Garota, Interrompida

Garota, Interrompida Susanna Kaysen




Resenhas - Garota, Interrompida


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Jessica Alves 20/06/2020

Interessante
Garota Interrompida conta como Susanna foi internada em um hospital psiquiátrico, seu dia a dia na instituição, o relacionamento com os outros pacientes, seus pensamento e sentimentos, tudo de maneira leve que nos faz refletir o que acontecia li, em 1967/68. No final do livro Susanna nos apresenta e discute o diagnóstico que lhe foi dado nos fazendo questionar o que é realmente loucura.
É um livro fácil e leve de se ler, bom pra questionarmos o que é imposto prla sociedade. Recomendo.
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Samia Feio 16/03/2024

A leitura do livro ajudou a entender um pouco mais do filme que, por vezes, é meio confuso. Porém o livro também é um pouco confuso em várias partes.. fico me perguntando se, de repente, pra entender eles a gente precisa ser um pouco ?louco? também
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Christinne.Vital 07/07/2020

Necessário
É particularmente interessante olhar uma doença mental pela perspectiva de quem a tem, teve momentos que me questionei se ela era mesmo louca ou não e acho que esse é o objetivo do livro, fazer nós nos questionarmos até que ponto é tolerável certos comportamentos na sociedade, enfim é um livro que definitivamente recomendaria.
Samuélico 24/07/2020minha estante
Ah, não tinha visto que vc leu esse, tenho ele aqui mas nunca li kaospaksaop depois da sua resenha, acho que vou colocar na meta eeeee




ana 24/06/2022

autobiografia
o livro é CHEIO de gatilhos e conta uma história triste, mas real. eu adorei o filme e nada mais justo gostar do livro também, mas por ele ser cheio de gatilhos e aparecer certas personagens no decorrer da história onde não era pra estar me deixa muito confusa ????
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Leninha 19/12/2013

Resenha: Garota Interrompida
A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a capa que está linda com esse rosa florescente e na parte rosa tem uma passagem do livro escrita em verniz transparente. Agora o que tenho a dizer sobre o livro é que ele me deixou chocada, é exatamente o tipo de leitura que mexe com o leitor, deixa apreensivo e tenso.
O livro Garota Interrompida é um relato pessoal da própria autora Susanna Kaysen que na década de 60 foi internada em uma clinica psiquiatra como “voluntaria”. Na época ela tinha apenas 17 anos, ela era uma adolescente rebelde, instável, namoradeira e que tinha um transtorno de personalidade.

“As pessoas me perguntam: como você foi parar lá? O que querem saber na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá. Não sei responder a verdadeira pergunta. Só posso dizer: é fácil”.

Na clinica psiquiátrica ela conhece mais quatro garotas Polly que era esquizofrênica e ateou fogo em si mesma, Georgina sua colega de quarto que quando estava em um cinema foi engolida por uma escuridão repentina e enlouqueceu. Lisa que era sociopata que estava sempre criando problemas e Daisy que era viciada em galinhas e laxante.
No inicio do livro eu tive a impressão de que não tinha razão pra Susanna está em uma clinica psiquiátrica já que ela aparentava se a mais normal das garotas e chegar a parecer estranho a maneira como ela foi parar lá depois de uma conversa boba com seu psiquiatra, mais aí ao longo do livro tem o relato de sua tentativa de suicídio na qual ela tomou cinquenta aspirinas e foi parar no hospital, sua falta de lucidez e a sua percepção distorcida do mundo. O mais curioso éque ela tinha total consciência das suas interpretações equivocas da realidade.

“Na verdade, eu só queria matar uma parte de mim: a parte que queria se matar, que me arrastava para o dilema do suicídio e transformava cada janela, cada utensílio de cozinha e cada estação de metro no ensaio de uma tragédia.”

Garota Interrompida é chocante lá dentro da clinica é onde tudo acontece, os dramas e as loucuras vividas pelas pacientes nos deixam tensos e apreensivos. Naquela época eram usados como forma de tratamento eletrochoques e enrolavam algumas pacientes em lençóis molhados para acalmar os ânimos.
Susanna ficou internada por dois anos e nesse tempo ela esteve em constante processo de busca, tentando achar um novo foco e uma nova interpretação do mundo como é citada na sinopse do livro. É um livro que nos faz refletir sobre a sociedade e o seu julgamento sobre o que é ser normal, os relatos são tão intenso que me faltam palavras pra descrever o que sentir ao ler o livro.

“Aos olhos do mundo, porem, todas estávamos estigmatizadas.”

Enfim é uma leitura rápida e viciante, li o livro em dois dias mais poderia facilmente ser lido em horas, mais aí vai do tempo de cada um. Apesar do livro não ser escrito na ordem dos fatos, já que ela está sempre retornando em suas, a narrativa é fácil de entender e flui facilmente. Super recomendo esse livro e dou 5 estrelas pra ele.
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Laiana Silveira 30/04/2022

Tão bom quanto o filme! É uma leitura rápida e envolvente? o final te deixa pensativa, reflexiva? vale muito ler
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Sofi 04/06/2022

"Garota interrompida em sua música"
Não faço ideia sobre o motivo de eu ter começado a ler esse livro, mas foi uma leitura interessante e bem rápida de ler.

Por ser a primeira autobiografia que li, creio que foi uma boa experiência! Agora que sei que tem um filme, quero muito ver para ver a diferença.

Confesso que teve umas partes que me deixou bem surpresa sobre a vida da autora e de suas colegas no hospital, como a do cocô ?. Mas eu gostei até.
Alice 06/06/2022minha estante
Moça o filme tá disponível na Netflix, não sei se é fiel ao livro mas eu conheci a história pelo livro, é meu filme favorito e a Angelina Jolie ganhou um Oscar pelo papel da Lisa, espero q goste!




Naty__ 04/10/2014

Na verdade, eu só queria matar uma parte de mim: a parte que queria se matar, que me arrastava para o dilema do suicídio e transformava cada janela, cada utensílio de cozinha e cada estação de metrô no ensaio de uma tragédia (p.46).

O ano é de 1967, data marcada para Susanna Kaysen por um motivo inesquecível: uma tentativa de suicídio. Com apenas 18 anos, ela já agia em benefício da morte, pois já não aguentava a realidade a sua volta. Após essa tentativa, ela foi internada em uma clínica psiquiátrica, McLean, e, em seguida, diagnosticada como portadora de um distúrbio de personalidade limítrofe.

Em sentido lato, essa personalidade seria uma balança entre neurose e psicose. Conforme a autora elenca em seu livro, seria um psiquismo fraturado, mas não desmontado.

Para uns, Kaysen não tinha plano de vida, não tinha futuro e objetivos. Não queria estudar, não se interessava em ir à faculdade e nem trabalhar. Desde nova, já tinha um caso com seu professor de Inglês. Para uns, era taxada de louca, doente mental e psicótica. Foi encaminhada ao hospital, após espremer uma espinha e tomar inúmeras aspirinas de uma vez.

Nem sempre o que sobe desce; um corpo em repouso não tende a permanecer assim e nada garante que a toda ação corresponderá uma reação igual e contrária. O próprio tempo é outro. Pode correr em círculos, refluir, saltar ao léu de hoje para ontem. Até a disposição das moléculas é fluída. Uma mesa talvez seja um relógio; um rosto pode ser uma flor (p.12).

Kaysen foi internada acreditando que passaria apenas algumas semanas, porém, passou dois anos sendo tratada e cuidada. Agora, ela terá de conviver com novas pessoas e passar a viver uma nova vida. Ela conhece várias pessoas e se torna amiga de algumas, assim como Georgina, Lisa, Polly e Daisy. Todas são portadoras de algum problema mental, o que faz com que Susanna passe a olhar para os problemas dos outros e enxergar que o seu não é o único e o mais difícil de ser solucionado.

Geordina é a companheira de quarto de Kaysen, é portadora de pseudologia fantástica e estuda no Vassar College. Polly tem esquizofrenia e já ateou fogo em si mesma. Daisy tem anorexia. Lisa é diagnosticada com sociopatia, sempre tenta fugir do hospital e não dorme há dois anos.

O hospital em que essas garotas vivem é localizado na periferia da cidade. Porém, era considerado bastante famoso e havia abrigado grandes cantores e poetas, como a Sylvia Plath. Para quem não conhece, ela foi uma das melhores poetisas de sua época e cometeu suicídio com apenas trinta anos de idade (isso não é relatado no livro, mas apenas para nível de curiosidade).

O hospital se especializou em poetas e cantores, ou será que os poetas e cantores se especializaram na loucura? (p.59).

A história não é uma ficção criada pela a autora. O livro é um relato de tudo o que ela vivenciou. Ela conta passo a passo de como é viver em um hospital psiquiátrico e deixa claro os seus pensamentos, a todo o momento.

Porém, mesmo tratando de uma autobiografia, a autora não faz relatos de modo fixo e cronológico. Ela intercala os acontecimentos com seu ponto de vista e conforme sua lembrança. Não existe uma regra ou uma lista sobre as datas. Contudo, mesmo sendo dessa maneira, é fácil compreender o que ela quer dizer e entender todos os processos em que ela vivencia.

Somos apresentados não apenas pelos relatos, a autora também anexa fichas e relatórios. Tanto a sua entrada quanto a sua saída são mostradas na obra. É possível fazer um cálculo baseando o seu tempo de internação e seu período de progresso na recuperação.

Se a família deixasse de pagar, a internação era suspensa e éramos atiradas nuas em um mundo onde não sabíamos viver. Preencher um cheque, usar o telefone, abrir uma janela, passar a chave na porta essas eram apenas algumas das coisas que havíamos esquecido como fazer (p.110).

A forma como a obra foi dividida faz com que a leitura seja rápida. A diagramação é bastante agradável e linda. Confesso que achei a capa um pouco "cheguei" demais, mas para quem gosta da cor e de chamar a atenção, vai gostar bastante.

Indico a obra para aqueles que gostam de uma biografia mais pesada e com algumas descrições sem censuras. Kaysen não coloca rodeios em suas falas, ela é direta e não teme o que está por vir.
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lookinforalaska 23/04/2023

Caramba, que livro
Também tenho borderline e me senti muito representada nesse livro, bizarramente representada, ele é muito bom, de fato é muito diferente do filme mas isso não faz dele um livro ruim, recomendo!
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belivts 17/06/2023

Acho que pra maioria das pessoas o livro pode soar muito chato, confuso ou até mesmo "monótono", mas, esse livro foi uma explosão de sentimentos em mim. me identifiquei muito com as narrativas da susanna (é até meio preocupante dizer) e isso me fez pensar que, apesar de q obviamente qualquer pessoa pode ler, só vai despertar emoções realmente fortes em pessoas que sofrem de algum tipo de angústia, que acaba por gerar o sentimento de reconhecimento e compreensão.
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duda 02/07/2023

Te amo susanna kaysen
Oq dizer sobre? é mt bom o livro mdss muito superior ao filme.

virou o meu livro favorito.

adorei a escrita dela, a leitura é super fluida.

leiam.
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Mila F. @delivroemlivro_ 23/03/2017

Que Horror!
Girl, Interrupted, traduzido literalmente para o português por Garota, Interrompida se trata de um livro com contornos autobiográfico escrito por Susanna Kaysen que vem contar recortes de sua vida durante quase dois anos em que passou internada num Hospital Psiquiátrico. Eis o motivo do título, Susanna tinha 18 anos quando foi internada e teve sua vida interrompida, como se houvesse ali uma vírgula.

Admito que criei algumas expectativas, pois como o livro se tornou filme e muita gente diz que o filme é bom (ainda não assisti) eu acabei esperando mais, no entanto a decepção rolou solta durante toda minha leitura. Por quê? Vou tentar explicar.

Realmente esperei que, por ser um livro autobiográfico, e a própria Susanna estar contanto sua história, ela fosse por meio desta obra revelar coisas inconstante e até mesmo sórdidas que aconteciam dentro do Hospital Psiquiátrico, mas fui absurdamente frustrada, pois Susanna de maneira nenhum teve intenção de se expor, ela penas contou algumas situações vividas lá dentro do Hospital Psiquiátrico McLean (algumas situações relativamente bobinhas), além disso a autora contou como sua avaliação psicológica foi rápida e o internamento aconteceu de forma repentina, assim como aconteciam na época para várias garotas.

No entanto, a questão é que ,além do fato de Susanna ter tentado se matar, ela apresentava um comportamento basicamente normal e provavelmente só precisasse ser tratado com terapias e não com internação. Mas o diagnóstico de loucura a levou para o Hospital onde "perdeu" quase dois anos de sua vida e na perspectiva de Susanna, parecia ser natural ir parar ali só por ter dúvidas e receios quanto ao futuro, quando o que desejava ser.

Em uma palavra esse livro foi absurdamente frustrante e a leitura tão maçante que quando o pegava para ler ficava instantaneamente com sono (e dormia), a "salvação" foi que os capítulos eram bem curtos (geralmente uma página e meia) e somente por isso não desisti desse livro. Juro.

Para ser bem honesta, não me atrevo a indicar a leitura de Garota, Interrompida para ninguém, pois não consigo ver a quem este livro tão fraquinho e chato poderia interessar, contudo, creio que se você já tinha vontade de o ler, não deixe minha crítica lhe desmotivar, pois essa é uma opinião particular e você, caro leitor, pode apreciar a leitura.

site: www.delivroemlivro.com.br
Beca 22/04/2017minha estante
Tive a mesma sensação que vc


Mila F. @delivroemlivro_ 24/04/2017minha estante
Esse livro foi uma pedra no sapato, ruim demais.


Renata Izandra 04/05/2017minha estante
Idem aqui!


Ka Santana | @brevidadeliteraria 04/07/2017minha estante
acredito que a leitura do mesmo não seja para todo mundo, se é de valia o universo das doenças psicanalíticas então o livro será uma maravilhosa leitura. Pois sem ser em ordem cronológica, o livro nos traz as lembranças da autora da forma em que foram ressurgindo em sua mente. Para pessoas que passam por casos assim, escrever as memorias chega a ser um ato realmente terapêutico, acredito que essa foi a intenção da autora - tratar de si escrevendo as memorias, o que é indicado por muitos profissionais sejam psicólogos ou psicanalistas...
Então se você gosta do universo da Psicologia terá maior sensibilidade para entender o livro de Garota, Interrompida e aproveitar melhor a leitura que beira o técnico nas descrições sobre a doença com que ela foi diagnosticada.


Ka Santana | @brevidadeliteraria 04/07/2017minha estante
acredito que a leitura do mesmo não seja para todo mundo, se é de valia o universo das doenças psicanalíticas então o livro será uma maravilhosa leitura. Pois sem ser em ordem cronológica, o livro nos traz as lembranças da autora da forma em que foram ressurgindo em sua mente. Para pessoas que passam por casos assim, escrever as memorias chega a ser um ato realmente terapêutico, acredito que essa foi a intenção da autora - tratar de si escrevendo as memorias, o que é indicado por muitos profissionais sejam psicólogos ou psicanalistas...
Então se você gosta do universo da Psicologia terá maior sensibilidade para entender o livro de Garota, Interrompida e aproveitar melhor a leitura que beira o técnico nas descrições sobre a doença com que ela foi diagnosticada.


Brenda.Ingryd 22/01/2018minha estante
Minha tour.




mr gallant 05/07/2022

é um relato pessoal incrível, intenso e emocionante. eu amo os personagens desse livro com toda força.
o filme que foi inspirado no livro é um dos meus favoritos
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