Prometeu Acorrentado, Édipo Rei & Medéia

Prometeu Acorrentado, Édipo Rei & Medéia Sófocles
Ésquilo
Eurípides




Resenhas - Prometeu Acorrentado * Édipo Rei * Medéia


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Léo 30/03/2024

O ápice das tragédias.
Sempre que releio, me surpreendo com a qualidade dessas três tragédias. Além de muito bem escritas, carregam algo que as faz merecerem o título de clássico: a atemporalidade dos temas discutidos.

Temos muito a aprender com as palavras de Prometeu, do mesmo modo que podemos tirar boas lições da tragédia de Édipo e da loucura homicida de Medéia.

Três peças e três autores, todos pilares não só da história do teatro, mas também da própria história da literatura. Sublime!
Mel 30/03/2024minha estante
Adorei a resenha, Leo!! Parabéns!!! ?


Léo 30/03/2024minha estante
Obrigado, Mel! ??




Matheus 17/11/2023

Ler qualquer das tragédias gregas, é um verdadeiro prazer, esse pequeno livro, trás 3 grandes obras desse género literário, é muito bom para quem quer se aprofundar na cultura grega.
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Jorge 07/09/2023

Clássicos Obrigatórios
Foi por uma feliz ocorrência que este livro veio parar em minhas mãos. Três clássicos da tragédia que sobreviveram até os tempos atuais, pois a grande maioria destas obras antigas se perderam. As três histórias apresentadas são motivos de deleite para qualquer fascinado por mitologia e cultura grega, além de evocarem os mais profundos sentimentos de empatia, repulsa, surpresa e raiva.
Aspectos notáveis da cultura grega são revelados em Prometeu Acorrentado. A história do titã que conferiu o fogo à humanidade é bem conhecida, e possui uma profundidade impressionante, pois comprova que os antigos gregos enxergavam o início da civilização humana a partir da utilização do fogo. Prometeu, o titã acorrentado era o pai das artes e ciências humanas. Ainda mais, o personagem, agonizando no Cáucaso, profetiza a queda de Júpiter, e revela o seu maior medo de ser esquecido e não mais cultuado; algo que aconteceu na realidade, em última instância.
Édipo Rei é o mais popular, e compõe uma trilogia. Sua história incorpora o que há de melhor em qualquer narrativa. É repleta de ação e mistério; e a trama se desenrola de tal forma, que mesmo quando seu fim já é conhecido, ainda mais interesse ela desperta no espectador para encontrar seu desfecho. Como foi escrito por Flávio Rangel, em seu ensaio, contido neste volume, Édipo descobriu a sua miséria completa através de seu anseio inextinguível pela verdade. É como todos nós, após contemplarmos em demasia a verdade e a nós mesmos. O espelho da alma humana que transforma o maior dos reis no maior dos miseráveis.
Sobre Medeia, trama que era até então desconhecida para mim, me surpreendeu ainda tanto quanto Édipo Rei. Um dos pontos mais tocantes foram os longos solilóquios da personagem e do coro, que agia como um narrador. Os longos parágrafos poéticos, recheados das antíteses humanas são deleites literários.
Não hesite em ler, especialmente se é um erudito, amante de cultura grega, aspirante a escritor, roteirista ou qualquer coisa do tipo. Obras do melhor gênero já produzidas pela civilização ocidental.
Laura Januário 07/09/2023minha estante
Essas obras estão na minha meta de leitura deste ano, sua resenha me deu ainda mais vontade de lê-las.


Jorge 07/09/2023minha estante
Maravilha!


Sathy 27/09/2023minha estante
Que top




Luana 03/10/2020

Gostei de como os sofrimentos dos personagens são colocados, causando empatia instantânea no leitor/expectador
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Renata 02/10/2022

As três obras tem séculos de existência, escritas antes de Cristo e consideradas obras fundadoras, possuem uma infinidade de análises e comentários especializados.
Meu comentário é o do leitor comum, não especialista, não conhecedor de mitologia.
Estabelecido meu lugar de fala posso dizer que os textos são fantásticos, daqueles que devoramos. Não são difíceis ou rebuscados, pelo contrário, muito gostosos de ler, e apesar de tragédias acabei achando graça várias vezes, seja pelo absurdo, seja pela impertinência daqueles personagens. Além disso, somos agraciados com a tensão das histórias, sentimento de solidariedade e indignação.
Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, conta a história de um deus que acaba acorrentado forever em um rochedo lá para os lados do Cáucaso. Isso por que Prometeu foi se meter com quem não devia: seres humanos. Roubou o fogo do Olimpo e entregou à humanidade. E o fogo com tudo que representa de sabedoria e independência. Zeus fica pistola e castiga Prometeu, que ainda assim não se abala, e por mais que apareça uma galera tentando contemporizar, com o famoso “deixa disso, te aquieta Prometeu”, ele continua é colocando lenha na fogueira, falando mal de Zeus, confiante no conhecimento que tinha do futuro, sabendo como e pelas mãos de quem o trono de Zeus cairia.
Nesse embate Prometeu versus Zeus a gente pode pensar na fidelidade ao nosso intelecto, nossas convicções diante de um mundo que muitas vezes não colabora, que nos imputa obstáculos e muita dor.
Particularmente adorei a insolência de Prometeu, e fiquei muito na vontade de que a história continuasse, se desdobrando em tudo aquilo que ele previa.
Medéia, de Eurípedes, me parece a história mais humana e próxima de nós que aqui estamos mais de dois mil anos após ser escrita.
Medéia me lembra Rick e Renner quando eles cantam “uma deusa, uma louca, uma feiticeira, ela é demais”. Toda errada, foi correr atrás de macho, não tinha como dar certo. Medéia conheceu Jasão quando ele estava passando um sufoco, e para ajudá-lo traiu o próprio pai e matou o irmão, caiu no mundo deixando sua terra natal para trás.
A questão é que, apesar de herói, Jasão tinha um caráter beeem duvidoso, querendo subir na vida, não pensa duas vezes em largar Medéia e os dois filhos que teve com ela para casar com a filha do rei Crente. O discurso de Jasão se justificando para Medéia é um belo exemplo de como os homens são capazes de justificar qualquer coisa, retorcendo fatos e fazendo a mulher passar por doida.
E doida por um, doida por mil, Medéia joga tudo para o alto, se investe dessa paixão que não mede consequências e leva a cabo sua vingança a todo custo.
Medéia é indefensável, não tem jeito, mas ainda assim foi difícil, se não ficar ao lado dela, pelo menos entender seu desespero.
Quanto a Édipo Rei, de Sófocles, acredito que seja o mais conhecido popularmente, está presente na fundação da psicanalista e na novel das oito, quem não lembra de Vera Fischer em Mandala?
É tentando fugir da previsão de que cometeria parricídio e incesto, que Édipo acaba encontrando seu destino e sua tragédia. Uma das coisas que me deixou curiosa é em relação a escolha de Freud por este mito já que ele não fala propriamente de paixão ou vontade, mas do inevitável, de um destino inexorável e talvez seja por isso mesmo.
Não tem como não se compadecer de Édipo, enredado em segredos e mentiras, tudo que ele faz é tentar ser justo e correto, e quanto mais o faz, mais endurece seu próprio castigo. Sem recorrer ao conceito exato do que seria uma tragédia, Édipo Rei me parece ser a tragédia por excelência.
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Maria.Luysa 30/04/2024

A tríade
Essa edição é muito bonita. Capa dura com corte dourado; apresenta uma breve introdução sobre os autores antes de cada história.
Já tinha lido Édipo antes, então pulei a primeira parte do livro (Édipo Rei é uma tragédia muito boa. Leiam!) Já conhecia a história de Prometeu por cima. Foi a tragédia que menos me chamou atenção.
AMEI Medéia!
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Clara 22/12/2009

Tragédia grega.
Simplesmente fascinante. O teor a densidade dos conflitos abordados nestas três tragédias são imperecíveis e atravessam os séculos sem perder a força e o apelo dramático. Édipo rei é o mais fantástico livro sobre investigação. Medéia é atualissíma sendo similar a noticías de jornal da atualidade onde mães matam seus filhos...
Prometeu acorrentado possuí lindas imagens do sofrimento eterno.
A leitura destes textos é uma experiência edificante e pode ser otimizada associando-a à leitura da Arte Poética de Aristoteles que nos dá subsídios para uma apreciação da construção desse exmplo da literatura dramática mundial através dos tempos.
Uma obra que está além do tempo e lugar.
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Gabriel1610 06/08/2012

Adoro esse livro.
Sinceramente, gostei de todos os livros que aparecem em forma teatral. É muito legal de ler, e super interessante.

Adoro as fotos trágicas que ficam do lado de dentro da capa, épico assim como a história em si.
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Marcos 22/09/2013

Três mestres, três peças
A tragédia grega é um dos primeiros genêros literários que temos notícia, e tem na sua essência a ação humana, agora não mais subordinadas aos deuses como nos poemas homéricos, mas mergulhadas na própria individualidade da alma, no mergulho em si mesmo.
Prometeu acorrentado conta a lamentacão do deus Prometeu, condenado a ficar preso pela eternidade em uma rocha por ter roubado o fogo sagrado de Zeus para concedê-los aos homens, mesmo sabendo que era proibido pela nova ordem que se estabelecera após a vitória contra Cronos.
Édipo Rei conta a história da busca isensata de Édipo sobre um grande crime que teria sido cometido em Tebas e estava condenando a cidade à doença como castigo. Apesar de todas as advertências, Édipo quer saber a verdade e ela é terrível para si mesmo.
Medéia trata do ódio sem limites de um mulher pelo abandono do marido, mesmo depois dela mesmo ter cometido crimes por ele. Incapaz de lidar com a humilhação de ser trocada, ela não exista em sacrificar os próprios filhos para conseguir seu intento.
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Viniiciuz 05/01/2017

Sempre referência
Li esse livro muito jovem, e mexeu muito comigo. Mal lembro de Édipo Rei, mas Prometeu Acorrentado e Medeia ainda são das minhas histórias favoritas. Esse livro é básico para quem quer entender os princípios da tragédia.
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Medeia.Miron 08/04/2023

Minha inspiração?.....
Medeia entregou absolutamente tudo oq era e tinha a Jasão, dedicou seu coração a somente ele, mas ele a troca e diz que ela deveria estar contente por ele dar uma reputação a ela, a chama de louca e a manda embora da cidade.

Mas Medeia não abaixa sua cabeça, e só vai embora após destruir absolutamente tudo oq importa para Jasão.

Eu li parte da história dela em Percy Jackson e me apaixonei, e hj em dia Medeia já é meu vulgo assumidamente.
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