O Azarão

O Azarão Markus Zusak




Resenhas - O Azarão


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Beatriz.Praciano 16/12/2013

É o primeiro livro da série irmãos Wolfe da editora Bertrand Brasil que conta a história de Cameron Wolfe, um típico adolescente de quinze anos tímido, sonhador e confuso que mora em uma casa simples com três irmãos mais velhos e os pais.
Em geral são uma família de classe social média, a mãe é uma mulher durona e o pai é o mais próximo dos garotos. Steven é o mais sucedido da família, jogador de futebol já teve várias garotas, Sarah é uma adolescente comum, passa a maior parte dos dias namorando no sofá até que um dia os dois começam a se estranhar e ela descobre que ele tem outra pessoa. Já Ruben é um dos personagens principais do livro por ser o irmão mais próximo de Cameron, um tremendo fanfarrão preguiçoso, daqueles que preferem roubar à arrumar um emprego, juntos eles planejam assaltos e se divertem na cidade. Tudo começa quando Rube planeja assaltar um dentista, porém, o plano vai por água a baixo quando Cameron se encanta com a recepcionista e desiste do assalto. Então sem dinheiro e emprego é Cameron que toma a inciativa de voltar a entregar jornais, mas é recusado por ser um tremendo desastrado. Sendo assim ele começa a ajudar o pai (encanador) aos sábados para ganhar um trocado. Logo ele conhece uma garota que muda sua vida, ela é diferente de todas as outras, não que ele já tivesse tido outras, mas com ela as coisas eram diferentes e desde então ele começa a pensar e a rezar por ela todas as noites. É quando ele percebe que precisa reencontrá-la a qualquer custo e começa a torcer para que o sábado chegue logo. Cameron se depara também com seu ex-melhor amigo Greg Fiemi um garoto bacana que deixou de andar com ele para andar com o grupo de vencedores liderado por Dale Perry é quando ele começa a analisar toda a sua vida e a perceber que para ter a garota desejada ele precisa mudar, se tornar um vencedor.
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Blog MDL 09/12/2013

Cam é o tipo de garoto que só de olhar para ele as pessoas o consideram um perdedor. Nascido em uma família humilde e comendo cogumelos no jantar todos os dias, até seu irmão Steve se mantém afastado dele por considerá-lo alguém que não vale a pena perder seu tempo. O que não acontece com Rube, já que os dois estão na mesma escala de evolução social e se tornam ainda mais cúmplices cada vez que planejam um novo roubo – que certamente não será bem sucedido. Mas tudo parece mudar quando Cam vai trabalhar com o seu pai em um final de semana e conhece uma garota que apesar de bonita, parece ser tão real que desperta nele a vontade de melhorar por ela. O que ele não esperava era que orações noturnas e um bom coração não fossem predicados suficientes para conquistar uma garota como aquela.

Quem já leu alguma obra do Markus Zusak certamente reconhecerá não só o estilo literário do autor, como também, algumas características de outros personagens dele em ‘O Azarão’. Eu pelo menos, senti que estava acompanhando a jornada do Ed de ‘Eu Sou O Mensageiro’ em sua versão mais jovem. Ao que se sabe essa hipótese pode ter algum fundo de verdade, já que a carreira literária de Zusak foi iniciada justamente com a trilogia dos Irmãos Wolfe. Contudo, isso não quer dizer que ele é ausente de qualidades próprias, já que é através da árdua jornada de Cam que o leitor é conduzido por uma narrativa simples e leve, mas que possui uma essência que comove, diverte e faz refletir de modo muito peculiar.

A razão principal disso é o Cam. Diferente de outros protagonistas que já acompanhei, ele acredita que não possui nenhuma qualidade e que está fadado a ser um fracassado. Isso está tão intricado em sua personalidade que até mesmo em seus sonhos ele se torna alvo de julgamentos que se concentram no fato dele não ter realizado nenhuma conquista em sua breve vida. A maneira quase poética que o autor o conduz em meio a essas reflexões foi o ponto mais forte do livro, já que ele foi a razão principal para que eu fosse do sorriso a tristeza junto com o Cam.

Contudo, apesar de ser bem escrito, o livro não é isento de defeitos. Durante toda a leitura senti certa carência de mais atrativos na história para que eu me mantivesse conectada a ela, pois por mais que o protagonista tenha me conquistado, a falta de um enredo mais elaborado e de uma estrutura na trama me incomodou sobremaneira. Ainda mais porque o livro não possui nenhum momento de clímax e o leitor percorre as páginas de ‘O Azarão’ sem sentir grandes emoções. Sinceramente, eu não sei se isso foi algo intencional – já que ele é o primeiro volume de uma trilogia –, mas o fato é que isso pesou contra o livro de modo que se o equipararmos com as demais obras do autor ele se transforma em algo que não é nada mais que mediano.

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/12/resenha-o-azarao-por-markus-zusak.html
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Pedroni 26/11/2013

Livro para Adolescente
O livro O Azarão do escritor Markus Zusak, é um livro bom, porém apenas isso, um livro que não há muitas reviravoltas, nem grandes surpresas, o decorrer da historia estará sempre nas paginas que se está lendo, porém vale a pena ler. É um livro destinado a adolescentes, pois o personagem do livro quer buscar uma identidade, e vive se torturando por perguntas sem respostas certas.
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Vitor850 24/11/2013

O Azarão
A verdade é que eu não sabia da existência desse livro. Eu fiquei um pouco confuso quando vi ele na estante da livraria (e também o Bom de Briga, que é a continuação). Esse livro é o primeiro de um trilogia intitulada de Trilogia dos Irmãos Wolfe, mas não tem nada escrito na capa, e assim fica um pouco muito difícil saber, a Bertrand Brasil (foi ela que lançou esse livro e o Bom de Briga no Brasil) e a Intrínseca (editora que lançou A Garota que eu Quero) vacilaram nisso. E como vocês que acompanham, eu li A Garota que eu Quero. Mas vamos à minha opinião.
Cameron Wolfe é quem conta a história, ou seja, é em primeira pessoa. Ele e seu irmão Ruben são muito próximos e sempre fazer coisas que adolescentes fazem, ou seja, muita merda (desculpem pelo palavreado), mas é isso mesmo que adolescentes de 15 anos fazem. Não vou fazer um pequeno resumo contando o livro porque a sinopse faz isso por mim, senão ficará repetitivo, cansativo e grande esse post. Como eu li o último livro, O Azarão foi, para mim, uma pequena explicação do por quê (acho que é assim) Cameron é tão pra baixo, dramático e monótono em A Garota que eu Quero. Ele, nesse livro, ainda é mais sociável e tem uma vida divertida, mesmo que só com seu irmão Ruben.
Mas no momento em que ele conhece Rebecca Conlon tudo muda. Cameron pensa nela o dia inteiro, e fica ansioso para o sábado chegar, quando ele poderá vê-la novamente, porque seu pai (que não é citado o nome) está trabalhando na casa da família dela. É aí que Cameron começa a ficar diferente, começa a ficar dramático (essa não é a palavra que eu quero colocar, mas não consigo encontrar a palavra certa, estou pensando em várias, mas nenhuma é a que eu quero).
Ele e seu irmão decepcionam sua família várias vezes, e é aí que Ruben começa a se tornar adulto, fazendo a barba, que segundo Cameron estava deplorável de se ver (não nessas palavras, mas eu vi imagino ela assim). Steve e Sarah quase não aparecem, assim como a mãe (sem nome citado). Já o pai aparece quando Cameron o está ajudando com o serviço na casa de Rebecca.
Acho que coloquei tudo o que deveria/queria. Esse é um livro para se ler em um dia (como foi no meu caso), ele tem menos de 200 páginas. Estava esquecendo, a cada um capítulo que Cameron conta sua história possui um em que ele conta seus sonhos (como em A Garota que eu Quero, só que aqui ele escreve tipo um livro em vez de descrever seus sonhos). O Azarão é um livro que deve ser lido, principalmente aqueles que sentem falta das "burrices" de ser um adolescente. Já em seu primeiro livro, Zusak já sabia encantar um leitor e prendê-lo até a última página.

site: http://guardiaodamuralha.blogspot.com.br/2013/11/o-azarao-de-markus-zusak.html
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AmandaRabelom 13/10/2013

Porque é impossível não amar Markus Zusak.
É impressionante como um autor tem uma espécie de marca registrada na sua forma de escrita que quando você lê vários livros dele você acaba identificando. Markus tem uma escrita simples e fácil, mas que surpreendentemente passa uma mensagem facilmente identificável. Ele pega fatos corriqueiros, que poderiam acontecer com qualquer um, ou então uma situação complicada de um personagem e planta um enredo nele, transformando em uma bela história. Cameron tem certa semelhança com Ed de "Eu sou o mensageiro", mas não acho que isso torne a estória pior ou melhor. Amei o livro, e com certeza não se equipara á "A menina que roubava livros", mas é uma leitura agradável, de um dia.

"Cameron Wolfe tem dois irmãos e uma irmã mais velha. Um pai, uma mãe. Estuda, resolve trabalhar com o pai, tem problemas familiriares, como qualquer um. É uma pessoa normal. Mas o desenrolar da história começa quando Cameron conhece e se apaixona por Rebecca Conlon. O típico adolescente nos mostra seus pensamentos e lições. Durante o percurso, impossível não retirar uma lição." By: me.


"Jurei que, se um dia eu tivesse uma namorada, eu a trataria direito, e nunca seria mau nem safado com ela, nunca a magoaria. Nunca"

"Porque você não aprende nada, se não tiver paciência para ler. A tevê tira isso de você. Deixa você burro"

"Eu sou um lutador - concluí - Não um perdedor. Tem diferença"

Além dos maravilhosos sonhos de Cameron que não cumprem a missão se não te passar uma mensagem

site: Instagram : @deusasdaleitura
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23/09/2013

O Azarão é o primeiro livro do autor Markus Zusak que leio, apesar de já ter ouvido falar muito bem de seus outros títulos, A menina que roubava livros e Eu sou o mensageiro. A trilogia Irmãos Wolfe estava na minha lista de desejados e confesso que demorou um pouco para que eu ligasse os pontos que O Azarão fazia parte dessa trilogia no Brasil. Não há uma ordem fixa para ler os três livros, mas preferi começar por ele porque, segundo o Goodreads, ele estava como primeiro.
Nele, somos apresentados a Cameron Wolfe, um adolescente que tem dois irmãos e uma irmã, pais trabalhadores e uma existência errante. Desde o começo dá para perceber que a narrativa reflete um jovem que não tem certeza de nada, com muitas dúvidas, porque as frases são curtas, às vezes repetitivas, como se ele quisesse convencer a si mesmo de que, o que está dizendo, é a realidade de sua vida.
Cameron é bem próximo ao seu segundo irmão mais velho, Rube e, com ele, planeja pequenos atos de vandalismo que nunca são concretizados. Até mesmo quando são, eles logo se arrependem, com medo das consequências. Isso diz muita coisa sobre os garotos dessa família. Eu os chamaria de bananas, mas só acho que são pessoas direitas, apesar das aparências e do desejo de sempre querer fazer algo errado. Eles se preocupam no que seus atos acarretarão, se preocupam com o que seus pais pensarão deles e de tudo o que lhes foi ensinado por eles. No final das contas, são apenas adolescentes querendo encontrar seu lugar no mundo.
A leitura foi rápida, bem prática, mas alguns pontos não me agradaram. O primeiro deles foi a narrativa aos solavancos e, em alguns pontos, repetitiva. Como já disse anteriormente, poderia chamar Cameron Wolfe de banana, mas ele realmente mostra que quer ser uma pessoa melhor, ao mesmo tempo em que, porém, não parece exatamente determinado a dar uma guinada em sua vida. Parece um daqueles personagens monótonos e acomodados com a realidade tediosa que o aguarda.
E com essa incerteza, Cam acabou não me dando qualquer impressão durante o livro. É como se eu tivesse lido apenas uma parte de seu relato, não consegui sentir um começo, meio e fim. Foi tudo no mesmo tom, senti falta de um ápice, algo realmente importante e que mudasse significativamente a vida não só de Cam, mas de sua família também. Talvez isso tenha acontecido, mas foi ofuscado pelo tom da narrativa.
Por outro lado, as reflexões de Cam sobre si mesmo foram o ponto que mais me impressionou. Por trás de toda essa aparência de acomodado, esse jovem era capaz de percepções bem reflexivas e interessantes. Quase adultas. Não fosse a confusão e a insegurança, ele poderia ser um personagem brilhante. Mas é humano, como todos nós.
Outra coisa que gostei foram os sonhos que Cam descrevia ao final de cada capítulo. No começo não entendi muito bem o que eram, mas, aos poucos, fui me acostumando e percebendo que eram os momentos que mais diziam sobre o que se passava dentro da cabeça de Cam. Quais eram seus medos, suas expectativas, sua visão do mundo, além do que ele já contava nas outras páginas. E foi isso o que me conquistou.
Apesar de não ter achado o livro excepcional, foi uma boa leitura e acho que um bom começo para Markus Zusak. Espero que, a cada livro seu que eu pegar agora, seja ainda melhor. Indico O Azarão para quem está em busca de uma leitura rápida, sem compromisso e, claro, para quem for fã do autor e estiver procurando um pouco mais de seu trabalho.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/09/resenha-o-azarao-markus-zusak.html
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Aline 22/09/2013

Amei de verdade a narrativa e me identifiquei bastante com o protagonista. Mesmo não tendo mais a idade de uma adolescente e tendo olhado com desconfiança pra literatura estrangeira atual, não hesitei em pegar esse livro pra ler. Achei bastante natural e sensível o modo como o garoto Cameron descreve o "inverno" de sua vida: ele pode ser aquele típico garoto inconsequente, tímido e "perdedor", mas transparece o amadurecimento e vontade de melhorar que a percepção de sua condição lhe despertam.
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/QMD/ 19/09/2013

Júlia é azarada.
Cameron Wolfe é um adolescente perdido, sem orientação, caçula de três irmãos (Ruben, Steve e Sarah). Vindo de uma família com uma renda baixa — mãe empregada que prefere os filhos mais velhos e pai encanador que é agressivo — o protagonista acaba planejando vários roubos com a ajuda de Rube, seu irmão preferido e com o qual passa mais tempo juntos. Azarados, tudo acaba dando sempre errado.

O livro narra ainda vários sonhos, digo, pesadelos que Cameron acaba tendo. Isto acrescenta um pouco de fantasia e romance à narrativa do cotidiano da família Wolfe. Sem saber o que fazer da vida e quais caminhos seguir, o mais novo dos Wolfe narra a sua trajetória de aprendizagem e auto-conhecimento, em O Azarão.

Uma das coisas que não posso reclamar neste livro é do pacote gráfico. A Bertrand Brasil me deixou um pouco desconfiada quando vi a capa pela loja virtual, mas pessoalmente ela é linda! Ela tem uma textura diferente, meio emborrachada, o desenho é muito bem trabalhado... Um arraso! As folhas são grossas e a fonte escolhida, o tamanho da letra e a diagramação ajudam na leitura.

O formato de narração também é muito bom. O livro é bem pequeno (menos de 200 páginas!) e as palavras são divididas em capítulos curtos, o que deixa a leitura mais rápida e fluída. Daqueles que a gente vira a noite na ilusão do "só mais um capítulo...".

Se você acha que Markus Zusak nasceu um gênio da literatura, tire esta ideia da sua cabeça. O Azarão é o primeiro livro escrito pelo autor e mostra como ele já foi um autor qualquer. O Azarão descreve a vida de Cameron Wolfe, mas ao mesmo tempo não conta nada. Faltou um clímax, um plot, uma sinopse, uma história. O livro narra o que acontece com o caso perdido da família Wolfe durante um inverno e pronto. O livro encerra e deixa você no vácuo, com cara de paisagem.

Uma das minhas certezas é que este livro não teria sido publicado no Brasil se ele não tivesse se mostrado capaz com A Menina que Roubava Livros e Eu Sou o Mensageiro. O fato de ter sido escrito por quem o escreveu deu a ele crédito suficiente para chegar às livrarias de outro país. Para mim, o livro nada acrescentou.

site: Mais: http://www.quermedar.com/2013/09/azarao.html
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Italo 02/09/2013

Zusak surpreende com sua escrita.
O azarão é o primeiro volume da trilogia dos irmãos Wolfe, de Markus Zusak, autor de "A menina que Roubava livros". Um livro curto, de apenas 176 páginas, mas que mostram o que Zusak sabe fazer, inventar histórias brilhantes. E que conquistam o mundo, como a de Liesel, que está sendo adaptada para o cinema.

Cameron Wolfe é um garoto, caçula, tem 15 anos, e 3 irmãos. E como todo adolescente, se perde nas questões da idade. Com Rube, o seu irmão mais próximo, se aventuram no mundo, sozinhos. O pai deles é encanador, agressivo, e durão, e a mãe bem, não tem muito carinho, e orgulho pelos filhos mais novos. A rotina é quase a mesma, vão para a escola, e comem sempre a mesma coisa - cogumelos - apesar de ser escassa a renda da família. Ele e Rube, se arriscam em lutas de Boxe (amadoras, claro), e partidas de Futebol no quintal de casa, que trazem algumas risadas ao leitor. Além de claro, os dois planejarem roubos, que sempre acabaram dando errado.


Ao final de cada capítulo, de um total de 14, Cameron descreve um sonho que teve, ou melhor dizendo, seus pesadelos de cada dia, e aprende com a vida, sempre ao lado de Rube, Steve e Sarah, seus irmãos. E assim, ele se perde na solidão e desgosto, odiando a vida que tem, até se apaixonar por uma garota, que conheceu depois de um dia de trabalho com seu pai e desde então faz de tudo para que ela torne o seu porto seguro.


Não sei realmente se essa história tem um monte de coisas acontecendo. Na verdade, não tem. É só uma narrativa de como foram as coisas na minha vida, durante o último inverno. Acho que aconteceram coisas, mas nada fora do normal. p. 19

O livro é bem curto mas que não te cativa pela história, e sim pela escrita. Markus Zusak sabe desenvolver a história brilhantemente, e os sonhos - no final de cada capítulo - refletem sobre a vida, e o cotiano do jovem. Inconscientemente. Mas, sinceramente, não me apeguei a Cameron, continuei o livro pela escrita, e não pela trama. Contudo, é um livro bom.

É uma leitura realística, rápida, e cotidiana. Porém, não pense que é como "A menina que Roubava livros", são dois mundos totalmente diferentes, mas que mesmo assim, ainda prefiro o de Liesel. O livro faz refletir sobre as pessoas que nos rodeiam, e como elas são, como elas agem. Mostra uma sociedade pobre, sem esbanjar riqueza, e que se vira com o que possui. O livro tem continuação, e se chama "Bom de Briga". Não é grandioso, é um bom livro.

site: http://leitorespossessivos.blogspot.com.br/2013/08/o-azarao.html?spref=tw
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Lisse 23/08/2013

Só eu que não gostei :(
O motivo de eu ter dado simplesmente duas estrelas para esse livro é que achei a história muito fraca e mal contada.
Um garoto sujo e brigão que se apaixona por uma garota que só viu uma vez. E é amor. Ele passa a prometer que cuidará bem dela se tiver uma oportunidade, mas não muda seu jeito mesquinho e subdesenvolvido de ver a vida.
E entendi a razão do livro ser tão ruim: foi um dos primeiros escritos de Markus Zusak. Juvenil não é seu forte, pelo menos foi a impressão que me passou. Talvez os outros livros da série sejam legais, mas já fiquei com pé atrás de ler "Bom de Briga", já o "A Garota que eu quero" vou ter que ler porque comprei. Pensamento positivo pra ser bom, deve ser porque a Intrínseca não dá ponto sem nó ;) #fighting
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Ãgatha 18/08/2013

O interior me conquistou.
Em meio as dezenas de resenhas já feitas desse livro, a minha será apenas mais uma e a minha primeira resenha. Neste breve texto irei tentar transcrever apenas as minhas emoções quando li O Azarão.

O meu único contato com Markus Zusak foi A Menina que Roubava Livros. Maravilhoso contato, na verdade. E devido eu ser apaixonada pelo mais famoso livro do autor, foi que comprei O Azarão, tendo quase a certeza que não me decepcionaria. Acertei.

Mas na primeira vez que peguei o livro para ler, abandonei nas primeiras trinta páginas. Não acreditava que não tinha gostado do livro do mesmo autor que tinha me conquistado tanto com a incrível história de Liesel. Porém, depois de algum tempo, decidi dar uma segunda chance ao livro. Não me decepcionei desde então.

Não me prenderei a descrições, já que todas as outras resenhas já o fizeram. Direi somente o que mais que conquistou na história, como um todo.

O que mais eu guardo do livro são os pensamentos e sentimentos de Cameron. Suas indecisões, seus medos, suas mania auto-depreciativa, seu amor puro por alguém que ele não conhece bem e seus loucos, enigmáticos e fantásticos sonhos...

"Talvez tudo o que eu saiba é que, naquele dia, na varanda da frente, quando observei Sarah e Bruce, senti alguma coisa e jurei que, se um dia eu tivesse uma namorada, eu a trataria direito e nunca seria mau nem safado com ela, nem a magoaria. Nunca. Jurei e tinha toda a confiança do mundo de que maneria a promessa.
_ Eu a trataria direito - falei.
_ Trataria."

Cameron me prendeu a partir do momento em que seus pensamentos foram sendo expostos sinceramente. Quando aquele garoto que ajudava irmão a roubar placas de trânsito se distanciava e quem vinha ao meu encontro era uma amigo íntimo, mas íntimo que um irmão, me falar de seus maiores temores, seus conceitos sobre si mesmo e sua paixão por Rebecca. Paixão tão simples, tímida e bonita que me peguei torcendo para que fosse correspondida, para que todo esse sentimento não o fizesse sofrer mais.

"A pergunta era: Em qual parte dela eu estava mais interessado? Era na aparência ou na realidade interior que eu podia sentir saindo sorrateiramente?
Comecei a dar caminhadas só para pensar nela, só para imaginar o que estava fazendo, e se, por acaso, estava pensando em mim.
Virou um tortura.
_Deus, ela está pensando em mim? - perguntei a Deus.
Deus não me respondeu. Então eu sabia. Sabia apensa que andava pararelo ao trânsito, que ria ao passar por mim. Multidões desciam do ônibus e trens me ignorando ao caminhar. Não importava. Eu tinha Rebecca Colon."

Não foi somente em um única passagem do livro que me identifiquei. Tive a impressão que eu tenho um parte de Cameron em mim. Talvez esse foi o motivo para um gostar tanto do livro.

Se me pedirem para fazer um resenha objetiva do livro, quem me ouvir não se interessará. Mas se eu puder dizer todos os meus sentimentos compartilhados com o azarão, todos as citações que me tocaram... Saberão o quanto esse livro se tornou especial e que só perdeu um estrela por ser breve demais para toda a minha vontade de continuar a conhecer e ouvir Cameron.


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Mila F. @delivroemlivro_ 18/08/2013

E na simplicidade cabem delicadas surpresas...
Com uma narrativa simples e em parte poética somos apresentados a Cameron Wolfe, 15 anos, filho de um encanador e irmão de Steve, Sarah e Ruben, este último sendo bem próximo de Cameron e parceiro de peraltices.
A narrativa é em primeira pessoa, através do ponto de vista de Cameron que é um adolescente comum, mas que vem de uma família não muito rica e vive aprontando alguma travessura com seu irmão Rube, isto é, muitos problemas acontecem por conta do mau comportamento deles.
Até então a vida de Cameron estava indo bem até ele conhecer, quando vai trabalhar com o pai, uma garota chamada Rebecca Conlon e se apaixonar por ela, nesse ponto Cameron percebe que para conquistar a garota que ama deverá mudar de postura e de pensamento. Ele começa a pensar nela obsessivamente e a colocar em suas orações e desejar ser uma pessoa melhor para que nunca a magoe,como Bruce fez com sua irmã Sarah.
Sem dúvida, a narrativa cativa e o enredo meio bobinho nos revela as mudanças de comportamento a medida que Cameron cresce e tudo isso também vem entremeado de inocência e pensamentos pervertidos. Cameron descobre o amor e o poder que ele impera por seu corpo, além de começar a ter responsabilidade e analisar seus atos.
Apesar disso, acredito que as aventuras dos irmãos Wolfe ainda vão surpreender os leitores, como se trata do primeiro livro da trilogia ele não tem um final tão surpreendente e, na minha concepção, nem chega a ter um final. Quando terminamos de ler a última página nos surpreendemos com o vazio, não há um fim e, portanto, de imediato, surge a necessidade de ler a continuação: Bom de Briga, espero poder ler o quanto antes.
O Azarão é um livro para ser lido sem pretensão e sem expectativas, a história não nos faz perder o fôlego e nem chega a ter um clímax surpreendente, mas por ser um livro breve e ter uma linguagem fluída vale a pena conferir se você já é fã do autor ou se quer conhecer o livro para se distrair: Boa Leitura!

Camila Márcia


site: http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Francieli.Tonello 29/07/2013

Um livro muito bom. Não tão maravilhoso quanto “A menina que roubava Livros”, mas tem a mesma ideia de escrita, que eu adoro muito.
Talvez a sinopse esteja querendo vender mais o personagem do que ele realmente é. Cameron Wolfe, o personagem principal, nem é tão mal e perdido na vida, ele só esta em uma “crise existencial” como a maioria dos adolescentes (assim eu acho). Mesmo sendo uma história breve e superficial, não há como não devorar o livro e desejar ler os outros que compõe esta trilogia.
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Rodrigo 29/07/2013

O Azarão - Markus Zusak
Este foi um livro que me fez pensar na minha adolescência, me vi encarnado em Cameron Wolfe. Um garoto passando por uma típica fase cheia de sentimentos turbulentos, com muitas dúvidas e poucas respostas. Procurando se autoafirmar de alguma maneira, mas sendo mal sucedido. Como uma passagem do livro deixa claro, lutando sozinho contra o mundo. Acredito que não só eu, mas muitos outros leitores se encontraram e se encontrarão na figura do protagonista, provavelmente o próprio Zusak também.
Um ponto a ressaltar, é a maneira brilhante e única de escrever de Markus Zusak. Provavelmente quem leu seus outros livros publicados aqui no Brasil anteriormente, deve perceber claramente isto. E em O Mensageiro e em A Menina que Roubava Livros, vemos ainda que o autor aperfeiçoou muito sua escrita. Mal posso esperar para ler a continuação desta trilogia.
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Mari Siqueira 22/07/2013

Nem sempre somos perdedores ou ganhadores, às vezes somos apenas ... lutadores!
O Azarão foi o primeiro livro publicado de Markus Zusak, autor de A Menina Que Roubava Livros. Ele foi lançado em 1999 e traduzido para português em 2012 pela Bertrand Brasil. Nesse livro conhecemos a história de Cameron, um típico adolescente de 15 anos, ele leva uma vida simples com os pais e os três irmãos, lutando boxe, roubando placas de trânsito, se metendo em confusão, mas nada muito sério. É uma das coisas que mais o desaponta, ele não é bom em nada, nem em ser mau.

Ele e seu irmão Rube são garotos desleixados, que não se preocupam com o amanhã, que não tem esperança de serem pessoas melhores e que creem estar fadados ao fracasso. Mas isso muda quando Cameron conhece uma garota, Rebecca Conlon, ele se apaixona por ela e promete a si mesmo que vai ser uma pessoa melhor para conquistá-la.

É um livro para ser lido especialmente por meninos, Cameron está formando seu caráter e tentando se tornar um homem, vemos nessa história, todas as dúvidas, medos e reflexões de um garoto que não sabe o que fazer da vida, ao qual tudo de errado acontece, que não tem ninguém a quem recorrer, que não possui nenhum amigo e que sonha conquistar a garota da sua vida, nem que para isso tenha de mudar quem e o que ele é.

O Azarão é um menino desacreditado, que sempre perde as lutas das quais participa, mas e quando nós cansamos de perder? Nem sempre podemos escolher ser perdedores ou ganhadores, mas nunca podemos deixar de ser lutadores. E pela pessoa certa, vale a pena lutar para ser alguém melhor. Gostei muito e indico :)

***Quote***

- Ei, por que só tem um garoto lutando? - pergunto de novo para o cara perto de mim.
Dessa vez, ele não olha para mim, não. Continua concentrado no garoto dentro do círculo, que luta de modo tão intenso que ninguém consegue desviar os olhos dele.
O cara fala comigo. Uma resposta. Diz:
- Ele está lutando contra o mundo.
E agora, observo o azarão no meio do círculo lutar, pôr-se de pé, cair e voltar a se apoiar nos quadris e nos pés, e lutar de novo. Ele continua na luta, por mais que caia. Levanta. Algumas pessoas comemoram. Outras riem agora e xingam.

site: http://loveloversblog.blogspot.com
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