O Lobo do Mar

O Lobo do Mar Jack London




Resenhas - O Lobo do Mar


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Natalie.Coppola 13/07/2021

Não gostei nada, terminei por persistência. O começo parecia bom, mas a história se desenvolve de maneira absurda, e não no sentido fantástico, só parece tudo incongruente. As pausas para reflexões filosóficas são extremamente cansativas, isso é uma característica de muitos livros clássicos, mas nem todos são fluídos. Meu primeiro livro do Jack London e não foi uma boa experiência.
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João Ninguém 13/09/2023

Jack london sempre muito atento aos detalhes (confesso que fiquei meio perdido quanto aos detalhes de navegação), que nos faz mergulhar no dia-a-dia de um marujo.
Contém diálogos interessantíssimos e impactantes que nos faz refletir muito sobre a nossa existência, sobre a morte, sobre nosso modo de vida, sobre ética, moral, e até sobre o amor (dando uma leve aquecidinha no coração).

Recomendo!
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Ruan.Rodrigo 01/08/2020

Clássico
O lobo do mar é um romance clássico , recomendo para quem gosta de reviravoltas e clichês ... Com um final bom
Camila.Santos 01/08/2020minha estante
Com certeza vou ler, amo Jack London


Ruan.Rodrigo 01/08/2020minha estante
Se vc gosta da escrita do autor, tenha certeza que esse vai ser mais um que vai gostar kkkk foi minha primeira experiência e já achei legal!


Camila.Santos 01/08/2020minha estante
Se vc quiser ter mais contato com o autor eu recomendo fortemente O Chamado da Floresta, o então Caninos Brancos. Ou ainda um conto curtinho dele que vc acha na internet mesmo, Acender Uma Fogueira (esse é de arrepiar!).




Dani 23/01/2024

Um clássico! Mudou minha vida!
O livro o lobo do mar é um clássico de literatura marítima acessível para quem nunca leu ou quem ama livros dessa temática.

Eu nunca tinha lido livros assim... E ler o lobo do mar me fez ficar fascinada. Como eu nunca li nada do gênero antes?

A história se passa com um mocinho: Humphrey van Wayden que após naufragar é acolhido pela escuna Ghost do temível capitão Wolf Larsen.

E você pensa que haverá apenas descrições e mais descrições do gênero de literatura marítima? Não é bem isso. A história tem uma trama muito envolvente. E a cada capítulo os dois personagens vão entrar em conflito com as suas crenças.

Esse livro vai te fazer refletir sobre os conceitos mais essenciais sobre vida, legado, sobre ser homem, caráter e sobre literatura. Há um contraste nítido entre o certo e o errado, a pessoa civilizada e o bárbaro.

Até onde é o certo? Será que o homem é sempre bom? E se surgisse um novo amor as coisas iriam mudar? E é claro que há belas reviravoltas e um final que conforta e desconforta o leitor.

Eu amei e indico de olhos fechados! Se tornou um livro favorito, se um dia quiser se desafiar e sair da zona de conforto, o livro é esse! ??
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Aline 10/03/2020

Leitura um pouco pesada... Cansativa. Mas a mensagem do livro é muito boa.. recomendo.
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SakuraUchiha 22/03/2015

Indicação de amigo sempre é bom!
Este livro é um dos mais nostálgicos que li, porque ele foi um livro indicado na época por um amigo meu que hoje já não está entre nós. Eu amava livros baseados em viagens marítimas durante a idade da vela, e não parava de filosofar esta estória e o quanto ele queria ser como o capitão.
Ele fala de um jovem, de vida mansa, que fica impressionado em cima do navio de um capitão tirano. O jovem luta para sobreviver e crescer e por fim descobre do que ele é capaz. A estória é plausível e tem o caráter de um jogo de moralidade com o capitão Wolf Larson como uma espécie de super-homem, vivendo além das restrições da lei convencional. Há algumas belas passagens sobre a vida em embarcações e sobre o funcionamento do navio. A dura realidade da vida desses homens decorre em um prosa brilhante e enérgica.
Este livro é excelente, divertido e rápido. Eu gostei muito.
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Fabricio.Fracaro 06/10/2020

O Lobo do Mar
Um livro com cara de Jack London.
Este é meu terceiro livro do autor, e a formal como ele nos leva nos primórdios dos tempos com suas história é algo único, neste livro ver o crescimento de uma personagem, saindo de sua inercia e conquistando tantas coisas que nem mesmo ele pensou um dia que conseguiria.
Além de ter esse apelo selvagem tem também a luta de pensamentos sobre a vida, a forma como Wolf Larsen pensa sobre a vida faz com que os diálogos com Van Weyden seja um dos melhores diálogos filosóficos sobre a vida que já vi.
É um livro que ficara na memória por um longo tempo, vale muito a leitura.
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Mialle @mialleverso 15/03/2020

O Lobo do Mar
Se você tende imaginar casais e romances impossíveis e fanfics loucas, esse é o livro pode ser para você.

O Lobo do Mar é um clássico escrito por Jack London e como todo clássico pode ou não ser bom para o leitor.

Aqui temos a história de um almofadinha chamado Humpfrey que sobrevive um naufrágio e acaba sendo resgatado por uma escuna caçadora de focas cujo capitão é o temido Wolf Larsen que além de tirar nosso protagonista da água resolve também salvá-lo de ser um almofadinha que nunca viveu de verdade.

É um livro onde você fica sem saber quem odeia mais enquanto você meio que não odeia ninguém e tem horas que até dá razão pro Wolf Larsen e acha que ele tá certinho nas coisas completamente erradas (ou não) que ele está fazendo.

Tem um monte, mas é UM MONTE de discussão meio filosofia barata, tem horas que não entendi e tem horas que parecia post de lacração no twitter, fica aí a dúvida em relação a minha capacidade de interpretação de texto nessa parte.

Acabei por realmente gostar da forma do Jack London de contar uma história e achei que o livro foi por vezes surpreendente e se desenvolveu muito bem. Existe uma dificuldade se o leitor for daqueles que quer entender tudo: tem muito termo náutico e coisas referentes a barcos e navios.

Eu optei por deixar fluir e apenas imaginar algo genérico sobre o que eles faziam no barco, mas caso o leitor não seja desse tipo, vai precisar dar uma pesquisada.

No final foi uma leitura bem bacana que me divertiu muito, mas admito que muito foi porque eu fiquei imaginando uma fanfic absurda e totalmente fora do contexto real da história, mas o livro é bem interessante e valeu a pena.
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Eduardo.Muhl 04/01/2014

Pensar a leitura de um livro clássico é se imaginar em uma leitura pesado e rebuscada, sendo que somente os melhores acadêmicos serão capazes de extrair dali a essência que o autor quer transmitir. Em "O Lobo do Mar" encontrei o cenário oposto para minha surpresa. O livro se propõe à um debate filosófico entre duas figuras opostas, Humphrey van Weyden (assumindo o papel de acadêmico) e cap. Wolf Larsen (assumindo o papel de sociopata).
O tema filosófico foi o que me levou a iniciar a leitura desta obra de London. Entretanto, fiquei maravilhado ao descobrir que mesmo se propondo à levantar questões e debate-las, o autor não deixa a desejar no quesito "aventura". Há várias passagens memoráveis na obra, retratando a precariedade da vida de marujos em alto mar enquanto em caça à focas. O autor se utiliza de um linguajar sujo e bruto em sua obra, assim como a cama na qual estes homens dormem. Para mim que nunca tive contato algum com o tema, ou seja, navegação, a obra foi um prato cheio, uma vez que ela é carregada de termos e explicações deste universo (recomendo a edição comentada, pois além de possuir ricas informações possui um glossário ao final do livro).
O que mais me agradou nesta obra foi a capacidade do autor de demonstrar diferentes pontos de vista partindo de uma mesma teoria. Isto pode ser demonstrado ao se observar como os dois protagonistas se utilizam do Darwinismo social ou mesmo da ideia de Herbert Spencer ("Sobrevivência do mais apto"). Larsen se defende que aquele que for mais forte no sentido literal sobreviverá, sendo que sua sobrevivência é pautada na "morte" ou "decadência" dos demais. Larsen vive uma vida egoísta, não se importando com o estado dos demais, governando sua escuna desta forma, sendo no fim mais um egoísta numa escuna em um mar de egoístas. Por outro lado, Humphrey van Weyden pode ser considerado um altruísta, acreditando que a vida em comunidade e de cooperação é que deve valer (ao meu ver, esta é a principal diferença entre Humphrey van Weyden e os demais tripulantes, sendo esta também sua maior barreira).
Além destas questões, podemos encontrar também debates sobre vida e morte, imortalidade e reencarnação por exemplo, sendo estes termas sempre sustentados com uma argumentação clara e direta, possuindo sarcasmo e humor em algumas passagens.
Ao fim, o autor nos mostra que uma ideia não leva à um ponto só, havendo várias ramificações desta, e que o debate sempre se fará necessário.
yurigreen 08/03/2014minha estante
Muito bom hein cara! Eu to aqui um tempão querendo ler O Lobo do mar e O chamado da floresta, depois da sua resenha fiquei mais empolgado e vou por como prioridade de compra =D.

Só não me diga que você leu pela versão da Martin Claret (essa que tá apresentada na figura de capa aqui), porque as traduções deles são tenebrosas e traem completamente a obra original.

No mais, pare de vergoinha e resenhe mais por aqui.
Abração.
-Y-





Elaine | @naneverso 10/02/2020

Sentimentos mistos
Nesta obra clássica escrita por Jack London, acompanhamos a história de Humphrey van Weyden, resgatado por Wolf Larsen - capitão de uma escuna caçadora de focas - após o naufrágio do navio em que estava. A palavra "resgatado", aqui, pode ser vista de duas maneiras: o seu significado literal, de ser salvo da morte, e o resgate de si próprio. De certa forma, o horrível e ainda-assim-não-tão-odiável Larsen resgata van Weyden de si próprio, tirando-o de sua bolha acadêmica, digamos assim, e colocando-o para vivenciar a vida real. Vemos, então, numa espécie de romance de formação com um período (bem) mais curto, Humphrey se transformar em Hump. A mensagem que fica é a de que realmente o ser humano é um ser muito adaptável.

Com diálogos potentes e filosóficos (que, às vezes, beiram ao lugar comum, apesar de verdadeiros), Jack London nos conduz com fluidez pela história, ainda que as descrições relacionadas ao navio ou às ações relacionadas à navegação cheguem a ser enfadonhas.

Mais em @naneandherbooks no Instagram.
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Marcus.Vinicius 15/09/2021

Barbárie x Civilização
Primeira obra de Jack London que leio, e foi de propósito, já que livros com essa temática "náutica" e com boas doses de ação e aventura sempre me atraíram (destaco A Ilha do Tesouro, A Ilha Misteriosa, Robinson Crusoé, etc.)

Quanto ao enredo, temos dois protagonistas: Humphrey Van Weyden, um jovem e rico burguês intelectual, que por um infortúnio naufraga em alto mar até ser resgatado pelo navio Ghost, o qual é capitaneado pelo segundo protagonista, Wolf Larsen, homem autodidata, rude, grosseiro, mas um notável leitor e conhecedor de filosofia, sociologia, artes, literatura, que comanda o navio com mãos de ferro.

Só que o resgate de Humphrey acaba se tornando um "sequestro", já que o capitão Larsen se recusou em desembarca-lo em terra, obrigando o náufrago a integrar a tripulação do Ghost, navio que estava em rota com destino à costa do Japão para uma temporada de caça a focas.

Durante a viagem, Hump vai se habituando e integrando a rotina do navio, e percebendo como é a vida daqueles homens do mar, duros e alheios a qualquer tipo de sentimentos, dores e privações.

E, na minha visão, o ponto alto do livro reside nos embates intelectuais travados entre Hump e Larsen, os quais transitam sobre os mais variados temas que vão desde religião as artes.

Ao final, analisando os dois personagens principais, conclui que os homens têm dentro de si o oposto daquilo que são em essência: Humphrey, homem fraco e inexperiente na vida, acaba por descobrir e se tornar um homem diferente, ao tomar atitudes que ele próprio duvidava ser capaz, como brigar, empunhar uma arma, suportar privações, se valendo de força, rudeza, e maldade, por exemplo; e Larsen, que ao mesmo tempo é a imagem da brutalidade, da grosseria, do mal, é capaz de travar discussões de ordem intelectual por ser curioso e interessado quanto aos mais variados temas estranhos à sua função de homem do mar.

O livro é mutíssimo bem escrito, narrado em primeira pessoa, por Humphrey. Com boas doses de ação, aventura e até humor, a leitura caminha rápido. Clássico.
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yurigreen 17/04/2014

Inferno e lucidez
Vivo numa fase onde um dos maiores prazeres que encontro é num diálogo bem construído, seja numa conversa despreocupada, entre personagens de um seriado, filme, texto ou de um livro, desde que me leve a catarse, a experiência há de ser maravilhosa.

O primeiro livro de Jack London que tenho contato oferece essa viagem espetacular através dos encontros e das passagens transcritas entre as falas dos protagonistas Wolf Larsen e Van Wayden, o primeiro sendo o capitão da escuna Ghost e o segundo seu náufrago resgatado. Apesar do plano de fundo ser uma gélida cruzada pelos mares do pacífico, o clima é incendiário do início ao fim do livro, basicamente por dois pontos fundamentais que London estabeleceu: 1) a experiência de convívio entre o próprio diabo (Larsen) e um covarde (Wayden) e; 2) a semelhança de referências literárias que os mesmos personagens carregam, mas com interpretações socio-filosóficas diametralmente opostas. Misture isso a uma tripulação que zomba da própria desgraça, da solidão oceânica, das tempestades dilacerantes e da presença de uma mulher entre tantos marujos nojentos... não fica difícil imaginar o contexto amargo percebido nas páginas.

De modo erudito e racional, Jack London faz emergir a construção de um personagem que decerto marcou minha memória, e demonstra que através da vivência, que acaso e contexto tem total importância na formação física e moral de um indivíduo - uma abordagem por sinal bastante difundida no texto sob o âmbito do darwinismo social.

Sem mais contribuições, leitura magnificente!
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Erika 29/06/2020

Para uns é uma experiência literária de ficção marítimas. Já para outros é uma experiência sobre os grandes questionamentos da humanidade. Jack London em O Lobo do Mar constrói a identidade narrativa inebriante entre as aventuras de uma viagem em alto mar com
diálogos de caráter filosóficos. A resignação para o materialismo X idealismo já proporciona ao leitor os conflitos do existencialismo na Filosofia. Um livro excelente em todos os aspectos. O capitão Wolf Larsen te mostrará o além da matéria, da imortalidade, do bem, do mal...
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Mary.Hellen 04/10/2022

meu erro foi, um dia, ter aberto um livro.
reli Lobo do Mar esse ano sem nenhum motivo específico além de um único fato: é um dos melhores livros do jack london, pra mim.
como já faz um tempo que li, nao conseguirei escrever uma resenha com tudo o que senti no momento da releitura, mas: o livro fala sobre Humpfrey, um rico que acaba parando no navio de caçadores de foca de Wolf Larsen.
Wolf não poderia estar se importando menos com quem aparecesse em seu caminho, teriam que seguir para o mesmo lugar independente. apesar do Wolf ser antagonista, não consegui odiar ele no fim do livro. sem spoilers, mas enfim: Wolf foi um dos melhores personagens, um dos mais bens construídos que já vi e todo o livro e sua construção, o desenvolvimento do personagem do Wolf se fecha em um final angustiante e triste (ou apenas um final merecido para ele).
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mirna.caliman 09/05/2022

Fiquei simplesmente apaixonada pela escrita do Jack London. A forma como ele colocou questões filosóficas em um cenário inusitado foi sensacional, as discussões entre as personagens principais são sempre muito bem construídas. Entretanto, o final do livro foi um pouco arrastado, não sei se foi por eu ter criado muitas expectativas no início (que é a melhor parte do livro), mas acho que ele poderia ter focado em outras situações que fariam mais sentido com a essência do livro. Mas sei da necessidade de inserir essa trama final devido a sua época.
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