Estado de Graça

Estado de Graça Ann Patchett




Resenhas - Estado de Graça


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Thay Moreira 06/02/2013

"Essa é a sua coragem, essa é a minha boa sorte"
Marina Singh trabalha para uma empresa farmaceutica norte-americana que está empenhada em uma nova droga na Amazônia, liderada pela doutora Annick Swenson, que descobriu uma tribo na floresta onde suas mulheres permanecem férteis por anos e anos por manterem o hábito de mascarem a casca de uma certa árvore. Um medicamento feito dessa casca seria o fim dos problemas de fertilidade do mundo todo. Marina acaba no meio de toda essa pesquisa após deu colega de trabalho, Anders Eckman, morrer em meio à floresta e nenhuma explicação ser dada além de uma carta muito vaga da Dra. Swenson. A esposa de Eckman pede à Marina que ela vá até a Amazônia atrás de respostas, enquanto a própria Vogel (a empresa farmacêutica) encontra uma ótima oportunidade de conseguir as informações sobre o andamento da droga, já que a Dra. Swenson não manda notícia nenhuma.

Vou dizer, eu demorei para concluir os onze capítulos - parece pouco, mas os capítulos são enormes. Tipo, uns dois ou três capítulos dentro de um capítulo - por causa da narrativa de Patchett. É uma montanha-russa: primeiro lento, entediante e depois rápido, emocionante e aí volta para o ponto inicial. Os elogios na contracapa acabaram se provando um pouco falsos para mim, já que a história não é muito envolvente (pelo menos, na maior parte do tempo não; depois do capítulo nove, apenas) e nem emocionante. Sim, trás alguns questionamentos interessantes sobre medicina e biologia e até mesmo sobre assuntos nada relacionados a esses dois assuntos, mas não emocionantes. Exceto quando contam a morte de Eckman, nessa parte foi difícil não se emocionar.

Tipo, isso é minha opinião. Não me arrependi de comprar o livro (ou de pedir o livro, já que meu namorado é que me deu) porque tem uma história boa (por isso as três estrelas) e personagens curiosos. Não gosto do final de Easter, já que ele era um fofo, mesmo tendo sido necessário. E seria bom Marina não voltar nunca mais para a Amazônia. Não é lugar para ela.

Ah, sim, esse é um ponto positivo do livro. Os relatos sobre o Brasil não são estereotipados como eu estava receando. É um relato bem fiel da cidade de Manaus (apesar de eu duvidar um pouco que seja tão pacata) e da Amazônia. Mais um ponto para Estado de Graça.

De qualquer forma, eu até recomendo o livro. Acredito que muitos vão gostar.
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Iris 09/01/2013

Esperança...
Eu li o livro inteiro esperando algo realmente acontecer, todo o livro resume-se em uma busca a um amigo que fora dado como morto na Amazonia, mas na minha opinião a autora poderia ter explorado mais o assunto do livro a médica que foi obrigada a ir para a floresta que se deixou aprender a não ter medo, a se relacionar com os nativos e todas as complicações que teve nesse período, tudo isso dava sinal que em certos momentos o romance iria fornecer algo mais que uma estoria quase sem cabeça, em fim decepção.
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