Corações Feridos

Corações Feridos Louisa Reid




Resenhas - Corações Feridos


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Monique 02/04/2021

Pesado
As vezes eu me pego lembrando do nada de livros que eu li faz muito tempo, mas nem recordava, e esse é um desses.
É um livro com cenas fortes, mas que te carregam pra dentro da história, um livro que te faz sentir raiva pela violência que alguns personagens sofrem e também pela omissão e hipocrisia de outros personagens.
Te arrasta pra um lugar ficcional, com personagens ficcionais, mas que te move como pessoa e como leitora, nesse aspecto é uma narrativa muito boa, mas é legal saber que tem muitos gatilhos...
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leaoliterario 31/03/2021

?A vida pode recomeçar se você tiver sorte o suficiente, e eu decidi ter sorte.?
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Denise.Marreiros 01/03/2021

Livro perfeito pra me tirar da ressaca literária e ainda para me lembrar que tenho um coração prontinho pra sofrer com um drama familiar super bem contado e profundamente triste.
Em um mundo que busca perfeição, as vezes é difícil lembrar que a religião cega, que a beleza mata e que nossos pais nem sempre são bons.
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Fernanda 31/01/2021

Corações feridos
Um livro bem escrito, conta a historia de duas irmãs gêmeas pela voz das mesma num antes e depois. Demonstra bastante bem a crueldade humana e como as pessoas são capazes de virar a cara e ignorar o que se passa em volta, mas também que ainda existem pessoas capazes de se preocuparem com os outros.
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Luhran 22/01/2021

Um padre bom demais?
Nota: este livro contém abordagem de abuso psicológico, fanatismo religioso e luto.

Diante um lar extremamente fanático pela religiosidade, duas irmãs gêmeas crescem perante mandamentos severos e abusivos de seu pai, e também pastor, Roderick.

Enquanto Hephzibah era a gêmea bonita, atraente e que de certo modo influenciava muito sua mãe a fazer o que queria, Rebecca era a vergonha e a maldição vinda daquela gestação. Vítima da Síndrome Treacher Collins, que deforma o rosto da pessoa em questão, Rebecca vive a sombra de Hephzibah enquanto a opressão e a humilhação de seu lar a empurram para um grande vazio.

No atual presente algo aconteceu no lar do pastor. Após suas filhas começarem a estudar em escolas normais e saírem do ensino regido em casa, Hephzibah está morta e só resta a Rebecca contar tudo o que aconteceu.

Corações feridos é um livro que intercala o presente e o passado na visão da irmã viva, e obviamente da irmã morta. Com personagens totalmente desprezíveis e nojentos, o livro se torna apenas um acúmulo de ódio e desejo por todos terem o que merecem.

O falso bom pastor é idolatrado pelos fiéis de sua igreja, que não conhecem o monstro desprovido de amor que Roderick realmente é. A mãe das meninas é extremamente repugnante e só causa no leitor repulsa de tanto que suas atitudes são nojentas e mesquinhas. Hephzibah é extremamente egoísta, opressora, e finge amar sua irmã que sempre esteve disposta a ajudá-la.

Nada neste livro me fez torcer para Rebecca se dar bem na vida, porque eu só queria que sua família se lascasse. Sério. Nem todo o drama e humilhação que as meninas viveram e o abuso psicológico conseguem encobrir o desprezo pelos seus progenitores.

É um livro ruim, que só faz o leitor sentir raiva o tempo todo.

E todo o ?mistério? sobre a morte de Hephzibah não existe. Porque tudo fica muito claro desde o início. É só uma narrativa chata e asquerosa indo ao encontro do que todos já sabem.
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Elaise G. Lima 19/01/2021

Blog Apreciando a Leitura
Corações Feridos é um livro incrivelmente comovente. Impossível não ficar boquiaberta com essa história e não morrer de pena dessas duas irmãs. Fiquei chocada durante toda a leitura do livro, mas não consegui largá-lo. Li em dois dias.

É uma história difícil de esquecer. As personagens foram maravilhosamente trabalhadas pela autora do livro de forma que me cativaram. Suas experiências são marcantes, às vezes revoltante. Fiquei horrorizada ao ler sobre as crueldades as quais essas duas irmãs foram vítimas. Mas o livro não é só sofrimento. Aprendemos sobre o amor, a compaixão e os gestos de ajuda que algumas pessoas oferecem.

Hephzibah e Rebecca são filhas de um casal que são religiosos fanáticos e as criam de uma forma extremamente incomum. Elas são vítimas desse fanatismo, proibidas de viver uma vida normal, pois seus pais consideram tudo (a vida normal como ler, estudar, passear, conhecer novas pessoas) como um grande pecado. As meninas são privadas de tudo, até mesmo das coisas mais simples na vida dos adolescentes.

Tudo começa a mudar quando as irmãs vão estudar numa escola de Ensino Médio. Até então elas eram educadas em casa, pela sua mãe. A ideia não agradava muito ao pastor Roderick (pai das meninas), mas ele não queria que seus fiéis suspeitassem de suas esquisitices, já que para as outras pessoas ele se passava por alguém completamente normal - um pai dedicado e um marido exemplar. Somente as meninas conheciam o lado sombrio dos pais escondiam o que acontecia em casa de todos, inclusive seus familiares.

Os capítulos do livro são divididos de forma bem interessante: o presente é narrado por Rebecca, depois da morte de Hephzi; e o passado são os relatos de Hephzi, que apresenta sua versão dos fatos antes de sua morte. As duas irmãs são bem diferentes uma da outra, não apenas fisicamente, mas suas personalidades são bem distintas. No entanto, as duas são apaixonantes. Com Rebecca você conhece o lado mais sombrio, já que ela é a mais rejeitada por conta do seu aspecto (ela possui a Síndrome de Treacher Collins). Hephzi é mais comunicativa, menos afetada e também é decidida, corajosa. Ela foi a que mais rapidamente se adaptou ao "novo mundo" e teve a coragem de lutar por uma vida normal. Pagou um alto preço, mas viveu sua breve liberdade intensamente. Experimentou coisas novas e se apaixonou. Provou da "normalidade", e se esforçou para adaptar-se.

O livro se torna comovente não apenas pelos maus-tratos, mas pelo fato das meninas lutarem pelo direito de viver as coisas simples. Tudo o que elas desejam é ter amigos, sair com eles, usar maquiagem, roupas novas, se alimentar melhor, enfim, tudo o que é normal e todo ser humano merece ter.

Outro ponto que acho importante abordar é esse mundo de punição que alguns fanáticos religiosos vivem e acham ser correto. São pessoas que verdadeiramente não conhecem a Deus, pois não conhecem o amor, a misericórdia e o perdão. As meninas vivem pagando por pecados que não foram cometidos, vivendo uma vida sendo privadas de qualquer afeto, ou seja, nada que uma verdadeira religião prega. São vítimas de mentes doentias.

O final do livro também é comovente. Pois há muito a ser superado, vivido, compensado. Rebecca nos dá um exemplo de superação, mas é impossível não ficar desejando para ela uma vida mais feliz.

Corações Feridos é um livro que recomendo. É um livro que, sem dúvida, nos ajudará a sermos mais gratos pela simples oportunidade de acordamos a cada dia com a liberdade de viver nossos compromissos diários.

Elaise G. Lima - Autora do livro Cidade dos Vampiros

site: https://www.apreciandoaleitura.com/2013/10/resenha-de-coracoes-feridos.html
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FlAvia.Agostinho 25/12/2020

Corações Feridos
Uma linda e triste história de duas irmãs gêmeas! Não vou dar detalhes, mas foi uma ótima leitura, recomendo a todos!
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Lilian.Ladeira 16/10/2020

Li por indicação e confesso que esperava mais sobre o livro. A história realmente é muito sensível, mas o final deixa a desejar. Esperava uma reviravolta na história, o que não houve, deixando muitas pontas soltas.
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Juba 10/10/2020

4,5?
14/09/2020 - 20/09/2020

..............................
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Minhas.Versoes 22/09/2020

Sem spoiler
É uma leitura emocionante, chocante, dramática e cheia de reviravoltas. Eu Ainda n havia lido nenhum livro dessa autora, comprei o livro pelo titulo e capa, me chamou bastante atenção. Ao concluir a leitura tive a sensação de ter descoberto algo de valor, pois de fato foi o que essa autora me proporcionou. É um livro surpreendente.
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Tamara.Locatelli 28/08/2020

Boa leitura
O livro é muito triste. É tocando e revoltante. Mas conta a realidade de muitas pessoas que usam a religião como escudo para praticar atos cruéis.
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Taize @viagemliteral 22/08/2020

Meu primeiro contato com a Louisa Reid fora com o livro "Mentiras como o amor" e fiquei totalmente apaixonada pela escrita sensível e ao mesmo tempo, sem romantização dos assuntos abordados.
Então me indicaram "Corações Feridos", e como sou amante dos dramas e dos temas mais densos, não perdi tempo.

Mas aqui me deparei com uma história que causa tristeza, repulsa e revolta, é algo que foge de qualquer tipo de justificativa.

"Na vida real não há ressurreição, ainda que você a deseje todas as noites."

Rebecca e Hephzi são irmãs gêmeas; enquanto Hephzi exala beleza e ousadia, Reb além de tímida e cuidadosa, nascera com a Síndrome de Treacher Collins, que causa má formação nos ossos da face.
Filhas de pais rigorosos, fanáticos religiosos e extremamente maldosos, as meninas viveram entre as paredes da casa paroquial durante anos, sendo negligenciadas pelas pessoas que deveriam amá-las.

Quando Hephzi morre misteriosamente, Rebecca tenta sobreviver com os cacos, com as cicatrizes, com a saudade de sua irmã e amiga e com todos os segredos que sua família guardava a sete chaves.

"A semana foi se desbotando, cinza, preta e marrom. O céu fora da janela era de concreto, tão duro quanto o desgosto. Gostaria de saber para onde fora o verão; talvez o sol tivesse morrido também."

Creio que a história de Reb e Hephzi se funde com histórias de muitas pessoas, e que são gatilhos dos mais cruéis existentes.
Quando pensamos em família, logo nos vem a mente um núcleo que ama e cuida fervorosamente, mas não fora isso o que essas meninas tiveram. Muitos abusos ocorreram, até mantimentos básicos para sobrevivência lhes foram negados, eram vistas pelos pais como seres amaldiçoados.

Um pai pastor e uma mãe submissa, ambos escondiam em suas boas ações na igreja todos os males que causavam às filhas quando trancavam a porta da casa paroquial.
Segredos obscuros Hephzi levou para o túmulo, mas Rebecca apesar de mais temerosa, tentaria com muito custo liberta-los, antes que seu fim se igualasse ao de sua irmã.

Uma escrita fluida? Sim. No entanto, é uma história que marca, que nos arranca pedaços e sobretudo, revolta.
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