Gabriela 06/07/2018
A guerra dos escravos, contra a opressão do grandioso Império romano em 73 a.C
O autor nos faz viajar no tempo, diretamente a Cápua onde fica a maior escola de gladiadores da Itália, Vila salária, onde os gladiadores revolucionários foram sacrificados nas cruzes que ladeavam a longa estrada e as pradarias romanas, por onde os escravos ganhavam força e nome, guerreando pelo direito de existir como gente e pela liberdade.
O Judeu David nos narra seus últimos momentos, ainda pregado na cruz. Spartacus nos faz chorar com sua triste vida nas minas de ouro e depois nas escaldantes areias manchadas de sangue e suor, das arenas mortais, sem perder o foco no maior tesouro que cada um de nós temos, a liberdade, a vida. Crixus, o grande Gaulês, não consegue conter sua ira e ao lado de Spartacus , Ganiccus e Varinia a bela Germana, esposa de Spartacus, arrebatam escravos por onde passam, derrotando legiões com suas próprias armas e fazendo Roma treme de medo ao ouvir o nome de seu líder, Spartacus, de altura mediana, olhar sereno e nariz quebrado, torna-se o pai Trácio de todos os escravos daquela revolução.
Gracchus o corrupto líder do senado e Crassus, general bissexual das grandes legiões, que sonhava, um dia, ser ditador, dão o toque dramático final nessa belíssima epopeia, baseada em fatos reais da grande revolta dos escravos, ocorrida em 73 a.C.
Um romance épico maravilhoso, vale muito a pena ler.
P.S.: É MUITO DIFERENTE DA SÉRIE!