Nove, novena

Nove, novena Osman Lins




Resenhas - Nove Novena


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Vitoria 04/08/2023

? Nove, novena (1966)
O livro narra nove contos, cujo textos não se enquadram num gênero literário.
Com forte teor experimental e vertigem temática, o autor tenta desvendar o mundo pela imaginação poética. Em suas nove narrativas, o autor consegue captar, de várias formas dramas da existência humana: frustrações, misérias, desencontros e a falta de diálogo entre pessoas.
Os grandes destaques são os dois textos desafiadores Pentágono de Han e Retábulo de Santa Joana Carolina onde os personagens ganham símbolos ao invés de nomes, para marcar sua intervenção.
Ao publicar Nove, novena, Osman Lins tornou-se um dos expoentes da ficção brasileira.
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Ivanildo16 22/03/2023

Nova literatura
Osmar Lins traz em suas palavras uma nova maneira de percepção de uma narrativa. Ao longo de seus 9 contos/mini-romances, vemos a utilização de vários recursos literário/linguístico e podemos ver o grau de imersão e desdobramentos que suas narrativas causam no leitor. Eu muitas vezes me perdia nas narrativas de seus personagens e descrições. Uma poética cheia de símbolos e significados desmistificados em suas palavras. O conto os confundidos foi o que mais gostei.
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Ana Emilia 13/10/2013

Osman Lins é um homem muito criativo. Pelo menos foi com essa impressão que terminei o seu livro "Nove, novena", não apenas pelos contos em si, mas também pela forma como conta. Intercalando vozes. Vozes de personagens que na grande maioria dos casos não são nomeados, mas sim indicados por símbolos. O que, às vezes, pode se tornar confuso.

Destaco o maravilhoso conto "Retábulo de Santa Joana Carolina", que conta, através de várias pessoas e de forma recortada, a vida de Joana Carolina, mulher simples de vida difícil.

Não é um livro de contos comum: forma diferente e prosa poética e rebuscada.
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Heitor.Hissao 04/12/2020

Nove, Novena (Osman Lins)
Dei nota alta porque gostei da escrita, mas não entendi nanda em alguns contos
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Jean 28/02/2010

Narrativas
Narrativas. Textos que vão além das convenções literárias. Não há como classificá-los. O leitor há que reconhecer nessas construções, a capacidade do autor em violar com graciosidade as fronteiras estabelecidas pela Academia. Osman Lins me fez questionar se há ainda um fôlego lírico num mundo de futilidades vibrantes, de agitação e riso, de violência, decadência, eletricidade e esquecimento capaz de dialogar com toda essa fluidez como o narrador que Osman Lins carrega em sua palavra viva.
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Ana Aymoré 18/11/2019

Nove maravilhas de Osman
Muito já foi dito daqueles nomes incontornáveis da literatura brasileira, que renovaram, transformaram ou subverteram de modo único o uso literário de nossa língua e, por isso, são incomparáveis a outras e outros escritores. Notadamente, se fala sempre em Machado, Guimarães e Clarice como maiores exemplos de uma produção literária fora da curva - o que é, diga-se de passagem, merecidíssimo. Mas há outros nomes menos lembrados e provavelmente muito menos lidos e que mereceriam, igualmente, figurar nessa lista, e Osman Lins é um deles, certamente.
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O escritor pernambucano, cujo romance Avalovara é considerado por Milton Hatoum como um dos pontos culminantes da literatura brasileira do século XX, publicou em 1966 um volume de contos (denominados por Osman não como contos, mas como narrativas) tão impressionante e tão singular - este Nove, novena - que qualquer tentativa de sintetizá-lo estaria, de cara, fadada ao fracasso. Dele, posso apenas lançar fragmentos de ideias, impressões e sensações de leitura que são e serão inesgotáveis. Que jamais presenciei transições tão vertiginosas, impossíveis, e, ao mesmo tempo, tão tangíveis e encadeadas, entre múltiplas vozes narrativas: vozes que se alternam, por vezes, no meio de uma frase, vozes que se fundem num único eu para, em seguida, separar-se novamente, e desvelar os abismos entre o eu e o outro. Que há, em muitas de suas narrativas, personagens mais verdadeiros do que a própria vida, de uma sabedoria absoluta e desconcertante, como Joana Carolina. Que há algo de verdadeiramente mágico nessa escrita que associa nossos signos alfabéticos tão conhecidos a outros que evocam os signos alquimicos, astrológicos, esotéricos, musicais e matemáticos, cujas notações prefiguram, por sua vez, modos de decifração que oscilam incessantemente entre o hermetismo e "sua original clareza". Uma escrita hieroglífica, justo "equilíbrio entre a vida e o rigor, entre a desordem e a geometria". Uma escrita que também fabrica, com seus recursos, uma elefanta prodigiosa, e faz dela o centro do pentágono, também da estrela, que situa nosso lugar no mundo.
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amareladiz 01/04/2020

Desafio
Esse livro não é de contos nem novelas. O autor chama apenas de narrativas. E realmente é a melhor definição. A escrita de Osman é bem experimentalista (esse adjetivo existe?). Ele faz diversas invenções para demarcar personagens, narradores. A confusão do leitor é certa. Se você está disposto a esse tipo de mistério e gosta de escrever, quer tentar desvendar o que esse autor pernambucano quis dizer, vá em frente!
Eu mesma quero reler essas narrativas mais pra frente.
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