Blue Nights

Blue Nights Joan Didion




Resenhas - Noites Azuis


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Gigio 18/07/2023

Perda e envelhecimento
Um ótimo texto sobre perda e envelhecimento. Gostei da obra, mas não acho que mereça esse hype todo. Possui passagens belíssimas, no entanto é repetitivo em alguns pontos e enfadonho em outros.
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Yorran 26/10/2021

Quintana.
Foi através da escrita que Joan Didion encontrou uma forma de passar pelas suas perdas e pela velhice.

Se você não consegue se expressar de alguma forma, faça como ela, é um começo e posso te dizer: alivia, ajuda.

É muito lindo ver o amor que ela tinha pela sua filha Quintana. Esse nome muito bonito também.

Recomendo muito a leitura.
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Milena.Fratelli 20/09/2023

O envelhecimento tem me pegado. Joan fala dele como eu gostaria de falar, se soubesse. A vida dela rasgada em pedaços sendo descrita. Memórias, corpo que não acompanha mais, solidão, apegos... cara, Joan é uma das minhas preferidas.
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gabriela cardoso 12/01/2023

blue nights
livro triste e lindo, tão pessoal que chega a ser íntimo. sinto como se eu tivesse presenciado cada momento ao lado de joan didion, como se eu estivesse de luto pela morte de quintana. amo a escrita impecável de joan didion.
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Mara Vanessa Torres 02/03/2020

Em um primeiro momento, li "O ano do pensamento mágico", livro de memórias da norte-americana Joan Didion em que ela deixa fluir a perda e as lembranças de seu marido morto e da vida que tinham. Em "Blue Nights", é a vez de Didion cauterizar ~ ou pelo menos tentar ~ a morte da única filha, Quintana.

Quintana morreu jovem, vítima de uma doença que a arrastou pelas camas de hospitais durante dois anos. Nas "noites azuis", Didion fala sobre o processo de adoção, os primeiros anos da filha, sua adolescência e juventude, abarcando alegrias e declives. As palavras vão descortinando cenas vívidas em um gesto que julgo corajoso, afinal, abrir a porta de sua vida íntima para estranhos exige muito.

Tive uma excelente experiência de leitura. Aproveito a oportunidade para indicar a autora e suas obras, pois, além de técnica de escrita, erudição e emoção, Didion consegue pontuar bem suas referências e concatenar a biografia de outros personagens.
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Bruna 18/02/2022

Blue Nights
Impossível descrever o quanto esse livro conseguiu me tocar na alma. Impossível explicar o quanto me identifiquei com os sentimentos de uma mulher com mais de 70 anos? do quão bem ela conseguiu descrever meus medos e minhas nostalgias, a dificuldade em envelhecer (que, mesmo tendo vinte e poucos, já sinto)?. Me senti tão compreendida.
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isa :-) 01/09/2023

??
"Sei que, se eu tentasse alcançá-la -- se segurasse sua mão como se mais uma vez ela estivesse sentada ao meu lado na cabine superior do voo noturno da Pan Am de Honolulu para LAX, se a colocasse para dormir contra o meu ombro, se lhe cantasse uma música dizendo que papai foi atrás de
uma pele de coelho para embrulhar seu bebê-coelho -- ela se dissiparia ao meu toque.

Evaporaria.

Cairia no nada: o verso de Keats que tanto a amedrontava.

Dissiparia-se como se dissipam as noites azuis, esmaeceria tal qual a luminosidade."
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Bru 08/07/2023

Estou chorando enquanto escrevo isso
Não tenho muitas palavras pra colocar pra fora tudo que senti lendo esse livro, mas precisava registrar de alguma maneira o quanto ele mexeu comigo.
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Carla Verçoza 02/02/2021

Li Blue Nights logo em seguida da leitura do Ano do Pensamento Mágico, terminei o livro aos prantos, muito bonito e bem escrito. Diferente do primeiro livro em que o tema principal é o luto pela perda do marido, em Blue Nights Didion reflete muito sobre envelhecimento, sobre a dor de vivenciar a perda de pessoas próximas e importantes, além do absurdo que pode ser a perda da autonomia sobre o corpo e a mente e, claro, a solidão e a morte da filha. Que escritora incrível, com uma vasta obra, ainda pouco traduzida aqui no Brasil (tem um livro de ensaios chegando agora em 2021, pela Todavia, que será uma leitura que farei em breve).
Também vale a pena ler a pequena biografia dela presente no livro Afiadas (editora Todavia), e assistir ao ótimo documentário Joan Didion: O Centro Não Consegue Suster-se.

"'Você tem suas recordações maravilhosas', disseram as pessoas mais tarde, como se recordações fossem um consolo. Não são. Recordações referem-se por definição a tempos passados, coisas passadas. Recordações são os uniformes da Westlake no armário, as fotos desbotados e marcadas, os convites de casamentos de gente que já não está mais casada, cartões de missas de corpo presente de pessoas cujos rostos você não lembra mais. Recordações são aquilo que você não deseja mais recordar."
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*Si* 06/09/2023

Presente, futuro, passado
Que livro lindo! A escrita de Joan é cortante e poética em proporções exatas. O livro é uma homenagem a Quintana Roo, a filha falecida depois de um longo período de lutas. Já se passaram seis anos, a mãe agora já consegue mergulhar nas lembranças da filha, desde a infância até os últimos momentos. O luto ainda dói, mas essa foi a forma que Joan encontrou para seguir em frente. Traçando memórias com uma incrível beleza, a autora faz outro mergulho, na própria alma, que reflete e resiste ao envelhecimento do corpo. Visitando o passado onde Quintana ainda brincava, Joan faz um retrato do presente, onde as ausências deixam marcas, rugas, doenças, incertezas. São tantas frases geniais que é impossível não parar para refletir a nossa própria experiência existencial. Joan nos diz que o seu grande medo não é morrer, e sim, não morrer. Maravilhoso!
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Candido Neto 26/03/2023

Fragilidade, perda, luto e medo.
Não vou dizer sobre a dor, mas ela vem depois, depois que a velhice lhe expõe as fragilidade, depois que lhe são retirados os mais queridos, mãe, esposo e sua filha, o luto é num processo, a perda é uma continuidade diária.
Não é sobre a dor, dói, é sobre o medo de de uma linha contínua que passa por todas as horas e amarra o presente ao passado e não deixa chegar o futuro.
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Bruna 14/05/2020

Este livro é diferente de O Ano do Pensamento Mágico, mesmo sendo tratado como uma continuação. Ele apresenta muito mais relatos sobre a velhice do que sobre o luto, embora este sempre esteja presente, mas de outras formas relatado. Gostei muito, afinal, é a escrita extraordinária de Joan Didion.
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Marília 27/05/2023

É uma história tocante sobre uma mãe lidando com a perda da filha e de uma pessoa lidando com a perda das habilidades corporais e cognitivas causadas pela idade.
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Luciana Luz 24/10/2021

Blue nights
Blue night foi escrito pela Joan Didion após o livro "O Ano do Pensamento Mágico", e dessa vez a escritora fala sobre o lidar com o luto pela perda de Quintana, sua única filha, 20 meses após a perda do marido, John.
Neste livro Didion fala sobre as consequências físicas da dor emocional e reflete sobre o envelhecimento ao completar 75 anos. Percebe-se como ela usa a escrita pra lidar com tudo isso, uma forma de colocar todos os sentimentos e tentar assim olhar de "fora". Sinto como a questão em si não é o envelhecer, mas o envelhecer sem eles.
A leitura flui rapidamente, mas deixa marcas profundas. Joan escreve de forma tão direta e ao mesmo tempo tão sensível sobre questões tão pessoais e, ainda assim, universais.
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aninha 12/03/2022

impossivelmente intimista
em blue nights, joan didion relata a fragilidade da vida sob as lentes da morte precoce de sua filha, quintana roo.

mesmo que nunca tenha perdido uma filha, ou mesmo tido uma, o leitor se vê nos lamentos de didion, que constrói una imagem da pessoas vazia depois de um acontecimento trágico.

as metáforas e a construção da obra como um todo, assim como a abordagem dos temas tão frágeis são magníficas, e compartilhamos imediatamente do senso de vazio da autora, mesmo sem conhecer sua história.

uma ótima introdução à bibliografia de joan didion, e obrigatório para aqueles que lidam com a continuidade existencial da vida pós perda. magnífico.
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