Anardeus

Anardeus Walter Tierno




Resenhas - Anardeus


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Paula.Serkonos 25/08/2013

Anardeus - No calor da insanidade
Anardeus não é um livro para a literatura atual, a escrita dele é algo além. Não digo que ele é futurista, porque não é, mas sim que é uma obra que a atual literatura brasileira não merece. No meio de tantos livros sem propósito e mal encaixados, ou até erroneamente publicados. É denso, é envolvente e, acima de tudo, além do seu tempo. Surreal e insano, foge da realidade que em que estão os livros atuais.

Comecei a leitura sem saber o que esperar, murmurando um “Surpreenda-me”.

Li as partes que o Walter postou no Wattpad e fiquei com a curiosidade atiçada, sabendo que essa era uma história para ser lida, e não ficar na estante juntando poeira com tantos outros. Não, Anardeus implora pela leitura e satisfaz plenamente.

Com uma narrativa pesada e não muito descritiva, Walter nos leva dentro da mente de personagens tão singulares e humanos, completamente humanos, cheios de falhas e defeitos que muitos autores tentam disfarçar ou ignorar, fingir que não existem ou não estão lá. O pior o ser humano é jogado na tua cara, bem tipo “Olha a merda que você é”. Outro ponto extremamente positivo é a troca de narradores e a estrutura e estética da narrativa de cada um deles, mais como o tom de voz com que os personagens ditam suas partes.

Terminei a leitura em pouco menos de duas horas. Sentei minha bundinha no terminal rodoviário, logo após sair do lançamento, lá pelas 8:50 e mais ou menos 10:20 eu já havia terminado. Não digo que li rapidamente porque o livro é curto – quantas vezes pegamos um livro com 80 página e levamos meses para terminar? -, mas sim que é impossível soltar. Anardeus te prende de uma forma impossível de soltar e fazer outra coisa.

Como autora (e não aspirante), fiquei extremamente maravilhosa com o que li ao ponto de começar a chorar. Também me senti triste, chateada porque fiquei com a sensação de que qualquer coisa que eu venha a trazer ao mundo literário, qualquer obra ou trabalho que eu publique, será inútil e desnecessário, pois será como adicionar mais líquido a um copo já cheio. Como se qualquer contribuição minha à literatura será apenas mais uma na poça com centenas de outros trabalhos já que Anardeus nasceu para chegar aos céus e o resto é resto.

Não sei quanto ao Walter, mas se Anardeus fosse meu, ao concluir, me sentiria como uma idosa com cinco filhos muito bem sucedidos em suas carreiras e netos caminhando na direção certa: dever cumprido.

Postei essa foto há poucas horas, tentando definir o livro com apenas uma palavra. Agora percebo que usei a expressão errada, a correta é mind blowing.

site: http://canseideserdiva.com/?p=1609
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Frade 02/12/2020

Não é para todos
Ele tem uma escrita muito boa, mas pode ser uma leitura difícil. Não por palavras difíceis, mas seu conteúdo.
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Cammy 06/12/2020

A história de um homem, branco, hetero padrão e mauricinho
Uma fantasia que na real é a história de todo homem, branco, hetero padrão e de classe média alta da sociedade.
Eu só fiquei entediada com a tentativa ferrenha do autor em chocar ao citar muitas cenas de sexo (e em TODAS elas mostrando o quão homem padrão o personagem é por só pensar no próprio prazer e foda-se a mulher q está com ele, nada de novo, a gente sabe que é assim), muitas cenas escatológicas e de tentativas de gore complemanete desnecessárias só p/ tentar mostrar o quão "profunda e chocante" é a história.

A Ideia de um apocalipse destruir SP é muito legal, mas não passa disso e essa é a única coisa legal do livro.

O Anardeus é claramente um homem padrão que fica chateado quando uma mulher é mais do que ele e não consegue dar palco para essa mulher e por isso precisa matar ela (oi feminicidio, vemos isso todos os dias na vida real) e enquanto isso a mulher se omite em prol de agradar esse homem que na real é uma criança mimada que não sabe lidar com as próprias emoções e que nunca passou dificuldades na vida pq sempre teve dinheiro para viver bem.

Acho que se a intenção do autor foi fazer uma crítica, ele super conseguiu, pq o Anardeus não é anárquico (como o autor dá a entender ao explicar o nome Anardeus) ele só é um homem igual a grande maioria egoísta, mesquinho e pequeno (conheço vários Anardeus na vida real) e que paga muito de filósofo e entendedor supremo do mundo, mas que é só uma pessoa descontrolada emocionalmente e que não aprendeu o que é limites.

Achei pobre tb a tentativa de mostrar que na real o personagem era assim pq ninguém nunca amou ele pq ele era feio e que tudo o que ele queria era isso, ser Amado pelas pessoas.

Me incomodou muito a objetificação das mulheres nesse livro, como eu disse um livro de um homem, branco, hetero, padrão de classe média sobre um homem, branco, hetero, padrão de classe média.
Mas eu não percebi em nenhum ponto do livro uma crítica, acho que talvez tenha sido isso que me incomodou e a alusão a sexo em absolutamente TODAS as páginas desse livro, para o autor tudo se resume a fod*r e ao personagem ser chupado (sério, praticamente todo mundo fez um boquete no personagem) e a o quanto as mulheres são gostosas ou não tão gostosas assim.... Enfim, talvez eu tenha lido o livro de forma errada e não tenha justamente percebido a critica por trás dele...
Nunca saberei ^^` hehe
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Davi.Lima 06/01/2021

O primeiro de muitos de 2021
Mds começar o ano com essa leitura foi de mais eu amei anardeus amei toda a destruição e tenho quase certeza que se tivesse lido ele no meio da quarentena teria me assustado bastante.
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Guilherme 09/12/2013

Walter Tierno lança uma obra atemporal e sem nada gratuito
''Anardeus - No calor da destruição'' é o segundo livro de Walter e, já adianto, um ótimo livro.
O livro tem uma linguagem simples e direta, escrito em primeira pessoa, sem muitas digressões ou partes rebuscadas, é um livro fácil de ser ler, ágil e funcional. ''Anardeus'' é simples, mas não é para qualquer um, não é para crianças. No livro tem sexo, palavrões e cenas fortes. Mas nada é gratuito.
Há três narradores: Anardeus, Isabel e o Fotógrafo, mas a maior parte é narrada pelo próprio Anardeus.
Walter Tierno criou uma relação muito bem desenvolvida entre os personagens: Anardeus e Isabel, os dois se completam, são gêmeos.
Há outros personagens menos importantes, mas desenvolvidos para avanço da trama e demonstração da personalidade dos principais personagens e dos secundários e de maneira interessante.
O fotógrafo é meu personagem preferido, com quem o leitor mais se identifica, esse personagem tem um papel muito importante na obra e é o maior pé na realidade em meio a loucura dos outros.
Os narradores dão sua visão do que acontece, o que é bem interessante, pois conforme avançamos no livro, coisas são descobertas apenas na troca de narradores.
Walter Tierno é ilustrador e, fez a capa e algumas ilustrações que tem dentro do livro, e tenho que bater palmas virtuais. Não sou conhecedor de artes plásticas e estilos de ilustração, porém pude perceber o estilo das ilustrações do livro como algo bem próprio, algumas ilustrações são quase abstratas, mas todas são ótimas, a que eu mas gostei foi a do capítulo de Isabel.
O livro vale ser lido, é de alto nível, curto e rápido, se você não tem tanto tempo para ler, esse livro pode ser lido em pouco tempo, tem uma trama boa, personagens bons e um final ótimo. Para quem gosta de um pouco de fantasia, altas doses de realidade, linguagem simples e bem feita, personagens insanos e bens construídos, ''Anardeus - No calor da destruição'' é uma pedida maravilhosa.
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Vinny Britto 04/01/2020

Não gostei!
É uma leitura rápida, boa escrita que prendeu a atenção mas a história não me agradou. Achei muito viajada e começou a enjoar fora que tem uns lances que podem chocar, principalmente situações de teor sexual.

Leia por conta e risco e tire suas próprias conclusões.

Percebi que sou o único que não gostou de acordo com as resenhas, o que só reforça minha teoria de não confiar em opinião de quem escreve para blogs/sites de literatura. Existem exceções claro!
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Pedro 18/10/2015

Anardeus, de Walter Tierno
Anardeus: No Calor da Destruição se passa na cidade de São Paulo - SP. Anardeus é irmão gêmeo da Isabel e ambos seguem lados extremos de uma realidade. Enquanto ele sente frio, ela morre de calor; enquanto Isabel é linda e recebe todo o amor, Anardeus sofre a ignorância do mundo por não carregar aquilo que alguns chamam de "beleza", por isso ele sempre foi desprezado e passou a odiar todos (menos a irmã) e meio que como um Ying e Yang, ambos se completam. Com o desenrolar da trama fatos sobrenaturais e grandes catástrofes começam a acontecer, e pelo que tudo indica tem dedo do Anardeus.

O livro segue em uma narrativa intercalada entre três personagens, Isabel, Anardeus e O Fotógrafo. Cada um deles se expõem de um jeito claro, nos contando dores atuais e do passado e suas aflições com as atitudes que têm de tomar. O envolvimento entre eles é ocorrido de uma forma bem sobrenatural e acaba trazendo uma reviravolta para o enredo inesperada.

Anardeus é um livro que não se enquadra em um gênero especifico, porém, ele abarca vários como terror, fantasia, romance, drama, aventura. O tema abordado é bem adulto e escrito da mesma forma, crua e sem floreios, A narrativa é bem rápida, do tipo que dá para devorar em uma sentada justamente por conter um plot bem original e que deixa o leitor esbabacado com um final surpreendente. Já a fantasia é tão sutil que passa quase que despercebida, como se fosse algo natural.

O trabalho gráfico da Editora Giz está muito bonito. As folhas são amareladas, com tamanho de fonte e espaçamento muito bacada, além do mais, o livro é ricamente ilustrado com desenhos feitos pelo próprio autor nos passando um pouco do que ele imaginou dos personagens e cenas descritas ao longo do livro.

Recomendo-o para quem curte algo bem original, que diverte, instiga e, claro, satisfaz um bom leitor. E para quem gostou de Cira e O Velho, Anardeus é uma aposta certa.

site: http://www.decaranasletras.blogspot.com.br/2015/10/resenha-111-anardeus-walter-tierno.html
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Vanessa Boedermann 22/10/2017

Anardeus | Blog Corredora Literária
Com uma narrativa densa ambientada no centro de São Paulo acompanhamos histórias que vão do nascimento até a fase adulta dos irmãos gêmeos Anardeus e Isabel.
Textos alternam entre presente e futuro com vários POV'S. Sem problemas para o entendimento da ordem cronológica.
Por um motivo desconhecido Nar faz desenhos das tragédias acontecidas, seria ele um insano ou algo sobrenatural está acontecendo?

"Ela abre meu casaco, minha calça, sente a rigidez e usa a boca para me agradecer. Eu sinto culpa. Não a culpa paralisante, que tortura. Sinto a culpa excitante, criminosa, implacável."

Há várias cenas de sexo explícito, drogas e palavrões. Neste caso não seria uma leitura indicada a menores.
Um dos casos "amorosos" de Nar será o mais relevante para a trama.
Desfecho foi imprevisível, mas pra mim ficaram pontas soltas que poderiam ter sido melhor desenvolvidas.
Há ilustrações a cada início de capítulo.

"O universo se expõe à minha percepção. Lá embaixo, na rua, a boemia expele fumaça de cigarro, maconha e hálito de álcool."

Sentença
Não é uma história bonita, na verdade é desconcertante e assustadora, tão pouco é para estômagos frágeis. Senti repulsa.
Não é indicado para menores devido a linguagem usada.
Boa diagramação. Leitura fluída.
Leia e tire suas próprias conclusões.

site: https://corredoraliteraria.wordpress.com
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Psychobooks 30/11/2013

Resenha Dupla

Apresentando Anardeus

Alba: Eu já contei pra vocês algumas vezes que tenho o privilégio de ser leitora beta do Walter. O trabalho com ele é meio diferente. Após escrever praticamente o livro inteiro, ele me manda - e também para outras pessoas - o rascunho de seu texto. Pesa as observações, muda vozes, troca abordagens, mexe no texto todo e assim seu enredo vai ganhando vida. É supercurioso ver como o Walter vai lapidando as palavras e como, na última versão, seu texto está enxuto, sem uma única vírgula a mais na história. Para ele, essa forma de escrita funciona muito bem. Realmente muito bem. Mas vamos falar de Anardeus e nossa experiência com ele.

Alba: Anardeus. No calor da Destruição (Assim, com ponto mesmo!), é o segundo livro do Walter. Se você que leu "Cira e o Velho" espera encontrar o mesmo tom na história, pode mudar o foco das suas expectativas. Anardeus é cru, objetivo, fantástico, também, porém com um tom mais apocalíptico e bem menos romanceado.

Alba: Anardeus nasceu logo após de Isabel. Gêmeos, enquanto ela saiu do útero materno já brilhando e agradando a todos, o menino já saiu no susto, vindo no rastro de sua irmã, como se não conseguisse se separar dela por muito tempo. Feio, franzino e com um olhar prescrutador, Anar já assustou a enfermeira em sua estreia no mundo.
Durante o enredo, acompanhamos o crescimento dos dois personagens e entendemos quais seus objetivos de vida - se é que eles têm algum em mente - e como suas vidas continuam entrelaçadas de uma forma doentia.

Narrativa e desenrolar da história

Alba: Anardeus nos conta sua história em primeira pessoa. Sua visão da vida é desinteressada, como se estivesse no mundo apenas por estar. Desde pequeno, após uma doença que acometeu ele e sua irmã, o personagem sente um frio absurdo e sua irmã um calor imenso. Desde esse dia, Anardeus presencia desastres. É atraído para eles como uma mosca para o mel. Tomado por esse poder, o personagem usa de seu poder de persuasão e de sua loucura fria para ditar os acontecimentos e mexer com a vida de todos que o cercam e que o ofendem de alguma forma.

Alba: A base da história tem três personagens centrais:Isabel e Anardeus, que conhecemos desde o início e "O Fotógrafo", que chega ao enredo mais à frente, mas que é superimportante para todos os desdobramentos. Entremeadas na história, como "elenco de apoio", estão os parentes e amigos dos gêmeos, que têm suas vidas contundentemente afetadas pelas relações que criaram.

Alba: A narrativa começa intimista, uma história familiar, que envolve apenas os dois irmãos, mas vai tomando proporções gigantescas ao ponto de desencadear acontecimentos de proporções insanas.

Mari: O que mais me chamou atenção na narrativa do Walter é que ele optou por escrever pouco. Sim, isso mesmo, ele conseguiu traduzir em poucas palavras a personalidade do seu protagonista. Anardeus não perde tempo com floreios e o autor também não 'gasta' palavras sem necessidade. A princípio eu estranhei, pois adoro livros com muitas páginas que me explicam tudo sobre os personagens, mas conforme a leitura foi avançando fui fisgada e fiquei impressionada com a habilidade do Walter em contar uma história pesada com poucas palavras e sem deixar nenhuma questão mal-resolvida.

Mari: E é por essa característica na narrativa que você não deve esperar explicações sobre como ou porque Anardeus e Isabel são assim. Eles existem. Ponto final. E devo confessar que ao terminar a leitura, não senti falta de tais explicações.

Alba: São apenas 180 páginas. É um livro curto, mas isso em nada interfere na mensagem que o Walter quis passar com sua história. A linguagem é direta, recheada de palavrões e com descrições frias de atos de violência, sexo, catástrofes, doenças... Mas nada é demais, os palavrões não pesam no texto, são PARTE dele.

Mari: O cenário escolhido é São Paulo, quem conhece a cidade irá reconhece-lá em palavras, mas quem nunca esteve lá, não precisa se preocupar, pois a forma como ela foi retratada poderia ser uma metrópole de qualquer lugar do mundo.

Ilustrações

Alba: Como em "Cira e o Velho", o Walter também deu asas à criação de seu texto - sim, você leu certo, o texto se completa com elas - usando ilustrações. Elas são um show à parte:
(Imagens no site - http://www.psychobooks.com.br/2013/09/resenha-sorteio-anardeus.html)

Vale a pena, meninas?

Alba: Anardeus despertará que tipo de sentimento em você? É um antagonista disfarçado de protagonista, ou você poderá enxergá-lo como uma protagonista disfarçado de antagonista? Vai depender da sua visão do enredo e de como o texto sucinto e objetivo do Walter o tocará. Não vejo alguém passando pela leitura sem se sentir tocado de alguma forma, seja para o bem ou seja para o mal. Achei o texto vil, perturbador, sexy e envolvente. É uma miscelânea de sentimentos. Uma narrativa rápida e impossível de largar enquanto não chegamos ao final.

Alba: Walter apresenta seu texto, diz a que veio e sai de cena nos deixando boquiabertos.
Super-super-super-super-recomendo!

Mari: LEIA, simples assim. Sei que é um tipo de leitura que não agradará todos, pois ela incomoda, tem uma linguagem simples, mas ao mesmo tempo recheada de palavrões (pertinentes e não gratuitos), cenas de sexo e violência. Vale a pena sair da zona de conforto e da mesmice literária, garanto que esse livro irá te surpreender, pois é diferente de tudo o que eu já tinha lido.

"Sou democrático. Não faço distinção, nem ofereço privilégios.
Odeio todos.
Igualmente."
Página 14

"A mulher com máscara de fogo está por aqui. Sinto-a mais do que vejo."
Página 73

site: http://www.psychobooks.com.br/
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Nelmaliana 18/05/2014

De médico e Anardeus todo mundo tem um pouco...
Esse é aquele tipo de livro que é quase impossível falar a respeito. Primeiro porque ele não se enquadra em rótulos, segundo porque é extremamente perturbador, mas excelente.

O livro é narrado em primeira pessoa, com alguns pontos muito interessantes. Um deles são os diálogos. Na maioria deles, antes dos travessões vem o nome de quem tem a palavra, e o mais interessante ainda é que muitas vezes também nos é mostrado o sentimento ou ação que a personagem tem naquele momento.

"Nossa mãe, tremendo: - ...
Nosso pai, aplicando uma mentira que não cola nem em quem reza: - ... (pg 21)"

Outro ponto é o uso das palavras. Durante o livro inteiro são usados palavrões, mas com tamanha naturalidade e de forma magistral que chega a ser poético.

Leia mais no link:

site: Esse é aquele tipo de livro que é quase impossível falar a respeito. Primeiro porque ele não se enquadra em rótulos, segundo porque é extremamente perturbador, mas excelente. O livro é narrado em primeira pessoa, com alguns pontos muito interessantes. Um
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Sara.Deniz 23/03/2022

Péssimo
Sem pé nem cabeça, história ruim, personagens ruins e mal construídos,é sexual e violento sem nenhuma justificativa.
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Carolina 04/02/2020

Achei um livro único! Muito rápido de ler e se você conseguir esquecer talvez o asco que sinta em algumas situações de teor sexual, na verdade se você focar na história e deixar o puritanismo de lado, vai conseguir pelo menos imergir no mundo em caos, na cabeça de Anardeus, do fotógrafo e aí fica mais fácil decidir se gostou da narrativa ou não, Eu particularmente adorei.
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Padre 23/12/2013

Resenha completa
postei no meu blog:

site: http://velhosdilemas.blogspot.com.br/2013/12/resenha-anardeus-no-calor-da-destruicao.html
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Carol 06/09/2014

Intenso!
É dificil resenhar Anardeus, pois é um livro completamente único e original, como só mesmo o autor poderia escrever, sem rótulos e com uma narrativa que prende o leitor. Não é um livro para crianças, alem do sexo explícito os diálogos são recheados de palavrões, mas de uma forma tão natural que isso não é um defeito, é tão comum que você se acostuma conforme vai avançando na leitura.

A história é narrada pelos pontos de vista de três narradores: Anardeus, Isabel e o Fotográfo. Cada um alem de falar sobre seu passado expõe seus sentimentos de forma bem sincera. Anardeus é um antagonista que acaba se tornando o protagonista da história(ou seria o contrário?) com sua infância difícil e complicada, cresce tendo apenas sua irmã gêmea Isabel de companhia, e o frio que sente a todo momento só se aplaca quando presencia carnificinas e acidentes trágicos, ele os deseja e os desastres acontecem. Assim como ele é o frio, Isabel é o calor, ela aparenta ser o oposto do irmão, boa, bonita e amável com todos, porém ela esconde um segredo que pode estragar sua relação com Anardeus.

Os sentimentos que o personagem passa para o leitor são diversos, depende muito da opinião do leitor sobre a história. Mas é um livro que satisfaz o leitor em todos os sentidos é intenso, intriga, diverte e até mesmo assusta em alguns momentos, não como um terror ou suspense, mas a frieza de algumas cenas são marcantes.

Esse livro para mim foi uma doce amarga surpresa, não é um livro com um história bonita e nem cativante como os romances que eu gosto e também não é um desfecho previsível e comum de outros livros com estilos parecidos. Como já disse o autor tem um jeito bem característico e próprio de escrever, e prende o leitor da primeira a ultima página, teve momentos em que até esqueci de respirar de tão envolvida no história que fiquei.

site: http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/
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Jefferson136 01/04/2023

Como não se indentificar
"Anardeus nasceu feio, cresceu ignorado e se tornou um adulto desagradável."

Eu diria que é uma das melhores livros brasileiro que já li, mas seria mentira, pois, esse é de longe a melhor.

Esse foi um livro prazeroso de se ler do conheço ao fim sem deixa de perder a empolgação, isso além das personalidades forte dos protagonistas que de longe foi o que mais me marcou no enredo todo.

Uma curta experiência que merece ser lida e relida, que é o meu caso.
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