Su 11/06/2018
Ascensão do Hotel Dumort é o quinto volume de As Crônicas de Bane. Uma coisa que aprendi depois de quatro volumes dessa “série”, é que nunca sabemos onde Magnus Bane vai nos levar.
Esse volume se passa vinte e seis anos depois de O herdeiro da meia-noite. Magnus, agora, está em Nova York e é dono de um bar ilegal, durante o período da Lei Seca. Tudo começa, quando uma vampira aparece no seu estabelecimento com o intuito de lhe passar um recado. Segundo ela, Magnus precisa deixar Nova York.
Nesse volume vemos que a relação de Magnus com os caçadores de sombras de Nova York não é muito boa. Seriamente, fico impressionada com a capacidade da Cassandra de criar um mundo que perpassa vários períodos da História sem cair em contradição. Amo o Magnus desde que li As peças infernais e estou gostando de ver a sua evolução ao longo dos séculos.
“— O que o traz aqui, Magnus? — perguntou. — Ouvi dizer que atualmente você administra um estabelecimento de bebidas. É isso mesmo?
— Exatamente — disse Magnus, com um sorriso. — Apesar de, no momento, ele ser mais útil como uma pilha de gravetos.
Edgar não pediu explicações, e Magnus não ofereceu nenhuma.
— Você sabe que a venda de bebidas alcoólicas é ilegal — prosseguiu o diretor do Instituto —, mas suponho que seja por isso que goste.
— Todo mundo deve ter um ou dois hobbies — respondeu Magnus. — O meu, por acaso, inclui comércio ilegal, bebidas e orgias. Tem coisa pior.
— Nossa tendência é não ter tempo para hobbies.
Caçadores de Sombras. Sempre melhores que você.”