O Segredo do Lago

O Segredo do Lago Arnaldur Indridason




Resenhas - O Segredo do Lago


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Adriana 27/02/2013

O Segredo do Lago - Resenha
Amei o livro, primeira vez que leio algo desse autor e me encantei. A história começa com uma pesquisadora Sunna, que passeando pelo lago Kleifarvath que está em processo de encolhimento, encontra um esqueleto com um buraco no crânio que tem junto ao corpo um aparelho da antiga URSS. E é chamado a policia para investigar de quem é esqueleto encontrado e quem o matou. Com isso a polícia é chamada e 3 detetives ficam responsáveis pelo caso. Erlendur, separado e tem 2 filhos já adultos. Sigurdur casado e louco para ser pai. Elinborg, casada e que acabou de escrever um livro sobre culinária. Descobre-se que o esqueleto estava no lago há vários anos, aproximadamente dos anos 60/70. Então os detetives resolvem abrir os casos de pessoas desaparecidas nesse época. E no decorrer do livro tem a história de alguns estudantes islandeses que foram para Leipzig (antiga Alemanha Oriental) fazer faculdade. Estudantes que tinham um ideal comunista. A investigação toma vários rumos e o final é surpreendente. Amei e recomendo muito esse livro.
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Claire Scorzi 17/10/2014

Melancolia, Segredos, numa escrita que é arte
O que chama a atenção nesse livro é a capacidade de envolver aparentemente sem esforço por parte do autor. Ele parece encontrar as palavras certas, as frases exatas para estabelecer o seu clima de mistério/ investigação/melancolia ao longo das mais de 300 páginas. Indo e voltando no passado, a narrativa só aos poucos vai revelando aonde tudo aquilo irá levar - e deixa o leitor por boa parte do livro suspeitando ora de um ora de outro personagem do passado - a Islândia / Alemanha Oriental dos anos pós-guerra - como o 'esqueleto' encontrado nas águas geladas do lago nos dias atuais da trama.
Personagens melancólicos, incomunicabilidade, dúvidas, hoje; amor, ingenuidade e ditadura soviética, no passado; e, entre tudo isso, muita tristeza, surpresas, e segredos.

Um romance que deveria ser lido por aqueles que julgam que literatura policial e arte não andam juntas. Pois andam.
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Marcelo Caniato 19/01/2022

Eu esperava bem mais desse livro pelos comentários que eu tinha visto a respeito do autor. Tem duas histórias correndo em paralelo, que obviamente irão se conectar mais pra frente no livro, mas não as achei assim tão interessantes. E além delas, que formam a trama central, tem algumas subtramas envolvendo os detetives que não acrescentam nada e ficam ali jogadas. A relação do Erlendur com os filhos ficou meio solta pra mim, talvez pelo fato de esse não ser o primeiro livro com o personagem. Mas o autor não pode esperar que a gente já tenha lido os outros livros da série. O cara que fica ligando pro Sigurdur também é uma coisa completamente aleatória. Qual o propósito daquilo? Essas coisas ficaram parecendo aqueles núcleos secundários de novela que servem só pra encher linguiça.

Outro ponto que me desagradou foi que todos os interrogados e todos os detetives têm uma memória impressionante de algo que ocorreu há 40 anos. Ao mesmo tempo, eles demoram pra fazer associações que o leitor consegue fazer muito rapidamente.

No mais, não é um livro ruim. A escrita é ok, os personagens são bacanas... o mistério é que deixou um pouco a desejar.
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Wilson 22/03/2013

Uma viagem histórica incrível, mesclada com um suspense de tirar o folego!
O Segredo do Lago é um daqueles romances policiais que você começa a ler, pensando estar lendo apenas mais um, mas é surpreendido já nas primeiras páginas. O autor Islandês Arnaudur Indridason nos surpreende a cada capitulo, sua narrativa é progressiva e empolgante, nos leva a investigar junto com o oficial Erlendur um misterioso caso de um esqueleto encontrado no lago de Reykjavík. Um paralelo entre o estudante Islandês Tomás, assombrado pela repressiva ideologia socialista na década de 1950, e a Tentativa do oficial Erlendur de reconstruir sua vida e sua família ao mesmo tempo que tem de lidar com as investigações da policia local. Historias de amizade e traição de épocas diferentes que acabam sendo entrelaçadas resultando em um mesmo desfecho desta narrativa envolvente. Arnaldur Indridason é sem dúvida um mestre da narrativa.
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Kamila 15/05/2017

O Segredo do Lago vai começar com uma hidrologista encontrando um corpo num espaço que outrora fora um lago. O mais curioso disso é que, junto ao corpo foi amarrado um dispositivo de origem russa. E só uma pessoa poderia cuidar desse caso (uma pessoa que ama investigar desaparecidos).

Nosso amado detetive Erlendur Sveinsson estava na santa paz de suas férias, remoendo seu passado, até que recebesse a ordem para cuidar do caso. E claro que não fará isso sozinho, vai contar com a ajuda de seus parceiros Elinborg, que acabou de lançar um livro de receitas que está sendo bem aceito pela crítica, ficando conhecida como "a detetive gourmet", e Sigurdur Oli, que tem um problema com um certo homem, que liga para ele para conversar com o investigador como se este fosse algum psicólogo.

Em paralelo a essa história, Tómas vai estudar em Leipzig, na então Alemanha Oriental, pois está deslumbrado com o socialismo. Ele conhece algumas pessoas, incluindo a húngara Ilona, com quem se apaixona. Lembrando que Tómas estudou lá nos anos 50, quando o socialismo e o comunismo estavam bombando. Claro que Tómas não conhece Erlendur (nem daria), mas as duas histórias, em certo momento, se tornarão uma só.

A grande sacada desse livro é conhecer o sistema prisional na Islândia. Me surpreendi quando descobri que roubo de carro e assalto são considerados "crimes de pequeno porte", não são tão relevantes assim, segundo consta na história, tem até policial que diz pra vítima que não precisa fazer B.O. Como assim???? Durante a história, conhecemos mais do território islandês (que é mais que um pedaço de gelo no oco da Escandinávia).

Já na vida pessoal, Erlendur conhece Valgerdur, uma mulher casada, mas que acaba se envolvendo com o detetive - inclusive shippo esse casal e espero que eles fiquem juntos em algum outro livro. Sua relação com os filhos continua ruim: Eva Lind continua se drogando e Sindri Snaer aparece do nada e resolve morar em Reyjkavik - lembrando que os filhos do Erlendur sofreram alienação parental na infância, agravados pelo fato de que o pai foi embora de casa cedo e cagou pra eles, praticamente.

O livro também mostra que o socialismo não é bom não, amiguinhos. Tanto que, quando Tómas descobriu do que se tratava, aí já era tarde, era socialista até a unha. O bom do romance policial é justamente isso: mostra o ruim e o péssimo de cada país. A Islândia tem lindas paisagens, mas que também tem seus problemas. Aliás, bem que poderiam chegar no Brasil mais autores deste país, tirando a Suécia, quase não conhecemos autores policiais escandinavos...

Para sair da zona de conforto, vale a pena sim ler O Segredo do Lago, que, mesmo traduzido da versão americana (não é todo mundo que fala islandês...), ganhou uma excelente versão da Cia. das Letras. A leitura flui muito bem e não tem como não gostar do Erlendur, mesmo ele sendo rabugento às vezes!

Aleatório: não é querendo elogiar, mas se um dia algum livro dessa série virar filme, pode chamar o próprio Arnaldur pra interpretar o Erlendur. Eu olho pro autor e vejo Erlendur, e não Arnaldur!

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/05/resenha-o-segredo-do-lago.html
Luz 31/01/2018minha estante
.... Parece bem legal, diante do que li, ainda não sei como a nota é tão baixa, acho coisas no skoob de 4.0/4.2 e depois quando vou ler, não vejo graça alguma e nem sei como ganhou nota máxima, porquanto tem livros com conotações semelhantes, tipo Os Mentirosos, e que eu gostei muito. O que mata nessas narrativas são esses nomes muito difíceis de pronunciar e sei lá como se diz o troço, aí eu vou na adivinhação.




Bruno T. 13/01/2016

Grata surpresa
Dos três livros de Indridason que eu li, este é certamente o melhor. A história é muito bem elaborada, a investigação é interessante e os personagens são muito reais. Depois de ter lido a trilogia Millenium, do já falecido (sueco) Stieg Larsson, não havia encontrado nenhum outro autor nórdico que me agradasse. Tentei ler Lars Kepler e Jo Nesbo mas não gostei. Os livros do islandês Arnaldur Indridason, com suas histórias sobre crimes antigos (os "cold cases") e pessoas desaparecidas, prendem a atenção do leitor do início ao fim, pela qualidade e originalidade da narrativa e, principalmente pelas característica e perfis dos três detetives que conduzem as investigações, com destaque para Erlendur (aliás, a questão dos nomes, no início, traz uma certa dificuldade). Recomendado para quem gosta de histórias policiais que enfatizam a investigação em detrimento da ação.
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Marina 07/08/2018

O Arnaldur nunca me decepciona :-)
Gostei como gosto de todas as histórias do Arnaldur Indridason! Virei fã.
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Renata.Firpo 14/03/2018

Razoável
Bem escrito, arrastado no início e nada surpreendente, descobri o mistério na metade do livro.
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