Os Videntes

Os Videntes Libba Bray




Resenhas - Os Videntes


42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


AndyinhA 13/07/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Tudo que está lá em cima é um pouco do que tem no livro. O foco é a protagonista Evie, que sempre se sentiu muito para viver na pequena cidade onde mora e depois de ter falado o que não deveria, seus pais acham que ela deve passar um tempo em Nova York com o tio. Ela começa chata, mimizentinha, só querendo saber de festas e dançar o Charleston, no início você não dá nada por ela. Até seu relacionamento com a amiga de cartas – Mabel, parece ser falso, ou que ela se sente superior, mas aos poucos ela muda essa visão e nós começamos a entender o porque dela viver como se não houvesse amanhã. Ela tem um dom, ela consegue ver as coisas se segurar o objeto de seu dono.

Ela não é a única e por a história ser narrada em 3ª pessoa, acompanhamos outros personagens tem situações parecidas com Evie, mas apesar de estarem na mesma Nova York, eles pertencem a bairros e classes diferentes e eu só ficava me perguntando quando eles iam se encontrar e revelarem mais do segredo deles. Os dois protagonistas desse outro lado são Sam e Memphis. Sam é uma figura, ele sempre tem uma piadinha pronta, sempre que ele aparecia, a história ganhava um ritmo engraçado e descontraído. Já Memphis tem uma situação mais carregada e acredito muito que quando for falar do lado dele (que deve evoluir no próximo livro), a autora explore mais.

O foco desse livro é uma série de assassinatos que parecem não ter explicação, mas a gente sabe quem pode estar por trás e nossa brava Evie, Sam e Mabel que vão tentar solucionar o caso, já que a policia não acredita muito nessa coisa de sobrenatural e tudo está ligado a seitas, oferendas e jogos com espíritos. Tinha umas cenas meio medonhas, deu para ficar com medo em algumas partes. Por isso, essa parte do assassinato tem começo, meio e fim. Mas ainda tem gancho para mais coisas acontecerem devido a outros personagens terem seus segredos, só falta entender melhor como tudo isso é amarrado.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/07/poison-books-os-videntes-libba-bray.html
comentários(0)comente



Ana 18/01/2015

Trilogia Os Videntes, Libba Bray - Livro #1 I Blog Tag Literária
Os Videntes é um thriller sobrenatural que se passa no ano de 1926. no primeiro volume de um trilogia homônima, acompanhamos o desenrolar de uma sequência de assassinatos com circunstâncias peculiares. quando Evie O’Neill é enviada à cidade de Nova Iorque, mais especificamente ao distrito de Manhattan, para passar um tempo de ensino com seu tio, Will Fitzgerald, o que ela menos esperava é que a cidade grande, nos majestosos anos 20, seria tão perigosa. um assassino parece seguir um roteiro religioso ao oferecer oferendas humanas e Evie, como como ajudante de seu tio e do detetive da cidade, usa seu estranho dom para descobrir pistas que os levem ao encontro do Maníaco de Manhattan.

Libba Bray constrói um Os Videntes um cenário de mistério sobrenatural numa época de festas, bebidas, lei seca e melindrosas loucas para viverem toda a suas cotas de extravagância em uma única noite. a autora conseguiu me deixar nostálgica com os anos 20 nos Estados Unidos, mesmo com a minha limitada leitura sobre a época (que eu adoro, mesmo assim).

de pouquissímo romance e bebedeiras se faz a história do livro, e sim de muito suspense e terror. a narrativa em terceira pessoa intercala de personagens a todo momento e somos levados a diversos ambientes de Manhattan, em algumas épocas do passado e inúmeras situações. sim, a história faz justiça às 600 páginas. Libba Bray costura personagens e épocas e consegue montar uma perseguição sobrenatural que foge, e muito, do clichê e abraça poderes sobrenaturais, fanatismo religioso e bruxaria a fatos históricos e, estranhamente, muito bom humor. é uma narrativa que flui absurdamente bem e pode facilmente deixar o leitor sem fôlego – e com insônia, segundo experiência própria.

"- Will pausou por um segundo – frase estranha, essa. Confusa. Pode ser de uma religião inventada pelo assassino.
- Como alguém inventa uma religião? – Evie perguntou.
Will olhou por cima de seus óculos.
- Você diz, “Deus me disse o seguinte”, e espera as pessoas acreditarem."

o principal cenário do livro é a perseguição ao assassino que tem deixado Manhattan em alerta. levado a agir pelo por um enigma que vai sendo descoberto ao longo do livro, o assassino escolhe suas vítimas por diferentes características e tem como objetivo final algo que afetará a vida não só da população de Nova Iorque, mas de toda a terra. é claro que como em toda boa história de suspensa ninguém sabe disso, a não ser aqueles poucos seres que resolvem arriscar as próprias vidas para salvar um mundo todo de ignorância e superstição (com) fundamento. a pior coisa que pode acontecer em uma investigação é as autoridades não conseguirem dar o devido crédito ao perigo que se está acontecendo – e é exatamente o que ocorre em Os Videntes.

o grupo que se dedica a reunir os fatos e possíveis caminhos que levam o assassino a cometer atos hediondos é constituído da jovem Evie, seu tio Will, dono de um museu, Jericó, o misterioso e aparentemente bobalhão assistente de museu e Sam, um batedor de carteiras que por uma série de fatores acaba por entrar para o outro lado da lei.

"- Você não pode pegar coisas que não pertencem a você, Sam – Evie disse.
- Por que não? Se os capitães da indústria fazem isso, são heróis. Se pessoas comuns como eu fazem isso, são criminosas.
- Agora você falou como um bolchevique. Diga, você não é um desses anarquistas, é?
- Bombas e revolução? Não é o meu estilo. Tenho minha própria missão – Sam disse, pronunciando a última parte com certa dureza."

se Libba Bray soube debruçar-se sobre os livros (e o teclado do computador) para reunir fatos históricos no enredo do seu livro, ela também soube manusear sua criatividade para construir personagens tão interessantes quanto a premissa da história. Evie é uma melindrosa de dezessete anos que se vê em problemas na sua cidade natal, e como castigo é enviada por seus pais aos cuidados do seu tio Will, que mora em Nova Iorque. obviamente isso não é visto como um castigo por parte da jovem e ela chega na nova cidade cheia de energia para curtir bebidas, festas e todo o glamour que os anos 20 proporcionaram. ao exercer sua melhor característica, a intensa procura por encrencas, é levada a acompanhar o tio em um caso de assassinato. com um dom que se mostra mais importante a cada capítulo, e dona da maior porcentagem de humor da história, ela pode ser uma importante peça na descoberta do assassino. inicialmente contra qualquer intervenção de Evie na sua vida e muito menos em seu trabalho, Will tenta afastar a sobrinha de si. conforme a insistente jovem demonstra o seu valor como familiar e colega de trabalho, Will vê sua confiança aumentar e passa a contar com a ajuda de Evie no caso de investigação. junto a eles, como outros dois essenciais personagens da trama, o misterioso Jericó e o esperto Sam se revelam únicos em sua história – e prometem ser muito importantes no próximo volume da trilogia. assim espero, pelo menos.

"- Eu vou descobrir os seus segredos – espere só para ver!
Poucas coisas eram piores do que ser comum, na opinião de Evie. Ser comum era para imbecis. Evie queria ser especial, uma estrela brilhante. Ela não se importava de ter a mais terrível das dores de cabeça da história dos batedores de crânios. Cerrando bem os olhos, pressionou o anel contra as mãos. O objeto tornou-se muito mais quente, revelando a ela seus segredos. eu sorriso se espalhou. Ela abri os olhos.
- Harry, seu danadinho…"

ainda como uma divertida característica de Evie O’Neil e do trabalho de pesquisa da autora, destaco a criatividade de Libba Bray ao colocar a personagem como uma apreciadora da música. Evie cantarola famosas músicas dos anos 20 durante vários capítulos – o que despertou a minha curiosidade e me fez até iniciar uma playlist com as músicas que aparecem na história. pena que eu desisti de todo esse trabalho e não procurei todas as canções – do contrário até compartilharia elas com vocês. adoro autores que abusam de recursos narrativos!

no decorrer do livro descobrimos que o distrito de Manhattan reúne diversas pessoas com poderes sobrenaturais. fica claro no livro que nenhuma delas necessariamente executa os poderes desde o seu nascimento, gosta ou quer mostrá-los para o mundo. na margem entre praga e milagre, cada personagem com um poder parece carregar uma história marcante – e, talvez, o mais frustrante do primeiro volume da trilogia seja a falta de tempo para estudar essas histórias mais a fundo. os poderes que cercam esses personagens são parecidos porque a maioria contém visões do passado e/ou do futuro, mas todos eles agem de maneira diferente. é por isso que cada um deles acaba por ser importante a sua maneira para a história.

a conexão entre os personagens, seus poderes e os acontecimentos ao longo de Os Videntes é clara, mas não muito desenvolvida no primeiro volume da trilogia – que é mais voltada para a caça ao assassino. a autora instiga a curiosidade sobre o restante dos mistérios da história, mas não responde todas as questões. espero – muito – que os acontecimentos finais signifiquem uma intenção de explicação nos próximos livros para os dons e o motivo de todas as pessoas com dons se encontrarem na mesma cidade. mesmo com essa expectativa, não tenho nada a reclamar da trama. Libba Bray fez um trabalho fantástico com a história, juntou elementos importantes de diferentes gêneros, explorou-os com grande sabedoria e deixou muitas pontas soltas para o resto da trilogia. estou ansiosa para conferir a continuação da história. sinceramente, não sei o que esperar. espere, na verdade sei, sim. editora iD, trate de lançar a continuação de Os Videntes porque curiosidade mata. :(

site: https://tagliteraria.wordpress.com/2015/01/18/trilogia-os-videntes-libba-bray-livro-1/
comentários(0)comente



Rebeca 01/05/2024

Quero mais!
Sei que o livro é introdutório de uma série, mas o tanto de informações que não serviram de quase nada pra conclusão da história me deixaram frustrada. O arco de Memphis e Isaías não contribuiu com quase nada na narrativa e todas as partes deles eram um pouco repetitivas. Pouca coisa de fato foi revelada e achei o gancho pro próximo livro muito sem graça pq não trouxe satisfação com a derrota do vilão. Houve algumas facilitações narrativas e isso me deixou um pouco decepcionada.

Não comprei o romance final, não fez muito sentido.

Apesar desses detalhes eu achei a ambientação incrível e fiquei completamente imersa na história. Consegui enxergar as cenas com perfeição na minha cabeça. Gostei de quase todos os personagens que apesar de serem muito coerentes apresentam várias nuances. Amei o fato de que apesar de serem videntes os poderes não são ilimitados e que muitas coisas descobertas não vieram das habilidades e sim de investigação e esperteza. Amei a dupla de Evie com Sam, eles sim tem uma química juntos que foi bem trabalhada desde o início.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Evilania.Fagundes 19/08/2016

Fantástico!!!
Então, a história acontece na década de 20. Evie O'Neill, nossa personagem principal, é uma jovem impetuosa e que ama contrariar e desafiar a alta sociedade de Ohio, por isso é despachada, literalmente, para viver com seu tio em Nova York. O problema é que, para Evie, seu tio é entediante e leva uma vida sem a menor graça como curador do Museu do Folclore Americano, Superstição e Ocultismo, também conhecido como "O Museu dos Insetos Rastejantes".
O que Evie não sabe é que essa mudança de cidade trará emoção, adrenalina e perigos que ela jamais imaginou... vai descobrir que seu tio não é tão entediante assim e que ela não é a única que esconde segredos...
Bom, a saga de Evie e seus amigos tem continuação, porém a editora que publicou o livro no Brasil infelizmente fechou as portas e temos apenas a opção de importar a versão em inglês. Mas garanto que vale muito a pena ler esse livro.

site: ocafelifetime.wordpress.com
Tainã Almeida 21/12/2018minha estante
olá , eu pedi a editora alfaguara que lançassem os livros restantes da trilogia aqui no país. se puder dar uma forcinha https://www.facebook.com/editora.alfaguara/posts/2052495271473314?comment_id=2067771739945667&comment_tracking=%7B%22tn%22%3A%22R%22%7D




Leti 11/02/2020

Comprei esse livro há anos e me arrependo de não ter começado a lê-lo antes. Amei a história, os personagens e todo o enredo. A leitura me prendeu com facilidade, sendo também muito rápida de ser feita.
comentários(0)comente



gilmore girlie 04/07/2014

"John Malvado, John Malvado..."
"Teve que mentir sobre seu nome, sua história e sua idade, mas todos faziam isso. Era isso o que ela adorava sobre a cidade - você podia ser quem quisesse ser."

O ano é 1926. Jazz ecoa por todas as ruas de Nova York, embalando festas exageradas em clubes noturnos ilegais onde a bebida é consumida como se não houvesse amanhã. Todos querem dançar conforme a música proibida, quebrar as regras por uma noite. Evie O'Neil deseja desesperadamente se tornar uma dessas pessoas, desfrutar os prazeres da cidade de seus sonhos e viver intensamente. Afinal, os últimos acontecimentos e seu dom misterioso já a tornam uma adolescente intensa.

Apesar de Evie se mostrar uma personagem extremamente cativante e engraçada, vivemos uma relação de amor e ódio durante todos os capítulos. O motivo? Suas escolhas nem sempre são as melhores e em diversos momentos seu egoísmo fala mais alto. Tive vontade de agarrar seus ombros e dizer: Seja inteligente, Evangeline, sei que você é uma garota esperta. Foi um pouco complicado ser compreensiva em certas ocasiões.

O mais importante, na minha opinião, é que não vemos tudo através dos olhos de Evie O'Neil. Existem diversos personagens e a maioria ganha, em algum momento, uma parte parte da narrativa. Isso foi simplesmente genial da parte da autora, pois abriu portas para que conhecêssemos cada um de uma maneira íntima e ficássemos intrigados com seus segredos mais obscuros - pois todos têm algo a esconder.

"(...) Não é esse o jeito do mundo agora? A boa sorte vira azar. O azar vira sorte. É só um grande jogo de dados entre esse mundo e o outro e nós somos os dados sendo atirados."

A quantidade de pesquisa, não somente histórica, mas também religiosa, indo das religiões mais comuns até o ocultismo, que Libba Bray se mostrou disposta a fazer para escrever esse livro me deixou de queixo caído. Sua escrita maravilhosa, onde até mesmo diversos parágrafos sobre o vento se mostram magníficos, já haviam me encantando. Mas depois de ler o relato da própria autora, mostrando o quando se dedicou ao seu trabalho, adquiri uma certa admiração e respeito por ela.

Os Videntes se tornou um dos meus livros favoritos, mas não posso dar uma classificação máxima quando a edição é um horror. No início são pequenos erros, completamente passáveis. Porém, quanto mais nos aproximamos no final, mais erros aparecem. A Edira iD precisa corrigir isso imediatamente. Tirando esse inconveniente, Os Videntes foi o melhor livro do ano e eu recomento muito!


site: www.apenasumahistoria.com
comentários(0)comente



yezi 21/10/2021

novo favorito
demorei um pouco pra chegar a uma conclusão, mas eu gostei muito da história, me deu um medinho, adorei a personagem principal e a escrita com certeza é uma das melhores que já li, fiquei muito tempo pensando nesse livro depois de terminar de ler. deve ser uma ótima coleção e eu fico triste em não poder ler o restante. ALGUMA EDITORA FAZ ALGUMA COISA TEM CRIANÇA CHORANDO AQUI(EU SOU A CRIANÇA)
então por essas razões ele virou um favorito
comentários(0)comente



Carolina 11/01/2018

Uma obra de arte!
Uau! Vocês PRECISAM ler esse livro! Preciso "espalhar a palavra" imediatamente! E esse livro precisa virar um filme! URGENTE!

Esse livro é muito diferente! É uma obra de arte! Primeiro, ele se passa em 1926. Acho que nunca li um livro nessa época. Mas antes de continuar babando, vou dar a sinopse.

A história começa em uma festa na casa de uma pessoa. Uma festa cheia de jovens bêbados (apesar da proibição de bebidas alcoolicas da época) e entediados. A anfitriã então se lembra de uma antiguidade que ela havia comprado: um tabuleiro ouija (sim, uma ideia bem estúpida). No meio da brincadeira, os participantes não percebem que libertam um espírito terrível.

Nossa protagonista se chama Evie O’Neil e, apesar de morar na pacata Ohio, ela não tem nada de pacata. Evie gosta de festas, de beijar rapazes, de se divertir e ser uma garota moderna. E ela tem um segredo. Se ela segurar o objeto de alguém e se concentrar, ela consegue revelar segredos sobre essa pessoa. E é fazendo isso em uma festa que ela se mete em confusão e é enviada por seus pais para morar com seu tio em Nova York.

Seu tio Will é o curador do Museu Norte-americano de Folclore, Superstição e Ocultismo, também conhecido como Museu dos Insetos Rastejantes. Em meio ao glamour da cidade grande, Evie se vê diante a uma série de assassinatos ligados ao ocultismo, enquanto seu tio ajuda em uma investigação policial.

Esse livro é uma viagem a essa época. É um livro que possui muitos personagens e, portanto, a narrativa não se foca apenas em Evie. Temos outros personagens importantes para observar (e todos eles são maravilhosos e complexos). Você é convidado a andar pelos bairros de Nova York dos anos 20, ver como as pessoas se comportavam, observar a modernidade chegar e, ao mesmo tempo, o preconceito que ainda estava muito enraizado. Dá para perceber que a autora fez um grande trabalho de pesquisa.

Além disso, essa é uma hgistória assustadora. Os assassinatos são extremamente violentos e a atmosfera é bem sombria. Juro que senti como se estivesse vendo um filme.

Por enquanto apenas o primeiro livro foi traduzido para o português, mas acredito que os outros serão traduzidos em breve. Vale muito a pena!

Resenha com spoilers: https://www.goodreads.com/review/show/2150466403
Tainã Almeida 21/12/2018minha estante
olá , eu pedi a editora alfaguara que lançassem os livros restantes da trilogia aqui no país. se puder dar uma forcinha https://www.facebook.com/editora.alfaguara/posts/2052495271473314?comment_id=2067771739945667&comment_tracking=%7B%22tn%22%3A%22R%22%7D




Stefany* 03/04/2020

Muito bom
Confesso que comprei esse livro sem nenhuma espectativa sobre ele, eu adoro história sobre videntes, ocultismo e essas coisas, mas realmente não esperava muito desse livro, e não é que me surpreendi?

A história é narrada por mais de um personagem, só principal deles é Evie.
Evie é mimada, fútil e adora ser o centro das atenções o que acaba sendo um problema com o tipo de poder que ela possui. No entanto, ela aos poucos vai percebendo que pode usar os seus poderes para muito mais do que truques para ganhar a atenção dos outros. Ela começa a ajudar seu tio que é curador do Museu Norte-americano de Folclore, Superstição e Ocultismo, no auxílio à polícia para desvendar os assassinatos ligados a ocultismo que vem acontecendo em Nova York. Com muito mistério, aventura e fenômenos sobrenaturais o livro te prende do começo ao fim.
comentários(0)comente



Café Life Time 24/06/2016

Marcante
Minha primeira ideia foi mostrar um livro que amo demais, com uma história muito bem contada e que, de cara, já fascina os amantes de suspense, simbologia e ocultismo. Não gente, nada de Dan Brown, me refiro a uma autora menos conhecida, acredito eu, do grande público.
O livro em questão é Os Videntes, escrito pela Libba Bray.
Então, a história acontece na década de 20. Evie O'Neill, nossa personagem principal, é uma jovem impetuosa e que ama contrariar e desafiar a alta sociedade de Ohio, por isso é despachada, literalmente, para viver com seu tio em Nova York. O problema é que, para Evie, seu tio é entediante e leva uma vida sem a menor graça como curador do Museu do Folclore Americano, Superstição e Ocultismo, também conhecido como "O Museu dos Insetos Rastejantes".
O que Evie não sabe é que essa mudança de cidade trará emoção, adrenalina e perigos que ela jamais imaginou... vai descobrir que seu tio não é tão entediante assim e que ela não é a única que esconde segredos...
Bom, a saga de Evie e seus amigos tem continuação, porém a editora que publicou o livro no Brasil infelizmente fechou as portas e temos apenas a opção de importar a versão em inglês. Mas garanto que vale muito a pena ler esse livro.

site: www.cafe-life-time.webnode.com
comentários(0)comente



Nana 20/05/2016

Você está convidado para uma festa num porão obscuro de Nova York
Estados Unidos da América. Anos 20. Evie O’Neill, uma garota de uma abastada família do interior, sonha com o glamour e a fama dos palcos do Ziegfield Follies e das telas de cinema. A sorte parece sorrir para ela quando se envolve em uma confusão em sua cidade natal por conta de um poder sobrenatural que deve ser mantido a sete chaves, o que motiva seus pais a fazerem justamente o que ela queria: mandá-la para a cidade grande. Evie vai passar uns tempos com seu tio Will em Nova York, até a poeira baixar em casa. Mas, ela logo vai perceber que nem tudo são flores...

Will é o curador-responsável pelo Museu do Folclore Americano, Superstição e Ocultismo, também conhecido como “Museu dos Insetos Rastejantes”, apelido que, por si só, dá uma ideia do quão entediante esse mundo vai parecer para Evie. Além disso, NY é uma cidade muito maior do que aquela com a qual ela estava acostumada e, atrelado a isso, vem não só as vantagens, como os shows do Ziegfield na Broadway e as festas regadas a álcool escondidas nos porões da cidade, que Evie tanto gosta. NY é, também, cheia de trombadinhas e charlatões querendo se dar bem em cima dos outros. Mesmo assim, ninguém esperava (muito menos a inocente Evie) que uma série de assassinatos baseados em magia negra e ocultismo fossem começar a acontecer. E ninguém melhor do que o chefe do único museu (da cidade) especializado nesse assunto para solucioná-los, não é mesmo?

Os Videntes é um livro envolvente. Libba Bray consegue criar uma teia de mistério e suspense envolvendo esses assassinatos e o sobrenatural. Os crimes vêm acompanhados de bilhetes e símbolos enigmáticos, que deixam claro que não se tratam de homicídios quaisquer. Além do mais, os requintes de crueldade (tanto do assassino quanto de Libba, que descreve tudo nos mínimos detalhes), me deixaram curiosa e amedrontada. Às eu estava lendo o livro à noite e tinha que parar e deixar pro dia seguinte por medo de ter pesadelos (embora não quisesse largá-lo por nada, visto que eu precisava MUITO saber o que ia acontecer). Embora a trilogia Gemma Doyle, trabalho anterior da autora, também flertasse com o sobrenatural e o macabro, nada me preparou para o que veio nessa.

Mas, Libba conseguiu balancear esse peso com a atmosfera da década de 1920, com suas melindrosas, jazz e festas a lá Gatsby. A autora reconstrói a NY daquela época nos mínimos detalhes, nos transportando para aquele tempo. Algo que eu achei interessantíssimo foram as diferentes faces da cidade e classes sociais exploradas por Libba. De um lado os ricos e abastados que frequentavam o Follies e os bares dos porões; e de outro, os mais humildes, que moravam na periferia e eram os empregados e funcionários dos locais frequentados pela elite. Temos ainda uma comunidade de fanáticos religiosos, os comunistas, os imigrantes, o começo de Chinatown e por aí vai... Os EUA e, consequentemente NY, não eram ainda a potência que são hoje, embora o pós-guerra (época do livro) tenha sido um dos momentos cruciais para o crescimento do país, e isso é muito bem retratado aqui.

No decorrer do livro somos apresentados não só aos dons de Evie, mas também aos de Theta, Memphis Campbell, Sam Lloyd, entre outros. Todos têm poderes sobrenaturais e, de uma maneira ou de outra, se veem ligados aos casos de assassinato, que também lidam com o sobrenatural. Isso me remeteu a algo tratado num livro que li há muito tempo, chamado Kiki Strike e a Cidade das Sombras, que lida com a premissa de que existe uma NY escondida (nesse caso, uma outra NY literalmente embaixo de Manhattan). Todas essas pessoas tentando esconder seus poderes sobrenaturais me deram a impressão de que existe uma NY mais sombria e misteriosa por trás das luzes das fachadas da Broadway.

-

Essa e outras resenhas na íntegra você confere em Nas Quartas Usamos Rosa!

site: http://nasquartasusamosrosa.blogspot.com.br/2016/02/voce-esta-convidado-para-uma-festa-num.html
comentários(0)comente



@leiolivros 18/07/2018

Esse livro é a maior prova de que eu devo ser proibida de comprar livro em quantidade. Comprei ele na Bienal de 2011 (!!!) e só fui terminar agora.

Pois bem, a história acompanha Evie O'Neill, uma adolescente pronta para se aventurar na Nova York dos anos 20 após sair de sua cidadezinha pequena. Ela se hospeda com seu tio, Will, diretor do Museu dos Insetos Rastejantes. Quando ele é convidado para ajudar na solução dos crimes do Pentáculo, assassinatos viscerais que estão assustando a população da cidade, Evie se vê tentada a revelar alguns segredos e, quem sabe, usá-los para salvar o dia.

Somos apresentados aos mais diversos personagens durante a leitura (sério, uns 7 importantes) e aprendemos sobre suas peculiaridades. Fiquei feliz de encontrar na Evie uma personagem forte e de caráter, diferente da primeira impressão melindrosa que ela passa. Outros personagens de destaque, pra mim, foram Sam, com seu humor certeiro, e Theta, que me deixou curiosa para saber mais de sua história.

Os Videntes é um livro enorme e de progresso lento (vide os 6 anos que levei pra ler). Apesar de apreciar o tempo que a autora tirou para ambientar o leitor nessa época diferente, e nisso ela foi espetacular, sinto que faltou tempo pra ação e para a conclusão de pontas soltas, principalmente no final. Temos várias histórias paralelas sendo contadas e personagens sendo apresentados ao mesmo passo em que as cenas do assassino se desenrolam, o que cria um bom clima de tensão. Porém, no fim, me vi um pouco desapontada com uma resolução da história simples e previsível. Aquela famosa sensação de que o autor só quer ir logo pro próximo volume da série, sabe?

No geral, o livro está de parabéns por toda a pesquisa e ambientação, que friso de novo porque foi "a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e sumpimpa", como diria nossa protagonista, mas não acredito que vá dar continuidade à leitura da saga, ainda mais considerando o falecimento da querida editora iD.
comentários(0)comente



Taylor 03/01/2014

Entediante...
Como começar?
Comprei este livro na Bienal de 2013 porque me senti altamente atraída pelo tema "sobrenatural" que a autora prometeu - e que cumpriu com maestria -. Mas vamos aos pontos mais fortes:
...
O livro é narrado em 3º pessoa. O que pode ter salvado a história toda! Porque se todas aquelas aterrorizantes 600 páginas fossem do ponto de vista da Srta. Evie, eu asseguro que jogaria o livro pela janela antes da página 100!
Por quê? Bem, Evie é fútil, teimosa e só pensa em si mesma (todas as características que mais odeio em uma personagem só!) então posso dizer que ela me irritou MUITO durante a leitura.
Mas e os outros personagens?
Ora, vejamos... Temos Theta! Uma das melhores personagens em minha opinião! Apeguei-me bastante a ela e confesso que senti sua falta nas páginas finais... Ela é aquele tipo de pessoa fechada, que não sai fazendo qualquer tipo de basteira por aí (ou seja, o oposto de Evie). Sem falar que o passado dela me comoveu! Achei sua história uma das mais fascinantes!
Quem mais? Temos o lindo e sedutor Sam! Atrevo-me a dizer que ele foi o personagem masculino que mais me agradou em toda a história. E confesso que torcia para ele ser o interesse amoroso de Evie.
Além dele temos Jericó. Que é um chato! Acho que foi um dos personagens que mais me desagradou durante toda a leitura (sem falar do Tio de Evie, o tal Will). Enfim, desde o início da história a autora faz questão de demonstrar que ele nutre um interesse meio louco por Evie (acho que Libba está levando muito a sério essa história de que "os opostos se atraem").
E para finalizar temos Memphis. Que é um personagem bastante interessante... Acho que a autora poderia desenvolver melhor o lado dele da história (já que a narrativa dele é menos insuportável que a da Evie).
...
Mas em relação aos assassinatos? Bem, se você busca algo assustador e de dar arrepios na madrugada, esse é um livro adequadíssimo!
A autora narra as cenas antes dos assassinatos, dando um toque de terror que salvou a narrativa! Estamos falando de um vilão muito interessante e que foi a chave para eu não largar a leitura. (Mesmo o seu final sendo totalmente clichê e brochante...).
...
E para finalizar, afirmo que as 600 páginas poderiam ter sido BEM reduzidas, já que na maioria das vezes eu os via narrando um monte de coisas sem importância. Confesso que pulei vários parágrafos totalmente desnecessários para o enredo como, por exemplo:
O cachorro do vizinho latia em agonia. Será que estava com dor de barriga? Ou será que estava sofrendo pela solidão?
Obs.: Esse trecho acima NÃO estava presente no livro.
...
E só mais uma observação: Libba Bray, você é muito boa para escrever mistérios e até mesmo terror, mas não escreva romance ou eu serei obrigada a parar de ler seus livros!
E com essas palavras, termino esta resenha.
Mille baisers e boa sorte para quem resolver ler...
Beth 29/04/2016minha estante
É literatura juvenil. Comprei enganada.


Tainã Almeida 29/12/2018minha estante
é porque tem continuidade ,aqui no brasil que não lançaram




Flavs Machado 30/08/2013

Junção perfeita de suspense e sobrenatural
Simplesmente não consegui largar o livro. Cada vez mais que a história se aprofundava, mais eu queria saber sobre ela e qual seria seu desfecho. O suspense é muito bem controlado durante a leitura, revelando as coisas aos pouquinhos, de maneira que não fique cansativo com todo mistério deixado pra ser resolvido no final.

Eu geralmente costumo estranhar e não ser muito fã de livros que contam a história de muitos personagens - extremamente interessantes e intrigantes, diga-se de passagem -, mas esse teve o efeito oposto. Apesar de uma grande quantidade de personagens que beiram a serem principais, eu não encontrei nenhum problema com a leitura e não achei cansativa, nem confusa como costuma acontecer. Pelo contrário, acredito que a autora, Libba Bray tenha conseguido uma fórmula muito boa para esse tipo de narração. Inclusive, acho que não teria tanta graça se os mais diversos ponto de vistas não nos fossem mostrados. Durante a leitura, somos surpreendidos com um pouco mais de informação pessoal - seja pelo passado ou pelo presente - de cada um dos personagens.
Além da excelente forma de escrita e apresentação de personagens, conforme a leitura passa, descobrimos que todos eles se encaixam de alguma maneira na história e que acima de tudo, seus passados acabam por resultarem em uma nova história por trás do enredo principal - e consequentemente a abertura para as continuações.

Os Videntes foi uma história muito bem escrita, envolvente e do tipo que nenhum ponto é dado sem nó pela autora e dá aquela satisfação ver cada peça se encaixando durante o livro e formando o quebra-cabeça. Estou ansiosa pelo segundo volume!
Talvez os únicos defeitos do livro - se é que posso chamar assim, é o fato de com a tradução diversos trocadilhos foram extintos, já que na nossa linguagem acabaram perdendo o sentido. Por isso, aconselho quem prefere a leitura em inglês para ter uma visão plena de tais trocadilhos; e também de sempre anunciar a Evie como personagem principal, quando não há apenas ela e quando Memphis também tem tanta importância. Ela é o ponto de partida para a história, mas todos os outros personagens tem grande importância também.

site: http://psychoreader.wordpress.com
comentários(0)comente



42 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR