Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Malu 13/03/2023

Muito confuso
Li para o vestibular, não seria um livro que eu escolheria por espontânea vontade. Pulei a Terra e o Homem já que não eram relevantes para mim. Por ter um vocabulário complicado, foi muito difícil ter que ler devagar e procurar os significados. O contexto da guerra de canudos é muito interessante mas eu teria gostado mais se o livro não explicasse tantos detalhes técnicos. Mesmo assim, é uma leitura interessante e tem sua importância na literatura brasileira.
Julio.Almeida 14/06/2023minha estante
É um livro pra se ler com propósito de conhecimento da época e o que realmente aconteceu, se ja é dificil ler por espontanea vontade que foi o meu caso, TER que ler pra vestibular é uma morte lenta!




Naiara136 28/02/2023

Com certeza foi uma leitura difícil. Senti dificuldade em avançar a leitura por causa da linguagem rebuscada, mas as decorrer das páginas fui vencendo isso.
O livro é dividido em partes: na primeira parte é feito uma descrição mais geográfica; a segunda discorre sobre o homem, sobre suas características, história, crenças, comportamentos etc.; a terceira parte é narrado a luta, a própria guerra de Canudos.
Indicado para quem está estudando sobre Canudos.
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eduxst 22/02/2023

O inimigo imaginário da República.
"Apesar de três séculos de atraso, os sertanejos não lhes levavam a palma no estadear idênticas barbaridades"

Euclides da Cunha, republicano fervoso com uma crença inabalável no cientifismo da época, teve o privilégio de visualizar a Queda de Canudos. Entretanto, diferente da expectativas da época, os sertanejos não eram monárquicos e, muito menos, fanáticos. Canudos nada mais era do que um "compartilhamento" de misérias. O sertanejo é sem dúvidas um forte, e continuo sendo até a última página desse relato. O misticismo por Antônio Conselheiro nem se comparava à crença dos soldados e da população na época na República. Esse regime de governo autoritário, sem uma empresa verdadeiramente livre, sem uma participação popular e que não se importou nem um pouco em melhorar a situação do nordestino (guerreiro da seca). Os jagunços apenas defenderam sua terra bravamente. Nunca assumiram papéis de vítima. Os soldados, supostamente civilizados que invadiram Canudos, depois de 3 expedições reprimidas, foram os responsáveis pelas maiores atrocidades e massacres. E ao retornarem as suas famílias, foram saudados como heróis.

Agora sobre a leitura, é sem dúvidas, uma obra difícil, mas necessária. Quem resume essa obra ao eugenismo do autor deixa passar o grande valor da obra. A denúncia. Existem trechos quase intragáveis realmente entre histórias interessantíssimas e que agregam como leitor e ser humano."A terra" é a primeira parte, e, sinceramente, a parte mais chata do livro por causa do descritivismo. "O homem" apresenta a história de Antônio Conselheiro e como ele virou tal figura mística (ponto alto do livro). Valendo ressaltar que Euclides mascara algumas opiniões entre os fatos da vida do profeta.O final é pesado, como a maior parte de "A luta". Viva à República, mesmo ela não sendo verdadeira uma república.
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smarinhox 18/02/2023

Uma humilde observação sobre...
Apesar do vocabulário complicado, ser muito detalhista e ter que ficar sempre procurando o significado de alguma palavra, e por isso o livro se torna cansativo.
É essa a beleza do livro, a riqueza de detalhes sobre a fauna, a flora, a vida do sertanejo, a guerra, os quais tem um viés jornalístico, histórico e científico, e te prende completamente ao livro, além de que você não encontra em nenhum outro lugar esse detalhismo.
E apesar de muitos assim como eu estar aqui romantizando o livro e o autor, tem sim no livro muitas falas racistas, o que nos revela um dito "homem da época" que defendia os valores científicos da supremacia branca europeia e que enxergava o mundo e os acontecimentos políticos da guerra através desse viés.
Portanto, encerro esta observação dizendo que este é um livro importantíssimo para a nossa história brasileira, pois já dizia Edmund Burke: "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la".
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Ju 16/02/2023

Eugenismo do início ao fim
Euclides da Cunha, nesta obra, faz uma importante descrição geográfica do sertão brasileiro, além de apresentar com grande riqueza de detalhes o massacre do governo contra o povo em Canudos.

Reconheço a importância histórica da obra, mas a raiva gerada pelo eugenismo e racismo do autor durante toda a sua escrita foi preponderante no processo da leitura.

A construção da retórica de que os sertanejos são inferiores por causa do clima e da miscigenação e a utilização deste argumento para justificar a violência do governo contra Canudos é revoltante.
Julio.Almeida 14/06/2023minha estante
Mistura de eugenismo e ignorancia




Lucas 13/02/2023

What if ? we kissed at a canudo's house
Exército brasileiro mostrando incompetência desde o começo da república ??????????????
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Emilly 12/02/2023

Os Sertões.
Euclides da Cunha foi um jornalista de São Paulo responsável por documentar a guerra de Canudos, Bahia.
É possível reparar que no início ele está analisando a situação como se o movimento de Canudos fosse uma baderna, mas depois ele se comove pela luta daquelas pessoas.
O livro é um clássico brasileiro, que retrata o descaso sofrido no nordeste e os sertanejos, que são antes de tudo, fortes.
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Fabi 05/02/2023

Um magnífico documento histórico da Guerra de Canudos
Uma leitura muito complexa e detalhista em que me perdi em diversos momentos. O livro se divide em três partes: A terra, O Homem e A luta. A parte sobre a guerra em si foi a mais difícil. Muitos detalhes, muita crueldade do homem e daquela vida dura. Complicado ver aquela disparidade de forças, aquele exagero indiscriminado contra um povoado inteiro com idosos, mulheres, crianças. Parei diversas vezes. Ler sobre o sertão e o sertanejo antes foi bom para começar a pensar sobre o que levou tanta gente a seguir Antônio Conselheiro e enfrentar uma guerra naquelas condições. Esse livro é um inegável documento histórico.
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Lucy 31/01/2023

Não é chato, só difícil
Um dos motivos pra ter pegado esse livro, era pra saber se ele era mesmo chato ou se era só birra de um pseudo-autor. E sim, era birra.

Com toda certeza, Os sertões não é uma leitura chata, mas sim trabalhosa. Por ser uma não ficção, com uma linguagem antiga e rebuscada, cheia de ternos tecnicos, a gente precisa ter um foco maior no texto. Pra mim foi até um tantinho mais complicado, porque não sou lá muito amante de textos descrevendo batalhas. Mas é isso, não é chato, só difícil.

Sobra a edição, ela parece ser ótima pra quem tá fazendo primeira leitura, ou até releituras. Existe muitas, mas muitas notas de rodapé, ao ponto de me deixar irritada, porque tirava meu foco. Mas o bom, é que não tem nenhum termo que não tenha a explicação do significado, o que é ótimo pra quem não tem familiaridade com a região nordeste e algums costumes.

Embora eu saiba que é um livro importante pra entender o que foi a Guerra de Canudos, muitas coisas me incomodaram durante a leitura. Principalmente a xenofobia e o racismo, a coisa do "darwinismo social". Por mais que tenha todo o contexto da época e não ser certo a gente cometer anacronismos, ainda é difícil ignorar com toda a nossa bagagem atual.
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fernandocarreiro 29/01/2023

Não esperava por isso
A verdade é que aquilo que ouvimos nas aulas de história lá na nossa infância/adolescência não passou de uma passarela pela história de Canudos.
O autor nos leva aos registros tristes, macabros dessa revolta fadada à tragédia.
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João Marcos 25/01/2023

Difícil de muitas formas
Os Sertões tem um texto denso, com um português rebuscado e descritivo demais, a narrativa é muito jornalística e científica. Esses fatores aliados tornaram esta a leitura mais difícil que já fiz.

Com certeza o maior trunfo do livro é a riqueza descritiva sobre uma das maiores guerras civis do Brasil, a Guerra de Canudos. Tendo presenciado parte da campanha, Euclides da Cunha não poupou detalhes sobre o conflito. É claro o despreparo total do exército brasileiro para enfrentar os discípulos de Antônio Conselheiro e o quão desproporcional foi a repressão do governo na intenção de fortalecer a República recém instalada.

O livro é basicamente dividido em três partes, a saber, A Terra, O Homem e A Luta. Em A Terra, a leitura já começa desafiadora, com longas descrições sobre a geografia local, usando muitos termos científicos. O único respiro para mim nessa parte do livro foram as descrições do autor sobre a flora local, apenas porque pessoalmente me interesso por botânica. Quanto à segunda parte, O Homem, é a mais incômoda. Quando trata sobre os sertanejos é o momento no qual o autor mais faz afirmações racistas e de determinismo racial. Difícil. Por fim, o livro encerra com a descrição do conflito em A Luta. Uma parte extremamente descritiva com estratégias e formações militares e repetitiva, já que a campanha do exército custou a suplantar os homens do Conselheiro.

É sem dúvidas um livro importante por tratar da Guerra de Canudos tão profundamente e também para entender o pensamento da época, baseado no determinismo racial que não era exclusividade de Euclides da Cunha. Ainda assim, é um livro muito difícil, não recomendo a leitura para quem não está ciente de tudo que vai encontrar.
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agatha 18/01/2023

cabeção
cabeção 100% mas descreve com propriedade é melhor do que qualquer um, o que foi a guerra de canudos, passando por análise do espaço que viria a ser o espaço de combate, do homem (pontos racistas aqui) que seriam seus adversários e a luta propriamente dita.
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melmelcaiudoceu 15/01/2023

O suco da insensatez
Basicamente leitura para vestibulares (e estudos de sociologia), terminei no começo desse ano.
É o cúmulo do preconceito regional. Lá o sertanejo é caracterizado como uma criatura quase repugnante, que existe para dar dó.
O determinismo europeu é intrínseco para a criação de Os Sertões, já que Euclides da Cunha o incorpora e aponta a geografia, a raça e a cultura local como questões que determinam o que os sertanejos passavam, desenhando também uma silhueta de que pessoas de grandes cidades eram superiores.
Euclides da Cunha acompanha a construção e a queda de Canudos, juntamente com toda a história de Antônio Conselheiro, autodenominado "O Peregrino" e seus seguidores. A Guerra em si, começa com a inconformidade do Governo da Bahia e dos donos de latifúndio, com a criação de Canudos, onde a população não pagava imposto e nem seguia as leis da Constituição.
É uma leitura que eu recomendaria? Honestamente não. Mas é importante para a formação do país e explica muito sobre atitudes de hoje.
O que me conforta é que não vou ter que ler novamentekk
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Sandro 14/01/2023

Muito bom.
Um dos melhores livros que já li, retrata muito bem sobre a guerra de canudos, recomendo para entender melhor como era o sertão na república velha.
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