Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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ale 14/08/2022

"Canudos não se rendeu"
finalmente acabei aaa

esse livro é bom, pois pode-se aprender sobre história, geografia, sociologia, política e várias outras matérias com ele, além de ser um ótimo repertório para a redação. o, único problema é que não é um tipo de narrativa que eu gostei, então a leitura foi quase que uma tortura pra mim. em nenhum momento eu consegui me envolver com a história, nem ficar com aquele sentimento de "preciso saber o que acontece na próxima página".

com essa história dá pra percebeu que o governo não conheceu nem um pouco o país que comanda e, também, nem tem nenhuma compaixão pelo seu povo e sua cultura.
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Erick.Silva 10/08/2022

Os Sertões
O livro é realmente bem difícil e cansativo em algumas partes, até cogitei desistir algumas vezes (pela primeira vez, não gosto de desistir dos livros). Pra mim foi cansativo principalmente nas descrições geográficas das regiões do Brasil que são longas demais e onde Euclides usa um dialeto culto e específico demais. Também tem as opiniões dele a respeito das raças, que tomam um bom tempo e são difíceis de se aceitar hoje em dia. Porém, passando por esses desafios, o livro é realmente genial e eu não tinha ideia de quão curiosa era a história de Antônio Conselheiro e da guerra de Canudos. É sensacional conhecer com tantos detalhes esse trecho tão curioso da história do Brasil, uma história tão curiosa que é difícil de entender como ela de fato aconteceu. E é justamente aí que essa narração genial de tudo se encaixa tão bem, nos fornecendo tantos detalhes sobre todo o ocorrido. Recomendo demais! Os detalhes desse capítulo tão estranho do Brasil, nos permitem perceber muitas coisas sobre a natureza brasileira, conhecer os sertões de diversas maneiras e entender melhor nossa situação política da época, que remete a vários pontos inclusive no presente.
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Henrique_ 08/08/2022

Demanda esforço
Diante da curiosidade em saber o que torna "Os Sertões" um clássico da literatura dos mais difíceis de serem lidos, resolvi não mais postergar sua leitura, não sem antes avaliar meu ótimo estado de motivação. Então, já vai aí uma dica se pretende lê-lo: esteja bem motivado. Há outras dicas práticas, como iniciar pela terceira e última parte do livro, que vai tratar do conflito de Canudos em si, mas eu mesmo preferi seguir a ordem normal do livro e não me arrependi, pois assim pude apreciar toda a complexidade da obra. Bem, mas o que a torna tão complexa? Longe de mim esmiuçar essa complexidade. Mas posso dizer que a erudição é o fator que mais contribui para deixá-la difícil. E não é nem tanto pelo uso do vernáculo culto, mas pela apresentação de conhecimento extremamente técnico em geografia, geologia, antropologia, história, política, estratégia de guerra, etc. É preciso compreender o contexto de estudos racistas em que a obra está inserida.
Chama a atenção que boa parte desse esforço em ler o livro tem a ver com o longo processo de resistência de uma minúscula e crescente comunidade no interior da Bahia, cujo maior trunfo foi saber usar a caatinga a seu favor.
A despeito das dificuldades, é uma obra que ensina muito e vale muito a pena conhecer a resistência em Canudos.
Eduardo 08/08/2022minha estante
Ótima resenha, Rique (como sempre)! Você escreve tão maravilhosamente bem. Faz tempo também que esse livro tá na minha lista.


Betega 08/08/2022minha estante
Eu fiquei com vontade de ler esse Livro depois de ter lido A Guerra do Fim do Mundo, de Mario Vargas Llosa, e me apaixonado pelo livro. Mas em geral as críticas a "Os Sertões" são bastante negativas, então ainda to receoso. De qualquer modo, recomendo o livro gringo, incrivelmente bem escrito.




Cléia 19/07/2022

Inspiração para esta leitura
Sou sertaneja. Bem do inteiro do sertão paraibano. Lembro-me bem de quando minha professora de língua portuguesa citou Euclides da Cunha em sala de aula:
"O sertanejo é antes de tudo um forte".
Apenas essa frase denunciou o quão profundo é Euclides da Cunha e despertou de imediato o meu desejo de lê-lo.
A leitura não é das mais simples, é um livro denso e pode ser massante em alguns momentos, mas é sem dúvidas um livro excepcional que tatua um trecho da história do nosso país.
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sabren 17/07/2022

clássico é clássico. é um livro denso, de difícil leitura, achei um pouco complicado. mas acredito que a leitura valha muito a pena, é uma história de crime que nunca deveríamos esquecer. uma leitura junto com um estudo sobre os pontos que o livro aborda é muito proveitosa.
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Vaninha e Livros 01/07/2022

Leitura histórica e forte
O autor dessa obra tão polêmica e digna de muitas leituras e análises, Euclides da Cunha, nasceu no dia 20 de janeiro de 1866. O jornal O Estado de São Paulo ao qual o convidou como jornalista, a cobrir o conflito de Canudos no interior da Bahia, que ocorreu em 1896 a 1897, assim, surgindo o livro mais renomado de Euclides da Cunha, Os Sertões.
A obra é dividida em três partes e o autor trás para a escrita desse livro uma forma crítica e realista o tornando um marco para várias áreas de conhecimento, retratando a Guerra de Canudos com o intuito de acabar com a comunidade Arraial de Canudos, organizada por Antônio Conselheiro.
As três partes que Os Sertões é dividido, são: A Terra, que demonstra de forma bem descritiva sobre o espaço geográfico, no concernente a seca, a vegetação e o solo árido. O Homem, que é retratado a figura do sertanejo, com suas características físicas, psicológicas e sociais e que deu a popularidade para o reconhecimento de ?o sertanejo é, antes de tudo, um forte?. E a terceira parte do livro se dá a luta, a guerra propriamente dita. O combate entre os soldados e sertanejos que Euclides presencia de perto o embate final após quatro tentativas do governo.
O autor deixa as suas percepções em relatos fidedignos do conflito em sua caderneta se tornando depois no livro, ?Os Sertões?. O que mostrou para o mundo, a força, a cultura e a contribuição social que o sertão e o sertanejo representam para o Brasil.
Depois de bastante tempo conclui essa leitura. E digo com sinceridade para vocês, é um livro de linguagem difícil, longo, as vezes temos vontade de desistir, porém é com lágrimas nos olhos que concluo essa leitura por saber que teve alguém, forte o suficiente para não desistir de escrever esse "documentário" e deu a oportunidade de vários leitores conhecer a geografia e a coragem do sertão e dos sertanejos ao qual me orgulho mais, depois dessa leitura, em ser uma sertaneja.
Espero, sinceramente, que outros leitores e leitoras se deem a oportunidade de conhecer essa obra.
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Margô 25/06/2022

Canudos não se rendeu.
Canudos não se rendeu.
Eis uma história de heróis e covardes.
Uma história não contada nas escolas, e mal contada, por aqueles que que insistem em não " interpretar" de forma leal e verdadeira que aquilo lá foi um genocídio!
Quem conta esta história? Um jornalista que quer o perdão das almas que foram cunhadas por ele mesmo como insanos, broncos e bandidos...
Mas demorou.
O povo brasileiro ainda não leu este livro , e sabe-se lá quando vai ler?
Mas os que viveram na época, leram, acompanharam e torceram através dos jornais pela morte dos temidos jagunços, os Quasímodos dos infernos...
Valeu a pena?
O quê ? A leitura?
Sim.
Mas há que separar-se o joio do trigo.
Ler é ter acesso à informação. E a informação é a base da cidadania, do desenvolvimento pessoal e da consciência planetária.
Portanto, Sertões é uma leitura considerada complexa, mas é visceralmente necessária a leitura da obra.
Desconhecer a guerra de Canudos, é um vácuo histórico imperdoável!
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EvaíOliveira 05/06/2022

A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel.
Achei a parte sobre a terra um pouco cansativa.
Mas a parte sobre a guerra é bem detalhada.
roberta | @robertabooks 08/06/2022minha estante
Eu comecei a ler e abandonei no meio da parte sobre a Terra, de tão cansativo que eu achei a leitura. Já me falaram que depois fica muito bom, mas não sei se quero voltar prum livro que meu deu um cansaço daqueles


EvaíOliveira 08/06/2022minha estante
Essa parte da Terra é cansativa mesmo. Quando começa a falar da guerra, melhora.




melmelmelmel 27/05/2022

O livro fala sobre os acontecimentos da guerra dos Canudos, o Euclides dividiu o livro em três partes: "A terra", que faz um estudo geográfico das regiões pelas quais ele passou para chegar no local das expedições, "O homem" focando principalmente em explicar um pouco sobre os sertanejos que vivem por ali e como o meio onde vivem influência quem eles são; e "A luta", a maior parte do livro que fala sobre as quatro expedições para canudos. Por causa de seu cunho informativo o livro descreve bem cada acontecimento deixando o livro bem extenso e um pouco exaustivo, no geral não me agradou tanto por não ser uma guerra muito interessante quanto pela quantidade de detalhes adicionados.
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barbara.luna.56 25/04/2022

Uma leitura difícil, porém necessária. Conhecer a história de Canudos é compreender o Brasil por dentro. A saga do sertanejo ("esse forte"), em terras até hoje negligenciadas pelo governo é um retrato da desigualdade sob a qual foi construído esse país.
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PatrAcia 22/04/2022

Lí para um trabalho do colégio, odiei?
"Na manhã seguinte, o sol se levanta sem nuvens e deste modo se completa o ciclo. Primavera, verão e outono num só dia tropical"
Margô 28/04/2022minha estante
É um tremendo erro indicar esta obra pra trabalhos no período do Ensino Básico...a não ser que o docente esteja em condições de realizar uma mediação que facilite a leitura... Concordam?




Bielzin 10/04/2022

O livro culto, mas não é de tão fácil leitura. Ele é mais que a simples história factual da Guerra em Canudos, ele é a representação do nordeste, a descrição física, palpável...divido em três partes, e dentro delas tem umas que são interessantíssimas, como "como se faz um monstro", que revela mais do que seu título.

É brutal a descrição dos acontecimentos, é de um cientificismo não comum a época de Euclides, com os romances de índio heroi e negro trabalhador, cai por terra essa idealização do romantismo.

Ele aborda antropologia, estudos historiográfica, sociologia, estudos geográficos.

Euclides foi um marco na história da literatura brasileira e não foi por qualquer motivo.
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legarcia 30/03/2022

Um trabalho profundo e de grande magnitude
A leitura de ?Os sertões? é complexa e desafiadora, ela te tira da zona de conforto e exige dedicação. É, também, um legado de grande magnitude que nos foi deixado por Euclides da Cunha.

A obra é constituída por três grandes aspectos relevantes para a compreensão da Guerra de Canudos: a terra, o homem e a luta.

O autor descreve os sertões, palco dos acontecimentos, com uma visão muito determinista, mas com uma rica e profunda abordagem geográfica.

Ao abordar o homem sertanejo, Euclides faz uma exposição antropólogica com a sensibilidade literária presente nos romances. Ele descreve o jagunço como alguém sólido e persistente, com uma resiliência moldada pelas condições de vida nos sertões.

Na narrativa da batalha, podemos apreciar um texto histórico-jornalístico que tem um alto valor para os estudos sobre esse conflito. Euclides, que já havia estudado muito sobre canudos, ao realizar um trabalho de campo, percebe a complexidade presente em toda a situação. Isso reflete-se nas descrições finais que demonstram até certa admiração pela a retidão dos sertanejos.

Euclides construiu um trabalho excelente e muito rico sobre um dos conflitos do início da república brasileira. A obra consegue fluir por diversos campos de estudos com um teor de documento, mas sem perder a liricidade e a beleza literária. Uma leitura que te desafia e te enriquece a alma, o intelecto e a compreensão acerca de nossa sociedade.
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Alyne.Queiroz 14/03/2022

Difícil
A leitura desse clássico é válida pra se ter um maior entendimento do que foi a guerra de Canudos, porém é preciso muita insistência pra conseguir avançar, o começo é terrível, é uma aula de geografia, que eu odeio, com a linguagem extremamente antiga e rebuscada, confesso que pulei muitas partes, quando entra na parte de explicar o sertanejo vemos conceitos "científicos" já amplamente refutados, na parte dos confrontos propriamente ditos tem muita informação de número do batalhão e nomes que não fixa na mente, as melhores partes são as que falam os motivos pelos quais esta ou aquela estratégia deram errado. Uma curiosidade, eu li esse livro ao mesmo tempo de "o tempo e o vento" e fiquei sabendo que Érico Veríssimo era super fã do Euclides, inclusive alguns de seus personagens nessa obra se referem ao livro "os sertões" e ele também pegou emprestado o nome da fazenda dos Cambará, o Angico, dessa obra.
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Paulinho 28/02/2022

A primeira vez que tive contato com Os sertões de Euclides da Cunha foi com a disciplina Historiografia II (2012). Na disciplina em questão foram abordadas as explicações raciais que vigoravam à época. Em Brasil III nada foi abordado sobre a obra. Ano passado, 2021, participei como pesquisador de um projeto sobre o ofício dos vaqueiros. Conheci junto com a equipe cinco municípios: Pé de Serra, Curaçá, Lagoa Real (próximo a Caetité), Feira de Santana e Pedrão. Foram em torno de vinte povoados. Entrevistamos cerca de sessenta pessoas. Uma experiência incrível!
Assim que retornei de viagem (foram 35 dias), comprei no dia 10 de fevereiro, este exemplar maravilhoso. Uma ótima edição. Programei-me para ler este ano no aniversário do projeto. E fiquei fascinado. Desde A Terra, não esperava uma linguagem tão esteticamente trabalhada. O tema já é a minha paixão, gosto de tudo produzido sobre o sertão, filmes, livros, músicas... e encontrar o sertão nesta linguagem poderosa, numa narrativa dramática, denunciadora foi maravilhoso. Os horrores da invasão, as vidas difíceis desses lutadores e lutadoras incansáveis. Acredito que será difícil outra leitura superar esta esse ano!
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