O Mundo de Vidro

O Mundo de Vidro Maurício Gomyde




Resenhas - O Mundo de Vidro


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Luciane 21/01/2012

Como eu não leio as sinopses dos livros, imaginei que este livro fosse um drama. Surpreendeu-me ser uma comédia romântica. O legal que, por se tratar de um autor e não uma autora, trouxe toda a visão masculina da conquista (diga-se de passagem bem engraçada!). O nosso galã (que de galã não tinha nada) era um homem atrapalhado, descuidado, não muito culto, sem muita grana... E ela beirava a perfeição. E aí aparece a paixão!
Gostei muito e recomendo especialmente por ser um autor brasileiro.
Este livro foi disponibilizado pelo Grupo Livro Viajante:
http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Fabiana Barros 21/01/2012

Muito engraçado
Os livros do Mauricio são surpreendentes. Li primeiro o Ainda não te disse nada, que uma amiga minha recomendou. Ela tinha lido o O Mundo de Vidro também e tinha me alertado pro perigo de ficar parecendo uma tonta na frente dos outros pela quantidade de risadas que esse aqui ia me dar. E não deu outra! Dei pala em muitos momentos do livro, com as loucuras que "Ele" faz por "Ela" (isso mesmo, os personagens não tem nome definido, o que achei demais).
Alem de tudo o livro é romantico na medida certa e... que final é aquele?
O Maurício já é um dos meus favoritos.
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Ana Maria 30/01/2012

Acho que o Maurício é hoje o meu escritor nacional favorito. Li de uma vez seus dois livros. São diferentes e ao mesmo tempo dentro do mesmo estilo. O Mundo de Vidro é descompromissado e você dá tanta risada das loucuras que Ele faz para conquistá-La que é impossível não se apaixonar. Muito bom!
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Joana Angélica 15/02/2012

Doce e muito engraçado.
As loucuras que "Ele" faz para conquistar a mulher dos seus sonhos, chamada "Ela" são hilárias. Ele se revela um louco no início, mas, aos poucos, vai adquirindo uma doçura que é deliciosa. Há uma troca de e-mails sobre um mundo que dá nome ao livro e que é muito linda. Recomendadíssimo! O Maurício é um autor nacional de muito talento e futuro.
Cinco estrelinhas.
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Literatura 02/11/2012

Os opostos mais que dispostos
“O principal sentimento que imperava naquele mundo era a ternura de olhar, de sorriso, de palavra, de fascinação.”

O Mundo de Vidro é o primeiro livro do autor Maurício Gomyde. Conta a história de Ele e Ela, um homem e uma mulher que podem representar qualquer um de nós. Ela, em sua opinião, acredita que a sua vida é perfeita, mas com o tempo se passando e chegando algumas decepções, se põe a questionar-se.

Ele tem um empreguinho simples, vida pacata, poucos amigos, bem sozinho mesmo. Já Ela é espontânea, rodeada de amigos, “baladeira”, um emprego maravilhoso e aí vem um probleminha: está noiva.

Mas o problema “se resolve” quando Ela descobre que o noivo a traí, pediu conselhos para uma amiga, e por fim, começou a receber e-mails de um estranho romântico sobre um mundo de vidro.

Ele aceita dicas de moda de um gay que fala pra lá de esquisito e engraçado e a coisa só fica mais feia. Ao estilo amor platônico, Ele e Ela se apaixonam. Ele? Bom, o cara cria frases e se acha o todo-poderoso. Gosto dele pela sua visão romântica. O cara se inscreve num curso que nem sabe do que se trata, só para ficar ao lado dela (isso sem nem ela o conhecer, por um acaso do destino em um encontro casual em um metrô.).

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-os-opostos-mais-do-que-dispostos.html
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Lelê 13/07/2012

Resenha: O mundo de vidro
Ele é tão lindo. Ele é tão simples. Digo Ele porque Ele é o protagonista junto com Ela.
Ela acabou de terminar o noivado e estava sofrendo um bocado.
Ele levava uma vida onde sua única amiga era a rotina. Ah! E tinha mais uma amiga, Horácio, sua papagaio fêmea. Levava uma vida pacata e sem novidade.
Até que Ele viu Ela sentada no vagão do metrô, e o amor realmente aconteceu.
Ele chegou perto para conversar, Ela se fez de durona. Ele seguiu, e se matriculou na escola que Ela dava aula. E então a amizade aconteceu.
Começaram a sair para conversar. Mas ele estava cada dia mais apaixonado.


"Toda vez que desesperar, eu calmarei, toda vez que
sonhar e esperar eu vou trazer, toda vez quanto se
entregar eu vou fazer... Toda vez quando demorar,
eu vou perder o sono de vez, e toda vez que for
embora, não serei mais eu... "
Pag. 218


Porém quando ela descobriu o amor que ele sentia, ela ficou apavorada. Pois tinha acabado de chorar horrores pelo ex-noivo. Não queria sofrer novamente. Então ela foge.


"Não queria parecer muito intelectualizado. Mulheres
não gostam muito de homens muito inteligentes,
conhecedores de todos os assuntos, pois
assim se sentem inferiores."
Pag. 62


Ela resolve ficar longe do homem que tinha por ela o amor mais puro e ingênuo.


"Suco de laranja com a amada! Jamais imaginaria
coisa mais romântica.!
Pag. 97


Passado algum tempo, ela recebe um email com o primeiro capítulo de um livro, com a história de um casal que vivia num mundo de vidro.


"A cada nova música a tristeza
aumentava, corriam dolorosas
lágrimas, a dor no peito afundava..."
Pag. 56


E a cada capitulo sua curiosidade aumentava. Quem escrevia tão belas palavras? Como alguém que ela não sabia quem era, poderia conhecê-la tão bem?

É escrito em terceira pessoa, intercalando ela, ele e os capítulos do livro que ela lia. É perfeito!
A narrativa é suave e verdadeira.
Quando conta a história dela, é muito delicado e gentil, com todas as suas dúvidas e confusões. Já quando é a vez dele, vem carregado de amor louco, palavrões, coisas de homem. E nos capítulos do livro, todo o amor mais lindo e puro. Tem como não se apaixonar por tudo isso?

Assim como Ela se apaixonou por uma história contada capítulo á capítulo, assim como ela amou ler "O Mundo de Vidro" no seu email, eu também amei conhecer este casal inusitado.

O livro ainda tem várias citações musicais maravilhosas. O casal me lembrou muito Eduardo e Mônica do Legião Urbana, com algumas ressalvas.
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Carlos Aglio 19/10/2012

Apesar do vidro ter embaçado um pouco o tal mundo, eu gostei!...
GOMYDE, Maurício. O mundo de vidro. Brasília Artes Gráficas, 2011.

Apesar do vidro ter embaçado um pouco o tal mundo, eu gostei!...

Maurício Gomyde, até onde sei, escreveu dois romances: O mundo de vidro e Ainda não te disse nada. O escritor e os seus livros eu conheci através do SKOOB, navegando pelo site, em blogs de participantes e/ou em leituras de resenhas divulgadas por lá. E como eu tenho mania de comprar livros, também de novos escritores, ou de escritores desconhecidos, comprei os dois livros dele, pensando, primeiramente, em dar um incentivo, depois, pretendendo me situar nos meus escritos em relação ao que tem de novo por aí, já que tenho a pretensão de publicar também, algum dia...
Uma coisa que achei legal no SKOOB é a quantidade de resenhas (de tudo quanto é tipo que se pode imaginar) que as pessoas escrevem, principalmente em relação a obras de novos escritores. Percebe-se uma clara intenção de divulgar e valorizar o amigo, o amigo do amigo e assim por diante vai-se formando uma rede em prol do novo escritor. Só do Maurício, sobre O mundo de vidro, há 200 resenhas, e agora será 201 com a minha – pois eu me incluo nesta rede positiva, a favor do livro, de se escrever e se ler.
Sobre O mundo de vidro, fiz uma boa leitura, dei algumas risadas com a história do casal protagonista que não tinham nomes, mas seus coadjuvantes todos tinham, e inclusive suas mascotes: uma papagaia com nome Horácio (dele) e um cachorrinho tarado chamado Paul Macartney (dela). Ele, o personagem principal, eu traduzo como uma cara bem bocó numa história de amor meio sem nexo. Mas, essa é a minha leitura (opinião sobre a trama!), o que importa é que o romance vai te levando até o fim, passando por passagens e situações engraçadas, como também pelas frases feitas e/ou velhas situações conhecidas como os famosos lugares comuns – alguns explícitos pelo autor, outros acredito que implícitos ainda, que eu acredito ser próprio de escritor de primeiro livro.

Por fim, apesar de ter achado que o vidro embaçou um pouco o tal mundo, eu gostei...

Bye Carlos Aglio, em 19/10/2012.
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Tarsila 21/07/2012

Romântico e divertido
Pela sinopse, O Mundo de Vidro promete ser um livro romântico e engraçado. Cumpre isso perfeitamente: o livro me fez rir (desde o prefácio) e suspirar (ainda antes do primeiro capítulo), não me decepcionei.
Ele é um músico frustrado, com um emprego nada empolgante, sedentário, teve poucos relacionamentos durante sua vida e esconde alguns talentos. Tem uma papagaia não muito amigável chamada Horácio, sobretudo é solitário.

Ela é linda, inteligente, viajada, atlética, amante de livros, professora, jornalista, tem muitos amigos e está noiva.
Ele e Ela, em mundos diferentes. Os personagens principais não têm nome, mas isso não é nem um pouco necessário para conhecê-los.

Um dia na confusão para pegar o metrô, Ele não pega o vagão que costumava e espera o próximo. Lá encontra Ela. Uma forte impressão fica nEle: amor à primeira vista! Não que Ele achasse que tivesse alguma chance... Mas, dias depois e cheio de insegurança, tenta se aproximar e Eles têm um primeiro contado desastroso.

Contudo não desiste de entrar na vida dEla e se redimir. Seguindo-a, vê que participa de um curso de Economia (não que Ele soubesse de que se tratava no momento) e resolve se matricular. Acaba que Ele se torna aluno dEla num curso avançado do qual nada entende...
Enfim, dois mundos diferentes se tocam para formar um mundo só. O relacionamento dEles começa baseado em mentiras e incompreensões, porém vão se conhecendo melhor e quando estão juntos aflora-se o melhor de ambos.
A trama é mesmo concentrada em Ele e Ela, os personagens secundários não são tão importantes e alguns são caricatos.

Os personagens principais não terem nome não é a única peculiaridade; o livro, por exemplo, inicia com um “último capítulo”, entretanto isso não é problema, visto que não vamos entender nada daquilo... O livro termina com um momento similar ao que começa, embora com tudo diferente. Nada poderá ser a mesma coisa depois da criação do mundo de vidro, Ele e Ela já não são os mesmos.

O Mundo de Vidro é por vezes absolutamente doce, em outras, tosco, e ainda possui uma linguagem assaz informal. Assim como Ele e Ela não veem o tempo passar quando estão juntos, não é possível ver o tempo passar enquanto lemos o livro, tão leve e divertido. Prova disso é que a segunda metade dele li de uma só vez.
A capa é bastante compatível com a história, mostrando Ele e Ela em fragmentos de mundos separados. Atrás, Eles fazem parte do mesmo mundo e pode-se notar que a posição em que estão denota uma reviravolta (no entanto, serão deveras os mesmos personagens?). Gostei bem mais dessa capa que da anterior. No marcador do livro encontramos o casal ainda de outra forma. Bastante criativo!
A diagramação e revisão estão boas, bem como a qualidade do papel. Recomendo a leitura!


TRECHO

“Quis ter o maior dinheiro do mundo para enchê-la de presentes todos os dias e levá-las aos lugares mais bonitos que existem. Quis ser o cara mais inteligente do mundo, só para explicar a ela todas as coisas aparentemente sem explicação. Quis ser o mais forte do mundo, só para colocá-la no mais alto pedestal já construído. E o mais sensível de todos, só para dizer sempre o inesperado nos momentos mais inusitados de suas vidas. Por fim, quis ser o mais poderoso do mundo, só para tê-la perto quando bem entendesse. Mas sabia que não era o mais rico, nem o mais inteligente, nem o mais forte, sensível ou poderoso do mundo. De riqueza só poderia oferecer seu amor, de explicação somente o que sentia por ela, de força apenas carregá-la no seu coração, de sensibilidade somente enxergar além de seus olhos, e de poder, apenas tê-la dentro de si, como naquela hora.”
Págs. 184 e 185
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Paula 13/11/2012

Primeira Resenha
Primeira resenha que faço. Não sei por que mas sempre tive certo medo em escrever resenhas. As palavras faltam ou era apenas medo de não fazer jus ao livro pretendido. Mas acredite ou não, criei coragem ao ler hoje (12/11/2012) uma matéria do mês de setembro de 2011 que falava sobre o ENEM. Havia uma matéria de uma menina, nota mais alta da redação em 2010, onde ela disse que para se dar bem em redação tem que praticar a leitura e escrita.

Oras bolas, eu sou formada em Letras. Adoro redações e gosto de brincar com as palavras. Que se dane o jus ao livro nesse princípio. Não há maneira melhor de fazê-lo sem treinar, treinar e treinar. E cá estou, treinando uma resenha do livro O Mundo de Vidro, de Maurício Gomyde.

Eu disse que se dane o jus ao livro, mas a verdade é que queria fazer esse tal jus a esse livro, porque gostei muito, por isso o escolhi. Nunca fui fã de literatura nacional, exceto os imortais da nossa Literatura, tais como: Machadinho, Drummond, Oswald. Esses tem meu eterno respeito e admiração. Mas os novatos é que me preocupavam. Eu não entendia porque para ser lembrado e considerado “Imortal da Literatura” o cara tinha que estar morto. Ele não pode ser bom enquanto vivo e sua obra ser considerada imortal?

A resposta encontrei assim que li a obra de Gomyde. Na verdade escritor bom não precisa estar morto para ser considerado realmente bom e se tornar um Imortal. Meu preconceito com os novatos me impedia de ver isso. Para mim, bom era Machado de Assis. Morto.

Não deixei de admirar o Machadinho. Mas agora tenho mais alguns nomes na minha lista de bons escritores, e nessa lista inclui o nome de Maurício Gomyde. Escritor nascido em São Paulo, atualmente vivendo em Brasília. Além de escritor é músico, e está vivo!

Li apenas um de seus livros, o primeiro. O Mundo de Vidro, que ganhei do próprio autor que me enviou por correio. Demorei meses para pegar e lê-lo. Burrice. Se soubesse que leitura me aguardava tinha lido no primeiro instante que o toquei. Agora não hesitarei em adquirir o restante de sua obra.

Fiz um prólogo de resenha até aqui. Acho que está na hora de parar com o embromention e começar a dar a luz a resenha primogênita. Mas como não sei bem como começar acho melhor não estragar e partir da sinopse:

Até onde pode ir a paixão de uma pessoa por outra? Como, quando e por que começa? Até que ponto pode-se cometer alguma loucura para fazer parte da vida de alguém? Quais as conseqüências da paixão avassaladora incompreendida? E quando não se admite a óbvia paixão por outra pessoa? Nesse seu primeiro romance, Mauricio Gomyde conta a história de duas pessoas, Ele e Ela, tentando responder estas aparentemente simples perguntas. Passeando com extrema facilidade tanto pela linguagem refinada e sutil quanto pela tosca, Maurício Gomyde nos brinda com um livro de leitura fácil e extremamente agradável.

Primeira observação, Maurício foi muito inteligente e não deu ‘nomes aos bois’. No meio do livro foi que percebi que não sabia o nome dos personagens na qual estava me apaixonando. Será que deixei para trás esse detalhe importante? Voltei algumas páginas para achar e nada encontrei. Essa foi minha primeira frustração com o livro. Eu estava apaixonada por eles e não sabia como chamá-los. Apelidei-os de Shrek e Fiona, gosto dos nomes.

Não sei se numa resenha posso entrar em detalhes, mas preciso falar. Acredito em amor à primeira vista, mas nunca vi um. E no livro foi retratada tão simples e lindamente. Num metrô, ele a olhou e se apaixonou. Simples, romântico para qualquer ser sensível como eu, mas não para Ele. Ele é um cara apático, sem um círculo de amizades e que vê os fogos de artifício da virada de milênio pela televisão. Quem se apaixonaria por um cara assim? Totalmente sem graça, e que possui como companhia um papagaio que chama de Horácio e que depois descobriu se tratar de uma fêmea. Tarde de mais, era Horácio e pronto. Talvez por isso o papagaio (ou papagaia?) o tratava tão gentimente: _ Levaaaaaaaanta féla da puta!

O livro é maravilhoso, uma leitura gostosa de se apreciar e de fácil compreensão. Maurício Gomyde não usa meios termos ou embromações em sua obra. Ele é direto e preciso. Um romance com uma pitada de entretenimento. Devem ser das participações de Horácio e Paul Macartney, o insaciável cachorro tarado Dela.

A minha segunda, última e maior frustração no livro foi quando Ela começou a receber uns e-mails de um remetente desconhecido. Eram capítulos que formavam uma história, talvez um livro. O livro da sua vida. Era desconcertante para ela não saber quem enviava aqueles lindos e-mails, mas o pior foi para mim que acabei de ler as últimas páginas e tive uma surpresa que me deixou com aquele vazio no estômago. Sabe aquele vazio de quando você termina uma leitura, mas parece que ela não terminou ou faltam páginas no livro? Talvez um segundo livro...

Recomendadíssima a leitura. Espero que tenham apreciado um pouco da história através desta resenha, que é a primeira, portanto não sei ao certo se cumpri bem o papel de escritora de resenhas.
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Janaina Felício 27/09/2012

Muito engraçado, romântico, tosco e fofo, tudo ao mesmo tempo.
Ótimos momentos de leitura!
Imperdível.

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Gustavo 02/10/2012

Acho que é o livro mais engraçado que já li. O toque de romance do livro, em meio à loucura d'Ele por Ela, é sutil e extremamente envolvente.
Ótimos momentos de leitura.
Recomendo.
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Herick 22/01/2013

Caramba, o que foi isso? O livro, desde o início, guardava os seus altos e baixos. O autor escreve e narra bem, mas alguns trechos ele enche a história de banalidades, o que de certa forma remete à nossa própria realidade, mas o excesso e o exagero deixa desgastante...

Há vários trechos em que ele faz gracinhas e piadinhas, e muitas delas foram até engraçadas, enquanto outras nos fazem rir muito, mas várias acabaram ficando chatas, forçadas e nos fazendo pensar "Para quê isso?".

Ainda assim, no entanto, eu gostei. Fiquei entre dar três ou quatro estrelas, mas tenho que ser sincero com o quanto eu realmente gostei. O final, apesar de o tempo todo eu já imaginar que seria aquilo, ainda nos deixa afoitos. As últimas páginas eu li numa crescente afobação, e não apenas com a finalidade de ver o que aconteceria, mas porque faltava tanto para acontecer e as páginas já estavam acabando!

A ligação entre início e fim foi bastante engenhosa, mesmo que as atitudes dos personagens tenham sido um tanto quanto incongruentes para que se desse aquele final. Na verdade, eles nos fazem lembrar aquele dilema que todo ser humano vive, de sempre pensar uma coisa e agir de forma completamente diferente.

No fim, foi bastante interessante e agradável ler este livro!
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Jenny 25/01/2013

Agradecimento
Não posso deixar de agradecer o escritor que me enviou esse livro gratuitamente o qual me acompanhou/acompanha em minha vida. ^^
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Mariana Fragoso 12/02/2013

Fofo e engraçadíssimo.
Nossa, eu ri muito com esse livro. E a troca de emails entre Ele e Ela é apaixonante. Amei!
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Bru 25/02/2013

O Mundo de Vidro - um livro estranho
Hoje terminei de ler um livro que a minha amiga me emprestou, e eu sinceramente pensei que ia ser melhor do que foi. Bem que essa minha amiga me avisou que o livro era estranho. Eu perguntei a ela se o livro era bom e ela não soube expressar o que sentia por ele. Disse então que era estranho. Essa definição não me convenceu, até que eu li o livro e compreendi o que ela tinha tentado me dizer.

Realmente Maurício Gomyde é um autor difícil de decifrar. Ele consegue fazer com que o livro seja realmente instigante em algumas partes, nos arrancando algumas risadas, e em outros momentos nos deixa com aquela expressão de pastel de ar, vazia e sem emoção.

A história do livro é sobre um homem desengonçado, largado, tímido, atrapalhado e com uma história nada empolgante para compartilhar. De repente este homem se apaixona à primeira vista por uma mulher linda, inteligente, carismática e, resumindo, perfeita. Porém ela não se apaixona por ele à primeira vista, o que cria o conflito da história: homem esquisito ama mulher perfeita que está muito além do que o que ele pode alcançar. E o livro se passa, então, falando sobre a amizade que criam, do sofrimento dele por ser apenas amigo dela, das dúvidas dela sobre o que realmente sente por ele, enfim. No meio deste drama todo, a jovem perfeita começa a receber, capítulo por capítulo, um livro que parece contar a mais linda e perfeita história de amor já escrita na face da Terra. E ela começa, então, a se perguntar quem será o autor de tão sublime livro.

Realmente o livro escrito dentro do livro é lindo. Cada capítulo que a jovem recebe é mais perfeito do que o outro. Porém, mal temos tempo de aproveitar o momento de perfeição descrito nas palavras do autor secreto da garota, e já vem um FÉLA DA PUTA aqui ou qualquer outro palavrão que apareça para tirar todo o encanto da cena. E era disto que a minha amiga falava.

Gomyde é um autor em potencial, mas este livro me fez pensar que ele ainda não chegou lá. Entendem o que quero dizer? Parece que ele chega na beira do abismo, abre os braços largamente, sente o vento soprando o rosto e empurrando seus cabeços, mas no último momento desiste do salto e dá alguns passos para trás, voltando ao marasmo e calmaria de uma vida sem magia.

Este livro parece ter sido bem escrito, porém não parece ter sido revisado ou tido a devida atenção. É como se o autor tivesse ideia geniais, as transcrevesse no papel rapidamente para não esquecer e tivesse decidido publicar assim mesmo, sem nenhuma alteração ou melhoria naquele rascunho.

Outra coisa que notei foi um pouco de exagero em certas cenas, nomes de músicas, livros, cantores, ou até mesmo histórias surreais sobre papagaios com nome masculino, mas que na verdade são fêmeas, e que ficam falando palavrão todo dia de manhã, como se fosse o despertador de um bordel ou algo do tipo. Coisas forçadas tentando ser engraçadas. Não deu certo.

E o final também ficou a desejar. Sinceramente não aceitei muito o desfecho proposto. Mas enfim, não posso dizer que o livro é ruim porque ele conseguiu me cativar em alguns momentos, mas em outros me fez questionar porque mesmo eu estava lendo ele. É aquilo, é um livro ESTRANHO.
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