Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Tamara Mendes 28/02/2021

Quem é o culpado?
Eva Khatchadourian é uma mulher forte e bem sucedida, empresária, ela está a frente de uma famosa agencia de viagens. Casada com Franklin, formam um casal perfeito, são bem sucedidos e enquanto jovens parece que a vida está completa. A medida que o tempo passa, seu marido começa a sentir falta de algo mais, ele quer formar uma família tradicional com filhos e uma casa grande, ela não. Eva até então nunca almejou a maternidade, mas depois de muita conversa, ela engravida.

A empresária na gravidez não senti nenhum sentimento em relação ao filho, ela quer experimentar o amor incondicional da maternidade, mas acha que isso vai mudar quando pegar aquela pequena criança nos braços pela primeira vez, o que infelizmente não acontece. No nascimento de Kevin, Eva não sentiu absolutamente nada quando o pegou no colo e o mesmo possa se dizer do pequeno que no primeiro dia de vida já sentiu uma certa repulsa pela mãe, até na hora da amamentação.

Os anos vão passando e a desconfiança de Eva só aumenta em relação ao filho, ele é um garoto muito inteligente, gosta de fazer joguinhos de dissimulação com todos que estão a sua volta, tanto na escola, com o pai, com a mãe, para cada pessoa ele tem uma personalidade diferente. Com sua progenitora ele não para de chorar e a trata com frieza e um certo distanciamento, mas com o pai é só carinho e risinhos, mas, isso não passa de uma encenação.

Depois de seis anos Eva quer ter outro filho, quando a doce Celia nasce, sim, ela experimenta o prazer e aquele amor incondicional que todos falam. Conforme o tempo vai passando o seu primogênito demostra mais indícios de ser um garoto malvado, é um menino entediado e cruel. Na mesma medida que Kevin tem aversão à mãe ela empurra o sentimento de volta. Apesar da distância emocional entre mãe e filho os dois se amam da sua maneira e se entendem, Eva infelizmente toda vez que olha para o filho vê seu próprio reflexo.

Faltando três dias para o garoto completar 16 anos ele arquiteta uma chacina na escola matando sete colegas, uma professora e um funcionário da escola. Foi uma carnificina planejada nos mínimos detalhes, nada poderia sair do esperado, até na idade ele atentou, afinal não queria ser julgado como adulto. Todas as vítimas foram escolhidas a dedo, o lugar devidamente preparado e todos os preparativos para esse encontro sanguinolento saiu de forma perfeita. A escolha da arma foi um toque pessoal, que atingiu Eva de forma dolorida, afinal, naquela fatídica quinta-feira lhe aconteceu perdas inimagináveis. Esse acontecimento transformou sua vida para sempre e a colocou em conflitos internos absurdos, porque apesar de tudo que aconteceu, ela ama o filho e não o abandonou mesmo depois do massacre.

# Nota Pessoal - Lionel Shriver cria uma história fascinante neste livro ao elaborar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. O livro é escrito em forma de cartas para o marido. O início é meio lento, mas a medida que Eva vai descrevendo seus dias difíceis e contando todas as mazelas na criação do filho, a história vai criando forma. Ela nunca se enquadrou no estereotipo de mãe ideal, mas ela tentou, como tentou, e quando tudo aconteceu, ela sentiu que falhou, falhou como mãe, com o filho, com o marido, com a filha e com todas as outras vítimas. É um livro surpreendente.... Recomendo... é o final é de explodir a cabeça.
Dan 01/03/2021minha estante
Nossa gostei da resenha, bem parecido com o impulso, nessa questão de maternidade


Tamara Mendes 05/06/2021minha estante
Obrigada, esse livro é muito bom. Não conheço O impulso, mas já quero.




LetiNepo 01/03/2021

AIMEUDEUS, o choque que foi esse final. Me atira aos lobos, mas não me faz vivenciar todo esses três últimos capítulos de novo. Eu estava com teorias bobas sobre a possibilidade de uma resposta, mas oque aconteceu foi que essa pessoa não precisou responder nada, até porque ela já não tinha mais a chance.
joaoggur 01/03/2021minha estante
Estou doido para ler!


LetiNepo 02/03/2021minha estante
Te incentivo, vale super a pena.




Aletheia (@almaletrada) 26/10/2020

Quando você termina de ler Precisamos falar sobre o Kevin, você realmente precisa falar. Essa é uma obra vultuosa, que te acolhe e te embala quando você só quer correr. Lionel Schriver cria esse romance epistolar onde Eva narra toda a sua história a partir de cartas que escreve ao marido depois da separação. Possui uma escrita densa, profunda e filosófica, ressignificando as questões da maternidade (se estiver grávida não leia).

Assim, se precisamos falar sobre o Kevin, precisamos falar também da mãe do Kevin ou das “mães dos Kevins” que existem por aí. Os elos construídos na relação mãe e filho nesse romance já começam distorcidos e destoantes. Eva é uma mulher poderosa e bem resolvida, com um casamento equilibrado, até que seu marido resolve que quer ser pai, o problema é que ela não quer ser mãe. Mesmo assim, depois de muitas ponderações ela resolve abraçar a maternidade. Para quem é mãe, está claro que a hora do parto é dupla, o nascimento de uma criança corresponde também ao nascimento de uma mãe, principalmente quando é o primeiro filho. O problema é que Eva não nasceu!

A partir daí conhecemos um pai que nasceu e achou que seu amor seria suficiente pelos dois, mas isso não funcionou. Kevin cresce dissimulado e manipulador, sempre jogando o pai contra mãe e semeando a discórdia no lar, principalmente quando Eva nasce como mãe após ter sua segunda filha. Aqui a discussão traz à baila temas como sociopatia, maternidade e a construção do caráter de uma criança (e Kevin é assustadoramente perturbado). O final é surpreendente a avassalador, trazendo questões mais abrangentes como relações socais e responsabilização do outro de maneira cruel, muitas vezes passando essas percepções para as crianças.

A leitura me causou algumas inquietações como mãe, mas a principal delas foi o tabu sobre a maternidade e a sua prática muitas vezes compulsória. Precisamos entender e falar sobre o papel de mãe, e que nem toda mulher está preparada para ser gestada na maternidade. Apesar de termos um panorama dos fatos, gostaria de ter tido o contraponto na visão do Kevin sobre tudo o que foi posto. Livro intenso e visceral, recomendo cautela na leitura pela quantidade de gatilhos que apresenta.
Jéssi 26/10/2020minha estante
Realmente é um livro intenso, e bem marcante. Foi um livro (além de algumas questões da vida) que fez eu me questionar se quero realmente ser mãe um dia.
Como você disse, depois da leitura, tudo o que queremos é falar sobre o livro e ouvir a opinião dos outros e expor as nossas.
Lá no nosso grupo do Facebook já gerou muita discussão, até algumas tretas kkkk E acho que ainda vai gerar muita conversa. Com esse livro o papo rende!


Aletheia (@almaletrada) 26/10/2020minha estante
Verdade Jessi! O livro é arrebatador e avassalador!!!




Bia 28/03/2021

precisamos falar sobre kevin e da minha próxima terapia
se tu fores uma pessoa que ainda acha que as mulheres nascem com "instinto maternal", lê este livro. se ainda achares que uma mulher começa a amar, incondicionalmente, o seu filho, mal põe os olhos nele, lê este livro. e, se achares que toda a mulher quer ter filhos, lê este livro.

"precisamos falar sobre kevin" é uma verdadeira aula de psicologia. apesar da autora não querer que encontremos um culpado, aposto que estamos a leitura toda a tentar encontrar um. terá sido a mãe que nunca criou um vínculo afetivo com o filho ainda grávida? terá o kevin nascido assim? terá sido o pai, que nunca viu, verdadeiramente, o primogénito que tinha? enfim, acredito que tenha sido tudo de um pouco.

gostei da eva que, com o seu olhar cirúrgico, nunca quis que o leitor escolhesse o lado dela, por outro lado, deixou-nos à vontade para escolhermos qualquer um. mas, ao longo do livro, vai ser frustrante ver que a culpa tenderá, continuamente, a cair para o lado da mãe, portanto, acho que nos tornamos mais empáticos com esta personagem.

por último, depois deste livro, precisamos de continuar a falar da maternidade compulsória e como isto afeta a mulher. siga ver o filme!
Elias 28/03/2021minha estante
Perfeita


Bia 29/03/2021minha estante
?




a.bookaholic 16/09/2016

Nem mesmo Dante conseguiu descrever o inferno tão bem quando Lionel Shriver.
"O que deu em nós? Éramos tão felizes! Então por que motivo retiramos todas as nossas fichas e as pusemos nessa aposta ridícula de ter um filho?"

Todo mundo sabe que esse livro fala sobre uma criança psicopata, mas acho que antes de ler, ninguém sabe como essa abordagem é feita. Acho que por isso que eu demorei tanto para ler, porque, se eu soubesse, teria lido bem antes. Ele tem muito mais a ver com a questão da maternidade em si do que com o fato do indivíduo ser um psicopata.

Eva Khatchadourian vai narrando através de cartas que escreve para o marido tudo que passou pela cabeça dela antes de ser mãe, quando estavam tentando engravidar, enquanto estava grávida e depois que Kevin nasceu. Inúmeras coisas ela sufocou para si mesma. E agora que todo o "Projeto Vamos Ter Uma Família Feliz" foi pelo ralo quando Kevin cometeu um assassinato em massa, ela já não precisava mais esconder de ninguém o quanto odeia a ideia de ser mãe.

Desde o momento que Kevin nasceu, eles não se deram bem. Parecia que só ela enxergava as coisas ruins nele. Tanto que ela resolveu ter outro filho para ver se realmente era coisa da cabeça dela. Ela teve uma filha adorável, uma criancinha quieta e que não incomoda, o que prova que é tudo uma grande "loteria".

Mas voltando a falar de Kevin, o sofrimento dessa mulher em função da maternidade é uma coisa tão forte que é quase tangível. E eu me identifiquei demais com essa personagem. Eu senti raiva (MUITA RAIVA MESMO!), de modo que demorei mais do que o normal pra ler um livro, porque tinha que fazer várias interrupções antes de jogar o tablet/notebook na parede uhauha

Uma das coisas que mais me despertou esse sentimento nem foram as ações de Kevin, mas do pai. Ele incentivava o comportamento inconsequente do filho, ele passou a tratar a esposa como uma vilã e nada mais com relação a ela importava.

Basicamente, o livro mostra que esse sonho que muitas pessoas tem de ter filhos pode se tornar o maior pesadelo da vida delas. Esse livro fala: "Tem certeza disso? Pense bem."

Não sei como vivi até hoje sem ter lido esse livro. É algo tão óbvio que entraria na minha lista de favoritos. Passei praticamente o livro todo acenando com a cabeça em concordância.
Eunice.Vilares 01/10/2016minha estante
Adorei sua resenha!


Christine 22/10/2016minha estante
Fico muito contente que eu não fui a única a ter uma raiva EXTREMA do marido, um personagem que fechou os olhos para todos os crimes já feitos pelo menino - que eram um grande ALERTA DE PERIGO e ele tratou tudo com aquela histórinha de "ah... isso é uma coisa de garotos, não seja chorona, Eva!"
EXCELENTE RESENHA!




GuruNeko 14/03/2021

P.Q.P. - sem mais
Precisamos falar sobre o Kevin. E como precisamos. Ainda não assisti ao filme, mas terminei de ler o livro essa semana e OMG! Pra quem não sabe, o livro conta a história de um adolescente que mata alguns colegas de escola e uma professora sob o ponto de vista de sua mãe. A narrativa é em primeira pessoa no formato de cartas para o marido. Eva está tentando encontrar explicação para o ocorrido além de mostrar que o garoto, desde que nasceu, já dava indícios de suas peculiaridades.
Confesso que no começo do livro fiquei um pouco entediada. Afinal, ela só falava do passado dela e suas viagens. Ou seja, nada de Kevin. Depois de algumas cartas, a coisa começa a ficar interessante e culmina num final cuja única palavra que me parece apropriada é “desconcertante” .
Na verdade, estou desconcertada até agora. É provável que se eu tivesse lido este livro antes de ser mãe, minha percepção seria outra. Tão desconcertante quanto, diga-se de passagem. Enfim, não sei se o final do filme é como o do livro, mas estou curiosa para descobrir.
Mel Guerra 14/03/2021minha estante
Eu vi o filme e é realmente perturbador não saber o que está se passando na cabeça do Kevin, você não consegue entender o que acontece ou por quê.


GuruNeko 09/04/2021minha estante
Então, acabei vendo o filme depois também e é realmente muito bom. Dá uma vibe mais filme de terror né?




Marselle Urman 22/02/2017

The KKK took my baby away
É difícil falar sobre Kevin. Especialmente falar pouco. Mas muitas resenhas aqui já disseram mais e melhor que eu.

Agradeço ao filme por ter me possibilitado chegar ao livro. Embora o filme tenha mais perguntas e o livro mais respostas, eles são de profundidades díspares. O filme deseja manter o dilema filosófico social de Rousseau X Hobbes : Kevin nasceu assim, ou Eva teve alguma "culpa"? Simplificando muito, logicamente.

No livro pra mim essa resposta é óbvia. Mas não só isso. Eva é uma mulher profundamente inteligente, com uma percepção muito clara das pessoas por si mesmas, embora essencialmente egocêntrica. Carrega o estigma dado pela sociedade a uma mulher de quase quarenta anos sem filhos: ela não deve ser muito boa pessoa. Estigma que permanece vida afora.
Num dado momento eu pensei que seria interessante ler essa mesma narrativa escrita em primeira pessoa por Kevin - depois pensei que não, absolutamente. Não há mais mistério em Kevin, ou sequer algo a acrescentar. Eva o deu a conhecer totalmente.
É um livro não somente cheio de pensamentos íntimos que quase nunca se vê desnudados no papel. É um romance não religioso que sutilmente te leva a indagar o sentido da vida. Pra mim foi profundo e perturbador porque me identifiquei muito, diversas vezes, com a missivista.

Acho que irei reler essa estória algumas vezes enquanto eu viver.


SP, 22/02/2017
Isabela.Graziano 22/02/2017minha estante
obrigada pela sua resenha! comecei a ler o livro ontem e estava meio desanimada.. mas agora depois de ler isso, já me sinto mais motivada para continuar :)


Mariene.Boldiere 30/04/2017minha estante
Eu acho que há muito mistério no Kevin, o que a gente sabe é o ponto de vista da Eva. Verdade é um conceito muito subjetivo, as sabe do que ela viu e sentiu, não acho que o relato dela possa ser tomado como verdade absoluta.




Livia 07/04/2021

O livro é formado por cartas onde Eva escreve para seu marido como uma forma de contar tudo o que ocorreu sob a perspectiva dela e talvez tentar entender o motivo pelo qual o filho deles um adolescente de 15 anos quase 16 ter cometido um massacre na escola. Enquanto vai contando como tudo ocorreu fala de suas visitas ao Kevin na instituição para menores em que ele está.

Já faz alguns dias que fiz a leitura e não sei como colocar em palavras os sentimentos conflituosos que tive e por esse motivo serei breve.

Foi uma leitura lenta, talvez um pouco arrastada em alguns momentos principalmente no início, mas talvez tenha sido uma das que mais valeu a pena. A autora conseguiu explorar muitas questões na leitura e principalmente desenvolveu muito bem os personagens e os sentimentos deles.

A autora acaba trazendo assuntos muito pertinentes, como por exemplo em relação a maternidade não ser algo que todas as mulheres desejam ( Eva que é a narradora representa isso) a questão da presença do pai na criação ( Franklin achava que o filho não possuía nenhum problema sem contar que dava a entender que era fácil cuidar de uma criança), o ser humano sendo dono da razão por assuntos que não domina ( Eva num dado momento diz que mães são culpadas pelos filhos cometerem massacres nas escolas e aqui está ela na mesma situação delas e vendo e sentindo como é muito mais complicado do que aparenta- outra questão é como a sociedade culpa as mulheres pela criação dos filhos como se elas fossem as únicas responsáveis). E também sobre o Kevin será que ele já nasceu assim? Ou os meios externos influenciaram ?

E esse é o debate da protagonista, uma mulher que não almejava ser mãe mas acabou sendo, e se encontra numa situação em que seu filho é culpado pelo morte de 9 pessoas na escola, a mulher que teve dificuldades em criar vínculos com o filho enquanto o pai achava que estava tudo perfeito. Será que ela é a culpada como todos dizem? Será que existe um culpado? Não seria uma junção de fatores que culminaram naquilo? Teria mudado algo se tivessem tido uma atitude diferente ?

Foi uma leitura que me surpreendeu pelo conjunto todo, com um final que sinceramente não esperava. Possivelmente irei fazer uma releitura e modificarei essa resenha.

O livro contém uns assuntos meio pesados então não sei se recomendo a todos.
Bart 08/04/2021minha estante
Tá vendo aí?! ??????????
????? eu digo que suas resenhas são show!!
Deu vontade de ler novamente kkkkkkk
Esse livro é ph...!!


Livia 08/04/2021minha estante
Obrigada ?
Mas realmente esse livro é espetacular, um dos melhores que já li




Luiza 20/03/2021

Sim, nós precisamos falar sobre o Kevin!
Lançado apenas alguns anos depois do que ficou conhecido como o massacre de Columbine, "Precisamos falar sobre o Kevin" de Lionel Shriver, trata-se de uma história narrada em primeira pessoa por Eva mãe de Kevin, garoto responsável por um massacre ocorrido em sua escola.

O livro é narrado pela visão de Eva em cartas endereçadas a seu marido Frankie. Acompanhamos flashbacks desde antes de Kevin nascer, momentos em que percebemos o fato de que Eva nunca quis ter filhos mas que seu marido acabou a convencendo. Já no nascimento de Kevin vemos que a ideia de Eva sobre filhos não havia mudado, sua vontade era tão pouca que durante o parto ela acaba até o forçando para voltar a sua barriga.
Ao decorrer da trama, a visão que Eva nos passa é que Kevin desde criança era um pequeno monstrinho, fazia tudo para desagradar a mãe. O pai por outro lado, como trabalhava o dia inteiro apenas via as partes boas de ter um filho, já que todas as funções eram entregues a Eva.

Conforme Kevin vai crescendo as coisas só se tornam piores para a protagonista, vemos um esforço grande de sua parte para parecer uma mãe "comum" com aquele instinto maternal construído pela sociedade. Mas é perceptível que Kevin tenta tornar sua vida um inferno, ainda mais com a chegada da segunda filha que aparentemente é desejada por ambos os pais. Kevin faz coisas doentias e perturbadoras até o seu último ato: o massacre na escola.
A leitura nos abre portas para uma discussão sobre o que levou Kevin a se tornar um assassino. Há várias interpretações sobre essa questão e a única coisa que podemos saber com certeza é que SIM, nós precisamos falar sobre o Kevin.
lsonkwan 20/03/2021minha estante
tenho muita vontade de ler, a leitura flui bastante??


Nicaele.Luiza 20/03/2021minha estante
Quero muito ler mas já assisti o filme primeiro aí fico com preguiça




antribeiro 26/09/2018

Tenso ?
Bem comovente , mais o começo é bem parado e arrastado , mais com o desenrolar da história da pra entender o porquê de tanto detalhes .
Cripta Da Leitura 06/02/2019minha estante
Eu passei um pouco da página 100 e até agora não estou gostando muito não, justamente por isso, são muitos detalhes e descrições que não estão me interessando, espero melhorar pra frente do livro.


antribeiro 12/02/2019minha estante
Mais continue não desista




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Risa 27/04/2018minha estante
q flechada foi essa? rs


Jelly.Meira 19/11/2019minha estante
Com certeza...kkk




mari ana 24/08/2021

muito emocionalmente abalada e destruída depois desse aqui, simplesmente uau. não sei nem mais o que dizer.
rkive 24/08/2021minha estante
Oie... Sabe a classificação? Só pela capa acho improvável de meus pais comprarem kkk porém quero msm assim


mari ana 25/08/2021minha estante
é pra 16 anos e tem a capa do filme que acho que é ?mais leve? caso ajude :)




Gabriela Paulino 22/08/2021

Vou usar uma expressão que vi em alguma resenha por aqui: esse é um livro difícil de "entrar". As primeiras cinquenta páginas são um desafio que após vencido entregam um prêmio muito satisfatório. Alguns podem achar a escrita muito lenta, mas eu considero que ela está na medida certa para contar o desenrolar dos fatos com o nível de detalhamento necessário à situação. Entrou pra minha lista de favoritos, me emocionei muito com o final e volta e meia pego meu exemplar para reler minhas marcações. Não se assuste com o começo complicado, vale muito a pena continuar!
Nathalia 22/08/2021minha estante
Você conseguiu me fazer querer tentar ler esse livro de novo kkk. O começo e muito maçante e não entendi nada e achei que fosse a única e tava me julgando por isso.


Gabriela Paulino 22/08/2021minha estante
Sugiro você tentar sim, viu! Ele realmente é complicado no começo, eu lia um parágrafo quase dormindo KKKK mas depois da página 50 mais ou menos as coisas ficam muito interessantes, vale a pena dar uma chance




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Helder 10/06/2012minha estante
Ja viu o filme? Não senti metade do que senti lendo o livro. E vc, curtiu?


Letícia 13/06/2012minha estante
Vi! Eu também não senti metade do que senti no filme. Mas ainda assim achei legal, pelo menos as atuações principais foram boas.




Mari 18/12/2017

Um tema difícil de ser discutido
Eu já havia iniciado este livro no ano de 2014, mas não estava gostando da leitura, pois não estava me prendendo. No entanto, eu fiquei com ele no pensamento e não pretendia me dar por vencida, até que neste ano de 2017 eu peguei ele novamente para ler e dessa vez foi!! O início é um pouco cansante - onde é exposto a relação dos pais do Kevin e toda aquela dúvida de ter ou não filhos - mas a medida que as páginas avançam o livro se torna melhor.
Gostei do tema proposto pela autora, já que ela foi corajosa em discutir e colocar à tona um assunto tão delicado e até mesmo desconfortável que é a questão de "filhos imperfeitos e problemáticos" de forma que o leitor reflita sobre o que é ser pai e mãe nos momentos difíceis em família.
Em relação ao final - especialmente a última carta escrita pela Eva - é ótimo, emocionante e revelador, uma vez que ao longo de todo o percurso do livro é nítido que ela o ama independentemente do que ele fez, mas no finalzinho do livro a autora nos mostra de forma verdadeira e dolorosa o amor de uma mãe pelo seu filho.
Eliza.Bedin 08/02/2018minha estante
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Barbara 07/04/2018minha estante
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