulheres acabei me apaixonando pelo Mr. Darcy. Desde então venho cultivando uma grande adoração por Austen e isso fez com que eu prestasse atenção no livro "Austenlândia". O título por se só me fez pensar em uma terra da Jane Austen, com a capa que é um verdadeiro amor e bons comentários sobre a história foi impossível resistir ao livro.

"Jane Haye tem 33 anos e mora na New York atual. Bonita, inteligente e com um bom emprego, ela guarda um segredo constrangedor: é verdadeiramente obcecada pelo Sr. Darcy. Embora sonhe com ele, os homens reais com os quais se deparam são muito diferente dos que habitam sua fantasia. Justamente por isso, ela decide deixar de lado sua vida amorosa e aceitar seu destino: noites solitárias aconchegada no sofá assistindo a Colin Firth em seu DVD. Porém, esses não são os planos que sua rica e velha tia-avó Carolyn, tem para a moça. A única a descobrir o segredo de Jane deixa, em seu testamento, férias pagas para a sobrinha-neta na Austenlândia. A ideia é que Jane tenha uma legítima experiência como uma dama no início do século XX e consiga se livrar por vez por todas de sua obsessão. Contudo, para isso, ela terá que abrir mão do celular, da internet e até do uso de sutiãs em troca de tardes de leitura, espartilhos e... a companhia de belos cavalheiros."

Bem no início da narrativa eu me identifiquei um pouco com a personagem Jane Haye, assim que ela é apaixonada por um personagem da literatura eu também já me apaixonei por muitos personagens, a diferença é que ela realmente é obcecada. E assim como todas as mulheres que leram Orgulho e Preconceito, ela acabou se apaixonando pelo Sr. Darcy ao ponto de se tornar obcecada por ele. Algo que não pode ser considerado como saudável para algumas pessoas.

"É sério, uma mulher de trinta e poucos anos não deveria sonhar acordada com um personagem fictício de um mundo de 200 anos de idade a ponto de influenciar sua vida e seus relacionamentos reais e muito mais importantes".

E com a morte de sua rica e velha tia-avó Carolyn, Jane descobriu que não iria ficar rica como estava imaginando, e sim que ganhou férias pagas para um lugar chamado Austenlândia, que se assemelha com um tipo de hotel, mas bem diferente. Com regras extremamente rígidas e que as pessoas vivem como se estivessem realmente vivendo em pleno início do século XX, os hóspedes acabam entrando em uma verdadeira peça de teatro, praticamente, ao fingirem serem pessoas totalmente diferentes. Alguns personagens que aparecem em Austenlândia são atores pagos para entreterem os hóspedes, na maioria mulheres que estão em busca de aventura e romance.

É evidente que Jane apresenta algumas dificuldades para seguir algumas das regras do local, como por exemplo, andar sozinha pelos jardins durante a noite, falar com os empregados, ou até mesmo fazer uso da tecnologia. E a medida que o tempo vai se passando é notável um dilema que vem crescendo dentro da mente de Jane: entrar de vez em toda aquela fantasia ou continuar se lembrando que tudo não se passa de atuação.

"Será que a própria Austen se sentia assim? Será que sentia esperança? Jane se perguntou se a escritora solteira já havia morado na Austenlândia e se tinha a sensibilidade parecida à de Jane: satisfeita, horrorizada, mas em verdadeiro perigo de se deixar levar".

Essa é uma tarefa que se torna complicada de cumprir principalmente quando envolve o jardineiro Martin, consequentemente ele faz com que ela se lembre do mundo real. Por outro lado, o Sr. Nobley faz com que ela queira entrar de cabeça em sua atuação em certos momentos. Mas em um momento ou outro é preciso acordar para a realidade.

"... Você já parou para pensar que pode ter entendido tudo errado? Que na verdade é você a minha fantasia?"

O livro tem uma linguagem fácil de compreender, e a temática escolhida pela autora foi bem interessante. Pessoalmente eu já me peguei pensando em como séria viver no século XX/XIX e ao mesmo tempo em pleno século XXI. Os personagens em sua maioria são apaixonantes, principalmente o Sr. Noobley e a protagonista Jane, provavelmente qualquer mulher é capaz de se identificar com ela em algum quesito: seja um trágico histórico de relacionamento ou paixão por algum personagem da literatura. Para quem está em busca de um livro fácil e divertido para ler Austenlândia, é uma boa escolha.

site: http://escritorawhovian.blogspot.com.br/2014/06/resenha-austenlandia.html
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04/05/2014

I love Mr. Darcy
Não faz muito tempo que conheci a autora maravilhosa que é Jane Austen. Meu livro preferido dela é "Orgulho e Preconceito", desde então, gosto de ler tudo o que aparece relacionado a esse romance ou aos outros da autora, e com Austenlândia não foi diferente. Não me lembro bem como descobri esse livro, mas assim que o vi fiquei muito curiosa para ler.

A história tem como personagem principal Jane Hayes, uma mulher de 33 anos que mora em Nova York, inteligente e bem sucedida. Ela é fã de Jane Austen desde os 16 anos e completamente apaixonada pelo Sr. Darcy (acho que todas somos, rs), seu Sr. Darcy preferido (o meu também) é interpretado pelo ator Colin Firth na série de "Orgulho e Preconceito" da BBC.

Por ser completamente apaixonada pelo personagem, Jane não tem uma vida amorosa muito bem resolvida, uma romântica incorrigível, ela acaba tentando relacionar seus casos amorosos ao personagem de Austen e com isso se decepciona no final. Até que então ela finalmente chega a conclusão de que o Sr. Darcy não existe na vida real.

Num belo dia, depois de ter decidido que mudaria dali para frente, Jane recebe a visita de sua mãe junto com sua tia avó, a qual ela não é muito próxima. Passado um tempo, Jane recebe a noticia da morte de Carolyn, no entanto o que ela não esperava era que estaria incluída no testamento dela. Jane não ganha nenhum dinheiro, ao invés disso, sua tia avó lhe da de presente uma passagem para um lugar chamado "Austenlândia".

Ao chegar em Pembrook Park, o sonho de viver dentro dos romances de Jane Austen se realiza. Todos os empregados e pessoas que vão tirar férias no local, precisam se vestir e agir de acordo com a época em que se passa os livros de Jane Austen, Inglaterra de 1816.

"E, de acordo com sua compreensão imatura na época, no mundo de Austen não existiam casos. Cada romance deveria levar ao casamento, cada flerte era apenas uma forma de encontrar o parceiro com quem ficar para sempre. Assim, para Jane, quando cada romance terminava, embora ela ainda tivesse esperanças, a sensação era tão brutal quanto um divórcio.
Muita intensa, Jane? Ah, sim. Mas o que se pode fazer?" - Pagina 26

Foi quase impossível não criar algumas expectativas antes de ler o livro e isso fez com que eu me decepcionasse um pouco com a história. A escrita da autora é muito boa, leve, engraçada e flui facilmente. Entretanto, senti falta de um maior dinamismo na trama, que apesar de ser muito divertida, por vezes se tornou um pouco monótona.

"Austenlândia" é realmente um livro muito bom, recomendo a leitura a todos que procuram um romance leve, divertido e encantador.

site: http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2014/05/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Mari 04/05/2014

Quando lemos um livro, a gente se insere na história e começa a fazer parte dela nem que seja como um espectador ao longe, ou um "figurante", mas vemos tudo acontecer em nossa cabeça.

E quando a história ganha vida nas telas, se for uma boa adaptação, ficamos ainda mais encantados ao ver a recriação daquele mesmo mundo imaginado por tantas pessoas ganhar cor e rostos. Assim como em "Austenlândia", quem viu a série da BBC de Orgulho e Preconceito provavelmente concorda que o Colin Firth não poderia ser um Mr. Darcy melhor.

Bom, pelo menos é isso que a protagonista, Jane Hayes, acha e devido a essa obsessão pelo DVD da série, ela acaba deixando sua vida amorosa de lado, depois de tantas decepções, e passa a ter seus momentos de júbilo apenas quando assiste à história.

Porém, Jane vai ter a oportunidade de viver a história de amor que sempre sonhou ao viajar para Austenlândia, um destino para todos os fãs da autora, onde eles podem viver exatamente como naquela época: vestindo roupas da época, participando de bailes e jantares, sem acesso a qualquer tipo de tecnologia.

Tudo parece um sonho, mas será melhor viver um romance idealizado nem que seja só encenado; ou um amor "real", com todos os eventuais problemas, é o que Jane realmente quer?

Isso é o que ela vai descobrir nesta jornada de 18 dias em Austenlândia.
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Rotina Agridoce 27/04/2014

muito bom
Nossa protagonista é Jane Hayes, de 33 anos, trabalha como designer gráfico em um jornal, é bem-sucedida, vive em Nova York, e tem um segredo: uma obsessão por Orgulho e Preconceito de Jane Austen, mas em especial a adaptação da BBC, que tem Colin Firth como o Sr. Darcy. Jane tem sofrido uma série de relacionamentos fracassados, e nenhum dos homens que ela namorou era o seu Sr. Darcy ideal. Para Jane, ninguém pode medir-se ao Sr. Darcy, e ninguém nunca vai ser como ele, por isso que ela decidiu não namorar mais. Por que se preocupar, certo?

Então, um dia sua tia rica, a única a descobrir seu segredo e reconhecendo que Jane vive em um mundo de fantasias, morre, e ela deixa-lhe de presente, uma férias paga para um local exclusivo chamado Austenlândia, em Pembrook Park, uma propriedade em Kent, Inglaterra. O lugar é tão exclusivo, que não tem sequer um site e ele não aparece quando você digita no Google. Atendendo a uma clientela especial, mulheres ricas, Austenlândia é o lugar onde os fãs obsessivos de Jane Austen vivem suas fantasias. Durante três semanas, eles mergulham no século 19, sem qualquer tecnologia, vivendo como se vivia nessa época. Todos os visitantes devem estar de acordo com os termos e condições, que incluem a confidencialidade e a comportar-se como se estivesse realmente nessa época, seguindo todas as regras. Qualquer desrespeito destas regras e a pessoa está sujeita a ser mandada embora, sem reembolso.

Jane decide aceitar a viagem como forma de dizer adeus a sua obsessão. Ela vai apreciar as três semanas e, em seguida, dizer adeus para sempre do seu sonho de encontrar alguém como Sr. Darcy. Uma vez lá, porém, ela fica um pouco balançada por Martin, o jardineiro, e pelo Sr. Nobley.


Li esse livro numa noite...
leia mais em
http://www.lostgirlygirl.com/2014/04/resenha-350-austenlandia-shannon-hale.html

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/04/resenha-350-austenlandia-shannon-hale.html
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C. Aguiar 19/04/2014

Antes que a resenha comece de fato vocês precisam saber que eu nunca li nada da Jane Austen.
Esse livro é baseado nos romances de época de Jane Austen, e confesso que foi com muita sede ao pote, porém gostei do pouco que me foi apresentado.
Nossa personagem principal de chama Jane (que coisa não???), tem 33 anos e mora em NY atualmente. É uma mulher fissurada no universo criado por Austen, para ser mais exata ela é fissurada no Sr. Darcy e como não li o livro aonde aparece esse personagem não posso dizer se eu entenderia ela o unão, mas estou tentando, ok Jane??
Ela não consegue ter um relacionamento sem sair machucada, ou seja, a mesma é uma bomba relógio amorosa e está pensando em desistir dos homens completamente!
Sua tia-avó Carolyn acaba indo encontrar com ela (tudo por causa da mãe de Jane) e as duas acaba trocando algumas palavras a sós que faz com que Jane fique perturbada porque a idosa sabe do seu segredinho sujo (ser uma louca de pedra fissurada pelo Sr. Darcy) e acaba fazendo uma surpresa para Jane a incluindo em seu testamento.
A herança deixada por tia Carolyn não é muita coisa se formos ver com o "bolso", mas para Jane é uma oportunidade incrível, pois a mesma ganhou férias com tudo pago para a Austenlândia e a mulher terá de se livrar desse vicio que é o Sr. Darcy, mas pensem comigo não será melhor a tia-avó dela ter deixado dinheiro do que tudo pago para uma viagem a um local aonde a sua neta irá viver como "nos tempos de antigamente" e quem sabe ficar mais obsessiva pelo Sr. Darcy?
O livro segue um fluxo interessante aonde Jane tem que interpretar um personagem durante três semanas e acaba descobrindo coisas sobre ela mesma que pensava que havia esquecido.
O romance do livro não é o que parece e no final temos uma grande surpresa, como no decorrer do livro em que vamos lendo pequenos trechos sobre todos os namorados que Jane teve ao longo de sua vida e porque nenhum dos relacionamentos deu certo.
Eu achei a capa muito bonita, gostei da diagramação que a editora preparou e confesso que apesar de não ser o livro da minha vida me rendeu bons momentos durante a leitura.
O final com certeza foi inesperado e gostei muito, e espero que quem for ler esse livro tenha uma ótima experiência e lembre-se que é um livro leve, não leve tão a sério ok?

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br
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Sofia 12/04/2014

Austenlândia (Shannon Hale)
Leria Austenlândia somente por citar Orgulho e Preconceito e por essa capa divina, entretanto, tudo me fez ler este livro. A sinopse me conquistou de tal forma, que tive que passá-lo na frente de qualquer outro.

Jane Hayes é completamente obcecada pelo Sr. Darcy e sempre acreditou que o encontraria na vida real. Na casa dos 30, bonita, inteligente e com um excelente emprego, Jane tem uma vida amorosa frustrante, o que a (quase) faz desistir dos homens. Mas sempre pode ter um Darcy por aí, né?
Quando sua tia avó Carolyn falece, qual não foi a surpresa de Jane quando viu que seu nome estava no testamento. Deixando para ela nada mais nada menos do que uma passagem para a completa fantasia de Austen, Jane finalmente tem a chance de se livrar da obsessão pelo Sr. Darcy e seu universo fictício.

"Pembrook Park, Kent, Inglaterra. Entre na nossa casa como um convidado e permaneça por três semanas, apreciando a hospitalidade e os costumes do país - uma visita para um chá, uma dança ou duas, um passeio no parque, um encontro inesperado com um certo cavalheiro, tudo culminando com um baile e, talvez, algo mais. Aqui o Príncipe regente ainda governa despreocupadamente. Sem roteiros. Sem finais escritos. Férias que ninguém mais pode oferecer."

Austenlândia é o lugar perfeito para qualquer fã de Austen ou somente aos que curtem o século XIX e seus lindos vestidos longos. E perfeito também para O romance. Mas quando eu acho que a protagonista vai mergulhar nessa fantasia (e ficar mais louca obsessiva compulsiva), ela faz justamente o contrário. Ao chegar no século XIX, ela percebe que precisa de algo "real" e "concreto", e que nada ali pertence a sua realidade.
A Austenlândia pode ser descrito como uma espécie de "colônia de férias" onde todos devem se portar como se estivessem em uma obra da consagrada Jane Austen.

A história nos é contada em terceira pessoa, mas me senti tão ligada a protagonista e a autora trabalhou na narrativa tão bem, que senti como se fosse em primeira. Em muitos momentos soltei umas gargalhadas tão (psico)doidas e sonoras que minha irmã me perguntou se eu estava era louca. As comparações com outros personagens de Austen realmente são hilárias, além dos ótimos diálogos dos personagens. Isto só tornou o livro mais leve e engraçado.
Mas uma das coisas que mais me interessou foi com certeza o início dos capítulos. A cada capítulo, a autora nos apresenta brevemente os 13 namorados de Jane, e foi impossível não rir com o desfecho de cada um deles. Um toque de criatividade maravilhoso da Shannon.

Contudo, senti falta de um maior dinamismo na trama, que apesar de leve e engraçada, por vezes se tornou um pouco monótona, principalmente pelo pouco aproveitamento dos outros moradores de Austenlândia. Mas ainda assim, devorei o livro em pouco tempo.

Em síntese, Austenlândia é um livro leve, divertido e cumpre bem o propósito de entreter, e foi impossível não torcer e se afeiçoar a Jane
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Vanessa Vieira 11/04/2014

Austenlândia_Shannon Hale
O livro Austenlândia, da americana Shannon Hale, nos traz uma história bem divertida e com várias referências à autora inglesa Jane Austen e suas obras. A leitura foi um tanto descontraída e gostosa, apesar de sentir falta de um certo dinamismo na trama.

Jane Hayes é uma nova-iorquina de 33 anos. Bonita, inteligente e bem-sucedida, ela nutre uma paixão avassaladora pelo Sr. Darcy, protagonista principal do romance Orgulho e Preconceito, de Jane Austen. Devido a várias decepções amorosas, Jane se entrega cada vez mais a sua obsessão pelo personagem fictício - um homem amoroso, romântico e incrivelmente belo - e, assim, passa as suas noites solitárias, assistindo ininterruptamente o DVD da minissérie da BBC e babando pelo ator Colin Firth.

Sua tia-avó Carolyn, uma senhora bastante rica, não se conforma com o tipo de vida que Jane leva e resolve deixar em seu testamento férias pagas para a sobrinha na Austenlândia. O objetivo da viagem é que Jane tenha uma vasta experiência como uma dama do século XIX, e assim se livre, de uma vez por todas, de sua obsessão pelo Sr. Darcy.

Contudo, para que sua experiência em Austenlândia seja realmente autêntica, ela terá que abrir mão de algumas modernidades, tais como celular, internet e sutiã para se vestir com espartilhos e curtir tardes de muita leitura ao redor de pomposos cavalheiros.

Ao chegar em Pembrook Park, na Inglaterra, onde se situa o parque temático, Jane se sente como se realmente estivesse em um romance de Jane Austen, norteada por damas vestidas com roupas de época, cavalheiros distintos, jardins esplendorosos e até mesmo um rico salão de baile. Porém, no meio de tantas reviravoltas e encontros inesperados, suas dúvidas acabam aumentando ainda mais e o seu coração toma um ritmo bem confuso.

"É uma verdade universalmente reconhecida que uma mulher de 30 e poucos anos com uma carreira satisfatória e um corte de cabelo fabuloso deve querer bem pouca coisa da vida, e Jane Hayes, muito bonita e inteligente, sem dúvida era vista como alguém com poucas preocupações. Não tinha marido, mas isso não era mais algo necessário. Tinha alguns namoradinhos, e se eles iam e vinham em um fluxo regular de insatisfação mútua... bem, as coisas eram assim, não eram?"

Austenlândia é um livro gostoso, empolgante e um verdadeiro banquete para quem aprecia Jane Austen e suas obras. Com ricas referências a autora inglesa e menções ao temperamento de alguns de seus personagens mais famosos, presentes nas obras Orgulho e Preconceito, Mansfield Park, Persuasão, entre outras, acompanhamos uma comédia bem divertida e original, que cumpre muito bem o seu objetivo de entreter. Porém, achei que a autora poderia ter trabalhado um pouco mais o romance dentro do contexto da história, o que acabou acontecendo nas páginas finais do livro e encurtado mais os diálogos entre Jane e as outras moradoras de Austenlândia, que acabaram ficando um pouco monótonos e cansativos. Narrado em terceira pessoa, acompanhamos toda a obsessão da protagonista pelo maravilhoso e indefectível Sr. Darcy e suas aventuras em meio a um cenário completamente atemporal e fabuloso.

Jane é uma mulher que já passou por boas e poucas nas mãos dos homens, e acabou ficando completamente desiludida. Ela sempre foi apaixonada por Orgulho e Preconceito e, em especial, pelo mocinho fabuloso do romance, Sr. Darcy, que habita milhões de imaginários femininos ao redor do mundo. Modelo de homem perfeito, fiel e amoroso, ela acaba se aconchegando ao personagem de forma avassaladora, e passa as suas noites grudada na televisão, acompanhando a performance de Colin Firth como o imponente protagonista. Quando descobre que recebeu da tia-avó uma temporada em Austenlândia, fica completamente empolgada e quase que de imediato, arruma a sua bagagem para ir ao local, já com a mente repleta de fantasias. Mas, por mais que o parque seja fiel às obras de Austen em sua infra-estrutura e na caracterização, Jane acaba percebendo que nem sempre a vida pode imitar a arte...

"Um dos motivos para eu não ter me casado é por não existirem homens o suficiente com coragem de guardar seus medos de garotinho e se comprometer ao amor e ser fiel a ele."

Em síntese, Austenlândia é um livro divertido, engraçado, de fácil leitura e que cumpre o seu propósito de entreter. Acredito que se a narrativa fosse alternada para a primeira pessoa, o enredo ganharia mais dinamismo, mas de modo geral, a história é bem descontraída e agradará bastante aos fãs de Jane Austen por todas as citações presentes na trama. Foi feita uma adaptação cinematográfica da obra em 2013, com a Keri Russell no papel principal, que felizmente conseguiu transmitir para as telas a magia, leveza e descontração presente no livro, apesar de algumas pequenas modificações. A capa é linda, tanto frente e verso, e a diagramação está ótima, com fonte em tamanho adequado, bom espaçamento e revisão de qualidade. Recomendo.

site: http://www.newsnessa.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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MiCandeloro 03/04/2014

Simplesmente demais! Virou meu xodózinho!
Oi gente, vim prestar contas sobre o Desafio Fuxicando sobre Romance de Época de Março. Neste mês o objetivo era ler um romance de época com uma capa bem bonita. Então, trago para vocês a resenha de Austenlândia, de Shannon Hale, um dos lançamentos recentes da Editora Record.

Sinopse: "Jane Hayes tem 33 anos e mora na Nova York atual. Bonita, inteligente e com um bom emprego, ela guarda um um segredo constrangedor: é verdadeiramente obcecada pelo Sr. Darcy. Embora sonhe com ele, os homens reais com os quais se depara são muito diferentes dos que habitam sua fantasia. Justamente por isso, ela decide deixar de lado sua vida amorosa e aceitar seu destino: noites solitárias aconchegada no sofá assistindo a Colin Firth em seu DVD. Porém, esses não são os planos que sua rica e velha tia-avó Carolyn, tem para a moça. A única a descobrir o segredo de Jane deixa, em seu testamento, férias pagas para a sobrinha-neta na Austenlândia. A ideia é que Jane tenha uma legítima experiência como uma dama no início do século XX e consiga se livrar de uma vez por todas de sua obsessão. Contudo, para isso, ela terá que abrir mão do celular, da internet e até do uso de sutiãs em troca de tardes de leitura, espartilhos e... a companhia de belos cavalheiros."

Quem aqui é apaixonada por Jane Austen, Orgulho e Preconceito e, principalmente, pelo Sr. Darcy? Sei que muitas donzelas continuam suspirando por esse personagem que, posteriormente, foi interpretado por Colin Firth numa versão produzida pela BBC.

Jane Hayes não é assim tão diferente dessas milhares de fãs. Aos 33 anos continua solteira e sonhando acordada com um príncipe que não existe. Sua tia-avó, Carolyn rapidamente percebe a situação e incentiva Jane a fugir do seu conto de fadas e procurar por um homem de carne e osso que seja possível de amar. Mas seus esforços restam infrutíferos.

Infelizmente, pouco tempo depois, Jane recebe a notícia acerca do falecimento de Carolyn, porém, para seu total espanto, descobre fazer parte do testamento da velhinha rica. Será que a tia tinha lhe deixado uma pequena fortuna? Será que finalmente ela poderia se mudar para um apartamento com ar-condicionado?

Mas não, Carolyn lhe deixou uma herança peculiar: um pacote de férias não reembolsável, com direito a passagens de primeira classe e hospedagem durante três semanas no Pembrook Park, em Kent, na Inglaterra.

"Pembrook Park, Kent, Inglaterra. Entre na nossa casa como um convidado e permaneça por três semanas, apreciando a hospitalidade e os costumes do país - uma visita para um chá, uma dança ou duas, um passeio no parque, um encontro inesperado com um certo cavalheiro, tudo culminando com um baile e, talvez, algo mais. Aqui o Príncipe regente ainda governa despreocupadamente. Sem roteiros. Sem finais escritos. Férias que ninguém mais pode oferecer." (Tradução livre).

Nada mal para uma amante de Jane Austen hein? Imaginem só que fantástico seria poder fazer uma imersão de três semanas na Inglaterra, se vestindo de acordo com a época e fingindo viver no ano de 1816? UAU! Eu ia amar.

"É imperativo que esses costumes sejam seguidos à risca. Pelo bem dos nossos convidados, qualquer pessoa que flagrantemente desobedeça essas regras será convidada a ir embora. Imersão completa no período da Regência é a única maneira de realmente experimentar a Inglaterra de Jane Austen."
(Tradução livre).

Jane, por sua vez, ficou meio ressabiada de início, afinal, ela havia decidido (novamente) desistir dos homens completamente, já que nunca teve sorte no amor e seus últimos treze namoros (sim, treze!) foram um fracasso.

Quem sabe a ida à Kent não poderia ser uma despedida à altura? Ela aproveitaria para, pela última vez, mergulhar na sua fantasia de época, e quando voltasse para casa, baniria todos os homens da sua vida, inclusive o Sr. Darcy. Quem sabe ela até jogaria todos os DVDs e livros da Austen fora? Hein?

"Mas que droga", ela sussurrou para si. Em todos os anos em que Jane fantasiou sobre Austenland, ela nunca considerou como, uma vez lá, ela se sentiria tão deslocada." (Tradução livre).

E quem diria que no fim, aquela vida de fantasia proporcionaria a Jane uma boa dose de realidade?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Ouvi falar de Austenlândia há uns meses e fiquei seduzida pela sinopse e mortalmente curiosa sobre como seria viver literalmente um romance de época. Minha vontade de lê-lo foi tanta que não esperei pelo lançamento no Brasil e li em inglês mesmo. Pelo visto, realmente me viciei neste gênero literário. Obrigada Pah, de novo.. hehe.

Quando comecei a leitura não sabia muito o que esperar, mas já caí na risada quando vi que o livro começa com uma dedicatória para Colin Firth. De início, fiquei levemente irritada com a postura de Jane na história. Ela é aquela típica mocinha extremamente romântica e iludida na vida, tendo crescido acreditando em contos de fadas e felizes para sempre. Nós sabemos que a realidade é cruel, ainda mais com pessoas desse tipo, então nem preciso dizer o quanto Jane já sofreu de desilusões amorosas, né, porque foram muitas. Coitada.

Assim que surgiu a oportunidade para ela ir para Austenlândia jurei que Jane finalmente mergulharia de cabeça em sua fantasia, vivendo-a em sua plenitude e se curando de toda a fixação que tinha pelo Sr. Darcy e pelos livros de Jane Austen, mas o engraçado é que meio que aconteceu justamente o contrário. Por mais que a Jane tivesse a cabeça nas nuvens no mundo real, bastou ela pisar no mundo de fantasia para acordar e perceber que nada daquilo fazia parte de sua realidade.

Como se acostumar com tantas regras e limitações, conversas fiadas e vazias, costumes sem sentido? Como fingir algo que não se é? Por mais encantadores que os romances de época pareçam ser, a realidade daquela época era difícil, ainda mais para as mulheres. Nesse sentido, compreendo totalmente Jane e acho que o mesmo teria acontecido comigo. Afinal, suspirar por eles no conforto do lar é fácil, mas vivenciá-los.. hum, o furo acaba sendo mais embaixo.

Eu não sou nenhum pouco entendedora de romances de época. Tenho aprendido vagarosamente algumas coisas com amigas, mas pude perceber no texto da autora inúmeras referências a grandes clássicos. Talvez, para quem é apaixonado pelo gênero e já tenha lido muitos livros, essa história faça ainda mais sentido, já que vocês conseguirão conectar todos os fios da meada. Mas não se preocupem, não é pré-requisito ser entendedor do assunto. Eu não sou e me diverti assim mesmo.

Não sei como está a edição brasileira e estou doida para botar as minhas mãos nela, principalmente por causa da capa maravilhosa escolhida pela Record, mas na edição que li a narrativa era em terceira pessoa e se intercalava entre momentos ocorridos no passado e no presente deixando a leitura bem dinâmica. Uma coisa que gostei bastante foi o fato da Shannon ter inserido durante a trama pequenas informações sobre todos os ex-namorados de Jane. Assim, pude ter um vislumbre melhor acerca de todo drama vivido pela personagem.

Outra coisa que adorei foi a mudança de ritmo na história. Eu comecei lendo Austenlândia achando que fosse encontrar um romance água com açúcar bobo, mas me deparei com uma história que fala sobre autodescoberta, amadurecimento e a busca pela nossa verdadeira essência. Como Jane é muito maluquinha, ela nos delicia com ótimas cenas de humor e, além disso, a autora nos propicia pitadas de mistérios na trama. Durante boa parte da narrativa Jane e eu ficamos confusas sem saber o que era real e o que fazia parte da encenação dos atores que trabalhavam em Austenlândia. A situação às vezes ficava tão bizarra que Jane tinha a sensação de estar participando de um reality show.

O final é tãooo lindo. Fiquei tão orgulhosa da virada que Jane deu em sua história e do quanto ela mudou depois da experiência que vivenciou. Será que Jane finalmente encontrou o amor? Isso não posso dizer, mas posso contar que o desfecho foi lindo e muito romântico. Para os amantes de romance de época, Austenlândia é leitura obrigatória.

Procurando na Amazon, descobri que a autora escreveu outro livro nesta mesma temática, chamado Midnight in Austenland: A Novel. Não preciso nem dizer que fiquei doida para ler e espero que ele seja lançado logo no Brasil.

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2014/03/fuxicando-sobre-romance-de-epoca-desafio-de-marco-resenha-austenlandia.html
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Gisele672 29/03/2014

Para Fanáticas por Mr. Darcy

Um Livro para fãns do Mr. Darcy! Imagine que você é tão apaixonada pelo Mr. Darcy de Orgulho e Preconceito que nenhum homem real consegue superá-lo, pois assim é a vida amorosa de Jane Hayes. Por ser tão fracassada sentimentalmente, Jane recebe de herança de sua tia, uma imersão completa no mundo de Jane Austen num lugar chamado Austenlândia. Chegando lá Jane começa a duvidar do que são sentimentos reais ou fantasia.O livro é ótimo, leve e rapidinho de ler, ótimo para os fãns da obra de Jane descobrir quem são as inspirações dos atores.
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Clara 26/03/2014

Decepcionante
Qualquer livro que dê alusão a Jane Austen e/ou a Orgulho e Preconceito vai chamar minha atenção.
Com ''Austenlândia'' não foi diferente. A história gira em torno de Jane Hayes, uma americana de 33 anos, que culpa o Sr. Darcy (personagem principal de ''Orgulho e Preconceito'') por seus namoros fracassados. Quando Jane recebe como herança de uma tia-avô três semanas de férias com tudo pago para Austenlândia, na Inglaterra, percebe a chance de entrar no mundo de sua história favorita e poder voltar para NY preparada para um relacionamento real e sem Darcy em sua vida.

A sinopse chamou minha atenção por ser baseada em uma história tão famosa e adorada e mesmo assim ser aparentemente bastante original. No entanto, não é tão bom. Antes da metade do livro você já percebe qual será o final que, além de acabar com o quesito surpresa, é também clichê. Foi decepcionante. A melhor parte são as descrições dos locais, costumes e vestimentas que são fiéis aos retratados por Austen em suas obras. Mas quanto aos personagens, eles não geram aquela empatia que você aguarda ao abrir um livro, não são fortes e marcantes e poderiam ser mais bem desenvolvidos. É uma leitura rápida, sem grandes surpresas ou emoções e ao acabar você não sente nada a mais. Simplesmente acabou.
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