Veninno 08/03/2016
Acabei hoje a leitura da biografia da Audrey e tô tão encantado (mais do que já era).
A leitura é simples, modesta e despretensiosa, assim como Audrey era e como eu havia dito anteriormente, li com bastante prazer e calmamente, por que não queria que acabasse tão cedo.
O livro só confirma o que eu pensava que Audrey era: uma pessoa maravilhosa, boa, generosa, sem estrelismos e acima de tudo humana, o livro mostra também seus defeitos, seus casos extra-conjugais, mas nem por isso ela deixa de ser tão fascinante, ficaria decepcionado se ela tivesse sido uma pessoa 100% correta.
Mas a parte do livro que eu tanto amei, foi quando ela chega na velhice e começa seu trabalho para a UNICEF, nesse período a mídia foi muito cruel com ela, pois diziam que o cinema não tinha mais espaço para ela, devido a idade e que ela não teria mais papéis de destaques, apenas coadjuvantes e isso meio que a traumatizou, mas ela direcionou para algo bom e eu acho que essa é a sua melhor fase, a fase em que ela após dois casamentos abusivos e infelizes, finalmente encontra o amor, aposenta-se definitivamente do cinema, fazendo apenas pequenas participações e decide usar o tempo ocioso fazendo o bem e com isso acaba se redescobrindo e descobrindo que ainda era capaz de fazer coisas e muito útil às pessoas.
E quando cheguei aos momentos finais do livro, eu meio que me recusei a acreditar que essa pessoa tão maravilhosa e serena, iria morrer e deixar um vazio tão grande em nossas vidas, mas aí me lembrei dos filmes, Audrey sempre estará lá e isso é um grande conforto.
Outra grata surpresa foi descobrir que o livro foi escrito por um fã, fiquei surpreso com a imparcialidade e respeito dele, sem aquela coisa fantasiosa, novelesca e aquele fanatismo chato.
Se eu pudesse voltar no tempo para abraçar Audrey eu o faria, Audrey era daquelas pessoas que faziam todos ficarem bem só com sua presença e todos se sentiam gratos por terem sua amizade e convívio.
Meu amor só aumenta...
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