Resenhas - O Assassino do Rei

Queria Estar Lendo 28/09/2022

Resenha: O Assassino do Rei
O Assassino do Rei é a aguardada sequência da série iniciada em O Aprendiz de Assassino. Da autora Robin Hobb, essa história de alta fantasia mistura magia e política em um desenvolvimento épico. Agora, com o segundo volume em mãos, podemos retornar para o mundo de Fitz Chivarly.

Livro cedido em cortesia pela Editora Suma.

Fitz sobreviveu à sua primeira missão como assassino do rei. Mas teve um custo muito grande. Tentado a abandonar tudo e fugir da corte, ele é tragado de volta para as intrigas da corte por tramas sombrias e grandiosas que vem se erguendo sobre os Seis Ducados.

O rei adoeceu, e o príncipe-herdeiro está no comando. Os Seis Ducados são alvos de ataques dos Salteadores dos Navios Vermelhos, que vêm ganhando poder e aterrorizando as cidades costureiras com a crescente dele. Fitz é o único que parece atento a mais do que as políticas superficiais deixam transparecer; e talvez seja o único capaz de salvar o reino de um destino terrível.

O Assassino do Rei, em comparação ao volume anterior, O Aprendiz de Assassino, é bem grandioso. Em tensão, em reviravoltas e na crescente de que algo terrível se aproxima. É também bem mais enroscado e arrastado do que seu sucessor, o que foi um pouco difícil de aguentar dentro dos parágrafos incessantes na cabeça do Fitz.

Diferente do garotinho assustado e franzino do primeiro livro, Fitz agora tem mais ciência de onde está pisando. Ele conheceu muito da corte, e as sombras dela, crescendo ali; se fortificando ali. Depois da sua missão, Fitz com certeza sabe o que esperar dos nobres. Sabe em quem confiar, e em quem deve manter a atenção redobrada.

Seu amadurecimento como assassino do rei é notável. Ele é mais respeitado, passa de uma sombra na fortaleza para um garoto presente. Em relação à sua posição na corte, é notável que toda a sua história serviu de gancho para esse desenvolvimento de personagem. Fitz está mais velho, mais maduro, e posiciona suas opiniões e argumentos e conselhos no momento certo. Mostra que sabe o que está vivendo, e que sabe como sobreviver.

"Há um lugar onde todo o tempo é agora, e onde as opções são simples e sempre suas."

Em contraponto, a parte emocional dele me deu um pouco de sono. Fitz vive de amarguras por causa do seu coração durante muito tempo. Sua "relação" com Moli, que não chega a ser uma relação, é movida por essa amargura, pelo arrependimento dele, e isso se prolonga tanto que se torna chato em certo ponto.

Essa questão equilibrada entre coisas acontecendo e coisas demorando muito a acontecer foi o que me fez demorar com a leitura. Enquanto alguns momentos da história de O Assassino do Rei eram carregadas em ação e reviravolta e emoção, outras eram prolongadas ao extremo sem nada acontecendo.

Alguns capítulos, admito, eu terminei na força da raiva, porque queria chegar em algum lugar e eles não pareciam estar levando a nenhum. Por sorte, levavam; o problema era aguentar até o fim deles. A Robin Hobb tem uma mão pra escrever capítulos longos e parágrafos gigantescos e enfadonhos tanto quanto tem mão para escrever uma fantasia maravilhosa.

Burrich e Patiente tiveram participações excelentes no decorrer da história do Fitz. Em muito contribuíram para tornar as situações com ele mais emocionantes, mais reais e familiares. Oferecendo ao garoto o mais próximo de uma família que ele poderia ter. Bobo da corte, também, surge nos momentos chave para mostrar que é muito mais do que aparenta ser.

A questão com o Talento é bem mais desenvolvida aqui, e ganha novos ares de acordo com a maturidade do Fitz. A fantasia desse universo é aquela coisa intrínseca e discreta, mas que pode causar estragos quando bem usada.

Eu ainda não gosto da escolha de não traduzir os nomes, que fique bem claro! Meu cérebro insistia em traduzir. Repito que não faz sentido, e deixa a leitura menos acessível, porque a tradução de cada um deles importa para entendermos quem os personagens representam. Com exceção disso, a edição da Suma segue o padrão maravilhoso da editora; a nova capa é bonita, e representa bastante o ponto em que Fitz se encontra a história.

"Os lobos não têm reis."

Assim como o anterior, O Assassino do Rei não é um livro cheio de ação. Tem sim cenas épicas, mas o foco dele está no desenvolvimento lento do seu protagonista e do mundo ao seu redor. O nascimento dos conflitos, as crescentes intrigas na corte. Com esse segundo volume, Robin Hobb estabelece um problema maior a resolver; e, com seu final, deixa gancho para um final bombástico.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2022/09/resenha-o-assassino-do-rei-robin-hobb.html

Neto Murracho 19/02/2023

É treta atrás de treta
Não é um livro de ação, pelo menos não no estilo que estou acostumado.
É um enredo cheio de intrigas e conspirações.
Todo capítulo te prende por te levar a crer que logo vai estourar uma bomba, e às vezes até que estoura...
Foi um final que me pegou totalmente de surpresa e me deixa ansioso para a continuação dessa aventura.

Quero ver até onde essa treta toda vai chegar !!!!

Beamaced0 29/07/2020

!!!
Li essa trilogia em um momento onde eu precisava muito de uma distração envolvente como essa, fui totalmente absorvida pelo livro, pela narrativa, os personagens, tudo!

Fabby 03/01/2023

Entregou o necessário
No geral, me senti como sempre que leio segundos livros de trilogias: uma leitura um pouco mais lenta, com abordagem mais política do universo apresentado, sem muitos novos personagens.

A escrita desta autora me agrada bastante e o fato desta nova edição manter os nomes originais é algo que sempre prefiro (não gosto de nomes traduzidos; aliás, na minha opinião, até os títulos dos livros deveriam manter seu original)

Depois de 75% do livro eu não conseguia parar de ler, se tornou bem mais interessante.

E, simbora pro livro 3!!!!

Yukari 30/04/2014

Ótimo!
A narrativa continua muito boa, e a continuidade da história foi tão emocionante quanto o do primeiro livro.

Há mais batalhas e a guerra eminente pode ser vista. As batalhas em si não são totalmente descritas ou detalhadas, o que deixou a desejar um pouco. Mas compensa na trama e nas intrigas, principalmente por parte do tio Majestoso.

Os Navios vermelhos também aparecem pra valer desta vez. Ao longo de todo o livro a batalha contra eles é contada, mostrando a grande habilidade tanto do Fitz, quanto de Bronco e da grande e melhor surpresa da trama, da princesa Ketricken! Infelizmente Breu fica meio em segundo plano aqui.

Uma coisa que eu não gostei nesse livro foi o romance. O par romântico do Fitz é extremamente chata e irritante, que causa uma série de relatos entediantes e de dar raiva da garota!

A troca da capa da série, apesar dos problemas da anterior, me desagradou também. Como tenho o exemplar com a primeira capa, essa troca desvalorizou o anterior e saiu do padrão das capas lançadas no mundo todo. Como na versão de Portugal, esse livro teria a capa com o Lobo. E o Bobo nessa capa recente parece deslocado da cena.

Afora os deslizes da editora, a edição está muito boa.

Tamirez | @resenhandosonhos 17/10/2018

O Assassino do Rei
Fitz foi introduzido na arte do assassinato no primeiro livro e, após passar por poucas e boas, ainda tem muitos desafios a frente. Com inimigos agora bem definidos e o Rei Sagaz sendo manipulado a deixar o destino dos Seis Ducados na mão de Majestoso, seu filho mais novo, Fitz precisa descobrir uma forma de ajudar Veracidade, o agora príncipe herdeiro, a seguir combatendo os Salteadores e seus Navios Vermelhos.

“Fala-se de um ‘navio branco’, um navio que vem separar almas. Não tomá-las ou destruí-las, mas separa-las”.

No primeiro livro os Navios Vermelhos devastaram a costa dos Seis Ducados e forjaram muitos cidadãos em animais sem sentimentos que atacam ao simples vislumbre de movimento. Essas “criaturas” estão cada vez mais perto da Torre do Cervo, sede do governo e, para tentar dete-los Veracidade vai partir em uma missão que pode definir o destino de todos.

Enquanto Veracidade não retorna Fitz e a Princesa Ketticken tentam manter a Torre do Cervo em ordem e contornar os inimigos, que estão cada vez mais perto. Além dessa ameaça Fitz também precisa lidar com seu coração, as escolhas pessoais que fez e tudo que teve que abdicar para servir seu Rei.

Além de seu treinamento como assassino, Fitz também tem a Manha como arma e o pouco Talento que sabe usar. Porém ambas formas de magia podem se mostrar bastante perigosas se usadas por muito tempo ou de forma irresponsável.

“A Manha, dizem, dá à pessoa a capacidade de falar as línguas dos animais. Além disso, adverte-se que aqueles que praticam a Manha por muito tempo ou bem demais se transformam no animal ao qual se vinculam”.

A leitura desse segundo livro foi bem mais fácil que a do primeiro, que é bastante lento no início. Como já estava ambientada no universo criado por Robin Hobb pude aproveitar a história de forma plena e, fiquei muito satisfeita com o rumo das coisas. Achei, pela sinopse que o livro ria se perder muito em Moli, porém não foi o que aconteceu e trama política e de intrigas criada no primeiro livro, se apresentou ainda mais forte.

site: http://resenhandosonhos.com/resenha-o-assassino-do-rei-robin-hobb/

Diana Garcia 09/03/2021

A história é ótima, os personagens são bem trabalhados, mostrando todos os avanços do personagem principal e dos outros também, mas o que deixa um pouco entendiante, são os detalhes exagerados, acaba deixando a leitura cansativa, só do meio para o final a leitura ficou mais interessante e deu pra fluir melhor.

Lílian 22/10/2020

E a saga de Fitz continua...
A sensação que tive ao ler a continuação de Aprendiz de Assassino é que, não se esperava que o primeiro fosse ser tão bem recebido. O segundo livro deve ser duas vezes mais longo e as histórias, por sua vez, se aprofundam com mais definição.
Que não se pense de modo algum que o livro I é inferior ao II, apenas me surpreendi porque parecia uma história mais curta e virou uma mega história.

Lua 13/10/2020

O segundo livro te prende mais a cada página o romance com Molly cresce, a a intimidade e cumplicidade com Veracidade,e o respeito pelo Seu Rei só aumenta, nesse livro você vai estendendo o local desse rapaz que não sabia, muito bem oque. Havia de tão errado na manhã e ainda correlacionada isso ao ser abandonado por sua mãe. Em momento nenhum, me senti fatigada, ou que a autora estava enrolando. Só tenho boas referências virou mesmo meu favorito

Mariana 14/01/2023

Zero erros
Só não entendi porque não li essa saga antes!
O livro 2 é muito melhor que o 1, temos aqui muito mais batalhas, confrontos políticos, armações e conspirações!
E vou logo emendar e descobrir qual será a fúria do assassino!

Diana.Duarte 13/02/2020

Segundo livro da Saga do Assassino
As entrigas políticas em Torre do Cervo continuam e os Navios Vermelhos se tornam mais ousados.
Há novos mistérios e Fitz Cavalaria tem mais motivos para vingança.

Estou curiosa sobre as posaibilidades e o desfecho que o próximo - e último - livro trará.

Galindo 25/03/2021

Retornando a esse mundo
Confesso que fiquei um pouco perdido ao ler esse sequência anos depois do primeiro livro, porém o primor desse universo me envolveu novamente. Eu calamaço, muito bem detalhado (o que pode ser ruim ou bom), que me desprendeu quase um mês de dedicação. Amo a relação entre o Fitz e Olhos da noite e já anseio eu ler o final dessa trilogia.

Dani 20/11/2021

Surpreendente e trabalha bem o desenvolvimento
Após todo o caos que aconteceu nas últimas páginas do primeiro livro, o começo desse foi leve e apesar de ter os problemas com os Salteadores, eu tava feliz vendo o desenvolvimento dos personagens e relações e torcendo por eles. Mas em algum momento ficou tão parado que eu demorei 3 meses pra acabar um capítulo. Foi bem difícil de superar, mas o livro retomou a narrativa fazendo um final tão digno quanto o do primeiro que você não pode esperar pra ver o que acontece no próximo. Estou seriamente curiosa pelo destino de todos porque não consigo nem IMAGINAR as possibilidades mas confio muito no Fitz pra não desistir e consertar as coisas.

Menção honrosa pros personagens que foram tão bem trabalhados que não dá pra evitar amar: Bronco, Paciência, (torcendo pra que eles acolham Fitz como filho formalmente sei lá) Bobo, Kettricken e Veracidade.

Muito chateada com o Breu que parece ou não se importar ou não entender a gravidade da situação, pelo amor de Deus tome as rédeas do palácio.

Estou muito agradecida por agora o Fitz ser mais velho e ter uma ideia melhor do que está acontecendo na política e poder falar pra gente, quando ele era criança a gente apenas sabia que tinha algo errado mas não o que. Mesmo ele ainda não entendendo tudo, já é bem melhor ter uma ideia das coisas mesmo que ele não possa fazer nada pra arrumar. Eu achei realmente ótimo ter um livro que o protagonista não vê uma solução clara e genialmente no momento certo pra resolver os problemas políticos porque se fosse eu lá também não ia saber o que fazer.

elen5 05/10/2021

A escrita da Robin Hobb é perfeita, eu tô apaixonada desde o primeiro livro em como els deixa a história imersiva.
Esse livro teve um desenvolvimento muito bom de tudo que o primeiro apresentou. Desenrolou o romance da Moli e do Fitz, o relacionamento do Fitz com a a Manha, o Talento e com o Veracidade. Majestoso se tornou o vilão mais nojento e asqueroso que eu já presenciei e o Fitz se tornou O assassino. Kettricken se tornou uma rainha incrível, diferente de como era discrita no outro livro, pra mim o desenvolvimento dela foi o melhor de todos. Bobo, Bronce e Breu são tão inteligentes e estão se tornando cada vez mais a base do Fitz. A autora ainda nao matou o Olhos de Noite e eu tô realmente surpresa e espero que isso não ocorra
Espero descobrir o que vai acontecer com os Seis Ducados no próximo livro, o que vai ser dos Salteadores, Veracidade vai voltar com os Antigos???? Esse livro deixou um gancho gigantesco pro próximo e eu tô ansiosa demais, não é o tipo de livro que te entendia ou que você adivinha o que vai acontecer, simplesmente acontecem coisas extremamente inesperadas

Foram 700 páginas de surto, ódio e nervosismo que valeram muito a pena. Não faço ideia do que esperar do próximo