Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin

Lougas_lelope 20/09/2023

Precisamos falar sobre a Eva
Foi um livro difícil, extenso, podemos considerar até arrastado em algumas cartas, mas eu amei!! Comecei a ler o livro por conta da minha iniciação científica, como o tema é maternidade compulsória, o livro foi um ótimo material para ser utilizado.
Durante diversas partes do livro você julga a Eva, ela não é um personagem perfeito como nenhum apresentado no decorrer da narrativa. Ela muitas vezes se acha superior a outras pessoas da mesma forma que o Kevin achava. Essas duas personagens são idênticas e tão diferentes ao mesmo tempo, isso é impressionante. Franklin é o tipo americano, quer ter uma ?família margarina? mas não quer assumir as responsabilidades, também não quer que sua esposa seja mais bem sucedida que ele.
O Kevin parece a reencarnação do capeta, confesso que não acredito nesse negócio de ?semente do mal? ou ?alguém já nasce mal? porém isso vai da liberdade artística da escritora.
Esse papo no final de não saber o pq fez oq fez na escola não colou muito comigo tbm não.
Uma das partes mais desconcordáveis do livros são quando ela descreve o nascimento do Kevin, descreve as matanças nas escola e descreve como estava os corpos da Célia e do Franklin com as flechas.

Livinha 20/09/2023

Inigualável. De verdade. Uma leitura diferente de todas, em que um mesmo tema é debruçado de forma tão distinta que, a princípio, você se entedia, mas depois das 100 páginas não consegue parar de ler. Aqui temos relatos de Eva, mãe de Kevin (o garoto acusado de assassinar 7 alunos no colégio e um corpo docente), escrevendo cartas para seu marido, Franklin, de como vivera esses momentos de forma visceral e crua. Eu diria que é quase um romance de formação - na visão da mãe - de como Kevin veio ao mundo e de como se desenvolveu. Não é um livro fácil, tampouco rápido. São cartas dolorosas e é um livro bem lento. Então não espere várias reviravoltas ou um spoiler. O spoiler já está desde as primeiras páginas: ?eu sou uma mãe que teve um filho assassino, no estilo Colombine, e gostaria de dizer como me sinto?. Muito bom.

Catia.Rocha 20/09/2023

Bárbaro
O livro trata do relato de uma mãe, através de cartas, dos assassinatos cometidos pelo filho adolescente na escola. Muito bem escrito, envolvente do início ao fim! Ameiii

thai 19/09/2023

Meu Deus
Caraca, que livro viu, de tirar o fôlego. Eu geralmente tendo a não gostar de livros que contam o ponto de vista inteiro por uma pessoa só mas esse me surpreendeu demais! Extremamente tocante, profundo, reflexivo, triste e angustiante! A escrita é muito boa quase tendendo ao poético em alguns momentos, não li o livro rápido e muito disso se deu por conta do livro ser muito pesado! Mas enfim, recomendo muito!

tauane23 16/09/2023

Demorei 1 milhao de anos pra terminar. paradissimo no começo so fica bom depois q a celia nasce
tirando isso mt bom recomendo ate chorei no final

Mari 13/09/2023

Eu já tinha assistido ao filme a uns bons anos atrás, mas não lembrava bem... só digo que o final me quebrou muito. ???

Arthur Nowakowski 10/09/2023

Difícil escrever sobre esse livro. Da uma tristeza e um sentimento de impotência, raiva e indignação, e mais um monte de sentimentos conflitantes. Não é uma leitura fácil e não recomendo para todos não. Mesmo assim é um bom livro e vale a pena sua leitura.

Isa 09/09/2023

Sem palavras para essa leitura!
Precisamos Falar Sobre o Kevin é um romance epistolar, onde Eva tenta encontrar um explicação para todos os atos cometidos pelo seu filho, Kevin.
Desde pequeno o menino apresenta comportamentos questionáveis e é descrito pela própria mãe como uma pessoa ruim que fazia de tudo para arruiná-la, durante a leitura vemos tudo que Eva passou desde seu relacionamento com Franklin, as dificuldades para criar seu primogênito e aceitar a maternidade até o pós-crime, acompanhamos sua busca por um motivo para o que ocorreu e uma maneira de superar as suas próprias perdas.
A obra nos leva a diversas reflexões sobre temas como: maternidade compulsória, patriotismo americano, violência, crianças criminosas e problemáticas, a maneira no qual agimos diante a tragédias como telespectadores, culpa e o que leva uma pessoa a cometer crimes abomináveis.
É um livro extremamente intenso, onde sentimos tudo junto com a protagonista, principalmente sua angústia e em todo momento se sente uma atmosfera pesada seja pelos crimes ou pela própria presença do Kevin, é uma montanha-russa de sentimentos.
Sou muito grata por ser alfabetizada e pela Lionel Shriver ter escrito esse livro como um todo e principalmente pela última página.
Apenas leiam!

Anna2276 06/09/2023

AMO!!!!
Um dos melhores que já li na vida. Não me prendeu tanto no começo, os capítulos longos complicavam um pouco, mas depois que você vai se envolvendo na história não tem como não ficar vidrada nela! Simplesmente perfeito. O filme não chega nem aos pés.

Ana Gouvêa 02/09/2023

A nota seria maior se o texto dessa edição de 2013 da Intrínseca não fosse tão rebuscado. Não precisava repetir a palavra ?basófia? 3 vezes, praticamente na mesma página, sabe?
Mas a história é muito boa, fiquei tensa do começo ao fim, ainda que o plot twist do final não tenha sido surpresa nenhuma.

Ju793 28/08/2023

Denso e tenso
O meu primeiro comentário da resenha é: esse livro é DENSO. E quando digo isso, me refiro a uma leitura que, de início, se arrasta e delonga porque o conteúdo de 5 parágrafos inteiros poderia ser, facilmente, resumido em 2, ou até mesmo 1. Isso fez com que eu demorasse bastante pra engatar a leitura de fato, mas uma vez que a gravidez se inicia e você se acostuma com o ritmo, as coisas fluem melhor.

É um livro tenso desde o nascimento do Kevin até o final; mesmo que eu tenha pego um baita spoiler que prejudicou bastante as emoções dessa parte. Não consegui sentir muita pena da Eva, e poderia facilmente chamá-la de narcisista: desde os primeiros minutos do nascimento do filho, ela o rejeita e antagoniza, procurando justificavas vis num choro de criança que seja. Enquanto com a Celia, o tratamento era mil vezes diferente.

No fim, acredito piamente que todo esse histórico tenha contribuído pro vazio interminável dentro do Kevin, tanto quanto dela mesma. A minha conclusão, a certo ponto, era que os dois eram farinha do mesmo saco: vazios, infelizes e tentando buscar um propósito maior. Quando eles enfim se entrosam, chega a ser minimamente bonitinho ? se eu não tivesse pego tanto ranço dos dois no decorrer da leitura.

São personagens difíceis de se gostar, de fato, principalmente de se identificar: uma mãe totalmente desviante do senso comum da palavra e um filho frio, e bota frio nisso, manipulador e que, francamente, não vê propósito na própria existência. Mas no fim, são os dois que fazem dessa leitura uma experiência incrível, profunda e MUITO TENSA.

Você vai odiar a Eva em alguns momentos. Noutros, odiar o Kevin. Mas no fim, vai amar a leitura.

Carol 28/08/2023

Um relato minucioso
A leitura foi um tanto demorada pelo excesso de detalhes (o que foi vantajoso em algumas partes) e as palavras escolhidas um pouco complexas - compreensivas, portanto, pelo contexto - a protagonista escreve cartas para seu marido contando desde os detalhes da sua vida pessoal, seu casamento e a gravidez de seu primeiro filho, que foi o começo da trama e os problemas familiares. Foi um relato minucioso, cru e profundo que é necessário se atentar aos mínimos detalhes para entender o clímax: a convivência com uma criança que demonstra sinais de psicopatia.
Apesar de ser longo e cansativo às vezes, é um livro muito interessante e vale muito a pena ler.
Recomendo.

Fernando.Mascarenhas 24/08/2023

Foi uma leitura lenta mas de uma forma positiva. O ritmo dele funcionou bem pro final explosivo de cair o queixo. Recomendo demais!

May | @vidadaleitora 24/08/2023

Olá, queridos leitores! Aqui é a May e hoje vim comentar sobre um dos livros mais dificeis que eu já li, desse adolescente encapetado da capa.
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Eu pausei a leitura várias vezes para ter fôlego, por causa dos ódios que me subiam! Não sei como estruturar meu projeto de resenha, então segue alguns tópicos sem ordem cronológica:
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- Romance epistolar em primeira pessoa, do ponto de vista da mãe de Kevin, a Eva (um nome de muito fardo, não?), para o Franklin, seu marido. Logo de cara, entendemos que eles atualmente estão separados
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- Eva nunca desejou a maternidade, mas seu parceiro tanta a aborreceu que ela engravidou e tentou abraçar essa função. Aqui subiu meu primeiro nervo, sou completamente contra à maternidade compulsória/obrigatória. Esse tipo de maternidade NUNCA resultará em algo bom pra NENHUMA das partes. Esse livro prova isso, mas tenho certeza que vc conhece um caso real também!
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- Era um casal feliz e faziam o q gostavam, eram LIVRES, até chegar um bebê. Não havia a necessidade de ter uma criança, mas Franklin queria preencher o vazio q ELE sentia, e começaram a planejar o infortúnio
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- Kevin é um...sociopata, pra resumir. Por vezes, também o julgava psicopata, mas ele age por seus sentimentos na verdade, e psicopatas não sentem nada, não é? Ele é dificil de lidar, de entender, de ter como filho. Eu diria que Eva pagou seus pecados com ele
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- Por ser do ponto de vista de Eva, não dá pra saber até onde ela é confiável, toda história tem ao menos 2 lados, e só acessamos 1 perspectiva. O que me ajudou a acreditar em grande parte da narrativa dela é que seus erros também são expostos
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- Se for pra aceitar o que temos, que é os escritos da Eva, então eu odiei Kevin. Não sou a pessoa mais indicada pra maternidade, então eu odiei ele desde que nasceu. Eu não senti diferença dele bebê, criança ou adolescente, eu queria que ele sumisse e deixasse a família em paz. E pra ser muito franca, não senti nenhuma empatia por ele, não quis entender porque ele é assim, visto que já NASCEU assim, minha antipatia por Kevin nasceu junto com ele
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Sobre a estrutura do livro, tenho a comentar que é um calhamaço lento de ler. Por lento não entenda que é ruim de ler, significa que não é uma temática para se ler de forma corrida. A autora, por vezes prolixa, nos força a tomar detalhes crus, explica toda a situação em pormenores do nascimento à maioridade de Kevin. A diagramação é ok, papel perfeitamente amareladinho, pois de desconfortável já basta os personagens. Minha experiência foi meio turrona, mas soube de quem devorou essa história.
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Obrigada por ter me acompanhado até aqui. Você tem algo a comentar?

Rejane 19/08/2023

Necessário
Livro sem plots, com muitas falas pra se pensar sobre. E boas pitadas da história americana e mundial recente pra se relembrar.