Mais Platão, menos Prozac

Mais Platão, menos Prozac Lou Marinoff




Resenhas - Mais Platão Menos Prozac


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Antonio Luiz 23/08/2012

Pobre Platão
As livrarias exibem uma quantidade crescente de títulos que de alguma maneira pretendem tratar a filosofia de forma acessível a um público amplo. O negócio começa a ser rentável. Mas ainda é filosofia?

Nem sempre. Seja, digamos, "Mais Platão, Menos Prozac" de Lou Marinoff, fundador do “aconselhamento filosófico”, em voga na América do Norte e alguns países da Europa e já com alguns praticantes no Brasil.

Não é difícil simpatizar com a crítica do autor a especialistas da área “psi” que inventam rótulos patológicos para todo mal-estar existencial. Mas, tanto quanto cientistas que desprezam filósofos acabam por fazer filosofia de quinta categoria, Marinoff faz psicologia de má qualidade – e sem chegar a fazer boa filosofia.

Dispara citações de filósofos a torto e a direito, mas deixa de lado as estruturas conceituais na qual tais passagens tinham um propósito e as usa para respaldar banalidades. Esvazia a epistemologia cartesiana, por exemplo, para sacrificá-la a um lugar-comum sentimental: “quando concluiu ‘penso, logo existo’, (Descartes) omitiu os aspectos sociais da existência humana: ‘os outros pensam em mim, logo eu existo’. Quando alguém morre, perdemos essa parte de nós mesmos, além de perdermos a pessoa que morreu“.

O autor recruta religiosos, poetas e escritores de forma semelhante e apaga aos olhos do leitor as diferenças entre filosofia, poesia, religião e senso comum. Marinoff convoca o colega Paulo Coelho para atestar que “todas as histórias de amor são uma só” assim como Aristóteles é chamado a testemunhar que “todas as pessoas devem esforçar-se para seguir o que é certo” e o budismo, o hinduísmo e Paulo de Tarso garantem que “tudo o que pensamos, dizemos e fazemos tem conseqüências” (Não me diga!)

A qualidade do livro pode ser avaliada pela fórmula de PowerPoint que o resume. PEACE: identificar o Problema, examinar as Emoções, Analisar as opções, Contemplar a situação e atingir o Equilíbrio.
Águi 20/02/2011minha estante
Disse tudo!


Erica Kodaira 10/08/2011minha estante
Obrigada. Assim abandono de vez esse livro. :)


Antonio Dilar 23/08/2012minha estante
Se é assim, não vou perder tempo lendo-o!
Obrigado!


felipe.duarte 04/10/2013minha estante
Olá Antônio, concordo com tudo que você falou, de certa forma este livro me decepcionou, pela superficialidade da filosofia quando citada. O único ponto interessante são os casos práticos e os dilemas das pessoas. De resto, muita bobagem.


ItaloRangel 08/04/2014minha estante
Excelente crítica! Concordo com quase tudo. Só acho que rotular o processo PEACE como fórmula do powerpoint foi meio que "ao nível" de Marinoff quando este, por sua vez, critica os psicólogos avidamente. Gostei do processo PEACE. È uma excelente forma de introcepção que muitos PSICÓLOGOS utilizam nas suas intervenções, quando percebem que a Psicanálise seria, de certa forma, um exagero em alguns casos. Para Marinoff apenas os ACONSELHADORES usam o PEACE! Não considera que ele pode ser usado de outras formas e esse é o erro! Mas não concordo com o fato de ser uma fórmula de PowerPoint.


mug 30/05/2019minha estante
Sua resenha foi muito útil para mim também, agradeço. Você indicaria um ou uns livros (fáceis, se é que isso é possível) para começar a ler filosofia? Ou um ou dois autores? Tipo, começar por Platão... Desde já obrigado.




Rachel 06/08/2020

Percebo o aconselho filosófico como uma prática bem interessante, porém senti que os casos citados são um pouco diferentes da nossa realidade emocional, o que tornou o livro um pouco cansativo para mim. Mesmo assim indico a leitura.
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Carolina.Gomes 21/01/2021

Psiquiatras e psicólogos ficaram de cabelo em pé com esse livro. A proposta do autor é fazer com que o leitor reflita sobre questões cotidianas que trazem sofrimento e geram ansiedade e adoecimento se não forem enfrentadas. Nem todo quadro de ansiedade precisa ser medicado, nem todo drama pessoal tem q ser enfrentado com auxílio de psicotrópicos. Atualmente as pessoas não são capazes de enfrentar um término de namoro, a perda de um emprego sem precisar recorrer a medicação. Esses são desafios enfrentados diuturnamente e a proposta do autor é fazer com que, através da filosofia, o leitor desenvolva RESILIÊNCIA. Esteja melhor preparado para transpor as dificuldades. Afinal, muitas portas se fecharão, muitos nãos serão ditos e é preciso sobreviver e se refazer. Não há, de modo algum, apologia ao abandono de uso da medicação desde que indicada e não banalizada. Funcionou pra mim em um momento difícil da minha vida. A filosofia trazida de modo simples e acessível ajuda na compreensão de diversos conflitos humanos.
Ana 21/01/2021minha estante
Amei


Carolina.Gomes 21/01/2021minha estante
?




Marcos 09/09/2010

Inspiração com cautela
O livro de Lou Marinoff é essencialmente uma bíblia do não religioso. Não quero dizer que o autor negue questões pertinentes à espiritualidade. Não é isso. Ele simplesmente mostra como questões cotidianas podem ser exploradas a partir de uma nova perspectiva, a da filosofia. "Mais Platão, Menos Prozac" mostra um caminho alternativo, uma nova linha de pensamento que, como toda filosofia, deve ser consumida com moderação.
Antonio Dilar 23/08/2012minha estante
gostei, "consumida com moderação!" rs...rs...




Vivianni Cordeiro 13/07/2020

Mais um livro de ajuda como qualquer outro
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/03/2022

MAIS PLATÃO, MENOS PROZAC mostra como identificar um problema, expressar emoções construtivamente, analisar opções e contemplar uma filosofia que ajude a escolher a melhor opção, resgatando o equilíbrio pessoal.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501058485
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Rodrigo 14/02/2024

Mais Platão, Menos Prozac
Mais Platão, Menos Prozac de Lou Marinoff propõe uma abordagem filosófica para o bem-estar emocional. Marinoff argumenta que a filosofia pode oferecer soluções para os desafios da vida moderna, ajudando-nos a refletir sobre questões fundamentais e a encontrar um sentido mais profundo de contentamento e realização. Ele explora como os ensinamentos de filósofos como Platão, Aristóteles e outros podem ser aplicados em nossa vida diária para promover o crescimento pessoal e a saúde mental. Ao integrar a filosofia em nossa jornada de autoconhecimento, podemos desenvolver uma maior resiliência e uma visão mais clara sobre como viver uma vida significativa.
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Peterson Boll 13/12/2009

Útil
Não gosto nada de livros de auto-ajuda, mas este além de me ajudar a enfrentar uma grande dificuldade que enfrentava na época da leitura, também me ensinou ainda mais sobre as correntes filosóficas.
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Isabela 09/07/2009

ai, mto dificil para mim!!! gosto mais de livros de historia msm....
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Andréa Lima 15/12/2009

Não se trata de um livro de auto-ajuda. Trata de um livro que nos leva a procurar a solução de nossos problemas de uma maneira pensada, mais racional, segmentado na filosofia e menos focada na psiquiatria e psicologia que muitas vezes ao invés de nos ajudar de maneira prática ainda agrega mais dificuldades e problemas aos já existentes. Vale a leitura e a retenção dos ensinamentos
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André Goeldner 31/01/2011

BOM
Dá dicas sobre como olhar as coisas por outro ângulo. O que, geralmente, é o primeiro passo pra resolver um problema.
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Luzineide 30/10/2023

O título do livro sugere uma abordagem filosófica para enfrentar as questões de saúde mental em contraposição ao uso excessivo de medicamentos antidepressivos, como o Prozac. A principal idéia do livro é que a filosofia pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar as pessoas a lidar com problemas emocionais e psicológicos. Marinoff argumenta que a filosofia pode oferecer orientação sobre como encontrar significado na vida, desenvolver o autoconhecimento, enfrentar desafios e tomar decisões mais conscientes.
Livro fantástico.
Vale a pena ler
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Clara3370 02/04/2022

Concordo completamente com a resenha do @aluizcosta. Pobre em filosofia, porém é interessante ao ser um guia prático de como lidar com algumas situações, como a morte, relacionamento c os pais? etc
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Letti 01/03/2009

Teórico demais. Vale como filosofia, mas não para prática, nem Platão e nem Prozac.
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Literatura & outros blues 30/03/2015

Este livro é um manifesto de volta à Filosofia. Mas não falo aqui da Filosofia acadêmica, com sua eloquência, que por vezes, torna-se inacessível para a maioria dos leigos. Lou Marinoff usa a Filosofia como um dia Sócrates usou em mercados, praças, etc. O aconselhamento filosófico se resume num diálogo – eis o que é proposto ao paciente. Mas não aqueles diálogos de anos que os psicólogos e psiquiatras sustentam com fins, muito das vezes, em benefício próprio. Podemos dizer que os grandes problemas da humanidade já foram pensados. Um conselheiro filosófico faz uso do pensamento dos filósofos para tentar, junto com o paciente, resolver os problemas do dia a dia deste. Além disso, acho importante mencionar uma palavra: Dependência. Diferente dos outros “profissionais do diálogo”, um prático filosófico estimula ao paciente a alcançar sua “independência filosófica”, e não ficar dependente de seu analista. Depois que descobrimos que grande parte dos problemas, jugados antes psicológicos, são na verdade encarados como filosóficos, fica mais fácil de trata-los fazendo uso da Filosofia.
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