Um Certo Verão

Um Certo Verão David Baldacci




Resenhas - Um Certo Verão


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Naty 18/03/2013

www.meninadabahia.com.br


s vezes viver era mais difícil do que morrer.


Jack Armstrong é um paciente terminal. O câncer está no estágio final e sua família está apenas contando os dias para sua morte. Sua esposa e filhos estão tentando ser fortes, além, é claro, do próprio Jack. E, enquanto esse dia não chega, ele vai escrevendo cartas, cartas para sua esposa ler depois que ele tiver falecido. Tal qual em P.S. Eu te amo, ele espera que essas cartas a ajudem a superar sua morte e a faça seguir em frente.

Então, algo terrível e inesperado acontece. Lizzie, sua esposa, morre num acidente de carro. E agora? O que será de seus filhos quando ele também se for?

Agonizando, entre a vontade de ficar bom por seus filhos e morrer para ficar próximo à Lizzie, Jack não sabe o que fazer, até que sua sogra propõe uma ideia: ela ficará com um de seus filhos, e suas outras duas filhas, ficará, cada uma, com os outros dois. E ele irá para uma casa de repouso, esperar sua morte.

Durante a estadia na casa de repouso algo acontece. A fé de Lizzie em Jack é tão forte que, milagrosamente, ele começa a ficar bom e o câncer some. Os médicos não acreditam, mas contra fatos não há argumentos e logo Jack vira o homem-milagre. Um homem que à beira da morte encontrou a fé e se curou.

Mas a verdade é que ele não tinha tanta fé assim, ele acredita que sua falecida esposa mexeu os pauzinhos no céu para ele se curar e seus filhos não ficarem órfãos. Jack se reergue, toma sua vida de volta e vai buscar os filhos.

Sem saber direito para onde ir, ou como agir, ele parte para a casa que sua esposa morou quando era criança e que lhe foi deixada de herança. Ele iria arrumar a casa e realizar o sonho dela.

Um certo verão, de David Baldacci (Arqueiro, 272 páginas, R$ 29,90), é triste, comovente, mas tem final feliz. A narrativa lembra os romances de Nicholas Sparks, e Baldacci sabe cativar o leitor. Impossível não sofrer com Jack, Lizzie e seus filhos. Impossível não torcer para ele se apaixonar novamente e parar de sofrer.

A parte da morte de Lizzie e a cura de Jack é apenas a primeira parte da narrativa, a segunda foca no luto dele e na amizade com os moradores da cidade costeira, para a qual se mudou, incluindo uma mãe solteira bem animada.

Senti falta de mais romance, Baldacci ‘cortou’ o que poderia ser a melhor parte da história. Mesmo assim, fica a dica. Recomendo.
Leitora Viciada 09/04/2013minha estante
A doença não é nomeada. Apenas citada como terminal e rara, não diz que é câncer. Mas adorei a resenha :)


Naty 09/04/2013minha estante
Ih... obrigada por avisar, tinha quase certeza que era câncer :(

Bjss




Leninha Sempre Romântica 08/03/2013

Nem bem terminei a leitura e já me sentei aqui diante do computador para tentar passar pelo menos um terço das emoções que senti ao ler Um certo Verão, de David Baldacci. Estou me sentindo totalmente órfã, leia o texto para entender o porquê.

A primeira sensação que senti ao mergulhar nas páginas desse livro foi a de estar sendo levada pela mão a me sentar numa cadeira confortável, no quarto de Jack e ouvindo seu relato. Foi como ver passar diante de meus olhos os personagens da trama, vivenciando tudo o que eu lia naquelas páginas.

A história de vida (ou quase morte) de Jack me fez chorar enternecida antes da página 100 do livro. Tudo pelo que ele passou é narrado com tanta profundidade e riqueza de sentimentos que não há como não se emocionar ao ler.

Uma família devastada por uma doença que ia tirando aos poucos seu ente mais querido, o alicerce da casa, o pai, o amigo, o amor. Mas o destino foi ainda mais cruel com Jack, ele não só iria lhe tirar a vida, como antes disso levou seu coração, Lizzie, sua esposa amada.

E que situação terrível a de ver seus filhos serem levados, não só para longe dele, mas para morarem separados um do outro. Isso sem falar na sensação de que ele estava morto, antes mesmo dos aparelhos serem desligados. Morrer sozinho... O que ele havia feito de tão ruim para merecer passar por isso?!

Porém o destino ou Deus, não sei explicar, lhe deu uma nova chance, uma chance de recomeçar, e nada mais justo do que agarrar essa grata oportunidade com unhas e dentes e fazer um destino diferente. Tentar recuperar e reunir a família, apesar de não se sentir preparado para essa tarefa tão complexa sem sua esposa.

Não existem palavras para explicar todas as sensações que senti durante a leitura, são palpáveis as emoções, são dilacerantes os fatos, mas acima de tudo são emoções quase reais de uma vida de luta, dor e superação.

Conhecer Jack e cada personagem desse livro foi mais que gratificante, foi como por alguns momentos fazer parte da família, mas ao mesmo tempo ser apenas um coadjuvante, incapaz de ajudar, incapaz de consolar, simplesmente vendo tudo acontecer, e só podendo torcer por um final feliz.

Uma narrativa simples e totalmente apaixonante, foi difícil largar o livro depois do início da leitura, uma história de superação e de encontros, encontros consigo mesmo, encontro com a família e a redescoberta do amor fraternal. Foi complicado tentar me convencer de que eu precisava dormir e deveria deixar um pouco mais da leitura para o dia seguinte.

Um livro daqueles que ao seu término dá aquela sensação de abandono, como se você depois de conhecer e se familiarizar com os personagens fosse impossível deixá-los.

Uma leitura tocante, lindamente narrada com profunda delicadeza. Indicado para todos aqueles que gostam de se emocionar com uma história que até poderia ser real e acontecer com qualquer um, ou simplesmente para aqueles que esperam sempre da vida, um milagre.

Uma salva de palmas para a Editora Arqueiro que ultimamente tem nos brindado com dramas comoventes e dilacerantes, exemplo disso são as publicações de nomes como Nicholas Sparks, Kristin Hannah, James Patterson e agora David Baldacci, que entrou no rol dos meus autores preferidos. Aguardo ansiosa por suas novas obras!
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tiagoodesouza 08/03/2013

Um certo verão | @blogocapitulo
Eu quero começar esta resenha dizendo para vocês não lerem a sinopse ou orelha do livro, porque ela entrega um dos acontecimentos que dá uma reviravolta na história criada por David Baldacci. Embora ele aconteça por volta da página 50, é mais interessante se surpreender enquanto se lê. O autor é famoso por escrever livros policiais, tento alguns publicados pela Arqueiro.

Mas Um certo verão é um romance com a promessa de agradar os leitores que curtem histórias como as de Nicholas Sparks. Dizendo isso, ja é possível imaginar ou ter uma ideia geral do que esperar desse livro. Eu não vou enganar vocês: o começo dessa história provoca muita emoção. Jack é pai de três filhos e casado com Lizzie. Um militar que já sobreviveu a muitas batalhas, ele agora é afligido por uma doença terminal.

Os capítulos são curtos e diretos, fazendo com que a história corra bem rapidamente. Mas esse foi um dos motivos que me agradou e desagradou ao mesmo tempo. Não senti fluência no texto. Sabe quando uma palavra é amarrada a outra e assim por diante? Não sei se essa é uma característica do autor, mas eu senti uma certa aleatoriedade nos acontecimentos que me deixou com uma sensação de que o autor não sabia o que estava querendo contar.

É um livro que causa emoção e identificação, mesmo que você nunca tenha passado por uma doença séria ou conhecido alguém em estado terminal. Eu fiquei imaginando como deve ser horrível saber que seu tempo é curto, ver sua família todo dia sem saber quando será a última vez. E a pressão sobre os parentes ao saber que não podem fazer nada a não ser esperar? Como diz alguém, isso faz os olhos marejarem em certas partes. E aqui fala uma pessoa que normalmente não se emociona tanto com livros.

(...) Você pode tentar ser perfeito, pode cumprir seus compromissos, corresponder às expectativas que as pessoas têm de você e, mesmo assim, não obter os resultados que consideraria justos. A vida é uma loucura, irrita e muitas vezes não faz sentido.
Pág. 213.
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naniedias 07/03/2013

Um Certo Verão, de David Baldacci
Jack Armstrong já sobreviveu a guerras enquanto esteve no exército. Passou por dificuldades que nunca poderia imaginar que aguentaria, mas agora ele está sendo vencido.

Uma doença terminal o aflige e ele já foi desenganado pelos médicos - tem apenas poucos dias sobrando de vida.
Mas está determinado a sobreviver ao Natal - que pretende passar com Lizzie, o grande amor de sua vida, e seus três filhos.

Certamente aquele verão, após a perda de um ente tão querido, não seria fácil para a família Armstrong.


O que eu achei do livro:
Muito bom!

Primeira e mais importante coisa que vou dizer nessa resenha: NÃO LEIA A SINOPSE OFICIAL DESSE LIVRO!
Não é novidade nos livros da Arqueiro e eu já aprendi minha lição: só leio a sinopse depois que passo da metade (e, acreditem, já li spoiler mesmo assim!). Não sei o que quem escreve essas sinopses para essa editora (por falar nisso, quem será o responsável? Agora fiquei bastante curiosa...) pensa enquanto faz o texto, mas certamente sente prazer em sempre contar alguma coisa muito importante.
De maneira geral, eu não recomendo que vocês leiam as sinopses da editora, mas no caso desse livro vai definitivamente estragar bastante.
Ok, aviso super mega importante dado.

Vamos começar pela primeira impressão (que vou reforçar: no caso da Arqueiro NUNCA deve ser a sinopse se você não quer pegar spoilers graves sobre o livro): a capa!
Que capa é essa?! Simplesmente maravilhosa. Antes mesmo de saber do que se tratava o livro, a capa chama atenção bela simplicidade e beleza e já havia me ganhado.
Devo dizer que ela encaixa perfeitamente bem no livro, embora possa dar algumas ideias erradas (você acha mesmo que eu vou dizer qual ideia errada?! Ei, não eu sou quem faz as sinopses da Arqueiro!).

Nunca havia lido nada de David Baldacci, então não sabia muito bem o que esperar... Ok, era um drama, mas será que o autor conseguiria atender às expectativas?
Sim, ele conseguiu e muito bem.

A escrita de David Baldacci é uma delícia. Simples, fluidia, encantadora!
Não cheguei a chorar com a história, mas me emocionei muito em várias passagens.

A trama é muito bem escrita e prende do início ao fim. Baldacci insere os leitores em um drama familiar bastante verossímil e envolvente. Fiquei torcendo muito para que a família Armstrong conseguisse se reestruturar e seguir em frente.
E de bônus, o autor ainda consegue surpreender o leitor (mas não se ele ler a sinopse da Arqueiro).

Os personagens são um show à parte. Bastante contundentes, complexos e muito bem construídos. Os filhos agem de maneira contundente com atitudes esperadas dos jovens e os adultos também têm os seus problemas, seus medos e receios.
Acho que o que mais me encantou foi não ter encontrado um "super herói" (sem gêneros, por favor) - todos têm falhas e tentam amenizá-las da melhor maneira possível.

Essa é a história tocante e envolvente de Um Certo Verão que mudou para sempre a vida da família Armstrong, cuja leitura irá, certamente, encantar todos aqueles que se aventurarem a abrir a primeira página do livro.


Nota: 8


Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
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Gabriela 02/03/2013

Chororô e pieguice, mas de um jeito bom.
Preciso alertar os futuros leitores de "Um certo verão" que chorei nos dez primeiros capítulos do livro sem parar, e nos outros chorei esporadicamente.

A boa notícia é que os capítulos são super curtos, logo o chororô compulsivo termina rápido...

O livro conta a história de Jack, um pai de três filhos de 34, soldado condecorado, apaixonado pela esposa, e prestes a morre. Jack tem uma doença terminal e não há esperanças, ele usa um calendário para riscar cada dia que passa, esperando pelo Natal, porque quer ver seus filhos abrirem os presentes, mas depois disso sabe que não viverá por muito mais tempo, já que precisa de um balão de oxigênio para respirar, não consegue mais andar e até falar é difícil.

Mas então há uma reviravolta e sua adorável esposa sofre u acidente fatal de carro, deixando Jack viúvo e transtornado, porque agora o que será de seus filho? Contrariando todas as expectativas e os médicos, Jack aos poucos passa a melhorar até estar completamente curado, o que é considerado um milagre.

Depois disso não há nada de muito diferente no livro. Jack vai viver com a família em uma propriedade na praia, pois é um lugar em que se sente mais próximo da esposa falecida. Há bastante pieguice no relacionamento dele com os filhos, mas é uma pieguice boa.

Acho que a palavra-chave do livro é: RECONFORTANTE
Apesar de chorar igual uma idiota no início, quando terminei o livro estava com uma sensação boa.

em vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yxYWBdaDuRE
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