A Caçada dos Elfos

A Caçada dos Elfos Bernhard Hennen




Resenhas - A Caçada dos Elfos


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PS 03/10/2012

A gente não larga mais
Desde a trilogia do Tolkien, eu não lia um Fantasy tão empolgante.
A ideia dos dois mundos paralelos, o dos humanos e o dos elfos, é intrigante. E o que eu mais gosto: os personagens não têm personalidades padrão, do tipo que o leitor decide logo se simpatiza, ou não. A gente não sabe se gosta deles, mas a gente torce por eles! A história cativa por esses detalhes originais.
(Este é o primeiro livro de uma trilogia)
Lélio Pendragon 26/09/2015minha estante
Gostei muito do primeiro livro. A leitura é empolgante e é difícil para de ler. Umd os melhores livros de "alta fantasia" que li nos últimos anos.




Elane.Magre 14/06/2021

E um livro bem escrito, mais para mim a história em si não me deu aquela emoção que falaram que tinha.
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Albarus Andreos 04/06/2014

Uma luz, enfim
A principal razão para eu ter demorado tanto para ler esse livro foi a capa. Embora muito bonita e bem feita, em todo o universo da literatura de fantasia, não há maior cliché que uma espada enfiada numa pedra. Remete lá aos idos, quando Artur cumpriu sua profecia e se tornou rei de toda a Inglaterra. Outra é o título: A Caçada dos Elfos (Editora Europa, 2012), que me parece óbvio demais. Até apelativo, tendo-se em vista os fãs de RPG e literatura de consumo, fáceis de agradar. E, por desdenhar mais uma vez da máxima de que não se deve julgar um livro pela capa, foi que eu demorei tanto para me maravilhar com uma das melhores histórias épicas que já li na minha vida. A Caçada dos Elfos torna-se portanto um novo grande livro dentre os poucos que esse resenhista elegeu como favoritos, de todos os tempos.

E pode conferir, pelas minhas outras resenhas nesse blog, que nem Patrick Rothfuss, George R. R. Martin, Glen Cook ou Joe Abercrombie foram imunes a minha acidez em algum momento. Sou um leitor muito exigente e também escritor de literatura fantástica, mas a escrita de Bernhard Hennen bateu tão perfeitamente com meu próprio gosto que sou obrigado a admitir que gostaria de ser o autor do livro (inveja pura). Nesse momento mesmo, em que digito essa resenha, o alemão Bernhard Hennen pode se considerar um dos meus escritores favoritos, e o seu A Caçada dos Elfos leva a nota máxima, em todos os quesitos, e meu coração não para de bater forte por conta disso.

Personagens perfeitamente caracterizados, redondos e cativantes, escrita muito bem balanceada, com total controle de ritmo; ponderação entre o peso e a leveza das frases, sejam curtas ou longas, não importa o tamanho, sabendo aplicar cada uma delas para provocar o efeito desejado e sempre com sucesso; um enredo de aventura muito bem pensado, com momentos de suspense, humor e mesmo erotismo. Ótima história! Magia bem dosada com realidade, conhecimento de mundo para saber do que está falando e quando aplicar esse conhecimento sem ser enciclopédico. Metáforas bem pensadas, emoção genuína e, como não admitir, amor pela escrita que destila como se fiasse seda ou fabricasse violinos.

Caramba, estou babando um ovo violente aqui, não estou não? Será que estou sensibilizado, devido a contínua e duradoura safra de livros que me decepcionaram? Afinal, posso citar quatro, em sequência: primeiro foi Roubo de Espadas (Editora Record, 2013), de Michael J. Sullivan, que deixou a desejar; depois, o primeiro livro de Brandon Sanderson no Brasil, Elantris (Editora Leya, 2012), uma bosta; sendo seguidos por A Dança dos Dragões (Editora Leya, 2012), do mestre George R. R. Martin, que naquele momento me parecia um porto seguro, o que infelizmente não foi; e então Mago – Aprendiz (Saída de Emergência Brasil, 2013), o livro de estreia da editora por aqui, e não me empolgou em nada. Mas A Caçada dos Elfos é tudo o que eu gostaria de ler em matéria de fantasia, e muito mais, o que me deixa super satisfeito.

Logo na página de créditos vi que o Publisher e Editor do livro é ninguém menos que Aydano Roriz, um autor histórico absolutamente fantástico, de quem já li O Desejado (Ediouro, 2002), uma deliciosa, leve e engraçada história da família real portuguesa, mostrando sua formação e afirmação nas cortes europeias, e de seu mais que real Dom Sebastião, que se tornou herói, mito e mesmo messias em Portugal, e até no Brasil colonial. Esse livro, principalmente, pode ser um dos culpados pela minha paixão pelo medieval dentro da literatura. Se alguém ainda não sabe, Portugal teve um extenso passado medieval, e daí vêm as raízes para o medievalismo brasileiro, presente em nossas celebrações folclóricas como a folia de reis, as festas juninas, o maracatu e a estética armorial dos textos de Ariano Suassuna.

A Caçada dos Elfos começa com Mandred, um jarl nórdico (uma espécie de soberano local ou líder de guerreiros, forte e experiente) de uma cidadezinha localizada dentre os fiordes gelados. Ele está buscando, junto com seu grupo de guerreiros, em cotas de malha e couro fervido, um predador que está devastando suas terras. Demora pouco para se defrontar com o que é nada menos que um devanthar, um demônio ancestral, inimigo das criaturas conhecidas como albos, ancestrais dos elfos. Mandred, ao contrário do que se poderia julgar a princípio, sendo um bárbaro poderoso e destemido, sofre uma derrota esmagadora.

Hennen descola sua obra do lugar comum exatamente por nos pregar peças como essa. Ele cria caminhos que nós, imediatamente, achamos desembocar num lugar, para em seguida nos mostrar como estávamos enganados. Faz isso muito bem, sem exageros ou truques, usando somente sua habilidade de escritor em manipular nosso conhecimento prévio contra nós mesmos. E descola também os elfos, que a seguir entram na história para ajudar Mandred em sua caçada contra o devanthar, por lhes dar uma personalidade ligeiramente diferente das dos elfos com os quais já estamos acostumados.

Se você leu (ou assistiu) O Senhor dos Anéis, sabe como os elfos são. Elegantes, habilidosos com o arco e as espadas, belos e sábios. Donos de um visual todo próprio. Contudo, Hennen salienta outra característica pouco explorada, mesmo por Tolkien, em seus livros: a frieza dos elfos. Quando encontramos a rainha Emerelle, vemos como a soberana, além do amor e dedicação que tem para com seu povo, é fria e calculista. Para aceitar que seus elfos viajem ao mundo de Mandred, para sanar o problema que os humanos evidentemente são incapazes de solucionar, cobra um alto preço do jarl. Lembrou-me aqueles contos dos Irmãos Grimm, com homenzinhos sórdidos e sinas cruéis. O livro é quase uma mistura equilibrada de clássicos infantis com mitologias nórdicas, como Rumpelstintskin e Beowulf.

Há de se salientar o relacionamento dos ótimos personagens, os elfos Farodin e Nuramon, com a bruxa élfica Noroelle. Sou muito impaciente com namoricos na literatura. Nada contra se estiverem inseridos no contexto da história e não como objetivo dela. Acho uma encheção de linguiça de viés absolutamente comercial, feita com o único objetivo de atrair o público feminino mais carente para as livrarias. Contudo, o amor dos dois elfos pela feiticeira é apenas um foco narrativo dentre os tantos que a obra possui, e com uma razão perfeitamente relacionada aos fatos posteriormente narrados, além de desvendar os passados dos personagens. A passagem do terraço sobre o pomar, onde Nuramon conversa com a amada, utilizando-se da fala das árvores é simplesmente linda. É por esse amor que a história vai girar em determinado momento, ligando o próprio devanthar ao restante da trama. A poesia com que Hennen narra esses momentos entre os três elfos é deslumbrante e me cativou (!). Leia o livro se quiser saber como é esse “amor a três”, porque eu é que não vou contar.

Há centauros, faunos, magias e sortilégios presentes a cada página, mas também há bravura, desprendimento, intriga, paixão e misticismo. Poucos livros de fantasia podem se dar ao luxo de serem tão “literários”, na acepção da palavra. Alguns fatos são deixados de propósito para os dois próximos livros. Sim, é uma trilogia, mas como tem gente que torce o nariz só de ouvir falar nesse termo, preferi fazer toda a propaganda antes e só falar disso aqui, no final. Além disso, há uns poucos e inócuos probleminhas de revisão, não gramatical, mas de melhor adequação das frases ou na ordem delas, que tornam o entendimento um dedinho mais difícil, em algumas pouquíssimas páginas. Coisa pouca em se tratando do trabalho de edição que estamos acostumados a ver por aí, com as grandes editoras. Ao contrário do que costuma ocorrer comigo, esses probleminhas me passaram quase despercebidos. Normalmente costumo me irritar com eles e passar a caçá-los, o que costuma prejudicar minha imersão no texto.

Recomendo veementemente, caros leitores. Foi um livro que li em voz alta, com meu filho Pietro deitado na cama, comigo. O problema é que depois de ler um longo capítulo, eu olhava e ele ainda estava acordado. É compreensível. Não espere ter sono ao ler A Caçada dos Elfos, caro leitor. Você vai ter que ler outro capítulo, e outro e outro... Ah! Não se esqueça das pastilhas de menta se quiser ler em voz alta para seu filho. Você vai precisar.

site: www.meninadabahia.com.br
Renata Fernandes 13/07/2017minha estante
Um amigo me recomendou esse livro há tempos. O motivo pelo qual eu não o li até agora foi essa capa e título mainstream, rs. Depois de ler na sua resenha que esse, também, foi o seu impeditivo, vou dar uma super chance ao livro. Obrigada pela resenha! :)




Daniele 22/09/2022

Um homem e dois elfos
Olha esse livro me surpreendeu. Pensei que era uma história meia boca mas NÃO É!
Bem empolgante de ler e ver o desenrolar da trama. Recomendo a todos.
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Larissa2837 16/10/2022

Para quem gosta de RPG
Comecei a jogar RPG de mesa faz um tempo e quando li esse livro me senti numa campanha com o mestre narrando. Os personagens são bem característicos e marcantes, além de um mundo élfico fantástico. Gostei bastante da história e a leitura é bem fluida.
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Aida 19/11/2012

Sucesso de vendas, a série com mais de 1.650.000 exemplares vendidos no mundo chega ao Brasil
Um universo fantástico e multifacetado, povoado por homens, elfos, feiticeiros, orcs, trolls e outros seres míticos marcam essa trilogia escrita pelo autor de best-sellers mais conhecido da Europa Bernhard Hennen.

Tudo começa quando Mandred, um humano, é atacado por uma besta que dizimou seu povoado. Ferido, consegue escapar e acaba adentrando o Mundo dos Elfos. Ávido por vingança, ele consegue que a rainha élfica destaque dois de seus melhores guerreiros para ajudá-lo. A partir daí, começa uma perseguição recheada de aventuras fantásticas, em que lealdade, amizade e coragem serão duramente postas à prova a todo o momento.

A história é contada numa saga composta por três livros: A Caçada dos Elfos, TomoI; Elfos – As Estrelas dos Albos, TomoII e Elfos – As Pedras dos Albos, TomoIII. Este último é o terceiro volume, que acaba de chegar às bancas e fecha a trilogia de sucesso.

Sobre o autor
Autor de best-sellers, Bernhard Hennen é um dos escritores de romances fantásticos mais conhecidos da Europa. Nascido em Krefeld, Alemanha, é também jornalista. Depois de enveredar-se por romances históricos, firmou-se no gênero de fantasia. Esta saga, Os Elfos, é o seu trabalho mais conhecido, que a Editora Europa traz para o Brasil.


Ficha técnica:
A Caçada dos Elfos - Tomo III
Autor: Bernhard Hennen
Publicado no Brasil por: Editora Europa
Preço: R$ 39,90 cada ou a trilogia por apenas R$ 99,90
Formato: 16cm x 23cm
Onde encontrar: nas principais livrarias do País; no site www.livrariaeuropa.com.br
ou pelos telefones (11) 3038-5050 (capital) ou 0800 8888-508 (outros Estados)

Sobre a Editora Europa
Fundada há 25 anos, a Editora Europa é uma empresa de capital 100% brasileiro. Atualmente, com mais de 100 funcionários, publica 16 revistas, afora guias, livros ilustrados e literatura.
Mario 17/12/2012minha estante
Gente, só para lembrar que este livro é a primeira parte de uma trilogia. Assim, a história não acaba no primeiro volume, embora um ciclo da trama se complete. Os outros dois livros são: Elfos - As Estrelas dos Albos e Elfos - As Pedras dos Albos, também lançados pela Editora Europa.




W. P. Fernandes 22/07/2013

Muita propaganda...
Elfos, homens, demônios, centauros, "homens-animais", um poderoso carvalho, além de gnomos, fadas, duendes, trolls e árvores falantes como coadjuvantes de luxo. Elementos para uma grande estória que contou com uma grande propaganda mas não cumpriu com o prometido.

Comecei a ler com muita expectativa devido ao apelo publicitário, mas não consegui vivenciar os sentimentos de Mandred o homem guerreiro, o autor com sua forma de escrever e seus diálogos rasos, não conseguiu despertar minha empatia em relação a Mandred, um pouco sim, em relação a Nuramon o elfo, quando trata-se dele a estória fica melhor, e só dei algumas risadas com Aigilaos o presunçoso centauro em raros momentos.

Livro mediano que não tem conteúdo pra se tornar o clássico que a propaganda deseja que ele se torne. Aproveitei uma promoção e comprei a trilogia e espero que as coisas melhorem nos próximos livros.
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Diego 24/07/2014

Não é que essa parte da história seja exatamente ruim. Mas, como tem acontecido com muitas “polilogias” atuais, o volume inicial é mais destinado a apresentar os personagens, sem se aprofundar muito. Lógico que isso é importante, afinal, se não soubermos exatamente o que vamos encarar e onde vamos pisar, poderemos nos perder ao longo de uma história que promete ser longa. Entretanto, acho que muitas vezes as coisas foram amarradas de um modo irritantemente superficial. Senti falta de certa consistência.

A personalidade dos elfos – os grandes personagens da obra – não é muito definida. Há um lado positivo nisso, afinal, muitas obras fantásticas exageram na mão, e os colocam praticamente no mesmo nível dos deuses, se não acima. Mas, neste caso específico, eles mais parecem com humanos problemáticos – mais problemáticos até do que os humanos seriam.

Mas, dois pontos a serem valorizados são o vilão e suas motivações: até o fim do livro, o autor consegue mantê-las num suspense grande. O volume termina nos deixando pensativos sobre como ele prosseguirá com seu plano de vingança, e de quais instrumentos lançará mão para isso.

Agora, é ir para o segundo volume, esperando que o desenrolar da história a torne mais interessante. Por enquanto, achei muito incenso para pouco santo.
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Gizelle.Perin 15/12/2020

Fantástico
Me perdi em outro mundo, o mundo da literatura, o mundo da fantasia e da ficção!
Excelente enredo e narração, prende o leitor do início ao fim.
Ansiosa para ler o segundo livro da triologia e conhecer um pouco mais sobre esses heróis e a sua saga.
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Gabii 06/09/2013

Esse livro realmente despertou a minha curiosidade, mas não pelos motivos comuns. Normalmente nos interessamos por livros dos quais lemos ou ouvimos bem, esse foi o contrario, em todos os lugares que eu procurei, as pessoas diziam a mesma coisa: “O primeiro é parado, o segundo é melhor”.
Mas é claro, que esse não é o jeito correto de começar a falar desse livro.
Quando Mandred, após ver seus amigos serem mortos por uma criatura monstruosa, foge para um lugar misterioso e lá desmaia, não poderia imaginar que acordaria em um mundo diferente do seu e que lá seria convocado para a lendária Caçada dos Elfos. O tempo em que ocorre esse “inicio” de estória é um pouco longo, acho que mais de 150 paginas, e existem diversas “voltas” até chegar a verdadeira Caçada dos Elfos. Apesar da demora em realmente “começar” a estória, não foi isso que me deixou um pouco decepcionada – até por que, em comparação com o segundo, pra mim o primeiro é melhor – mas sim, a ausência de certa complexidade: tem um plano mirabolante no fundo, existe até uma explicação de como funciona o “universo” deles, mas tudo é muito vago e raso, é um livro muito simples.
Eu não sei se estou falando uma coisa errada, mas esse já é o segundo livro de fantasia alemã que me deixou com essa mesma impressão, Märchenmond também parece um pouco superficial e “abrupto”, ambos falham nos detalhes e explicações, um mais que o outro, mas mesmo assim falham – acho que A Caçada dos Elfos é de Bom para Muito Bom, já Märchenmond é de Regular para Bom. Existem coisas legais nele, mas é tudo tão rápido que não da muita margem para interpretação ou imaginação, os personagens também são extremos, uns são muito corretos e outros fanfarrões, não existe uma “média” simpática.
É uma leitura rápida, e até divertida em alguns pontos, não foi totalmente satisfatória para mim, mas foi muito melhor do que disseram que seria.

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2013/08/a-cacada-dos-elfos-bernhard-hennen.html
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Edmilson 24/12/2014

A Caçada dos Elfos vol 1
A Caçada dos Elfos
Sinopse: Tudo começa quando Mandred, um humano,é atacado por uma besta que aterrorizava seu povoado. Ferido, consegue escapar e acaba adentrando o Mundo dos Elfos. Ao contar sua história, consegue que a rainha do povo élfico destaque dois dos seus melhores guerreiros, Nuramon e Farodin, para ajudá-lo a caçar o monstro. No entanto, ambos têm suas próprias ambições e disputam o amor da feiticeira Noroelle, obrigada a enfrentar um exílio terrível, e pretendem resgatá-la. Nesta caçada, coragem, lealdade e amizade serão duramente postos à prova.

A Caçada dos Elfos

Comecei a leitura com grandes expectativas. Quando vi o livro na mão de uma amiga na faculdade, a capa com uma espada cravada em uma pedra me chamou atenção, de imediato imaginei que se tratava de uma continuação do Rei Arthur, fiquei com vontade de ler. Eu gosto muito de historias com Orcs, druidas e elfos, ao ler a sinopse tive algumas teorias, mas logo que comecei a leitura minhas expectativa foram meio que frustadas.
A história já começa com uma cena de tensão e ação. Mandred e seus amigos estão na floresta, sabendo que há uma fera a espreita. Eles não acreditaram nos boatos e foram conferir. Mas tarde eles descobririam que não eram apenas histórias e lutando desesperadamente para tentar preservar seu vilarejo, Mandred, acaba se escondendo em um portal de pedras que o leva ao mundo dos Elfos. Após ser apresentado a rainha dos efós, consegue a ajuda para salvar seu povoado, mas não sem um preço. Preço, que no final, sai muito caro para Mandred.

A lendária Caçada dos Elfos é convocada. Todos conhecem as histórias das Caçadas e suas glórias. A Caçada em si teve um rápido desfecho, confesso que isso me decepcionou muito. Outra trama importante é o resgate de Noroelle. A feiticeira é exilada para o Mundo onde niguem poderá encontrala; Farodin e Nuramon farão de tudo para resgatá-la. Esses dois personagens, apesar de serem amigos, disputam a mesma amada.

Pontos positivo

O livro é de leitura agradável, empolgante repleto de cenas de ação com lutas sangrentas, mesclando momentos de tensão, romantismo e humor deixando o leitor ansioso pela próxima pagina, é o tipo do livro que você consegue ler em hum dia.

Pontos negativos

A pesar de ter uma narrativa simples e fácil de compreendê-la, o autor peca com descrições resumidas dos cenários, e das vestes dos personagens assim como a descrição dos traços de personalidades dos mesmos, faltando maior aprofundamento dos personagens, com alguns passando despercebidos e sem criar nenhuma empatia com o leitor. o enredo é bastante simples, chegando a ser simplório em determinados momentos; Além de uma clara preocupação com as cenas de ação, o que deixa o livro pronto para uma futura adaptação cinematografa, imagino que tenha sido intencional visando aspirações futuras rsrs.

Os personagens principais são:

Mandred o homem guerreiro – Sendo uma mistura de bárbaro e Viking, com modos grosseiros e sempre pensando que o melhor jeito de resolver é com uma boa luta, não sei por que, mas a descrição desse personagem lembrou-me muito o Gimli o anão do povo de Durin, personagem do Senhor dos anéis os traços de personalidade se assemelham bastante (imagino que tenha sido uma coincidência ou não rsrsr), as narrativas curtas e a forma como foi descrito as ações desse personagem não despertaram em mim simpatia e nem o contrario, simplesmente não despertou nenhum sentimento ficando apenas aquela sensação de esperava muito mais desse rapaz.

Farodin o Elfo Espadachim - Sendo o personagem mais enigmático, de difícil interpretação, isso a meu ver, devido a narrativas rasas, o personagem não deixar transparecer seus sentimentos. Sendo o mais centrado, domina a luta com as espadas. Sua descrição e traços psicológico lembraram-me muito o Legolas, isso mesmo o Elfo de senhor dos Aneis.

Nuramon o Elfo “Amaldiçoado” - Sendo rejeitado por seus familiares e pela comunidade elfica, seus únicos amigos são Farodin e sua amada Noroelle. Ela consegue enxergar em Nuramon o que ninguém mais vê, dos personagens esse foi o que mais simpatizei.

Noroelle A Elfa Feiticeira – descrita como a mais bela de todas as elfas, sua personalização lembra e muito Galadriel, a rainha élfica personagem do Senhor dos anéis.
Apesar dos pontos negativos trata-se de uma obra que promete muito mais para o próximo livro. Que alias, ouvi dizer que é muito melhor assim eu espero.

site: http://www.digitalpapiro.com.br/a-cacada-dos-elfos/
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Cássio Ulisses 22/02/2016

Gostei muito.
A Caçada dos Elfos
Elfos - Livro 01
Ano: 2012 / Páginas: 336


Começo uma nova trilogia e nesse caso é sobre elfos, as criaturas que ficaram famosas nos livros do Senhor dos Anéis. Também conta com os trolls e claro, os humanos. Com centauros e outras criaturas mágicas que enchem a imaginação das pessoas.

O livro é relativamente curto, com apenas 336 páginas, no qual você conseguira acabar em pouco tempo, já que a leitura é bem agradável, sem grandes interrupções. A história é bem simples, com apresentações dos personagens, mas sem um desenvolvimentos necessário em algumas partes. Senti falta de uma melhor abordagem em algumas cenas, quando que só continue a leitura, porque gosto muito do tema. Não estou falando que o livro é ruim, sendo que dou nota 4 de 5, mas que na minha opinião de critico chato, creio que o autor poderia ter trabalhado melhor.

É isso ai, para quem gosta de um mundo com seres fantásticos, este é seu livro, creio que você vai gostar. Vou ler o próximo, até!

Boa leitura.
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Asenhoritadoslivros 04/09/2016

A Caçada dos Elfos
Gosto muito de literatura fantástica, mas ultimamente tenho tido serias dificuldades em encontrar um grande livro de fantasia, claro que com exceções, mas no geral tenho me deparado com livros escritos sem cuidado, voltado para o publico infantil ou juvenil, como se isso fosse justificativa para não ser bem feito, mas enfim, sobre esse livro, infelizmente não fugiu a regra.
O livro inicialmente fala sobre a caçada dos Elfos, porém a caçada termina antes do livro e depois disso tudo gira em torno de um limbo. Nesse livro tem de tudo, elfos, centauros, arvores falantes, monstros e etc tem muito ser fantástico , mas falta ambientação, tempo de vivencia em cada ambiente ou ação, tudo é jogado rapidamente, ficando sem sentido ou consistência.
Sobre a estória? é exatamente isso que conta aí no resumo, contando até mais do que deveria e com o ''indispensável'' triângulo amoroso que nunca falta.
Williandv1 28/03/2017minha estante
Parei no meio. Fica com uma sensação o tempo todo que está faltando algo. E bem esse sentimento mesmo de falta de sentido e consistência.


Asenhoritadoslivros 29/03/2017minha estante
Exatamente!




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