Noite Infeliz

Noite Infeliz Seth Grahame-Smith




Resenhas - Noite Infeliz


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Lari Andrade 08/03/2023

O autor escreve muito bem
Já é o segundo que leio. Realmente ele consegue fazer vc imergir na história. Apesar de achar que ele poderia ter aprofundado mais no final.
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Camila.Goreti 09/01/2024

Amei a leitura, deu muita risada e passei muita raiva também, essa nova versão dos Reis magos está incrível e o autor foi extremamente criativo
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Ricardo.Borges 27/02/2021

Criativo e surpreendente
[Lev] Gostei bastante da história fictícia de Baltazar, um dos três Reis magos. A narrativa é bem arejada e trás sempre ingredientes que prendem a leitura.
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Guga 14/10/2020

Uma grata surpresa!
Foi um daqueles que comecei a ler apenas por ler, mas prendeu a atenção do começo ao fim! Cheio de ação e eletrizante. Recomendo muito!!
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@fabio_entre.livros 23/12/2017

Clima natalino em grande estilo

Obras de ficção que giram em torno de figuras histórico-religiosas não são nenhuma novidade no mercado editorial: que o digam Dan Brown e William P. Young, por exemplo. Ambos são autores de estilos e perspectivas completamente diferentes (o primeiro, polemizando com tramas conspiratórias envolvendo personagens e eventos bíblicos, sobretudo no que se refere ao Cristianismo; o segundo, fazendo uma abordagem mais "espiritual" dos ensinamentos cristãos com temas como perdão e fé). Juntando-se a esses e a muitos outros autores, aparece Seth Grahame-Smith com uma perspectiva que, se não é fruto de pesquisa rigorosamente atenta aos fatos históricos à Brown, com certeza também não segue a linha religiosa de Young. E isso não é ruim: na verdade, é um refresco ao gênero "história bíblica distorcida para fazer polêmica".
Dito isso, "Noite infeliz" (no original, "Unholy night") é mais uma obra em que o autor demonstra sua habilidade de reformular histórias conhecidas, acrescendo a elas doses cavalares de violência e sangue, como fez em "Orgulho e preconceito e zumbis" e "Abraham Lincoln: Caçador de vampiros". Obviamente, assim como nessas obras, "Noite infeliz" não agrada a todos: leitores devotos de Jane Austen indignaram-se com a versão zumbi de Grahame-Smith; estudantes da figura histórica de Lincoln desprezam a trama na qual o presidente governa de dia e caça sanguessugas à noite; logo, não é de se admirar que "Noite infeliz" não caia nas graças dos leitores mais fervorosos da Bíblia, particularmente dos Evangelhos.
O ponto de partida do livro é o nascimento de Cristo, mas não situa Jesus, José e Maria como personagens centrais da história: aqui, os protagonistas são os famosos Reis Magos: Baltasar, Belchior e Gaspar, que, aliás, nada têm de reis ou de magos. Sem fornecer spoilers, basta dizer que eles não são religiosos e certamente não demonstram interesse em adorar o Messias. São criminosos, assassinos e ladrões que, numa jogada digna de Alexandre Dumas, escapam das autoridades romanas e judeias, indo parar convenientemente na manjedoura onde a criança sagrada nasceu. A partir desse encontro, os dois trios, que nada têm em comum, além do fato de estarem sendo caçados por Herodes, lançam-se numa fuga cheia de ação, aventura e membros decepados, a fim de chegar a um lugar seguro.
O verdadeiro protagonista da obra é Baltasar (que, a propósito, é quem reúne os outros dois "magos"), um ladrão tão habilidoso que levou a alcunha de Fantasma da Antioquia. Ele é o típico personagem "badass" que busca uma vingança pessoal revelada gradativamente através de flashbacks. Esses recuos no tempo não interferem na fluidez do livro, pois, além de serem breves, o próprio livro é relativamente curto e não se perde em devaneios desnecessários. Quanto ao contexto da trama, a recriação histórica de Grahame-Smith é muito convincente, com descrições vívidas de cidades, templos e até de alguns personagens célebres, como Pôncio Pilatos e Herodes. Um detalhe interessante é que a parte interna das capas do livro apresenta mapas do itinerário dos personagens, da Judeia ao Egito.
No final das contas, "Noite infeliz" não é um livro para ser levado a sério (nenhum livro desse autor é), mas também não tenta se vender como sendo verídico. A ideia do autor é apresentar uma espécie de romance apócrifo no maior estilo trash, banhado a sangue, tripas e ossos partidos. Embora eu considere "Abraham Lincoln: Caçador de vampiros" a melhor obra de Grahame-Smith, "Noite infeliz" foi uma ótima surpresa e, portanto, uma leitura muito válida... sobretudo para entrar nesse clima natalino.
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Mari 31/03/2013

Uma divertida releitura sobre o nascimento de Jesus e os três reis magos. Apesar de ter algumas reflexões sobre fé, bondade e maldade, vingança e redenção, não é de forma alguma um livro religioso. Na verdade parece mais um roteiro de um filme de ação com doses de humor e terror, incluindo até um ataque de gafanhotos assassinos e mortos levantando das tumbas - e que me fez lembrar o filme A múmia - e muitas, muitas cenas de batalhas e mortes violentas.

A trama foi bem construída e, apesar de inusitada e até absurda, convence, talvez pela facilidade com que o autor misturou fatos históricos, textos da Bíblia e sua própria imaginação. Com uma escrita leve e despretensiosa, o livro cumpre direitinho sua função de entreter e divertir, e, se virar filme, imagino que será bem melhor que a versão cinematográfica de Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros.
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Dan 27/02/2013

Assim como Tarantino reescreve a história em "Bastardos Inglórios", Smith transforma uma história antes sacra em uma linha temporal de heresia, sangue e violência!

Final espetacular!
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Tribo do Livro 15/01/2013

...E uma estrela brilhou ao sul e o Messias nasceu em um estábulo junto aos animais...
Resenha por Ver Sobreira


Conta a história que três homens vindo de diferentes terras foram até lá para presenteá-lo e venerá-lo. Mas, quem eram esses homens? Eram reis mesmo? Ou será que tudo não aconteceu ao acaso? É esta história que irá nos contar Seth Grahame-Smith, que depois de Lincoln: caçador de vampiros e Orgulho e Preconceito e zumbis, traz aos dias de hoje uma nova versão no mínimo irônica, mas palpável de um dos nascimentos mais famosos da história do mundo.

Noite Infeliz é uma desconstrução da história do nascimento do ponto de vista de um dos ditos Reis Magos, Baltasar. Através da trajetória deste, podemos repensar um pouco sobre os acontecimentos que poderiam ou não ter marcado a história deste nascimento. Baltasar é conhecido como o Fantasma de Antioquia, ele é um ladrão audaz e inteligente; é procurado por toda a Judeia e adjacências, porém nunca foi capturado. Até que um dia envolve-se com a filha do governador de Tel-Arad, uma cidade ao sul de Jerusalém, e a partir dai sua vida muda completamente. Ele é preso e levado diante de Herodes, o grande, para ser julgado e condena por seus crimes. Na prisão, conhece dois outros ladrões Gaspar, um etíope e Belchior de Samos, o melhor espadachim do império. Os três serão executados no dia seguinte. É essa a história.

Bem, eles não foram executados ao dia seguinte, porquê Baltasar muito perspicaz, era óbvio, tinha um plano. Este plano os levou direto,– sem que eles planejassem isso – ao encontro de um carpinteiro, sua jovem esposa de 15 anos e o bebê nascido em uma manjedoura. Seth Grahame-Smith, traça em sua narrativa a história do ponto de vista mais irônico possível. Baltasar é um descrente que perdeu tudo que era importante na vida e que agora só acredita no poder do dinheiro, pois este permite ter conforto, uma despensa cheia. Religião não leva a lugar algum. Segundo ele, Deus não está nem ai para aqueles que sofrem, porque que se estivesse porque tantas pessoas boas morreriam pela fome e pela violência gratuita de um rei tirano? .

(...) Mas uma vida sem Deus é...
- É o quê? O que tem de tão grandioso em seu deus? Me diga o que tem de tão grandioso em um deus que não faz nada enquanto crianças são assassinadas pelo fio de espadas. Espadas empunhadas por seus fiéis seguidores aliás. Me diga que tipo de deus é este.(...)

Narrativa inteligente, em terceira pessoa que envolve aspectos polêmicos desta história. Não que seja de uma reflexão profundo, pois trata-se de ficção, porém nos faz pensar um pouco sobre a relação história e acontecimento, até que ponto a ficção e a realidade se misturam aos fatos. No principio do real, muito o que se é contado pela religião sobre as circunstâncias deste nascimento em Belém, foge totalmente da realidade, e é com isso exatamente que Grahame-Smith "brinca" na sua trama.

Outro ponto interessante é a perspectiva da história pelas falas de Herodes, o grande, um megalomaníaco da pior espécie, mas que não deixa dúvida do caráter de muitos seres humanos:

(...) ser místico não era diferente de ser rei: quanto mais poderoso as pessoas acreditavam que você era, mais poderoso você era. E este pequeno truque funcionava, porque a maioria dos homens era fraca de espírito. A maioria dos homens eram ovelhas.(...)

Apesar da narrativa ser irônica e muito questionadora da fé e do poder dela, o livro é bom. O autor também faz considerações interessantes sobre a natureza humana e até onde pode ir a bondade ou perversidade do homem. Recomendo para quem tem mente aberta para leitura, mas é um ótimo entretenimento. Valeu. Confira
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Literatura 03/01/2013

Incenso, mirra e muita pancadaria
O que faz um autor ser grande não é o fato de o cara ser capaz apenas de criar grandes histórias, mas sim saber escrevê-las muito bem... E quando pensamos em loucas reinvenções, Seth Grahame Smith, entre a nova geração de autores mundiais, na minha humilde opinião, é quem faz isso melhor.

Eu já havia lido Orgulho, Preconceito e Zumbis e mesmo com tantas farpas trocadas pelos furiosos fãs de Jane Austen, amei a hilária homenagem e me surpreendi como o texto dele se casou tão bem com a escrita da consagrada autora. Sua segunda obra publicada aqui, Abrahan Lincoln, está lá na minha estante - só não o li ainda devido ao grande lixo que considerei o filme. Mas as coisas nunca acontecem à toa e um dia antes de eu sair de viagem em férias, chega em minhas mãos o seu mais recente livro: Noite Infeliz (Intrínseca, 270 páginas)... E deixar nas minhas mãos, às vésperas de Natal, um livro que fala do feriado religioso-comercial mais cultuado do Ano era como juntar a fome à vontade de comer. Por isso, nem hesitei em levá-lo comigo.

E com certeza, encerrei 2012 com chave de ouro. Religiosos que me perdoem, mas o livro é excelente. Pensando em encontrar uma comédia, deparei-me com um livro épico, recheado de ação e cenas fantásticas no decorrer de todas as suas páginas. Graças a este ótimo e maluco autor, deixamos de ver Baltazar, Gaspar e Belchior como três grandes reis que viajam pelo deserto em busca do Messias. Vemos três assaltantes, filhos de uma sociedade tirânica regida por Roma e seu mais insano e doente representante, Herodes, em uma constante luta para sobreviver. Fugidos do palácio do Imperador, eles vão parar por acidente no estábulo onde Maria acabou de ter o seu filho, o escolhido de Deus. E, mesmo descrentes, prometem proteger o pequeno Jesus da loucura do imperador doente e aproveitar a oportunidade para chegarem ao Egito, onde Roma não possui poder para puni-los após a morte de Cleópatra e Marco Antônio. Isso, sem contar Pôncio Pilatos, que se junta a Herodes neste caçada, junto de um poderoso mago...

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/cEc9T
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danilo_barbosa 03/01/2013

Incenso, mirra e muita pancadaria
Veja esta e mais resenhas minhas no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.com.br

O que faz um autor ser grande não é o fato de o cara ser capaz apenas de criar grandes histórias, mas sim saber escrevê-las muito bem... E quando pensamos em loucas reinvenções, Seth Grahame Smith, entre a nova geração de autores mundiais, na minha humilde opinião, é quem faz isso melhor.

Eu já havia lido Orgulho, Preconceito e Zumbis e mesmo com tantas farpas trocadas pelos furiosos fãs de Jane Austen, amei a hilária homenagem e me surpreendi como o texto dele se casou tão bem com a escrita da consagrada autora. Sua segunda obra publicada aqui, Abrahan Lincoln, está lá na minha estante - só não o li ainda devido ao grande lixo que considerei o filme. Mas as coisas nunca acontecem à toa e um dia antes de eu sair de viagem em férias, chega em minhas mãos o seu mais recente livro: Noite Infeliz (Intrínseca, 270 páginas)... E deixar nas minhas mãos, às vésperas de Natal, um livro que fala do feriado religioso-comercial mais cultuado do Ano era como juntar a fome à vontade de comer. Por isso, nem hesitei em levá-lo comigo.

E com certeza, encerrei 2012 com chave de ouro. Religiosos que me perdoem, mas o livro é excelente. Pensando em encontrar uma comédia, deparei-me com um livro épico, recheado de ação e cenas fantásticas no decorrer de todas as suas páginas. Graças a este ótimo e maluco autor, deixamos de ver Baltazar, Gaspar e Belchior como três grandes reis que viajam pelo deserto em busca do Messias. Vemos três assaltantes, filhos de uma sociedade tirânica regida por Roma e seu mais insano e doente representante, Herodes, em uma constante luta para sobreviver. Fugidos do palácio do Imperador, eles vão parar por acidente no estábulo onde Maria acabou de ter o seu filho, o escolhido de Deus. E, mesmo descrentes, prometem proteger o pequeno Jesus da loucura do imperador doente e aproveitar a oportunidade para chegarem ao Egito, onde Roma não possui poder para puni-los após a morte de Cleópatra e Marco Antônio. Isso, sem contar Pôncio Pilatos, que se junta a Herodes neste caçada, junto de um poderoso mago...

O mundo antigo, que o leitor acompanha pelos olhos de Baltazar, é de tirar o fôlego. Vemos como funcionavam as intrigas e o poderio romano, sem contar as artimanhas que os grandes utilizavam para demonstrar os seus poderes. Além disso, Seth criou um herói aos nossos olhos, que mais que salvar a pequena criança que derrubará todos os reinos, desvenda diante de nós sua história de dor e redenção como poucos personagens podem fazer e assim descobrimos como as pessoas podem perder a fé nelas mesmas e desacreditar em milagres.

A fé? A fé existe em cada pedacinho do livro que, mesmo racionalizando, mostrando homens que diante dos piores momentos, não acreditam na pureza de Maria, passando pelos maiores obstáculos com ações que não conseguem achar explicação. As reviravoltas que o autor coloca na trama destes seres humanos em busca de suas sobrevivências é uma delícia de acompanhar. Outra grande vantagem é o autor escrever suas obras como se estivessem prontas a serem roteirizadas para um filme, dando ao leitor o auxílio visual necessário para montar toda a trama dentro de suas cabeças.

Sendo ficção ou possuindo um certo fundo de realidade, mesmo tendo um bando de invencionices e cenas que muitas vezes você pode pensar que são dignas de um filme de James Bond, o livro sabe onde pegar e fazer o leitor se divertir.

Esta aventura é a pedida ideal para quem deseja começar o ano com uma grande aventura, divertida e cheia de emoções. E que venham mais invenções malucas de Seth Grahame Smith!
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