Ninguém Sai Vivo Daqui

Ninguém Sai Vivo Daqui Jerry Hopkins...




Resenhas - Ninguém Sai Vivo Daqui


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Leandro. 18/01/2024

Jim Morrison - Uma mente brilhante e turbinada de alucinógenos.
Desde uma infância não convencional até uma vida adulta agitada, Jim Morrison buscou os extremos, experimentando todos os tipos de substâncias, esse cantor e poeta juntamente com seus companheiros do The Doors fizeram muito sucesso.

O personagem é descrito por Hopkins e Sugerman como um alcoólatra inadequado, capaz de atacar as pessoas até com uma faca, há muitos detalhes repugnantes do comportamento de Jim Morrison.

Uma mistura de gênio de comportamentos idiotas, era uma pessoa que adorava ser estranho, havia em sua alma um universo que ninguém de seu convívio conhecia, era tido por incompreendido por sua geração.

Talvez seu desejo obsessivo de permanecer embriagado o tempo todo era porque Morrison não conseguia ser normal. Aqui está o que ele mesmo disse sobre o álcool:

“Passei por um período em que bebia muito. Havia muita pressão sobre mim que eu não conseguia suportar. Além disso, parece-me que beber é uma forma de enfrentar a vida no nosso mundo superpovoado e é também uma consequência do tédio.”

Do meu ponto de vista a biografia passa uma imagem muito negativa do artista.
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Lelê 03/03/2014

Resenha:
" -Senhoras e senhores - anunciou para o público -,

dêem as boas-vindas para Jim Morrison e o

The Doors! - Houve o aplauso costumeiro.

Enquanto o Dj descia as escadas que levavam

ao palco, Jim o puxou para um canto e disse:

-Cara, volte lá e nos apresente direito.

O apresentador entrou em pânico.

-O quê eu disse? O quê eu fiz?

-É THE DOORS - disse Jim -, o nome

da banda é THE DOORS."

Quando eu tinha quinze anos ganhei um cd de uma banda que até então era desconhecida para mim. Coloquei o cd para tocar, quando a música começou eu parei em frente ao aparelho de som, sentei no chão e fiquei ali, parada, hipnotizada pela música, pela voz rouca e sensual do cantor, pelo teclado agudo e envolvente, enfim, tudo em volta parou, e o meu mundo só começo a girar novamente quando o cd acabou.

À partir desse dia virei fã da banda e de Jim.

Mesmo ele já não fazer mais parte deste mundo, as músicas eram novas pra mim. Eu o conheci vinte anos depois de sua morte e me apaixonei.

"Ele fazia com que os escritores gostassem

de escrever sobre ele. Então eles não riam dele."

Pag. 152

"Ninguém Sai Vivo Daqui" foi lançado em 1980, relançado em 1995 e desde então eu tinha muita vontade de ler. Mas foi em 2013 que tive a oportunidade de ter o livro em minhas mãos. Este, com a capa mais bonita que os outros, com a nova revisão ortográfica, com várias fotos e com um posfácio que nos outros não tem. Ou seja, valeu a pena esperar! Valeu muito!!

" - Esta é a melhor letra de música que eu

já ouvi. Vamos começar uma banda de

rock e ganhar um milhão de dólares."

Pag. 75

Este livro foi usado pelo diretor Oliver Stone para fazer o filme "The Doors", que tem uma interpretação fenomenal do ator Val Kilmer, ele realmente encarnou Jim Morrison.

Agora lendo esta biografia eu descobri que alguns fatos e a cronologia foram alterados, mas não perdeu a beleza. Porém o livro, claro, é muito melhor e mais completo.

"Uma vez Clara deu a Jim cinco dólares

para que ele comprasse uma camisa

nova, então ele comprou uma por 25

centavos na loja do Exército da Salvação

e gastou o resto em livros."

Pag. 27

Jim nunca foi muito normal, rs. Era o filho mais velho de um militar e de uma dona de casa. Tinha dois irmãos que sofreram um bocado na mão dele. Ele não era agressivo com nenhum deles, mas suas brincadeiras davam um certo medo.

Era avesso a cortar o cabelo, o que deixara seu pai bastante incomodado. Viciado em livros desde muito cedo. Nietzsche era seu autor preferido, e filosofia seu gênero literário favorito.

Agora me diga, qual garoto de dezesseis anos tem uma coleção de livros no Nietzsche? Só Jim mesmo.

Ele era um poeta, escrevia tudo e sobre tudo em seus inúmeros cadernos. Alguns de seus textos e poemas foram publicados. Muitos foram perdidos quando Jim em um acesso de loucura causado pelas drogas, botou fogo em quase tudo.

"Os poemas proporcionavam um olhar

profundo e longo nas feridas inflamadas

do desespero de Jim, um desespero que

talvez nunca fosse adequadamente

explicado ou entendido, mas que aparecia

em sua poesia de forma dolorosamente

clara e brilhantemente expressa."

Pag. 240

Quando Jim entrou na faculdade de cinema é que seu mundo mudou definitivamente.

Passou de um garoto tímido para um homem extrovertido. O garoto gordinho e com vontades passou a ser um homem magro e muito sensual. E finalmente parou de cortar o cabelo, ele queria se parecer com Alexandre, O Grande. E ficou.

Se afastou da família e construiu sua nova e torta vida. Adepto a poligamia e ao uso de drogas e bebidas,Jim nunca mais foi o mesmo, e nem queria ser.

Com Ray o The Doors foi formado.

No início foi difícil. A música deles era diferente de tudo que já se tinha ouvido. E Jim era realmente louco.

Com a chegada do sucesso, essas loucuras pioraram muito. E suas namoradas, tão loucas quanto ele não o ajudaram muito.

Ninguém poderia ajudá-lo.

Jim tinha uma alma velha, e era assim mesmo que ele se sentia, esgotado. O mundo o cansava. Talvez por isso o uso excessivo das drogas, fugir do mundo.

Porém, na minha humilde opinião, ele era um gênio. Tudo o que ele escrevia era genial!

Nenhuma resenha foi tão difícil de escrever. Acho que o que escrevi nem mesmo é uma resenha.

Pra conseguir escrever alguma coisa, coloquei o vídeo do show THE DOORS Live at Hollywood Bowl 1968 e as palavras foram aleatoriamente para o papel, então acho que é mais uma declaração de amor eterno à banda e a este livro simplesmente perfeito que todo fã deve ler. E se não é fã também. Muito válido conhecer a história de Jim.

Jerry Hopkins é um autor incrível Além desta ele já escreveu outras 35 biografias, e todas são sucesso. Ele sabe como ninguém montar um quebra-cabeça. Tem acesso a tudo e fala com todas as pessoas, mesmo as que tiveram uma passagem curta na vida de Jim foi lembrada.

Os diálogos são tão bons que a impressão que eu tive é que ele estava lá gravando tudo.

Ao lado de Danny Sugerman, que teve o prazer de trabalhar com os Doors, esta obra não poderia ter ficado melhor!

E claro, o trabalho gráfico da Novo Século deu um toque de classe. Realmente está muito luxuoso este livro.

Acho que não tenho mais nada a acrescentar, só posso recomendar esta leitura.

LEIA!!



site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
Boris 27/12/2014minha estante
Parabéns pela resenha!




Luiz Miranda 03/05/2022

I am the Lizard King, i can do anything
"Nunca conheça seus heróis de perto", já dizia algum sábio. Escrita por um jornalista e um ex-empresário da banda, essa biografia do líder do The Doors tem qualidades e alguns probleminhas. De cara você percebe a ágil edição da obra, que não perde tempo e centra fogo em todas as polêmicas e escândalos possíveis. É tudo veloz como a trajetória do biografado.

Se por um lado você não vai se entediar, por outro faltam detalhes importantes, como o relacionamento de Jim com o resto da banda e até mesmo o processo de composição e detalhes sobre a gravação dos clássicos álbuns de estúdio.

Publicada pela primeira vez em 1980, foi best-seller instantâneo e notório pela forma polêmica em que Morrison é retratado. O Rei Lagarto é mostrado como uma figura desagradável, um louco drogado que se diverte "pregando peças" em namoradas e amigos. Ele é inteligente, é talentoso, mas também um insuportável alcoólatra suicida.

No final das contas, entre a repulsa e a admiração, constato que Morrison, anjo torto que nunca foi santo, veio, bagunçou tudo e foi dessa pra eternidade: "Wandering, wandering in hopless night.
Out here in the perimeter there are no stars.
Out here we is stoned.
Immaculate".

3,5 estrelas
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Moya2 01/05/2021

A ignorância é uma benção.
Como fã da banda, resolvi me aprofundar lendo essa biografia.
Me tornei mais fã ainda da banda pela musicalidade em si, porque o Jim Morrison se mostra desprezível desde as primeiras páginas.

Um ególatra narcisista com personalidade infantilizada, desapegado de valores, que demonstrou sua incapacidade de lidar com o sucesso que amealhou com suas habilidades intelectuais, abusando de drogas e álcool e testando e humilhando as pessoas ao seu redor.

Lamentavelmente deprimente.
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Karine 09/09/2018

Um artista intenso, para o bem e para o mal
Não há dúvida que Jim Morrison foi um artista sui generis, um ser humano peculiar, diferente da maioria de nós, meros mortais. Ele se destacou na música, mas o que poucos sabem é que ele transitou por várias formas de arte. Os shows do The Doors eram super performáticos, Jim era fã de um grupo de teatro experimental e aplicava muito disso em suas apresentações, frequentou a faculdade de cinema e fez alguns filmes, publicou livros de poesia que hoje fazem parte da lista de leitura de várias universidades americanas.
Viveu sua vida da forma intensa como deveria ser sua mente criativa. Era avesso a regras e convenções sociais, afastou-se cedo de sua família conservadora, e se dedicou a experimentar e desafiar limites. Isso significa também que ele era uma pessoa muito difícil de se conviver! Incontrolável, só fazia o que tivesse vontade, por vezes um babaca completo. Nas palavras do autor, "um idiota alcóolatra e auto-indulgente". Mas também muito mais que isso: "inteligente, sensível, generoso, encantador. Parecia um garoto e era irônico. Sabia rir de si mesmo. E por mais que fosse um chato, ele nunca se levava a sério. E por mais que fosse difícil trabalhar com ele, as recompensas desse trabalho frequentemente superavam em muito as dificuldades."
Eu apenas conhecia a figura mítica de Jim Morrison antes de ler esse livro, e pra ser sincera só conhecia umas 2 ou 3 músicas do The Doors que às vezes tocam por aí. Esse livro é para ser lido e ouvido, pois há vários trechos de letras de canções, e nessas horas eu pegava meu celular e deixava a música tocando ao fundo. Foi assim que conheci mais dessa poesia e desse som meio estranho, meio psicodélico, e totalmente envolvente do The Doors, e me tornei mais uma na sua legião de fãs.
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Elizandra 30/09/2016

Ame ou Deixe
Jim Morrison optou por viver sua vida em toda a sua intensidade, e pagou um alto preço por isso. Valeu a pena? Esta biografia, assim como seu biografado, é atemporal. Fala de um grande poeta, músico e performer capaz de mobilizar a paixão de multidões, do mundo inteiro.
O ácido promove a quebra dos padrões psicológicos. A viagem é transgressora em todos os níveis e subníveis; muitas vezes era assim que eram produzidas as letras dos The Doors. É inegável a influência de Aldouls Huxley (principalmente a obra que levou Jim a usar a mescalina) e de outros escritores e filósofos. Jim possuía uma inteligencia acima da média que por muito tempo à usou à favor de sua auto destruição.
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@gugugb 02/10/2018

Visceral
Desconstruindo o mito. Biografia incrível!
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Bella318 26/12/2020

Gostei
Um livro bem interessante sobre uma das figuras mais emblemáticas da música. Vale a pena a leitura tanto para fãs quanto para pessoas que tem uma pequena implicância com ele, mas reconhecem o talento rapaz(eu tô no segundo grupo).
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Isadora 12/02/2021

Quem se propõe a ler esse livro, tem interesse em conhecer mais da vida do Jim Morrison, é óbvio, e o livro é interessante por isso. Porque, sinceramente, o Jim era insuportável, estou tentando entender como ele foi e é tão amado. Se tudo o que for relatado realmente aconteceu, conviver com ele devia ser muito difícil e, pior, gostar dele devia ser doloroso demais, principalmente sendo mulher. Não teve uma passagem sequer relatando algum relacionamento minimamente saudável entre o Jim e alguma mulher. É bizarro.
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de Aquino 06/09/2021

Into this world we're thrown
A luta de uma pessoa para entender a si mesma pode atingir níveis bárbaros. A destruição andou de mãos dadas com a criação, mais uma vez, na vida desse rapaz.
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brotherofjorel 29/12/2022

A licença poética de Jim Morrison.
Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta. Jim Morrison foi um poeta.
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Dennis 14/04/2023

Gostei desse livro.Detalha a vida e a obra do Jim Morrison,sem esconder as partes polêmicas.Achei o título interessante.
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