Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido Deb Caletti




Resenhas - Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido


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Gabi 17/04/2013

Muito amor esse livro!
Ruby McQueen é uma adolescente do tipo boazinha. Nunca faz nada errado e vive muito bem com sua mãe e seu irmão. Mas aí, como nada é perfeito, ela conhece um guri boa pinta. Mas de bom, ele só tem a pinta mesmo. Travis Becker é um garoto rico, que não quer nada com nada e gosta de viver "perigosamente", pra não dizer, "na bandidagem"!
E como "os opostos se atraem", Ruby fica completamente enfeitiçada pelo garoto e começa a fazer coisas das quais não se orgulha!
Um grupo de leitura, onde a maior parte dos participantes são "velhinhos", aparece na história. Juntos eles viverão uma aventura contra o tempo e a favor do amor.

Deb Caletti mostra pra gente, que os "velhinhos" não são aquelas pessoas sem graça e sem noção, que as vezes imaginamos que sejam. Eles podem ser muito divertidos, inteligentes e extremamente aventureiros. Sem falar na sabedoria que eles tem e que apenas os anos trazem pra gente.

Resenha completa aqui: http://www.scrapbi.com.br/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Vanessa Sueroz 25/07/2013

Neste livro iremos conhecer Ruby uma jovem conhecia como ‘a garota certinha’, ‘a garota calada’, inocente, faz de tudo para seguir as regras e ser aceita na sociedade, porém em um certo dia Ruby se encontrou com Travis um motoqueiro.

Depois desde dia Ruby se tornou a rebelde sem causa, incontrolável e sempre em busca de uma nova aventura, mesmo que isso não significasse ser ela mesma Ruby buscava cada vez mais aventuras e conquistar Travis. Em busca de aventuras Ruby se envolve com muitas confusões e problemas. Como senão bastasse Ruby ainda tinha que lidar com sua mãe Ann que estava em depressão por muitos anos, na verdade quando o pai de Ruby saiu de casa há 10 anos.

Diante de todos os problema Ann tenta salvar a si mesma e trazer Ruby de volta ao que ela era antes e ambas embarcam em um clube do livro e a coisa começa a ficar legal quando descobrem que a história do livro é uma história real, e além disso é a história de uma das integrantes do grupo.

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/meu-amor-meu-bem-meu-querido/
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Neyla 25/07/2013

É engraçado falar desse livro. Quando comecei a ler ele, cheia de expectativas, tinha certeza de que iria me frustrar. O primeiro livro que li da Deb Caletti (Um lugar para ficar) se tornou um dos meus queridinhos ano passado e quando vi que a Novo Conceito lançaria mais um livro dela, dei pulos de felicidade. Eu havia gostado muito da escrita da autora, da forma como ela conduziu a história no livro anterior e dos personagens. Fiquei apreensiva, já que todas as vezes que me encho de expectativas em relação a um livro, tenho sérias tendências a me decepcionar. Mas a leitura fluiu e, apesar de não ter virado queridinho, eu com certeza não me decepcionei com ele.
Ruby é uma garota de 16 anos, que mora com sua mãe e seu irmão, trabalha numa loja de uma amiga de sua mãe e tem uma vida pacata. Conhecida na escola como a Garota Calada, ela não é o tipo de menina que atraia muitos olhares. Seus pais vivem uma relação diferente, que eu definiria como um "tico tico no fubá" e não é uma situação que agrade muito a Ruby. Seu pai é cantor, apresenta-se em um parque de diversões e não é sempre que aparece em sua casa. Porém, quando aparece, muda muito a rotina da família.
Um dia, ao desviar do caminho que sempre fazia para ir para casa, ela se vê em frente a casa de Travis Becker, um típico filhinho de papai, que nunca antes havia lhe dirigido a palavra. Do nada, os dois começam a conversar e Ruby se vê totalmente envolvida por ele. Travis tem um estilo de vida diferente, coloca Ruby sempre em situações perigosas e não a faz bem ficar perto dele. Porém, ela nunca consegue lhe dizer não.
Sua mãe, descobrindo o que está acontecendo, resolve levá-la para alguns dos encontros do Clube do livro com as Rainhas Caçarolas. Trata-se de um grupo de senhoras (e um senhor muito fofo, chamado Harold, que é o pestinha do local), que se reúnem para discutir sobre livros. E, em uma dessas reuniões onde falam sobre um livro, acabam por descobrir um segredo. Juntos, eles embarcam em uma aventura super divertida, e em partes emocionantes, para unir um casal separado há anos, mas que nunca esqueceram um do outro.
Meu amor, Meu bem, Meu querido é um livro de fácil leitura e com uma história muito fofa. Eu confesso que Ruby não me cativou em nada. Achei-a parada, sem graça, não consegui nutrir nenhum tipo de sentimento por ela, foi a garota invisível. Já as Rainhas Caçarolas me ganharam por completo e eu me vi apaixonada por aquele grupinho de velhinhos sapecas, sempre prontos a se ajudarem. As cenas em que eles aparecem são sempre as mais engraçadas. E Harold é um fofo! Sempre ficava aguardando as brincadeiras dele, já que estava sempre aprontando alguma coisa.
O livro não virou meu queridinho, mas eu adorei fazer a leitura. É uma história leve, despretensiosa, que a gente lê em um dia facilmente. Li muitas críticas a respeito dele, mas não concordo com a maioria. Não é uma história forte, com dramas. Ela fala sobre família, amizade, respeito, sonhos. É uma leitura agradável e prazerosa.
Recomendo muito a leitura!
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Meus Livros, Meu Mundo 23/07/2013

Em Meu amor, Meu Bem, Meu Querido conhecemos a historia de Ruby, uma adolescente tímida e fechada para o mundo mais conhecida em sua escola como a garota calada. Ruby tem uma mãe muito guerreira que cria ela e seu irmão Chip.jr praticamente sozinha pois seu pai foi embora a muito tempo alegando não estar preparado para assumir uma família.

Em meio a tantos dramas Ruby passa mesmo a ser a garota calada que todos dizem, até que em uma tarde de verão ela conhece Travis o típico Bad Boy riquinho que mexe com o coração dela. Travis é bem rebelde vive fazendo coisas erradas e influenciando Ruby a fazer o mesmo, ao lado de Travis ela vira uma pessoa que nem mesmo ela reconhece.

Até que sua mãe descobre esse namoro e decide proibi-lo e achar um modo de Ruby voltar para o belo caminho que antes já traçava. Mas esquecer de Travis e deixa-lo para trás não vai ser tão fácil quanto Ruby pensava.

Decepcionei-me um pouco com esse livro, quando olhei a capa parecia ser uma historia cativante e gostosa de ler, mas pra mim não passou de um livro cansativo e arrastado mesmo ele tendo somente 240 paginas.

O livro quase não tem diálogo o que me incomoda muito, mesmo tendo uma historia bem clichê se tivesse sido mais bem desenvolvido tinha potencial de uma ótima leitura, Ruby é bem chatinha e me irritou bastante.

Pra mim o melhor personagem foi seu irmão Chip. Jr que tem belas frases de efeito se mostrando ser um garoto muito inteligente, o que agradou bastante também foi a relação dele com a Ruby um amor entre irmãos gostoso de ver.

Um fato bem legal que eu achei também foi o clube de leitura da mãe de Ruby, Rainha das Caçarolas pra que gosta de ler como a gente logo fica interessado né, tanto que no fim do livro tem umas dicas para se montar um isso também achei legal.

Enfim, eu não gostei mesmo abordando pontos familiares importantes tanto na família de Ruby quanto na historia de amor da integrante do clube de leitura a Lillian que na verdade acaba roubando a atenção do livro, não leria novamente =/


A capa é muito fofa, a as paginas são amarelinhas e mesmo eu tendo não gostado eu ainda recomendo pra quem gosta de uma narrativa mais lenta, afinal eu não gostei, mas vocês podem gostar.Gosto é gosto não da pra generalizar. =)

site: http://www.meulivromeumundo.com/
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Thais Priscilla 23/07/2013

Eu já tinha lido um livro da autora antes então já sabia mais ou menos o que esperar deste livro. E, em Meu amor, meu bem, meu querido o estilo da autora não mudou em nada. Continua com a escrita leve mas que ao mesmo tempo mostra as profundezas dos sentimentos da protagonista, além de que, desde o começo da trama a autora já tem um destino bem específico para suas personagens.
Li várias resenhas deste livro e tenho que discordar de algumas coisas que li pois eu achei que a autora teve, sim, desde o início um objetivo com este livro e com essa personagem, a Ruby. A Ruby é uma adolescente que, como qualquer adolescente, se rende aos encantos de Travis, um badboy. Mas a autora nos mostra que quando Ruby está perto de Travis, ela é instável, ela se rende aos desejos de Travis, faz tudo o que ele quer. E um relacionamento não deve ser assim. A mãe de Ruby tenta mantê-la longe dele para que esta influência ruim acabe e é assim que Ruby acaba entrando em um clube de leitura.
Neste clube de leitura chamado Rainha Caçarola, os integrantes – que são bem mais velhos que Ruby – acabam por lhe contar das próprias experiências amorosas e em meio a isto, descobrem o segredo de uma integrante, que acabará levando-os a uma jornada em prol do amor.
É uma delícia ver a jornada destas pessoas, conhece-los pelas suas histórias e sentimentos. Senti que a autora tinha um propósito para nos mostrar com essa história, como no outro livro que li da autora, mas ao mesmo tempo é uma história aparentemente despretensiosa e leve.
Gosto do jeito de escrita da autora, gosto dos temas que ela aborda em seus livros e com Meu amor, meu bem, meu querido não foi diferente. Foi uma leitura agradável e que eu recomendo, apesar das muitas críticas negativas. Até porque é um livro bem pequeno e dá para ler super rápido.

site: http://www.thaypriscilla.blogspot.com.br/2013/07/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Nathália 22/07/2013

Sabe aquele típico livro que se lê em uma tarde, despretensiosamente, apenas pelo simples prazer de ler? Meu amor, meu bem, meu querido é exatamente esse tipo de livro.

O plot principal - ou pelo menos, principal no início - é o relacionamento de Ruby com Travis. Ele é o bad boy, ela a mocinha. Ele tem uma moto, ela apenas os livros e uma única amiga como companhia. Clichê detected!

Gente, mas o que é esse Travis? Ele não me convenceu nem um pouco. É digno de pena de morte andar de moto, sem capacete, e em alta velocidade. Enquanto assassinos e ladrões estão super-lotando as cadeias, esse tipo de criminoso está a solta. Fala sério? Quando ele aparecia, já dava para sentir a infantilidade chegando. Desnecessário, apenas desnecessário!

E o romance dos dois continua, até que Ruby participa, meio que forçada, de uma das reuniões das Rainhas Caçarolas, clube de leitura para idosos que sua mãe, Ann, comanda.

É a partir do momento que Ruby tem contato com todas as senhoras de cabelo branco e o único homem no meio de todas elas - que é obrigado a levar comida a todas as reuniões - que a história realmente decolou, pelo menos para mim. E o mais triste? Essa é a menor parte da história.

Nesse momento o livro deixa de focar em Ruby e passa a focar o grupo no geral. Não só nos dramas juvenis da protagonista, mas em histórias "verdadeiras". A história de Charles Whitney, o autor do livro que foi discutido pelas Rainhas Caçarolas, e o amor de sua vida há muito perdido, Rose.

Enquanto Ruby é insegura e muitas vezes infantil, os personagens secundários são divertidos e já viveram sua cota de imaturidade, se preocupando apenas com o valor da aposentadoria. Ruby nunca foi a melhor e mais bem construída personagem principal, mas os idosos são hilários.

"Agora, de uma coisa eu sei: somos todos um volume nas prateleiras da biblioteca de Nine Mile Falls, uma história sobre nós mesmos, impossível de descrever com uma só palavra, mas também não muito detalhada. Uma pessoa não é, nunca, tão calada ou incontida quanto parece, ou tão boa ou má, ou tão vulnerável ou forte, ou tão doce ou irascível; somos uma grossa camada de páginas cobertas por uma capa. E o amor não é um livro em si, mas a lombada. Pode nos separar ou unir. Minha mãe sempre diz que um livro vale mais do que um abraço forte, mas também que é preciso ser gentil com todos. Cuidar para saber onde coloca as mãos. Por sua natureza, todas as coisas em camadas são frágeis."
Página 229.

O final, assim como a maioria dos livros desse gênero, é bem previsível. Enquanto eu lia esse livro na aula, já sabia exatamente o que aconteceria até o final. Claro, todas as pontas são amarradas, inclusive uma bem engraçadinha, mas é previsível.

Se assim como eu, você não espera nada mais do que uma leitura para passar o tempo e se distrair, Meu amor, meu bem, meu querido é perfeito. Mas não vá com muita sede ao pote, pois as coisas só funcionam direito depois da página 100.

site: http://www.nathieseuslivros.blogspot.com.br/2013/05/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Lelê 22/07/2013

Resenha:
Muito bonitinho! É isso mesmo. Assim que terminei de ler o livro, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: "Muito bonitinho!"




"Se o tempo cura todas as feridas, e um
livro pode conter a vida inteira de alguém,
então é possível apressar o processo
distorcendo o tempo."
Pag. 184


Ruby é uma garota de dezesseis anos que sempre teve problemas de socialização na escola a ponto de ser conhecida como "A Garota Calada".


"Odiei aquilo, de verdade. Odeio quando
as pessoas usam a palavra "honesto"
para encobrir sua crueldade."
Pag. 49


Ela é apaixonada por Travis,um garoto tipo bad boy, muito rico, porém sem caráter nenhum. Vive perigosamente, põe medo mesmo. Tem Ruby como sua propriedade e faz dela o que quer.


"Toda grande descoberta e conquista
têm a sua base no desejo. Somente
quando você espera que o outro
satisfaça este desejo é que surgem
os problemas."
Pag. 108


Determinada a esquecer Travis, Ruby conta o que está acontecendo para sua mãe.
Ann, a mãe de Ruby, participa de um clube de leitura chamado "Rainha Caçarola". Ann comanda este grupo que é formado em sua maioria por senhoras idosas.


"Isto foi o que eu percebi: a consciência
pesada é como uma espinha no rosto.
A gente pensa que as pessoas vêem
pior do que ela é na verdade."
Pag. 158


Ann descobre que uma das Rainhas Caçarolas esconde um segredo; Lillian é a protagonista de uma trágica história de amor vivida em um dos livros que estão lendo. Ela vai atrás do autor, e junto com Ruby, planejam promover o encontro dos amantes de juventude.


"Talvez não consiga perceber direito as
coisas quando se está apaixonado, do
mesmo modo que um guaxinim não é
capaz de ver o trânsito na rua
Cummings antes de atravessar."
Pag. 49


E aí começa a aventura mais gostosa da vida das Rainhas Caçarolas, de Ann, de Ruby e de seu irmão caçula.

Me diverti muito com essa viagem maluca! Levar Lillian para Charlie não será tão fácil, mas eles não vão desistir.

Tem momentos engraçados, outros fazem a gente pensar o que realmente vale a pena na vida. Quem tem mais idade tem mais pra ensinar mesmo!

A diagramação está boa. A capa é bonita, mas não achei coerente com o livro, não tem muito a ver com a história, o carro não é o mesmo, enfim, não curti.

É narrado em primeira pessoa, por Ruby, que divide além da história, seus pensamentos e experiências.

Gostei do livro. Se virasse filme seria daqueles que passa na sessão da tarde, e que assistimos um milhão de vezes, e todas as vezes fazemos aquela cara de Own e damos risadas, mas nunca vamos enjoar de assistir. E no final ainda dizemos assim: "Ah! Mas é tão bonitinho!"


site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/2013/07/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Adriana 16/07/2013

Inteligente e Divertido
Meu amor, meu bem, meu querido da Deb Caletti é bem diferente do que eu esperava, achei que seria um romance adolescente, mas na verdade, embora a personagem Ruby seja uma adolescente, a história do livro não gira em torno de um romance bobo e a personagem também não é uma adolescente bobona (embora em alguns momentos ela tenha feito escolhas que me deixaram com vontade de dar umas palmadas nela).
Achei o livro muito gostoso de ler, a narrativa é inteligente e divertida. Fiquei imaginando como seria legal participar do clube de leitura das rainhas caçarolas (Sim, esse é o nome do clube), achava muito engraçado os diálogos que rolavam nesses encontros, desde a forma como os velhinhos começavam a falar da vida dos outros até as considerações profundas que eles faziam sobre os livros que estavam lendo.
O livro tem também uma cota de ação e aventura e uma viagem deliciosa que tem um objetivo muito nobre, ajudar uma das integrantes do clube a se reencontrar com seu grande amor do passado.
Entre tudo isso Ruby acaba se envolvendo em algo maior do que seus problemas e acaba amadurecendo e fazendo amigos de verdade e se aproximando de sua família.
Eu gostei da leitura, passa uma lição interessante sobre amizade e família e acho que se você pegar esse livro com tempo, dá pra ler tranquilamente em uma tarde, e será uma tarde bem agradável.
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Mari 22/04/2013

Ruby McQueen é uma típica adolescente "boazinha". Sempre anda na linha, tem um bom relacionamento com a mãe Ann, que trabalha em uma biblioteca, e até com seu irmão mais novo, Chip Jr. Além de ser totalmente tímida, Ruby é conhecida no colégio como "A Garota Calada", mas isso mudará a partir do momento em que ela conhece Travis Becker, um garoto popular, rico e um tanto, digamos, perigoso.

Travis, que até então parecia não notar a existência de Ruby, acaba percebendo que ela é corajosa (?) e começa a se aproximar dela. Ruby se senti livre e diferente na presença de Travis e adora as loucuras que ele faz até que tudo começa a parecer um tanto perigoso, mas ela não sabe como "se livrar" dele, pois é como se ele tomasse "posse" dela e ela aceitasse tudo que ele falasse, até que ela procura a ajuda de sua mãe, que a fará participar do grupo "Rainhas Caçarolas" para assim ocupar seu tempo e esquecer um pouco Travis.

As "Rainhas Caçarolas" era um grupo de velhinhas que se reúnem na biblioteca onde Ann trabalha. Elas são senhoras de idade que se autodenominam assim porque "senhoras de idade sempre levam comida para a casa das recém-viúvas, na esperança de arranjar um marido". No grupo há também um homem, Harold, que foi aceito só porque elas "mandam" nele e porque ele faz ótimos brownies. Neste grupo Ruby vai descobrir muitas coisas sobre ela mesma e pensar muito sobre sua forma de pensar e agir.

Devo admitir que mesmo lendo a sinopse o que me fez começar a ler o livro logo foi o belíssimo trabalho gráfico da Novo Conceito. Capa linda, folhas amareladas, rodapé, atividades extras e fontes de inicio de capítulo que davam um ar "fofo" (bem a cara do título) para o livro.

A personagem principal, Ruby, é legal, tem um senso de humor cativante, mas faz absolutamente tudo o que Travis quer. Tudo bem, ela gosta dele, está vivendo aventuras e sentimentos novos, mas ainda assim eu ainda tinha vontade de ir lá e falar umas verdades para ela (risos). Travis é simplesmente sem noção. O cara vive fazendo coisas erradas, e fica cada vez mais insuportável. Chip Jr. é uma figura, e por mais que cada personagem pareça um pouco protagonista as Rainhas Caçarolas são o que há de melhor e me divertiram bastante.

Uma coisa que me incomodou no livro foi a tradução, pois algumas partes ficavam sem sentido. Quando eu parava, relia e pensava em como aquilo seria escrito em inglês entendia o significado e que o "erro" seria da tradução ao pé da letra.

No final, o livro não é um simples romance e nos deixa dois ensinamentos: o primeiro é que não devemos mudar por nada nem ninguém, e o segundo é que não se deve julgar as atitudes dos outros sem saber o que realmente aconteceu para que tal pessoa haja dessa maneira. Ruby julgava sua mãe por aceitar tudo o que o pai fazia e ela acaba fazendo o mesmo, e digamos que até um pouquinho pior, com Travis.

CONFIRA O FINAL DA RESENHA EM: http://www.magialiteraria.net/2013/04/resenha-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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Débora 09/07/2013

Essa resenha e muitas outras estão no meu blog.. Segue lá, que tem muiiiito mais..

Hoje eu vim contar pra vocês um pouquinho do 'Meu amor, meu bem, meu querido'. Digamos que quando esse livro lançou eu não criei muitas expectativas a respeito dele, por não ter tido um experiência muito boa com a autora no primeiro livro dela lançado aqui no Brasil, 'Um Lugar para Ficar', que inclusive eu não resenhei aqui no blog por realmente não saber explicar pra vocês o tanto que eu detestei esse livro. Enfim, vamos deixar as mágoas passadas pra lá (drama) e vamos falar dessa história ai.

Ruby McQueen é uma típica adolescente conhecida por ser calada e não ter muitas amizades. Em seu passado ela sempre passava alguns micos, então acabou se afastando de todas as atenções e procura sempre se manter o mais afastada possível. Mesmo com essas características, ela tem um ótimo relacionamento com sua mãe, uma bibliotecária, e seu irmão mais novo. Mas as coisas ficam bastante diferentes quando Ruby conhece Travis Becker, um garoto lindo, rico e digamos que bem perigoso. Ele se mudou recentemente para a cidade dela, Nine Mile Falls.

Ruby que pensava ser invisível aos olhos do garoto mais gato da escola, começa a se aproximar de Travis, e ele enxerga nela uma coragem que nem ela sabe que tem (oi?). Com isso, Ruby começa a se sentir da maneira que Travis a vê, e eles começam a ter várias aventuras e a correr todo o tipo de risco que eles conseguem, principalmente em cima da motocicleta de Travis. Até que, (finalmente) Ruby percebe que as coisas estão indo longe demais, e tenta se livrar da companhia de Travis, mesmo sabendo que isso não será assim tão fácil, pois Travis tem sobre ela um sentimento de posse, e de domínio, e ela perante ele faz todas as suas vontades e desejos.

A situação já estava fugindo do controle de Ruby, e sua mãe resolve interferir, e faz com que Ruby entre em um clube de leitura que era dirige, chamado " As Rainhas Caçarolas". Esse grupo é composto por muitas velhinhas e por apenas um homem, Harold, que só foi aceito no grupo por fazer ótimos Brownies. Esse grupo tem uma função muito importante na vida de Ruby, e essas pessoas a fazem rever muitos conceitos sobre a sua vida.

Em determinados momentos da história, a protagonista me irritou muito, a ponto de interromper a leitura para respirar. Eu achei ela uma pessoa sem personalidade, maria vai com as outras, impulsiva, submissa, imatura, a por favor né?! Não gostei dela. Outro ponto que eu não gostei do livro, foi que a autora não desenvolveu a personalidade dos personagens como eu acho que deveria, principalmente por essa história tratar tanto de valores como a relação familiar e a própria timidez de Ruby. Deb não desenvolve a personalidade do Travis, e ele pra mim é um completo estranho, tanto que nem o culpo pelas suas atitudes inconsequentes, já que não sei quase nada sobre ele.

Além da 'falta de personalidade' de todos os personagens, outro ponto que me incomodou muito foi a superficialidade que a autora dá ao desfecho do romance e das atitudes finais de Ruby, ela não adentra como devia nesse final, e pra quem passa o livro inteiro morrendo de amores por Travis ela aceita muito fácil o afastamento dele, como eu disse, a personagem é superficial. E outra, eu não acreditei nesse romance, me pareceu uma coisa falsa, sem liga, sem entrosamento, sem vontade, ou seja, ficou muito vago essa relação pra mim.

O ponto positivo do livro, ou seja, o que salvou a história inteira, foi quando Ruby começa a frequentar as reuniões do clube do livro de sua mãe é que a coisa melhora. Nós somos apresentadas a pessoas maravilhosas, divertidas e com muita coisa a ensinar. Eles se propõem a resolver um mistério de uma das integrantes do grupo, e ai sim, é que começa a diversão e o verdadeiro amor do livro. Por mim, o livro podia ter contado a história que é trabalhada nas Rainhas Caçarolas, já valeria a pena, e com certeza o livro seria muito melhor do que foi.

O livro não é ruim como a minha primeira experiência com um romance da autora, pois tem os pontos altos da história que eu citei acima, mas eu temo que se não fosse por esse grupo de leitura a história teria sido péssima, pelo menos pra mim. A escrita da autora evoluiu demais, ela não fica enrolando como no primeiro livro, e talvez eu daria mais uma chance para ela, já que no meu ponto de vista ela evoluiu muito.

Enfim gente, a capa e a diagramação do livro estão impecáveis, como sempre, as páginas amareladas dão aquele toque especial, a capa super bem trabalhada, e os detalhes internos do livro são uma fofura só, que te fazem suspirar pelo livro.

Então gente, quem gostou do livro? Quem já leu? Quem quer muito ler?
Beijos, até mais.

site: http://2bookgirls.blogspot.com.br/
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Caroline 08/07/2013

Meu amor, meu bem, meu querido.
Durante o verão em Nine Mile Falls, a adolescente Ruby McQueen, conhecida como Calada, sempre fazendo a coisa certa, começa a sair com Travis Becker, lindo, rico e louco muito louco por emoções. No entanto, o romance sai do controle quando está com Travis, sempre se arriscando cada vez mais. Para mantê-la longe de Travis e não ter tempo de pensar nele, Ann, a mãe de Ruby a arrasta para participar do clube de leitura semanal. Neste clube, elas irão vivenciar e conhecer uma linda história.

No decorrer da leitura você percebe que vários fatores levaram-na a viver esse ‘romance’, como o fato do pai só aparecer de vez em quando, ser conhecida como calada. Tenho a impressão de que a personagem buscou e viu em Travis uma válvula de escape, aventuras e sensação de liberdade. Ela muda sua rotina, modo de agir e comete loucuras das doidas pelo Travis. Trecho do livro:

[...] De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau, e que isso não importava. [...]

No livro vemos como o amor é capaz de deixar a pessoa cega, destacando os pontos positivos do carinha bonitão. Mas a autora deixou a desejar, me fez gostar mais dos personagens secundários do que os principais. Os dois formam um casal que não contribui em nada e não combinam, Travis é um garoto rico, teve tudo o que quis e adora adrenalina e se meter em confusão, e Ruby é levada para esse mundo, mesmo não aprovando as loucuras, ela não consegue abandoná-lo. Isso me irritou bastante.

O ponto positivo do livro, não foi o romance dos dois, e sim o lado familiar que consegue ser retratado e o clube de leitura, as Rainhas Caçarolas. Um clube semanal onde pessoas de idade e amantes da leitura se reúnem para debater determinado livro. Diverti-me lendo os momentos do clube que a mãe de Ruby coordena e a leva para esquecer Travis após a última que eles aprontaram.

Quando iniciam a leitura de um novo livro percebem haver semelhanças com a história de uma das participantes do clube, Lilian. Assim começam a investigar e descobrem uma história belíssima. O que me fez ler o livro até o fim e não abandoná-lo. Achei corajoso e bonito o que foram capazes de fazer para ajudá-la a ter o seu final feliz. Ficou curioso? Só lendo para saber.

Se eu contar, perderia a graça. As frases ditas pelos participantes são ótimas, como:

[...] - O amor pode chegar quando você já é você mesma, quando está plena de si. Não acontece quando você procura em alguém uma forma de preencher as suas lacunas – falou Miz June. – Nem mesmo quando você quer. [...]

Não encontrei erros, mas a narrativa se mostrou fraca. Não causando aquela vontade de tenho que ler para saber o final.

Trechos:

[...] Você devia ver a minha tatuagem de borboleta que fiz no traseiro há anos. Agora está na parte de trás da coxa – disse Peach.

[...] O sobrinho dela apareceu doente, com ‘mengue’, e quase morreu na porta da casa dela – disse Harold.
- Não é ‘mengue’, é dengue – corrigiu Anna Bee. [...]

[...] Por que o que é o amor senão o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode esconder-se numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória. Ele vem em ondas como a respiração, para dentro e para fora, para dentro e para fora, o corpo tenso para todas as possibilidades e, ainda assim, o cerne dele se esconde, não é completamente conhecido, inconcebivelmente majestoso. [...]


[...] Uma pessoa não é, nunca, tão calada ou incontida quanto parece, ou tão boa ou má, ou tão vulnerável ou forte, ou tão doce ou irascível; somos uma grossa camada de páginas atrás de páginas cobertas por uma capa. E o amor não é um livro em si, mas a lombada. Pode nos separar ou unir. [...]
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Fabiane Ribeiro 23/04/2013

Resenha: Meu amor, meu bem, meu querido
“Ela sentiu pertencer a ele, dizia, desde o momento em que o ouviu xingar em voz baixa o motorista do caminhão da panificadora”

Meu amor, meu bem, meu querido é um livro fofinho, pra ler e relaxar, pensar na vida, na família e nos amores.
Com um enredo de fácil entendimento, personagens simples, trama suave e narrativa fluida, as páginas passam rapidamente. Sem fortes emoções, mas também sem decepções. A leitura entrega exatamente aquilo que ela promete.
Ruby é uma adolescente que vive na pacata cidadezinha de Nine Mile Falls com a mãe e o irmão. Seus pais são separados, e o sofrimento da mãe com relação à separação é também abordado na trama.
Acompanhamos o momento em que Ruby fala com Travis pela primeira vez, o cara rico e misterioso, por quem ela rapidamente se apaixona.
Eles andam sempre na moto de Travis e vivem um rápido romance, até que Travis tem atitudes erradas, que fazem com que Ruby procure se afastar dele.
Assim, sua mãe, que comanda um clube da leitura (para a terceira idade), a leva para as reuniões semanais, na tentativa de mantê-la ocupada.
E é exatamente lá que Ruby aprenderá muito sobre a vida. Não apenas através da leitura que o grupo está realizando no momento, mas também ajudando no desfecho da vida dos próprios personagens.
A partir do momento que Ruby passa a fazer parte do grupo de leitura, o livro ganha novos ares (antes centrados em seu romance morno com Travis) e se torna mais interessante e intenso, ao mesmo tempo em que acompanhamos a evolução da personagem.
É um livro indicado para todos, embora a simplicidade da trama possa desagradar a alguns, mas com certeza vale a pena ser lido e apreciado, sobretudo quando se procura uma leitura doce e despretensiosa.
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Nita 01/05/2013

''O que é o amor se não o mar? Você pode brincar com ele ou se afogar nele. Certamente é luminoso, tanto que pode machucar seus olhos e até mesmo cobri-los de sal e areia. Pode se esconder numa curva de estrada e então, de repente, resplandecer de glória.
Primeiro livro que leio da autora, não foi muito meu estilo de leitura, mas foi bem agradável. Posso não ter amado, mas isso não impede que outros adorem. Vamos a resenha?


Ruby é bem parecida com muitos jovens introvertidos, que preferem ficar na sua depois de terem pagado muitos micos ao longo da vida. Ela é uma boa garota, tira boas notas se da bem com a mãe e com o irmão. Até o dia em que um bad boy resolve lhe dar bola.



''Lembre-se de que o ensino médio é um grande jogo em que a loira, a garota perfeita, está sentada a margem, enquanto todo mundo atravessa um campo minado tentando não parecer estúpido. No mundo real, é tudo invertido.'' pág. 13



Ruby é bem engraçada, ela é toda santinha e tal, mas basta Travis aparecer que ela se transforma. Vira uma garota destemina, que anda com ele de moto a mais de cem por hora e nem grita (por fora, porque por dentro ela berra! rs) ela fica com a boca mais suja, mais respondona....o engraçado é que ela mesma reconhece estar ficando doida, ela sabe que ele é mau para ela, mas mesmo assim como toda adolescente apaixonada, não consegue terminar com o cara.



''O que vi foi aquele garoto, bem bonito, ai meu Deus, com um capacete debaixo do braço e me olhando com um sorriso amarelo. De repente, tive a sensação de que algo estava para acontecer. Soube instantaneamente que ele era mau; e que isso não importava.'' pág. 17



Sua mãe é uma personagem que gostei muito. Uma tola no amor, o pai de seus filhos, abandonou ela a mais de 10 anos, e ainda sim ela tem esperança e destrói seu coração toda vez que ele aparece para uma visitinha. Da dó dela, adulta por fora, mas por dentro uma garotinha desiludida.


O irmão mais novo de Ruby, Chip Jr. foi meu personagem favorito. Ele é um garotinho muito inteligente, cheio de frases de efeito. Ele ajuda sua mãe quando ela está de coração partido, ele é muito atencioso com sua irmã também. Em resumo é um irmãozinho adorável, do tipo ''quero um também!''


''- Se quer nos avisar de que ele está para chegar, a gente já sabe. Pelo menos, eu já sei.- Eu também - disse Chip Jr. (...)- pelo menos vocês poderiam ficar contentes.- Eeebaaaaaa! Mama eu quero, mama eu quero....- eu disse.- Mamãe, eu quero, mamãe eu quero. Mamãe eu quero mamar.- Da chupeta. Dá a chupeta. Dá a chupeta pro bebe não chorar-- Pega a mamadeira e entra no porão. Eu tenho uma vizinha que se chama Ana. Mamãe eu queeeeeeeero! - Cantou Chip Jr. Era quando eu mais gostava dele.- Parem com isso - pediu minha mãe (...)- Claro que a gente está contente. Ele é nosso pai, não é?''



Traves é um sem vergonha! Puxa, como da raiva da Ruby em diversos momentos, ela comete cada besteira por causa desse garoto...me senti uma mãe de adolescente, assistindo seu desfile de erros e sem poder fazer nada a respeito. Não vou dizer o que ele apronta porque ia estragar a grande surpresa de até onde Ruby pode chegar por ele....



Sua mãe na tentativa de afasta -la de Traves, decide arrastar Ruby as reunião das Rainha das Caçarolas, um grupo de pessoas de idade, que se reúnem toda semana para discutir sobre um livro. Mas algo estranho acontece. A personagem do atual livro é justamente uma das caçarolas, uma senhora que sofreu um derrame e agora todos, incluindo Ruby partem para uma divertida viagem de carro, em busca do amor Lillian.


''Viver na superficialidade - disse Fowler - Isso é uma doença.''


Essa viagem é bem engraçada galera, pensem nas confusões e palhaçadas que podem surgem quando se tranca em um carro: uma adolescente rebelde, um garotinho, uma mãe de coração partido em guerra com a filha, várias senhoras e um senhor de idade em busca de um grande amor?



Agora vem as criticas: O livro é muito descritivo e com muitos poucos diálogos, Ruby descreve paisagens, sentimentos, tem lembranças, e pensa muito com sigo mesma. As vezes a história fica meio monótona Eu curto uma coisa mais dinâmica, achei o livro apesar de fino, muito demorada em cenas sem conversação nenhuma. Essa parte vai de gosto não é mesmo?


''Continuei frequentando o clube de leitura das Rainhas das Caçarolas. Era surpreendente que ninguém houvesse notado que eu não era mais quem eu costumava ser. Pelo menos, não no começo.''


Mas num todo a história é muito boa, todos os personagens aprendem boas lições, é muito interessante a interação entre os personagens mais novos e os mais velhos, tem momentos em que parece que a Ruby é a idosa e as caçarolas são as garotinhas divertidas e animadas. Ri bastante com elas, o que salvou totalmente a história.

Recomendo o livro, pois apesar de não ter amado, reconheço sua qualidade e sei que muita gente vai gostar. =)



Autora: Deb Caletti
Titulo: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
ISBN: 9788581631585
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Páginas: 240

Skoob



Beijos
Nita
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Evellyn 03/07/2013

Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Comecei a ler Meu Amor (vamos chamar assim ou perderei mts caracteres) após uma leitura erótica porque eu precisava de algo mais leve e sempre conto com histórias adolescentes para me fazer voltar a um ritmo ‘normal’ de leituras. E acho que foi justamente esse pensamento (uma história leve para adolescentes) que me fez não curtir muito o livro a princípio. Então vou logo dizendo que essa não é a típica história de adolescentes para adolescentes (e não me levem a mal, mas eu ADORO esse tipo de leitura mais descompromissada. Digo, se é pra ter drama só preciso pensar na minha vida, gosto de livros mais despretensiosos). Só quero dizer que, geralmente, o foco de histórias adolescente é o romance, daquele jeito bem cheio de pseudo-dramas e nesse livro, embora a ideia de romance esteja presente, o foco é o crescimento da personagem e suas descobertas.

Ruby McQueen é nossa protagonista e narradora e a história começa quando ela está prestes a entrar nas férias de verão (em julho). A narrativa não me empolgou logo de cara porque é bem comum, sem nada particularmente empolgante. Ela mora com a mãe e o irmão menor numa cidadezinha em Washington. Ruby sempre foi uma garota comum, mas as coisas mudam depois que ela conhece Travis Becker. Esse é outro aspecto diferenciado da história. Travis – o suposto mocinho – é tão detestável que não tem como sentir empatia por ele. E o pior nele é que ele transforma Ruby numa idiota e tudo isso é logo no inicio do livro, então me senti bem desmotivada com a leitura e até parei para ler outra coisa. Mas aí quando eu voltei e li o capitulo 5 as coisas começaram a melhorar. Foi um capitulo que me apareceram umas frases muito interessantes – e depois dele pipocaram outras – e eu gosto muito quando algumas passagens – as vezes, bem simples – me fazem refletir.

Não sei se foi o intervalo que dei durante a leitura – e se nesse intervalo minha vida mudou a ponto de fazer que veio a seguir ter tanto significado – ou se o livro realmente muda depois do cáp. 5, mas é fato que passei a curtir mais o enredo e o rumo das coisas depois disso. É um livro cheio de frases de efeito, algumas que se aplicam a diversas situações, outras que só fazem sentido no contexto da história. E Ruby é uma adolescente bem consciente - até quando ela está sendo uma imbecil, ela sabe disso! Então, é bem interessante no sentido de crescimento da personagem. Aquele subtítulo enorme (Será que um verão pode mudar o que sabemos sobre o amor, a família o destino e o próprio coração?) faz todo sentido e é bem visível no decorrer da leitura. Ainda mais porque depois da metade Travis-Sem-Noção-Becker sai de cena e entra a família e um clube do livro que Ruby passa a fazer parte e aí é muito

site: http://heyevellyn.blogspot.com.br/2013/06/eu-li-meu-amor-meu-bem-meu-querido.html
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