Beemote: A Revolução

Beemote: A Revolução Scott Westerfeld
Scott Westerfeld




Resenhas - Beemote: A Revolução


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dulcegdorta 16/09/2020

Ainda é uma aventura interessante e agradável, e apesar de ser uma realidade alternativa, ainda faz pensar que uma ação pequena pode ter mais importância do que a gente acredita.
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@bibliotecagrimoria 14/06/2020

Ótimo
O segundo livro que dá sequência à história iniciada em Leviatã mostra os protagonistas diante de uma revolução que definirá o destino do Império Otomano na guerra. Aqui somos apresentados a novos personagens, como a cativante Lilit, uma jovem de 18 anos filha de um dos líderes da revolução que pretende derrubar o califado, bem como Bovril, um monstrinho carismatico e muito... perspicaz (entendedores entenderão a referência ^^). Os diálogos são muito bem elaborados e os momentos de ação fazem com que o leitor leia páginas e mais páginas sem se dar conta de tão imerso que fica na narrativa. Perfeito.
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Mah 25/05/2020

Esta é a continuação de Leviatã, uma série de fantasia steampunk do autor Scott Westerfeld (que escreveu a série Feio – que eu particularmente gostei bastante, com ressalvas). Li o primeiro livro em 2018 e sinceramente não sei porque demorei para dar continuidade na série porque fiquei realmente maravilhada com a história.

A trilogia Leviatã reconta a a Primeira Guerra Mundial, onde temos mekanistas – que usam como o nome sugere usam robôs entre outras coisas mecânicas, do outro lado temos os darwinistas – que usar seres vivos geneticamente modificados e melhorados para a batalha, em conjunto com outras criações muito interessantes.

Mesmo que fosse uma história completamente saída da cabeça do autor já seria maravilhoso, mas ele vai usando os acontecimentos históricos em volta de sua trama o que deixa ainda mais fantástico.

Claro que os personagens principais encontram-se em lados opostos, pelo menos no sentido de crenças. Deryn faz parte da Força Aérea Britânica e foi trabalhar a bordo do gigante Leviatã e considera os mekanistas atrasados com seus motores e a necessidade de combustível. Por outro lado Alec não consegue compreender os darwinistas e suas criações esquisitas.

Eu fiquei surpresa porque esse volume não sofreu a maldição do segundo livro, pelo menos não na minha visão. A leitura foi muito rápida porque os acontecimentos são frenéticos, afinal estamos em guerra e o autor não decepciona. Ele ainda consegue inserir um toque de romance, e momentos cômicos – pelo menos para o meu humor, eu dei várias risadas,

Para coroar o final é daqueles pra deixar a gente precisando da continuação, que já está na minha pilha para leitura ainda neste ano. Eu estou achando que essa trilogia vai entrar para o hall de favoritas, vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

site: https://perhapss.wordpress.com/
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Nyck3 07/04/2020

Incrível
Não sei o que dizer é totalmente incrível
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Roberto 14/02/2020

Neste volume a narrativa se desenrola para uma aventura crescente com emoções mais profundas.
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Lit.em Pauta 26/10/2018

Literatura em Pauta: seu primeiro portal para críticas e notícias literárias!
"Se Leviatã era uma ficção infantojuvenil sem muitas pretensões que cumpria bem seu papel de entretenimento descompromissado, sua continuação Beemote: A Revolução não pretende ser mais ambiciosa, contando uma história que aparenta ser apenas um adendo no grande esquema narrativo da trilogia.

A trama segue uma pausa em nas viagens do príncipe Alek e da garota Deryn Constantinopla, enquanto tentam descobrir para qual lado da guerra a cidade irá pender. Se Alek deseja encontrar ajuda para enfrentar os alemães e retomar seu trono de direito na Áustria, Deryn precisa incentivar o sultão local a tornar-se Darwinista, mesmo com uma suposta traição de Winston Churchill dificultando as relações diplomáticas com a Inglaterra.

A posição política da cidade é um dos elementos iniciais de suspense da história. Todo o simbolismo visual da aliança do sultão com os Mekanistas, por exemplo, injeta tensão na cena em que Deryn vai assistir a uma tentativa de compra de interesses e depara-se com um enorme autômato atrás do sultão repetindo seus movimentos. Ou seja, não somente a aliança com o inimigo já está formada, como parece ser menos um caso de cooperação e sim de dominação. Dessa forma, a sensação de perigo pelos personagens cresce assim que entram na sala, por todos saberem que seus planos já nasceram arruinados. Assim, com a inimizade já estabelecida resta arranjar um jeito de contra-atacar.

Um dos problemas do livro, todavia, é justamente o fato de que há mais sequências de ação do que história permeando a narrativa, o que funcionaria melhor num filme do que num romance. Não há mais reviravoltas ou revelações impactantes depois dessa, que ocorre antes da metade. Assim, se Beemote é um livro repleto de set pieces, ele também é um livro bem estático em termos de desenvolvimento narrativo, o que impacta negativamente as mesmas sequências de ação: se elas não mudam o panorama da história, elas apenas servem como uma injeção temporária de adrenalina.

Deryn é uma personagem que pouco muda do primeiro livro. Além de continuar com seus “berrantes” e “tapados”, permanece mostrando-se proativa e pragmática, chegando a pouco hesitar em abandonar seus colegas militares quando são capturados, pensando no melhor da missão. Ela até mesmo furta uma garrafa e não se importa com a imoralidade do ato, por acreditar que este é justificado. Reflete ela: “Isto era roubo, puro e simplesmente, mas ela precisava de algo para trocar por dinheiro e uma refeição decente. Esse velho conhaque empoeirado era a melhor coisa que conseguiu encontrar”.

Sua relação com Alek é marcada por momentos de rivalidade (“Mas Deryn não se deixaria superar por um príncipe esnobe qualquer”), e momentos em que esta é aplacada por pena: ao perceber as lágrimas de orgulho nos olhos do menino, “Deryn quase sentia vontade de deixa-lo vencer”. O carinho entre dois cresce exponencialmente só não se efetivando como romance por Deryn fingir ser Dylan, um menino – artifício que, se era pouco utilizado em Leviatã, aqui é responsável pela excelente ambiguidade de uma cena de beijo."

Leia a crítica completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/beemote-critica/
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Tauan 24/09/2015

Como vimos em Leviatã: a missão secreta, a série se enquadra no estilo steampunk, em que a história se passa num passado que já contava com as tecnologias de hoje. Temos como contexto a Primeira Guerra Mundial, em que a Europa se dividiu ente os aliados da Alemanha (Tríplice Aliança) e os aliados da Inglaterra (Tríplice Entente). O autor mantém alguns fatos histórico inalterados e muda a interpretação de outros, mas a principal alteração está nas tecnologias disponíveis e utilizadas no conflito.
Esse segundo livro se inicia logo no final do primeiro, e o aeromonstro Leviatã continua se dirigindo ao Império Otomano para uma missão diplomática. A guerra estourou e está em curso, revirando a Europa. A Tríplice Aliança, chamada de Mekanistas, desenvolve máquinas bélicas surreais e a Tríplice Entente, chamada de Darwinistas, se utiliza de engenharia genética para misturar espécies e gerar monstros híbridos como armamentos.
Alek e Deryn estreitaram sua amizade, mas é chegada a hora de eles se separarem, pois o Império Autro-Húngaro se juntou à guerra contra a Inglaterra.
Entretanto, a cientista, Dra. Nora Barlow, não tem a menor intenção de deixar que Alek, o herdeiro do Império Autro-Húngaro deixe de exercer sua influência no caminho da paz e da aliança com os Darwinistas.
Além do aeromonstro Leviatã, conhecemos outro poderoso personagem do arsenal zoológico de armas inglesas, o Beemote, um kraken de proporções inimagináveis que dá suporte marítimo às operações liderados do Leviatã.

Um detalhe é que, a despeito das belas ilustrações que completo o livro a cada capítulo, as capas da série ficaram notoriamente feias.
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Leilane 26/12/2014

Esta sim é uma série steampunk!
Em Beemote, o autor nos introduz mais ao mundo mekanista se o compararmos ao Leviatã, mas foi um excelente balanceamento dos dois livros, primeiro descobrimos mais sobre os monstros, pois a maior parte do livro é à bordo do Leviatã e agora mais sobre as mákinas, pois a maior parte do livro acontece em Istambul que está tomada de mekanistas. E o que mais amei foi o funcionamento da biblioteca de Istambul: imaginem-se fazendo uma busca e quem vai buscar e entregar seus livros é esta mákina fofa abaixo – do ritmo que compro livros, vou precisar de uma um dia.
No que diz respeito ao enredo da história, como disse na resenha de Leviatã, não gosto de livros que tratam sobre guerras modernas, então toda a parte fantástica é o trunfo dessa série para mim, mas admiro muito a escrita do autor, a tensão de guerra que o Scott cria é bem verossímil, quase todos estão sendo controlados por um dos lados e tentar uma missão de paz é receita para um desastre quando não se pode confiar em quase ninguém, mas é nesses momentos que surgem os aliados mais improváveis e as aventuras mais interessantes; ainda mais quando os aliados têm mákinas como estas ao lado.
Claro que a parte darwinista não ficou de fora, e apesar de não sabermos quase nada ainda sobre eles, os monstrinhos da Dra. Barlow são muito perspicazes – além de muito fofos! –, não vejo a hora de descobrir seus verdadeiros objetivos para a guerra, mas é óbvio que tem a ver com muita inteligência e informação. Esta é uma ilustração dos dois de boa batendo um papo: (entrem no link da resenha)
E para a parte mais inusitada; confesso que eu não esperava muito romance, mas realmente gostei do que vi, por mais que seja impossível no papel, acho que o Scott deu uma solução ali no final que possibilite algum envolvimento entre a Deryn e o Alek, mas tudo depende de qual será o futuro imaginário dessa guerra. Não que aconteceu algo neste livro, afinal o Dylan ainda não admitiu que é a Deryn para o Alek, na verdade, é muito divertido ver como quase todos descobrem menos ele, mas eu não espera nem um pouco o beijo que “o Dylan” ganhou, tenho relido recentemente alguns de meus mangás favoritos, Sakura Card Captors e Sailor Moon, e esse foi o tipo de beijo inusitado que vemos em mangás, sem contar que a ilustração reforçou ainda mais essa percepção, e foi hilário ver a reação da Deryn. Também acho que será muito engraçado quando o Alek ficar sabendo que ela é uma garota, mas como a própria Deryn diz neste livro, ela não pode contar, pois percebe que a grande admiração que ele já tem por ela pode se tornar outra coisa, mas ela é uma plebeia e ela tem medo que ele se afaste por isso e a última coisa que ela quer é que ele se afaste. Mas eu como sou leitora posso shippar, não há nada de errado nisso.
Recomendo imensamente esta série steampunk, é o tipo de livro que te envolve e não te decepciona, pois traz uma gama de elementos que é muito difícil não gostar de pelo menos um. E o terceiro e último livro da série está para ser lançado agora em outubro segundo um post do Grupo Editorial Record, então em breve resenha aqui no site.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2014/09/30/beemote-a-revolucao-scott-westerfeld/
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Elisa 18/12/2014

Em Beemote, continuação da primeira série steampunk de Scott Westerfeld, a aeronave Leviatã chega, enfim, ao Império Otomano, mas a situação é bem pior do que a esperada: a cidade de Istambul inteira foi modernizada com aparelhos mekanistas alemães e o sultão dificilmente terá sua opinião modificada pelo misterioso presente da Dr. Barlow. Assim, o Império Britânico decide colocar em ação o plano B: guiar o Beemote - monstrinho originalmente feito por encomenda ao Império Otomano, confiscado pelo parlamento - através do estreito de Dardanelos, a fim de pegar o sultão desprevenido com o primeiro golpe.

Logo após o pouso do Leviatã em Istambul, entretanto, Alek tinha dado um jeito de fugir para a cidade com alguns de seus homens. Se ele continuasse à bordo da aeronave, seria levado de volta à Londres e declarado prisioneiro de guerra. Deryn à princípio concorda que essa é a atitude mais lógica, mas quase enlouquece de preocupação depois ao saber que o jovem príncipe, em vez de se esconder em segurança na floresta, se juntou à uma revolução contra o sultão. Quando sua primeira missão em solo Otomano termina em desastre, ela decide, então, se juntar à ele - afinal, o que aquele príncipe berrante estava pensando ao financiar um bando de anarquistas?

Este livro conseguiu ser ainda melhor do que o primeiro. É claro que alguns fatos históricos precisaram ser adulterados para que a revolução contra o sultão coincidisse com o início da 1ª Guerra Mundial, mas o envolvimento de Deryn e Alek neste conflito foi brilhante. Acho que as coisas começaram a acontecer em um ritmo mais acelerado, também. E dessa vez eu (quase) não quis bater no Alek por ser tão tapado.

Minha única reclamação é quanto a mudança no miolo do livro em relação ao primeiro; mesmo que sutil, me incomodou um pouco. E não sei se foi um problema só no meu volume ou em vários, mas o corte das páginas tava meio errado, as páginas dos primeiros capítulos são mais curtas.
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AndyinhA 15/12/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Estava morrendo por esse livro e não me decepcionei. Adorei voltar aos combates entre mekanistas e os darwinistas e claro, tudo sobre os acontecimentos da Primeira Guerra Mundial. A situação ficou ainda mais perigosa para Alek e todos a bordo do Leviatã, mas a gente meio que já sabia disso quando embarcamos na aventura.

Uma coisa que me deixa feliz com o Scott é que a gente não fica perdido no começo dos livros dele como acontece em alguns outros, por não ter muitos personagens, ele precisa fazer uma história bem amarrada e logo no início ele já coloca um ‘resumo’ dos acontecimentos anteriores, tudo muito simples e rápido, ás vezes não é nem um capítulo, são alguns momentos ou informações e voilà, você já tem a história de volta na cabeça. Isso é ótimo principalmente para nós que lemos muitas coisas entre um livro e outro.

A história teve aventura no ponto certo, fala de intriga e conspirações, fala da guerra – um tema que não sou muito fã, mas ele explora de uma maneira que nos faz querer mais e mais. Ele fala das batalhas, mas não narra detalhes chatos e tediosos, então você sabe que está acontecendo coisas mas não a lista das ordens de todos os soldados.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/12/poison-books-beemote-scott-westerfeld.html
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Nathy 04/12/2013

Beemote: A Revolução – Scott Westerfeld – #Resenha | O Blog da Mari
O primeiro livro dessa série tinha me empolgado bastante apesar de ter tido um problema para entender o que significavam os monstrinhos, porém nesse segundo a minha animação era praticamente zero, não achei que a história teve alguma evolução e pareceu mais ser um livro para preencher espaço na trilogia. O livro não é ruim e acredito que tive essa visão um tanto negativa por ter iniciado sua leitura logo após Boneco de Neve que foi a melhor leitura que fiz esse ano, portanto teria esse mesmo problema com qualquer outro livro. Como disse a história não muda muito continua a girar em torno da guerra entre darwinistas e mekanistas com Alek sendo o único que pode acabar com essa guerra, não teve uma evolução nisso tudo e parecia que Alek estava cada vez mais se distanciando de seu objetivo, as cenas de lutas não achei emocionantes e teve uma morte especifica que não acho que fará a menor falta nos próximos volumes.

Com uma narrativa em terceira pessoa com o foco mudando entre Alek e Dylan/Deryn que ajuda demais a perceber como cada um deles está se sentindo em determinado momento, continuo achando que o Alek é um menino muito ingênuo que não aparenta a sua idade, estava com as expectativas altas com relação a ele, pois no primeiro livro teve uma modificação em sua personalidade e modo de agir com seus companheiros, mas nesse mais parecia que estava indo de um lado ao outro sem objetivos em mente que fossem realmente necessários nessa guerra. Somente no final achei que ele tomou uma atitude digna e bastante sábia para salvar seus amigos.

'Ela se viu dando um sorrisinho ao apitar. Constantinopla teria que esperar um tiquinho. | Deryn'

Dylan/Deryn continua sendo a personagem mais forte e batalhadora desses livros, porém senti que ela estava agindo muito mais como Deryn ao deixar que seus sentimentos por Alek emergissem em momentos não muito oportunos, com o seu segredo cada vez mais ameaçado acho que deveria tomar um pouco mais de cuidado. Essa sim é uma personagem que gosto de acompanhar e as melhores partes do livro e a estava presente e tendo várias ideias que poderiam mudar o rumo da guerra, fiquei com tanta pena dela em um determinado ponto do livro ao perceber os problemas que pode ter por conta dos fortes sentimentos com relação ao Alek, pois dificilmente poderiam ficar juntos.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: site: http://www.oblogdamari.com/2013/11/beemote-a-revolucao-scott-westerfeld-resenha.html
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Psychobooks 30/11/2013

Eu gostei bastante da leitura de Leviatã e estava bem curiosa para ver como seria o desenvolvimento de Beemote, confesso que comecei a leitura com aquele frio na barriga e o medo de ter em mãos a famosa 'maldição do segundo livro', mas Scott conseguiu manter a qualidade dos personagens e desenvolvimento do seu enredo, escapando da maldição de forma brilhante.

As capas dos livros dessa trilogia são lindas, vale a pena admirá-las e ver todas as influências do enredo retratadas ali. Viram uma 'concha' e 'tentáculos' desenhados na capa desse livro? Beemote é um monstro marinho gigante que pode salvar muitas vidas e decidir uma batalha.

Retomada e desenvolvimento do enredo

Já comentei aqui várias vezes, que a retomada da história nos livros de trilogia/série é sempre um ponto crítico, principalmente quando o espaço de lançamento dos livros da mesma trilogia/série é de um ano. O autor pode se perder em ser repetitivo ou não fazer uma retomada deixando o leitor confuso. No caso de Beemote, Scott conseguiu retomar os eventos importantes de Levitã de forma sutil e satisfatória, em nenhum momento me senti confusa ou perdida, a ponto de ter que consultar o livro anterior.

A maior parte de Beemote se passa em Istambul, o cenário foi cuidadosamente criado e descrito na medida certa, é possível ver todas as cores e sentir os cheiros das especiarias, bem como ouvir o barulho de tanta gente em um só lugar misturado com o zumbido das máquinas.

Os darwinistas ingleses e mekanistas alemães estão em guerra declarada e o Império Otomano ainda não pronunciou sua entrada nessa guerra, a fim de tentar evitar um desastre diplomático os darwinistas querem entregar um misterioso presente para o sultão e assim conquistar sua simpatia, mas ao chegar em Istambul, eles percebem que a influência dos mekanistas alemães está por toda parte.

Narrativa

A narrativa é feita em terceira pessoa é feita sob o ponto de vista de Alek e Dylan, cada qual com seus próprios interesses, mas fiéis um ao outro. O ritmo de leitura é acelerado, com seus ápices nas cenas de ação. As belas ilustrações ao longo do livro ajudam o leitor a ter uma visão mais concreta de todos os monstrinhos criados e as máquinas potentes.

Uma característica que me agrada nessa trilogia é que cada livro tem sua própria 'missão' que é finalizada no mesmo livro e o gancho para o próximo fica claro mas não chega a ser um cliffhanger. Mais um ponto positivo é que o autor se baseou em fatos reais da Primeira Guerra Mundial e no epílogo nos conta quais são esses fatos e como eles foram inseridos em Beemote.

Personagens

O desenvolvimento de Alek e Dylan é notável. Os dois amadureceram bastante e aprenderam com seus erros.

Dessa vez, o Conde Volger me conquistou! Ele ganhou um pouco mais de destaque e precisou tomar algumas atitudes que não foram fáceis para ele, mas o que realmente importa é a segurança do jovem Aleksander. Perspicaz e sarcástico, espero ve-lo ainda mais no próximo livro.

Novos personagens foram acrescentados e deixou a trama ainda mais interessante. O destaque vai para Lilit, uma jovem inteligente, audaciosa e que não tem medo de fazer as mesmas coisas que os garotos fazem sem precisar esconder sua feminilidade. Bovril é uma criaturinha fantástica e perspicaz, cada vez que ele falava Sr. Sharp eu não segurava o riso e ficava tensa esperando que alguém percebesse a ênfase no Sr..

Concluindo

Beemote é uma ótima leitura, com personagens cativantes, bem desenvolvidos, um enredo cheio de ação e reviravoltas. A influência Steampunk é marcante e criativa, os mesmos elogios valem para os 'monstrinhos' darwinistas. Impossível de largar enquanto não chega ao final, que teve uma revelação inesperada que resultou em um bom gancho para o próximo livro.

Deixando de lado algumas previsibilidades e reviravoltas convenientes, eu recomendo a leitura, principalmente se você gosta de Steampunk e adorou Leviatã.

"- Pelo sotaque, você foi criado em Glasgow.
- Sim, madame. A senhora tem um ouvido apurado.
Dois, na verdade - falou Nene. - E você tem uma voz esquisita. Suas mãos, por favor?"
Página 321

site: http://www.psychobooks.com.br/
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Anna Bia 15/11/2013

Beemote : A Revolução
Realmente uma historia que consegue te prender ao livro, tornando-o emocionante a cada pagina virada. O Autor conseguiu nos colocar diretamente na trama, nos envolvendo com cada personagem, tomando as dores, os seus segredos, os seus desafios, e todas as suas escolhas.
Beemote traz a primeira guerra mundial de uma forma envolvente e surpreendente, levando-nos a entender um pouco de um pequena parte do que ocorreu naquele período, mais nos levando a um mundo mais fictício, assim tornando a trama cada vez mais atraente, demostrando ao leitor um a forma de cativar ainda mais a sua imaginação.
E de toda a minha leitura dessa viagem emocionante a bordo do leviatã, a única coisa que posso lhe dizer é : "Vire essa berrante página."
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Moonlight Books 03/11/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
Chega finalmente Beemote, o segundo livro da trilogia, steampunk, Leviatã, de Scott Westerfeld, publicada no Brasil pela Editora Galera Record. Eu conheci o trabalho do autor ao ler o livro anterior, e acabei a leitura dizendo UAU! Isso mesmo, foi o melhor livro do gênero steampunk que li até hoje. Então eu estava roendo as unhas por Beemote e com muito medo não ser arrebatada como fui em Leviatã (resenha aqui, confira).

No primeiro livro, conhecemos Alek, o herdeiro do trono Austro-Húngaro, que após o assassinato dos pais foi obrigado a fugir de sua terra natal para sobreviver, ele tem muitos inimigos e é de interesse de muita gente que ele jamais chegue ao trono. Alek representa o mundo mekanista, o mundo das máquinas fabulosas. De outro lado temos Deryn, a menina que vestiu-se de menino para entrar na força aérea britânica, e fez mais sucesso lá que qualquer outra pessoa do sexo masculino, mas o problema é que se for descoberta, pode ser condenada a morte. Seu segredo precisa ser mantido, o que esta ficando mais complicado a cada dia, já que ao conhecer Alek seu coração passou a bater mais forte. Deryn é puro orgulho darwinista, o mundo dos animais criados pela teoria de Darwin. Juntos pela sobrevivência, mesmo estando de lados opostos de uma guerra, estes dois viveram as maiores aventuras, que continuam agora em Beemote.

Beemote segue de onde acabou o livro anterior, assim temos nossos protagonistas em plena fuga a bordo do Leviatã, tentando chegar em Constantinopla em busca de aliados e do fim da Primeira Grande Guerra Mundial. Mas o capitão do Leviatã resolve fazer de Alek e seus homens prisioneiros, o que ocasiona a fuga do menino. Alek acaba nas ruas daquela cidade, sem saber por onde começar, mas um encontro providencial com revolucionários locais proporciona a força necessária para lutar naquela guerra e chegar mais perto do trono.

Enquanto isso, Deryn continua fingindo ser um garoto, mas a cada dia mais pessoas descobrem a farsa, e ela sente-se sob forte pressão. A partida de Alek é um impacto sem igual, e quando sai do Leviatã em uma missão secreta, aproveita para vagar pela cidade em busca do rapaz, logo eles estão juntos novamente, cheios de estratégia para mais uma briga.

O livro é narrado em terceira pessoa, e vai passeando por vários cenários para nos dar a dimensão exata da situação atual da guerra. Ainda conta com ilustrações lindas, que ajudam o leitor a ver o mundo mekanista e darwinista. No primeiro livro eu demorei para engrenar na leitura por não estar familiarizada com todos os conceitos e termos criados pelo autor para compor este universo, mas em Beemote eu me senti em casa, foi mesmo um reencontro com velhos conhecidos, e logo de cara eu já estava no clima da trama.


site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2013/10/resenha-beemote.html
Filipe Damiani 23/01/2014minha estante
Me senti exatamente igual a você com o que disse no último parágrafo, me senti em casa reencontrando velhos amigos, essa série e perfeita!




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