Resenhas - Mago: Mestre

Caio 09/12/2020

Eu gostei do livro no aspecto geral com suas intrigas politicas e mitologia muito bem arquitetadas. Lembra um pouco GOT nesse sentido, apesar de que você não chega a temer pelos personagens. Dificilmente alguém morre e quando acontece não é dado muita importância. Tipo um dos protagonistas morreu no livro, mas a morte dele é apenas citada de forma banal...
Outra coisa que me incomodou foi os plots das mulheres desde o primeiro livro, não sou feminista, mas as meninas desse livro tao lá somente pra fazer par romântico. Elas não participam diretamente da guerra ou da politica, no máximo são usadas como pecas de xadrez.
Ta agora chegamos em outro tópico que parece ate palhaçada, mas como já li outros livros desse autor, digo com convicção: Raymond E. Feist não sabe construir romances!
O protagonista conhece e se apaixona por uma menina num cap, no cap seguinte já ta cheio de amores pedindo em casamento!! XD.
Enfim, gostei do livro como um todo, mas esse foram pontos negativos que realmente incomodaram durante a leitura.

Adriana 30/11/2020

Mega Power Poder - TENHO O PDF DE ESPINHO DE PRATA É SÖ ME PEDIR E ENVIO
Gente, dei quatro estrelas só pelo poder do Milamber!!!!!!!!
Gostei muito como ele fecha a guerra do Portal
Se vc quiser para aqui ótimo, a história fecha aqui, mas se continuar boas surpresas loo no inicio.
Eu gostei
Entendo que é a historia do Reino e das pessoas que vivem lá. Não é sobre um personagem.
Cada volume tem seu fio condutor, esse foi de Milamber, o anterior era sobre a guerra e o proximo é sobre Arutha

Roberta.Oliva 27/11/2020

Nada empolgante
Poucos momentos de ação e quando há algum, este é rápido e previsível. Tinha tudo para ser um ótimo livro... decepcionada e desanimada para ler o terceiro.

Léo Pereira 23/11/2020

O segundo livro da saga do mago trás um grande avanço em relação ao livro anterior, desenvolve os personagens principais de modo a nos fazer cada vez mais imersos e apegados à história. Vemos aqui um lado mais épico, com cenas de grandes batalhas e lutas incríveis, além de uma maior explicação sobre o universo onde se passa a história, o livro nos faz rir, nos emociona e trás um sentimento incrível ao terminar a última página. Espero ver evoluir ainda mais essa trama nos próximos livros.

Leandro Brito 29/10/2020

O final da série para mim
Já não tenho mais expectativas quanto à série. Já nesse livro ele encerra as principais questões da história: tsuranis já não são mais uma ameaça e Pug já se tornou um grande mago. O que resta? Casamento de Arutha? O conhecimento que Macros criou com o tempo? Apenas isso não me segurará lendo essa saga que me perdeu neste livro. Muitas vezes eu achei que a história não se tratava da história de um mago, mas sim de um reino. Isso se dá pela história do Pug se perder em meio das tramas secundárias - que também são muito confusas. Tomas retoma a controle do seu corpo sem motivo aparente, Katala mal teve uma relação desenvolvida com Pug e já o amava infinitamente - assim como o mago - e Roland teve uma morte praticamente ignorada, sem emoção, sem significado à saga. São fatores como esse que me levam a uma nota 3 para esse livro, que finalizou me deixando com uma boa sensação - a de uma história finalizada - mas que foi finalizada de maneira simplória e rasa.

M@g@ 04/09/2020

Muito bom
O livro é muito bom, muita ação e fechamentos importantes, más passa a impressão de que este livro deveria ser o último da série e não o é, terminei o livro imaginando o quando o próximo deve ser ruim por este motivo.

Thomas.Lincon 31/07/2020

Fabuloso
Realmente um dos melhores livros do gênero que já li. Estou muito impressionado com a saga até o momento vou dar início ao terceiro livro e espero que seja tão bom quanto os 2 primeiros.

Evandro.Pinheiro 21/07/2020

Muito mais altos do que baixos.
Segundo livro da saga Mago, do universo RiftWar.
Baixos:
- Saltos temporais em momentos que gostaríamos de saber como aconteceram.
- Pode causar sensação de monotonia nos primeiros capítulos.
Altos:
- Alguns Plot twist de fazer a gente levantar pra digerir o ocorrido.
- Enriquecimento de conteúdo sobre o universo.
- Novos personagens super intrigantes.
- Encerra satisfatoriamente para quem não quer continuar lendo sobre esse universo ao mesmo tempo que estimula muito quem quer mais.

Gustavo.Silva 30/06/2020

Milamber, o Grande.
Apesar de todas as provações Pug e Thomas conseguiram tudo que almejaram no primeiro livro, gostei bastante do desfecho, Raymond merece os parabéns por esse final magnífico.

Dani 30/06/2020

Boa continuação. Temos algumas reviravoltas, mas confesso que esperava algo mais tortuoso no fim. Vamos ver a contínua...

Kléver 22/05/2020

Melhor que o antecessor
E voltamos para a finalização da história anterior...

Nesse livro, precisamos ficar atentos à passagem do tempo. O protagonismo mais uma vez se divide, mas a história é bem agradável.

Fernanda 10/04/2020

Pug, ahh esse nome.

Guilherme 31/03/2020

Uma sequência que supera com maestria o primeiro livro. As personagens são mais desenvolvidas em meio a tantos conflitos, a situação política de ambos os mundos apresentados é bem descrita e interessante, causando aflição em diversos momentos.

Juan.Victor 15/10/2019

Melhorou
(SPOILER DE MAGO APRENDIZ NA SINOPSE *Primeiro parágrafo apenas*) O livro continua a história do jovem Pug. Agora, escravo dos tsurani a 3 anos, ele é descoberto como um mago e levado para completar seu treinamento em um mundo em que os magos são infinitamente mais valorizados. Para isso se concretize, de fato, Pug deve jurar lealdade ao Império Tsurani. Seu melhor amigo, Tomas, se encontra a quilômetros de distância, em um mundo diferente, lutando contra os invasores como nenhum outro guerreiro e ganhando notoriedade entre os elfos e anões. Sua maestria em combate tem relação com a armadura encantada que veste. Para usá-la, Tomas arisca-se a perder sua própria humanidade. Arutha, Príncipe de Crydee, luta desesperadamente contra os invasores e tambem traidores oportunistas pela guerra para salvar seu reino.

Apesar desse livro aumentar o protagonismo de Pug, ele ainda não é o melhor personagem, nem o mais bem desenvolvido. Você acompanha sua evolução de forma bem rápida e misteriosa e o lado mais interessante de sua trama, é sua obrigatoriedade e devoção ao Império inimigo de seu povo. Essa dualidade não é o foco total, mas quando ela desabrocha no final, é interessante. Já os romances desse livro são péssimos e muito incoerentes. Pug, que no primeiro livro temia muito a paixão desesperada e apressada da filha do duque por ele, aqui se mostra um garoto que quer se casar logo no primeiro encontro sem qualquer motivo aparente. Tomas que tinha uma paixão de adolescente por Aglaranna, a rainha dos elfos no primeiro livro, se torna seu amante. Um ser de idade tão avançada, que já foi casada e agora é viúva, tem uma experiência e conteúdo que não é mostrado em NENHUM momento, e aceita ser amante de alguém tão arrogante e temeroso quanto Tomas que cada vez mais ganha feições de uma raça que já escravizou a raça dos elfos, o que explicaria Aglaranna teme-lo ou questiona-lo, mas isso não acontece, sobrando para os outros regentes elfos com muito mais sensatez, questiona-lo sobre seus atos e futuras decisões. Em nenhum momento a grande Rainha dos Elfos se mostra imponente ou destemida, ela simplesmente se apaixona a primeira vista por Tomas após este se tornar um grande e musculoso guerreiro usando uma armadura magica e misteriosa. Tomas aos poucos vai se transformando em algo além de um humano, praticamente ganhando feições de uma antiga raça que já escravizou elfos em um passado distante, e este fardo, arrogância mágica e mistérios envolvendo sua armadura e seu papel no reino vão ganhando espaco aos poucos, mas não chegam a uma conclusão satisfatória. Amo personagens femininas, mas personagens femininas genéricas e estereotipadas são totalmente dispensaveis, e não é só Aglaranna que se torna descartável aqui, mas a própria irmã de Arutha e filha do duque, a antiga paixão de Pug, Carline, se torna uma personagem vazia e fraca neste livro. Ela que cresceu no final do primeiro e deixou de ser uma personagem boba, gerou muita expectativa que não é recompensada nesse volume, aparecendo muito menos que no primeiro e de formas totalmente esqueciveis.

De longe Arutha se mostra o melhor personagem da saga e talvez seja por isso que Raymond foque o terceiro livro nele. Arutha é o mais humano e menos bobo em suas decisões. Carismático, jovem e impulsivo, Arutha vive a mais de 3 anos tentando manter Crydee segura e isso o amadurece, fazendo com que você torça por ele e entenda sua maneira de pensar antes de tomar as decisões. É perceptível o crescimento dos personagens depois de tantos anos, mas mesmo após tantos anos, parecem que ainda tomam decisões bobas. Aglaranna prova que idade não é sinônimo de sabedoria (deveria ter percebido isso a tempos). Tomas com certeza é o personagem menos carismático entre os três ao meu ver. Totalmente estereotipado, com pouca personalidade, agora um guerreiro extremamente hábil (praticamente da noite para o dia), amante de uma rainha dos elfos boba e passiva, com conflitos muito mal explorados mas que não deixam de ser interessantes. Este livro tem um final mais digno que o primeiro, e no geral acaba sendo mais interessante que seu predecessor, mas ainda assim volto a repetir que não vale o esforço. Há sagas melhores, com personagens e acontecimentos mais empolgantes. A escrita continua leve e bem dinâmica como no primeiro livro. Escrever bem é característica de Raymond, mas não é suficiente para prender quando personagens tomam decisões que não convencem o leitor. Após ler o primeiro e segundo volume desta saga, só tenho frustrações, infelizmente.

Observação/desabafo:

O que me levou a ler esses livros? Eu ganhei o primeiro volume de aniversário uma certa vez e começando a lê-lo achei interessantissimo a ideia de um universo colidindo com outro, ou no caso, dois mundos colidindo por portais mágicos. Isso é bem interessante e instigante no começo, mas o problema dos personagens e a falta de magia e protagonismo do próprio protagonista me tiraram a vontade de continuar lendo esta saga. No começo achei que ela seria pé no chão, quando li Eragon, da saga Herança, e Eldest também, sempre me perguntei o que seria daquele mundo se descobrissem que depois do mar havia outra civilização, outra raça. Seria como os europeus descobrindo as Américas? De que forma isso se daria? Nesta saga vemos um pouco disso e isso me fez continuar lendo. A ideia é interessante, mas de ideias boas tem-se várias, só acho mal executada e no final a única coisa que lembro é da ideia, porque falta personagens e acontecimentos mais memoráveis e o principal, MAGIA e tudo que a relaciona. A magia não é o foco, é apenas um subsídio, quase uma desculpa, para história acontecer aqui.

Breno 09/06/2019

Uma pequena decepção
Infelizmente as personagens não apresentam complexidade e desenvolvimento que esperamos num livro. Os conflitos parecem ser resolvidos sem maiores atritos e com o consentimento de todos. Darei alguns exemplos:

[SPOILERS] O livro termina com a coroação do novo rei e envolve o dilema do reconhecimento de Martin do Arco como filho mais velho de Borric e, por conseguinte, o primeiro na linha de sucessão. Nesse ponto temos os dois filhos de Borric (Lyam e Arutha), que sempre foram reconhecidos, discorrendo sobre os desdobramentos caso Lyam revele para Martin que ele foi reconhecido pelo pai como filho legítimo. Não temos nenhum sentimento complexo de inveja pelas pretensões ao trono e nenhuma confusão quanto a revelação de que possuem um novo irmão. Martin é rapidamente aceito e amado como membro da família após abdicar da posição de homem mais poderoso do reino. Nenhum outro homem no reino questionou a escolha de Lyam como rei. Bas-Tyra que é mencionado diversas vezes como uma ameaça maquinando para tomar o poder simplesmente sai de cena. Borric vai para a história como melhor pai da literatura fantástica, uma vez que seus filhos são todos honrados, nobres e desprovidos de sentimentos mesquinhos ou inveja.

Tudo parece muito inocente na história, como nas páginas finais em que Arutha e Martin vão ao cais para procurar Amos Trask, pois desejam que o pirata se junte nas comemorações. Ao chegar no cais descobrem que Amos está zarpando com nada mais nada menos que o navio real! O natural seria tentar reaver o navio e punir o homem pelo crime, mas a última página termina com os personagens rindo da situação e Arutha basicamente gritando que está tudo bem e que vai convencer o rei a ceder aquele navio para Amos. Veja bem, Amos rouba um navio do reino e tudo continua em festa.

Acabei iniciando com os últimos acontecimentos do livro, mas agora vou voltar para o pior personagem: Tomas. O garoto de Crydee acaba se transformando num imponente e poderoso homem simplesmente por usar uma armadura ancestral. Ok, é uma fantasia afinal. O problema é que ele acaba ficando em Elvandar, "capital" dos elfos, e o poder misterioso que ele recebe da armadura possui influência justamente entre os elfos. A rainha élfica Anglaranna se apaixona por Tomas, pois sente a influência do poder que vai transformando o rapaz. Após alguns capítulos os personagens conseguem livrar Tomas da influência da armadura, mas basicamente o que fizeram foi remover os pontos negativos que o assolava. Imaginava que o poder seria cortado e que a influência sob a rainha élfica acabaria. Nada disso! Tomas segue como consorte de Anglaranna e mantém todo status que "conquistou". No primeiro livro descobrimos que Martin é um dos poucos homens que são aceitos normalmente na cidade dos elfos, mas aqui temos um rapaz que é magicamente transformado e passa a comandar os elfos! Os elfos se reúnem em congresso para dizerem que respeitam Tomas, mas que não aceitarão serem comandados por ele. Tudo maravilhoso até ai, Tomas e Anglaranna casam e ele abdica de suas pretensões para ficar apenas como consorte da Rainha. Algumas páginas depois Macros chega com uma mensagem e Tomas basicamente dá ordens aos elfos... Sem falar que até então ele foi o personagem de foco na cidade élfica e já comandava os soldados élficos, muitas vezes com mais voz que a própria rainha... Tudo é simplesmente aceito sem maiores problemas nessa história. Os elfos, que quase não aceitam homens em seu reino, passam a serem comandados por um sem mais nem menos e sem grandes questionamentos. Ninguém acha estranho que a sua rainha se relacione com um homem. Sem falar que não é o tipo de personagem que, na minha opinião, conquista o leitor. É uma criança que sonhava em ser um soldado e simplesmente da a sorte de virar um ser poderoso O personagem se distancia rapidamente de nós, meros leitores, de forma que não existe conexão ou simpatia. O poder chega até ele e não existe choque ou evolução alguma, pois no capítulo seguinte ele já age como um nobre e poderoso guerreiro que desposou uma das mulheres mais lindas e poderosas. Tudo isso piora a medida que o livro termina sem maiores explicações sobre a origem dos poderes.

Macros é um personagens no qual, ao final de dois livros, não temos qualquer indicação de suas motivações. Ele aparece dando informações e ordens diante de quase todos os personagens principais até então e ninguém questiona suas intenções!

Pug vai rapidamente de garoto a escravo e de escravo para mago tsurani que passa por um complexo treinamento que impõe lealdade ao seu novo lar e o faz "esquecer" suas origens. O mago adota um novo nome e estuda para melhorar e servir seu novo mundo, até que ele se revolta e decide que nunca conseguirá ser um tsurani...

Além disso o escritor pula diversos acontecimentos e ocorrem mudanças muito abruptas nas personagens. São NOVE anos que passam ao decorrer de 2 livros e a sensação é de que vivemos apenas um punhado de momentos. Toda e qualquer mudança ocorre com explicações mínimas, sem grandes detalhes. O autor simplesmente espera que o leitor prossiga para o terceiro livro em busca de respostas para a trama que é apresentada de forma tão superficial. Interrompi diversas vezes a leitura deste volume e me pergunto inclusive se devo tentar ler o terceiro.