A casa das sete mulheres

A casa das sete mulheres Letícia Wierzchowski




Resenhas - A Casa das Sete Mulheres


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Rodrigo 30/04/2021

Linda história da minha terra. Vale a leitura com certeza. Mas para quem espera ser como a série se engana é muito diferente.
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Leticia.Justo 12/12/2021

Um livro sobre a guerra e a espera...
Quando a calma se restabelecia, todas nós estávamos mais gastas, mais sofridas, mais frágeis. Aprendia-se assim. Aprendia-se que as mulheres do pampa tinham essa sina, de sofrer e de temer, mas sempre com coragem, tomando chá à beira do fogo, enquanto soldados inimigos rondavam a casa. Nunca altear a voz, nunca pôr em palavras um medo ou uma angústia: era assim que se enlouquecia.
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Nêssa 24/03/2021

Você conhece as dores da guerra?
Falamos dos soldados, de suas dores, fome, miséria, o esforço desumano, cenários hediondos e torturantes. E isso é um fato inegável. Contudo, nos esquecemos de quem fica na casa, nesse caso, as mulheres. Nesse livro nacional, conheceremos os reflexões da Guerra dos Farrapos na vida de sete mulheres diferentes. Veremos seu crescimento, suas lutas internas, suas loucuras, seus amores e desamores; veremos que quem fica de fora também sente, e muito, as consequências dos conflitos politico sociais. Das mais velhas as jovens observamos a bravura, a resistência e a sabedoria de pessoas ao verem seus maridos, filhos e amantes sendo dilacerados e assassinados pelo amor a suas convicções.

A leitura é super agradável, a autora se preocupou em usar os sotaques do sul e as falas dos estrangeiros. E claro, teremos um apanhado histórico sobre o Brasil. Indico a todos.
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Tamara Octaviano 01/04/2022

A história da revolução Farroupilha é fantástica
mas esse é um livro EXTREMAMENTE chato, paradão mesmo e a minissérie é melhor que o livro.
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Patty Amanajás 24/05/2022

Continente de São Pedro do Rio Grande, Brasil, entre 1835 - 1845.

Na região sul do Brasil está iniciando uma revolução. Um exército de revolucionários se forma. Eles querem uma nova política para os altos preços do charque e o imposto do sal. Eles são contra a tirania do Império e querem a deposição imediata do presidente da província.

O líder dos revolucionários, Bento Gonçalves da Silva, inicia uma guerra contra o Império.

Assim iniciou a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos. Uma longa revolução que durou 10 anos.

Assim inicia também A Casa das Sete Mulheres.

O livro é um romance histórico e conta esse período que aconteceu no Brasil.

Bento Gonçalves, marchou para Porto Alegre e sua família ficou na Estância da Barra. Um local onde eles poderiam ficar seguros e distante de tudo que estava acontecendo.

E aqui conhecemos as sete mulheres. Dona Ana, Dona Antônia, Caetana, Manuela, Rosário, Mariana e Perpétua.

Durante esses longos 10 anos nós acompanhamos, de forma intercalada e em terceira pessoa, trechos da revolução e as tristezas, alegrias, solidão, desejos, paixões, anseios, medo e tédio dessas sete mulheres.

Mesclar esses dois pontos deu uma boa equilibrada na narrativa.

Não irei me estender em falar das personagens e de seus romances ou futuros romances ou imaginários e sonhadores romances. Mas deixo claro que foi tudo muito bem dosado.

Eu já conhecia a história por causa da minissérie da Globo. Gostei demais e ainda tinha muitas lembranças, então de uma certa forma as lembranças foram se conectando com a leitura.

A escrita da autora é bem detalhada e em alguns momentos um pouco cansativa, mas no geral eu gostei bastante.

Além de tudo isso, existe um detalhe que achei um ponto alto. No passar das páginas existem partes de um diário. Trechos do Caderno da Manuela e o ponto de vista dela sobre tudo que acontecia.

E finalizo com uma parte desse caderno:

"Passou-se muito tempo, depois daquilo tudo, e tanta gente morreu, quase todos morreram... Restei eu, como um fantasma, para narrar uma história de heróis, de morte e de amor, numa terra que sempre vivera de heróis, morte e amor. Numa terra de silêncios, onde o brilho das adagas cintilava nas noites de fogueiras. Onde as mulheres teciam seus panos como quem tecia a própria vida."
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Mel 19/06/2020

Verdade aula de história e poesia
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Wanessa Rastoldo 10/07/2020

Dez anos de espera.
Dez anos.
A guerra que era pra ser rápida, curta, se transformou em anos de espera. Esse livro é tão delicado e bonito. Acompanhar a vida dessas 7 mulheres, que viviam à espera de seus maridos e filhos, é de mexer com o coração.
Eu amei essa leitura e não vejo a hora de ler os próximos livros da saga.
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Jesraylanne 05/11/2023

?A Casa das Sete Mulheres? é um romance histórico escrito por Letícia Wierzchowski, que se tornou ainda mais conhecido após ser adaptado em uma minissérie de televisão no Brasil. O livro oferece uma visão fascinante da Guerra dos Farrapos, um conflito que ocorreu no século XIX, no Rio Grande do Sul.

A narrativa se desenrola a partir da perspectiva das sete mulheres da família do general Bento Gonçalves, que se refugiam em uma estância durante a guerra. Cada uma das mulheres tem sua própria voz e personalidade distintas, o que enriquece a trama. O livro explora temas como amor, resistência, tradição e as complexidades da vida durante um período de agitação política.

Letícia Wierzchowski tece uma história envolvente, repleta de detalhes históricos e personagens cativantes. Sua habilidade em dar vida às protagonistas e à paisagem do sul do Brasil durante a guerra é notável. ?A Casa das Sete Mulheres? é uma obra que combina ficção e história de maneira magistral, proporcionando aos leitores uma experiência imersiva naquele período conturbado. É um livro recomendado para aqueles que apreciam romances históricos e desejam conhecer melhor a história do Brasil.
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ana 04/06/2023

Releitura
Eu sempre vou reler e amar como sempre. o livro, os personagens, a minissérie, a trilha sonora é totalmente meu xodó e meu conforto em qualquer época triste. eu te amo manuela até o fim.
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Gabs. A 30/06/2021

Uma guerra por ideais e um sonho de ser.

Batalhas por uma nobre causa , vidas ceifadas em um sonho de liberdade sobre os pampas.

Em meio a tudo isso, nos vemos atados a estância da Barra, junto as oito mulheres ( dona Antônia também está sempre por lá nâo é?) parentas do general Bento Gonçalves, com seus anseios na cabeça e lutando as próprias batalhas em seus corações.

Persogens históricos são citados aqui e ali, a trama da guerra se junta a vida pacata da estância, em meio ao amargor das batalhas e a espera por notícias trazidas do continente.

Um livro sobre a espera das mulheres por seus familiares e o receio de receber tão tristes notícias.

Tenho uma memória afetiva com a miniserie da Globo e as coisas se desenvolvem um bocado diferentes , mas a Manuela e seus olhos de esmeraldas continuam aqui presentes, a nos contar sobre todos esses anos da guerra, sua sabedoria silenciosa e seu amor de moça por Giuseppe Garibaldi.

Melancólico, sempre ao eterno esperar.
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Hester1 02/06/2012

O livro é excelente. Embora um tanto triste e pesado. Li muito lentamente alternando com outros, pois em alguns momentos me deixou bastante triste, parecia que eu tb fui contaminada pela angustiante atmosfera da guerra e da espera...
Em alguns trechos me lembrou muito de Érico Verisimo, meu escritor brasileiro, depois de Machado, preferido. Como na obra "O Tempo e o Vento", aqui a autora cita muito o tempo e o vento, o tempo de espera, infindável, daquelas mulheres de certa forma confinadas na estância, sem notícias de seus maridos e filhos, e o vento que soprava como que trazendo sempre notícias da guerra distante e ao mesmo tempo perto.
Excelente livro.
Thais Soares 01/01/2015minha estante
Esse livro é fantástico! Já o li umas três vezes! Se você achou ele triste, vai morrer de tristeza quando ler "Um farol no Pampa", a continuação. História muito boa, mas que te deixa muito angustiada. Você sente a dor e a perda dos personagens! Esse é o tipo de livro que te leva pra dentro da história! Faz você se sentir como no livro "A História sem fem", ou seja, vivendo a história.




Fabíola 18/04/2021

A casa das sete mulheres
Em um passado distante assisti a série baseada nesse livro e em minhas velhas memórias guardava um sentimento bom.

Comprei a trilogia e aos poucos estou me deliciando mais uma vez com a autora Leticia Wierzchowski.

Ela tem uma escrita leve e ao mesmo tempo intensa. Consegue nos prender do início ao fim.
Após terminar o livro cheguei a sonhar com o amor de Manuela e Garibalde.
Sem margens de dúvida A casa das setes mulheres está entre minhas obras favoritas.
Escolhi essa leitura em meio ao que vivemos. Pensar em uma verdadeira guerra vivida por essas mulheres tão fortes e com suas peculiaridades nos faz refletir sobre o hoje. Sobre o nosso papel como mulheres.
Chorei, sorri e amei cada página.

"O homem volta pelo mesmo caminho. As ruas desertas são varridas pelo vento. Há cadáveres nas esquinas. O mar brame, lambendo com ânsia as paredes da grande muralha já tomada pelos republicanos.
E então o mundo é envolto nun único e terrível rugido. Línguas de fogo se alçam para o céu, provocando a chuva e o vento e os raios... Ouvem-se gritos. Soldados farroupilhas são destroçados na explosão, outros arrastam, sob a chuva, seus corpos mutilados e queimados. A noite de repente se ilumina de chamas e de horror. "
Nesse trecho acima é possível perceber com a autora possui uma escrita poética e profunda.
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Nath 22/02/2022

Todos deveriam ler.
Simplesmente perfeito, muito bem detalhado, muito bem escrito. Tu entra dentro da história, sofre junto com Caetana pela espera de Bento, sente raiva por Manuela por ela amar Giuseppe, raiva e amor por Rosário. Angústia por querer que Bento volte para a casa. Livro incrível. Para quem gosta de romance de época, ele é perfeito. Eu que moro no Rio Grande do Sul, amei demais, por todas as gírias, por ler como era a antigamente. Incrível. Recomendo demais.
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Juliana.Santos 27/09/2023

As inutilidades da guerra
Resolvi ler o livro pela fama da série da TV, apesar de ainda não ter assistido. Conhecia o contexto histórico pelas aulas na escola, e achei interessante a proposta apresentada, o ponto de vista daqueles que ficam para trás, aguardando o desfecho de uma guerra iniciada com tanta euforia e otimismo, mas finalizada após inúmeras perdas e com o propósito inicial a muito esquecido.
Fiquei curiosa em saber até que ponto os personagens eram fictícios e quais de fato existiram - por exemplo, Garibaldi teve um amor brasileiro antes de Anita?
Depois de tantos anos de forçadaconvivência, as sete mulheres da casa tiveram finais diferentes, mas todas viveram momentos iguais de perda, tristeza, angústia e pequenas alegrias. Além da longa espera.
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thaireads 01/05/2020

A casa das sete mulheres
Demorei a pegar a leitura. Achei o começo arrastado. Mas, talvez esse fosse o objetivo: mostrar como eram arrastados os dias de espera na Estância da Barra. Com as primeiras mortes, não me comovi (não me apeguei àqueles personagens).
Porém, lá pra metade do livro, conheci mais cada um. E pude torcer por cada um. Torcer para o proteção de Bento Gonçalves. Torcer por Manuela e seu pobre coração. Torcer por todas as mulheres em espera e homens em guerra.
Me senti na estância da Barra também, esperando pelo fim da guerra. Esperando pela vitoria, enquanto os anos passavam (não eram pra ser poucos dias?).
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