Como Mudar o Mundo

Como Mudar o Mundo John Paul Flintoff




Resenhas - Como Mudar o Mundo


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Josadarck 05/02/2013

Sugestivamente Indecoroso
Apesar do título sugestivamente indecoroso (provocação proposital do autor), um conteúdo milimetricamente cativante.

Em doses homeopáticas, faz bem à mente. Em overdose, faz bem ao coração.
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Wanderson 08/09/2014

Para melhorar o mundo, devemos melhorar a nós mesmos
Não precisamos aceitar as coisas como são. Podemos moldar a realidade a partir de nossa visão pessoal, mas para isso precisamos reformar o conceito de impacto e influência. A história vista como a biografia de grandes homens é um modelo que nos faz acreditar que nossas ações são menos importantes do que na verdade são. Mudar a si mesmo, ao mudar sua percepção do que é importante, e de quem causou as maiores mudanças no mundo.

O que torna algo grande é a coletividade, inclusive o mal. Não devemos ser passivos diante do mal. E uma vez que entendemos o poder de mudança que um indivíduo possui, poderemos nos tornar autores da mudança que queremos promover. "Mudar o mundo" sobre uma perspectiva prática nos leva a considerar estágios concretos de atuação. Pessoas no passado tentaram provocar mudanças normalmente o fizeram de forma espontânea e intuitiva. Mas Gene Sharp propôs uma lista de 198 ações não violentas que mudaram o mundo. Pode ser um começo para você.

O autor trabalha algumas armadilhas de pensamento, como a falácia da falta de dinheiro. A falta de dinheiro pode dar a impressão de que nos livramos de uma enrascada: gostaríamos muito de ajudar, mas a situação financeira nos impede. Entretanto, a verdadeira generosidade consiste em mais do que fazer um cheque e colocar moedas em uma lata. A crença do amor deve ser subjacente a toda prática humana e só assim poderemos mudar o mundo. O amor é sábio, o ódio é tolo. Nós temos que aprender a tolerar uns aos outros. Nos temos que aceitar que algumas pessoas dizem coisas que não gostamos. Mas ainda sim, cultivar a bondade, a caridade e a tolerância.

Por fim, mude o mundo por seu testemunho. Fale sobre o que acredita, da forma que puder a quem quiser ouvir e faça as pessoas compreenderem sua visão. Entenda que as mudanças são empreendimentos coletivos. Rosa Parks e Martin Luther King não foram os responsáveis pela mudança, foram os porta-vozes de pessoas que se organizaram e criaram estratégias. O carisma de uma liderança nunca nos libertou e nunca nos libertará, pois a liberdade é, por definição, a compreensão por parte dos indivíduos que eles são seus próprios lideres.
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Marta Skoober 10/10/2017

Como um beija-flor
Não faço ideia de como descobri esse livro. Mas quem me conhece, sabe que dificilmente eu resistiria a um título assim. E não deu outra e assim que possível comecei a leitura.

A ideia inicial era ser o livro para carregar na bolsa, pois é um livro pequeno. Mas depois de refletir melhor resolvi que leria dois capítulos por dia e estava bem assim.

De cara pensei "é um autoajuda às avessas" já que a ideia aqui é ajudar os outros.

Já na primeira página sou obrigada a concordar com o autor: (...) 'idepentendentemente do nosso estado de espírito, é comum concluirmos que mudar o mundo ou daria muito trabalho ou seria impossível. E, por isso, nem tantamos". Ao que dá vontade de responder: pois é, simples assim!

Mas aí vem a lembrança dos #bonsexemplos recolhidos por Eduardo e Iara em seu livro: "Caçadores de bons exemplos".
O que nos propõe John-Paul Flintoff é algo semelhante à parábola do beija-flor. Flintoff observa que para termos bons resultados precisamos estar motivados e engajados e o livro é rico em histórias de bons exemplos. Ele nos apresenta problemas e possibilidades, dá sugestões, mas não nos dá nenhuma formúla.

Leitura ideal para começar is trabalhos para o final de ano. Um livrinho (é pequeno) para nos fazer crer que ainda há esperança e nos deixar com um quentinho no coração.

Grifo

"Assim como numa campanha militar, é necessário ter uma estratégia antes de escolher as táticas. Porém as técnicas não têm de ser sempre negativas, no sentido de envolver recuos ou hostilidade. Sindicatos japoneses, trabalhando para empregadores que usavam entregas com hora certa criaram a greve 'seja mais rápido' a fim de amparar a demanda por salários melhores. Descobri caso semelhante no Reino Unido. Uma biblioteca foi ameaçada de fechamento devido a cortes orçamentários. Os residentes juntaram forças para retirar todos os livros da biblioteca, esvaziando todas as estantes. (Num floreio espirituoso, se organizaram para que o último livro retirado fosse o romance de Mary Norton, Os pequeninos Borrowers.) Em outras palavras: resistiram ao plano de fechamento demonstrando que realmente usavam a biblioteca." (57)

"Ninguém cometeu um erro mais grave do que quem não fez nada porque só podia fazer pouco". (140)
cid 13/10/2017minha estante
Lembrei de Gandhi "Seja a mudança que quer ver no mundo".


Marta Skoober 13/10/2017minha estante
Exatamente..


Marta Skoober 13/10/2017minha estante
Isso mesmo, Cid. Gandhi, inclusive, é citado várias vezes. E tem muitos trechos muito bons, gostei bastante da leitura.




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