Pagando por Sexo

Pagando por Sexo Robert Crumb
Chester Brown




Resenhas - Pagando por sexo


35 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Roberta 11/08/2013

Tão machista quanto aquele que discrimina a prostituição.
Chester Brown ousou em sua obra ao abordar tão abertamente um tema polêmico: a prostituição. Suas considerações são muito relevantes e, ainda que não eu concorde com a maior parte do que ele expõe, uma coisa é certa: cada um é dono de seu corpo e Sexo por amor, por prazer ou por dinheiro é uma questão de escolha pessoal. A violência existe dentro do sexo pago, dentro do sexo matrimonial e onde quer que haja sexo. A prostituição existe e descriminalizá-la é apenas evitar situações de risco para ambas as partes: o comprador e a vendedora do produto.

Entretanto, sua opinião sobre o "amor romântico" é um tanto quanto tendenciosa e conveniente para sustentar e apoiar sua escolha de vida decorrente de sua incompetência para conquistar mulheres sem que tenha que pagar por elas (é o velho caso do desiludido que resolve não mais se envolver com ninguém e coloca todo relacionamento a dois na mesma panela).

Alguém deveria lembrar esse autor que o desejo por ninfetas, o ato de considerar velhas as mulheres de 28 anos, não gostar de gordas bem como fascinar-se com um corpo escultural são hábitos tão culturais quanto a ideia de amor romântico que ele tanto refuta. Se "aprendemos" que devemos viver um amor monogâmico e "egoísta", segundo ele afirma, também aprendemos a cultuar formas físicas sexualmente atraentes seguindo um padrão estigmatizado pela sociedade. E, se ao mesmo tempo que esse livro expõe um assunto que merece a atenção da sociedade, ele expõe também que os hábitos culturais que aprendemos socialmente são perfeitamente aceitos quando são convenientes para atender os próprios desejos.

Dou duas estrelas só pelo fato de Brown expor alguns aspectos pertinentes sobre a prostituição. Do mais, não merecia nem meia estrela.
pflct 25/03/2014minha estante
E em que isso é machista?


Murilo 16/02/2015minha estante
Calma, você disse que concorda com a maior parte e depois faz um monte de crítica?
E desde quando isso é machista? Ou vai dizer que as mulheres também não traçam padrões de beleza para os homens? Gostaria de tentar entender esse seu ponto de vista...


Moyashi 09/07/2016minha estante
Com certeza é uma feminista que apenas está repudiando o livro por ser contra os seus princípios feminista...apesar dos argumentos ilógicos. Enfim, cada um tem uma opinião sobre o livro...


Julia 21/08/2016minha estante
Começou o chororô da macharada


Jéssica 01/06/2018minha estante
O livro é muito bom se você não ler o posfácio. Eu gostei bastante de como ele retratou os acontecimentos e colocou luz em um assunto que não é muito falado. Mas me incomodou o final por ele ficar tentando me convencer de que eu preciso pensar como ele!




amanda.salander 01/09/2012

tive que segurar o grito ao ver alguém falando exatamente o que eu penso sobre prostituição.
comentários(0)comente



JoAo366 04/03/2024

As figuras são legais
O desenho é legal, mas tem nada especial. Diagramação padrão, mas torna a leitura fluída. No entanto, é bem desinteressante os diálogos e as ideias. Fica entre o medíocre e a chatice. Mas é louvável o tanto que ele esforça pra colocar sua opção de prática sexual em um ponto moral superior.
comentários(0)comente



DanielCisneiros 06/11/2020

Li tão rápido que me assustei. Gostei menos do que esperava. Os eventos são interessantes, mas não tanto a ponto de me marcarem. Embora me pareçam machistas em alguns momentos, as reflexões do autor são curiosas, e até concordo com muitas delas, mas certamente ele pensaria bem diferente se estivesse no Brasil.
comentários(0)comente



NYS 10/05/2017

O mundo idealizado das prostitutas
Eu daria 4/5 para a parte quadrinho da obra. Achei que foi uma obra que de tão sincera beirou ao bizarro. Os quadrinhos do Chester Brown sempre tiveram esse sentimento de sei-mais-do-que-gostaria-de-saber-sobre-sua-vida-pessoal, mas é um bizarro bom. Na verdade, não é um bizarro BOM, até porque eu -realmente- sei detalhes da vida dele que eu não precisava saber, mas é um bizarro que incomoda e faz a gente refletir e -isso- é bom. Não tem como não dizer que é uma HQ fria, calculista, analítica e que faz sentido em diversos pontos. E por conta disso, é uma obra genial.

Mas aí o Chester Brown deu uma de Chester Brown. Finalizou sua obra com suas quase 100 páginas de notas e argumentos em texto corrido, permeado por uma ou duas tirinhas para fazer seu ponto. REALMENTE PARA FAZER SEU PONTO. E isso sim que foi ridículo. Ele promoveu um debate unilateral (obviamente sem direito a resposta) com pessoas particulares para provar pontos estúpidos. E quando eu estava lendo, não estava achando tão horrível até que ele chegou a discussão das drogas. Aí eu comecei a desconfiar de uma "leve" manipulação no debate e, com um pouco mais de pesquisa e reflexão eu me toquei que tava tudo errado.

Não acho que CB em si seja uma pessoa horrível. A impressão que eu tenho dele é que ele é um homem branco, de classe média, vivendo em um país de primeiro mundo, onde um primeiro ministro tem que se desculpar PUBLICAMENTE -TRES- vezes por esbarrar em uma pessoa. Ou seja: É um mundo idealizado e utópico que só funciona nessa visão de mundo! Ele não consegue entender como uma mulher pode se sentir ofendida se passa um homem e oferece para comê-la no meio da rua (só para deixar claro, não acho que a obra em si seja machista). Acho que depois dessa, não precisamos discutir, né?

-spoiler-
Com relação aos amigos dele não apresentarem argumentos lógicos com relação a esse tema: sinceramente, se alguém chegasse para vc, de supetão, para discutir um tema da qual você não conhece e ela conhece, obviamente você faria papel de bobo e apresentaria argumentos ruins (isso se você for educado o suficiente para responder). Você não acha? É um assunto do qual eles não tem vivência e muito menos interesse em discutir.
-fim do spoiler-
Enfim, só reforçando para quem leu até aqui:

Como um relato auto-biográfico de um tema que leva à reflexão esse quadrinho é excelente e deve estar em várias estantes como leitura obrigatória.

Como fonte para discussão sobre prostituição, pode jogar no lixo.
comentários(0)comente



Gabriel 02/02/2022

Um relato pessoal e uma perspectiva de vida diferente
O que mais me cativou nessa HQ é como a perspectiva de vida do quadrinista Chester Brown é muito diferente da que eu estou acostumado a ver.

O relato dos encontros dele são como um plano de fundo para as reflexões em relação ao amor, relacionamentos e até mesmo aceitação própria. Essas que me fizeram pensar e refletir durante toda a leitura.

Uma obra muito interessante mas que exige um certo cuidado do leitor pra pegar as pequenas nuances.
comentários(0)comente



Luciana.Pereira 08/06/2020

Raso
Livro raso, que traz uma perspectiva masculinizada da comercialização do sexo. Não é um livro ruim, mas é raso e superficial. Poderia ter oferecido uma discussão mais abrangente desse tema tão polêmico.
comentários(0)comente



28/05/2019

Depois que sua namorada anuncia que está apaixonada por outra pessoa, Chester Brown fica com preguiça do amor romântico e chega à conclusão de que ela é uma ilusão imposta pela sociedade como sinônimo de felicidade e completude. Ele abre mão de ter um relacionamento amoroso, mas não de transar, e é aí que a história começa.

A partir de 1998, o autor passa a utilizar o serviço de diversas prostitutas – ou acompanhantes como algumas preferem ser chamadas – e documenta tudo direitinho. Nessa época a internet não era o que é hoje e nem havia celulares, então é até meio cômico a forma como tudo era arranjado, com a paranoia correndo solta.

O autor acha incrível a experiência e defende que esse estilo de vida é muito mais vantajoso. Se você argumentar que pode sair caro, ele vai retrucar que namorar sai ainda mais caro porque envolve despesas com restaurantes e presentes. Se você argumentar que não há sentimento envolvido, ele vai falar que isso é uma mera ilusão. Para qualquer argumento ele tem uma resposta, mas nem todas são fáceis de engolir. No final tem um apêndice extenso na qual ele defende a descriminalização da prostituição, mas usa uma série de argumentos um tanto quanto fantasiosos como base. Não sei como é a prostituição no Canada, mas duvido muito que seja assim tão maravilhosa para a mulher fornecedora desse serviço. Acho que o autor experienciou um nicho de mercado, então quando ele fala sobre a prostituição de forma generalizada, como se todas fossem iguais e ótimas, acaba incomodando sim, porque a gente sabe que nem todas escolheram estar onde estão e que tem muita violência por trás. Por outro lado, será que a descriminalização acabaria com esses problemas?

Eu adoro histórias assim, cruas e brutalmente honestas. Não consegui concordar 100% com o autor, mas adorei a reflexão que o quadrinho trouxe.
comentários(0)comente



Heitor 28/11/2023

IDEIA LEGAL, RESULTADO MEH
Peguei esse quadrinho sem saber absolutamente nada sobre ele ou o autor, apenas o título me chamou atenção e a temática promissora.
A história é verídica sobre as experiências do autor com prostitutas no final do milênio até 2012 no Canadá, isso importa para termos uma noção da regularização dessa prática la.
No geral, a história é bacana e mostra uma vivência muito interessante, tendo alguns breves momentos onde é possível debates sobre a regularização do trabalho da prostituição e ideias de amor romântico.
Agora o lado negativo eu sinto que o autor tem uma visão "positiva demais" do assunto, levando em conta que é uma vivência mais antiga e não levando em consideração nosso contexto do Brasil, ele fala como se todas as prostitutas gostassem do que fazem e não considera uma realidade sócio-econômica que atravessa esse debate, por mais que seus apontantamentos sobre questõea burocráticas da profissão sejam validos, acho que é um pouco romantizado, como hoje em dia vemos a romantização de vender conteúdo erótico online.
Além disso durante a história o autor se mostra muito inflexível com suas ideias, por mais que sejam apresentados outros pontos, ele raramente muda de opinião.
Um outro ponto é que não achei o quadrinho bonito, a arte do autor é única e expressa bem seu jeito direto e frio de ver as coisas, mas meu problema é a respeito da capa que é basicamente uma parte do quadrinho pintada de outra cor, achei meio sem criatividade.
Um quadrinho bom mas com opiniões que não concordo, uma leitura interessante para gerar discussões sobre o assunto
Daniela340 29/11/2023minha estante
eh foda ??




Vinny Britto 24/06/2018

Um Relato Pessoal
No geral é uma hq legal.
É um tema complicado de debater e até por isso não falarei especificamente sobre ele. Sobre a obra em si, vale o tempinho de leitura.
A impressão que ficou é que esse cara não é muito certo da cabeça não kkkkk
A forma como ele aceitou o término do namoro foi meio surreal.
Tem alguns momentos engraçados mas também tem alguns bons momentos de reflexão.
Quem deve curtir bem as questões levantadas pelo Chester são os adeptos do poliamor.
comentários(0)comente



Lucas Ed. 24/01/2013

Uma vez a cada três semanas!
--esta resenha foi originalmente publicada no site Melhores do Mundo.net (http://interney.net/blogs/melhoresdomundo/2013/01/24/a-gente-lemos-pagando-por-sexo-de-chester-brown/)--

É possível que sequer você tenha ouvido falar deste álbum – um material de um quadrinista underground, sem muita tradição de publicação no Brasil (é seu segundo trabalho a sair por aqui), e versando sobre um tema pra lá de polêmico (ainda) que é a prostituição. Poxa, era um prato cheio para cair no limbo do esquecimento da nossa moralzinha judaico-cristã (que pode não ser a sua moral, mas predomina neste país e, sim senhor, te afeta). Sorte nossa que o material é tão bom, mas tão bom, que a crítica se viu obrigada a falar sobre, a chamar atenção. Claro, há de se considerar também que vivemos um momento em que, a despeito da qualidade técnico-literária, mulheres tem se sentido à vontade para ler 50 tons de cinza no ônibus sem ser um escândalo. Um tanto menos discreto, foi o que fiz com Pagando por Sexo.



No álbum, Chester Brown relata sua própria experiência de, ao longo de quatorze anos, mais ou menos (de 1996 até 2010) abandonar todos (ou quase) os devaneios do amor romântico e da monogamia e se entregar ao mundo do sexo pago. Não, por “se entregar ao mundo” não entenda como devassidão,/b>, muito pelo contrário: Chester adota a prostituição como uma saída racional e economicamente viável de se satisfazer sexualmente – tão racional e econômica que compreende mesmo intervalos de tempo fixos para os encontros.

Assim, Pagando por Sexo traz uma coletânea dos encontros que Chester teve com as mais diferentes prostitutas (são 23, salvo engano), suas histórias por detrás do trabalho na prostituição, em paralelo com as reflexões e discussões do próprio Brown com seus amigos e parentes acerca da discriminalização da profissão e da falácia do amor romântico, cheio de possessividade e neurose.



É impressionante como, a despeito de seu traço simples – até meio seco – Chester consegue passar tantas coisas, bem como descrever tão bem as prostitutas. De todas as profissionais que passam pelo álbum, todas elas são fisicamente diferentes, de alguma forma, umas das outras. O mais interessante é que essa diferença é retratada única e exclusivamente através do desenho dos corpos, já que Chester nunca desenha os rostos das acompanhantes. Veja você: num único álbum, Chester diferenciou mais as mulheres do que um Jim Lee(xo) ou Ed Benes conseguiram fazer na carreira inteira!

Mas, como tudo na vida, Pagando por Sexo não é um material perfeito. Como publicação, o álbum contém dois momentos bastante distintos: os quadrinhos (227 páginas) e algumas reflexões “teóricas” de Chester, transcritas em prosa com algumas ilustrações (da página 231 até o fim do livro, na 280). É justamente essa porção “teórica” que enfraquece o álbum. Veja bem, a experiência de alguém é a experiência de alguém. A reflexão que este alguém faz sobre a sua experiência, também é válida como a análise de alguém sobre a própria experiência. O problema é quando, baseado exclusivamente no que viveu, esse alguém decida universalizar as conclusões às quais chegou. E é aí que Chester pisa na jaca: os apêndices de seu álbum são tentativas, um tanto constrangedoras até, de universalizar a própria experiência – daí como muitos modelos de pequena escala que são ampliados para abarcar grandes escalas, dá zica.



Tão crítico ao “amor romântico”, Chester não percebe, por exemplo, que é isso que ele espera obter das prostitutas: só isso justifica, por exemplo, que ele defenda uma descriminalização da prostituição, mas não sua regulamentação. Fica claro quando ele chama o sexo pago de “namoro pago”, quando deveria chamar de prestação de serviço. Sim, a prostituição, enquanto trabalho, é uma atividade de prestação de serviço, e pouco se diferencia (veja bem, como PRESTAÇÃO DE SERVIÇO) de outra atividade laboral qualquer, como a de um psicólogo, por exemplo, ou de um médico, um encanador, um dentista, um padre, um lavrador. Todos estes oferecem, à partir de um conhecimento próprio (ora prático, ora técnico) um serviço a outra pessoa, e cobram por isso. O Estado legisla e tributa todas essas atividades, exceto a prostituição, e Chester defende que continue assim. E eu não poderia discordar mais dele, e de achar constrangedora sua “previsão futurística” sobre o utópico mundo de 2080 – quase um devaneio infantil. Quando ele defende a descriminalização da prostituição mas não a sua regulamentação, a meu ver ele parte do ponto de que as prostitutas negociam uma das poucas coisas que o Estado não legisla, ou pelo menos não deveria legislar, que é o amor. Daí toda a construção que ele fizera sobre o caráter cultural (e recente) do amor romântico, bem como a sua nocividade, acaba caindo por terra.



Veja bem, sou um cara e me considero feminista. Concordo e defendo um número grande de bandeiras e causas do movimento feminista, e me situo na ala que defende a discriminalização (que no Brasil já existe) da profissão de prostituta mas também sua regulamentação, inclusive com a ressignificação do crime de lenocínio (o famoso “favorecimento à prostituição”), aproximando-o, enquanto tipificação penal, dos crimes de escravidão, por exemplo, e distanciando-o do favorecimento. Também discordo (e aí concordo com Chester) é que essa regulamentação não deve vir de cima para baixo, de um grupo de burocratas sem envolvimento/conhecimento da realidade objetiva, e não vejo motivo para ver a prostituição como particularmente degradante se a prostituta não a vê assim (e me ofendo com o “ela é prostituta porque não teve escolha”, que acaba objetificando a mulher-prostituta). O problema é Chester construir castelos à partir de uma situação muito particular: certeza absoluta que o panorama da prostituição no Canadá (o autor é de Montreal) está a quilômetros do panorama da prostituição no Brasil, por exemplo, que está há quilômetros da prostituição nas Filipinas, e por aí vai. Claro, isso não invalida toda as “construções teóricas” que ele apresenta, só algumas. Talvez nem invalide, apenas demonstra que é um processo, que ainda está construindo o que pensa sobre o assunto.

Assim como ele fez na parte em quadrinhos – e ficou sensacional.
comentários(0)comente



General ELL 13/09/2013

Por que às vezes tem que pagar né? hehehehe...
Se consomes o produto descrito na capa do livro vai se interessar de cara e até de ajudar em ser um consumidor mais eficiente com o teu dinheiro e tempo. Se não é não sabe o que está... digo, vai se interessar também porque o carequinha vai fundo nos anais da questão, metendo a cabeça mesmo, relatando o seu uso indiscriminado e sem pudores deste tipo de serviço. Por trás de tudo isso, ele ainda expõe e tenta argumentar a questão da legalização da prostituição e suas consequências, tendo até um apêndice bem elaborado. É um livro gostoso, pode cair de boca sem medo.
comentários(0)comente



Fruggerr 07/04/2015

Pagando por Sexo
Chester Brown, com relacionamento rompido

Sem conseguir alguém na sua vida

E saciar os seus desejos libidinosos

Encontra com meretrizes

Onde não há paixão e amor



De hora marcada e dinheiro na mão

Apenas para saciar as vontades do companheiro

Chester Brown, incapaz de sair com prostitutas

Ao menos isso achava

Acaba contando a sua história neste livro



Garotas de programas, ao contrário dos que muitos pensam

Há sentimentos e emoções

É feito de carne, osso e coração



O livro retrata seus encontros com diversas mulheres

Com suas peculiaridades e histórias de vida

Tipos físicos variados, magra ou gorda, negra ou branca

São capazes de proporcionar momentos de diálogo



A ilustração dos quadrinhos é boa

Sem deixar pistas dos seus verdadeiros personagens da vida real

Para quem busca mais detalhes neste gênero picante

Têm outros livros de outros autores

Que não vai te deixar "somente na mão"
comentários(0)comente



Arantes 23/07/2015

Ótimo!!
Livro muito bem escrito e muito fácil de se ler, apesar de ter uma opinião incomum ele é muito divertido ( a história é contada através de hqs), tanto é que li em apenas um dia.

O autor no livro conta sua própria historia de envolvimento com mulheres. Depois que o relacionamento com sua namorada chega ao fim ele toma a decisão que não quer mais se envolver em "amor romântico". Ele chega a conclusão que o amor romântico só traz a tona o pior das pessoas, como inseguranças, ciúmes e necessidade de ter o ego acariciado além de ser impossível dar certo a longo prazo, pois mesmo que inicialmente o casal realmente parece ter sido feito um para o outro, é inevitável que os dois mudem muito seu modo de ser ao longo do tempo, e se tornem praticamente outras pessoas, provocando desentendimentos.
Graças a esse pensamento ele resolve se envolver com prostitutas e descobre que realmente era daquilo que ele precisava ( relacionamentos sem compromisso), ele sai com inumeras mulheres e tem muitas surpresas no caminho, chegando até a se envolver emocionalmente com algumas..

O Livro é muito bom, o autor defende um pensamento bastante incomum.. Vale a pena ler, concordando ou não..
comentários(0)comente



Joao Felipe 03/12/2016

Poderosa
"Pagando Por Sexo" do canadense "Chester Brown" ( 1960 - ), é uma história em quadrinhos ( Graphic Novel ) em tom biográfico, nela ele nos conta suas experiências com prostitutas ao decorrer dos anos, evidenciando ao decorrer da narrativa sua crítica ao amor romântico e a vários conceitos do casamento.
É uma leitura poderosa, e certamente marca sua vida, o autor é lúcido ao defender seus pontos de vista, e demostra uma qualidade narrativa incrível, além do trabalho com notas e o apêndice, que deixaram a obra ainda mais magnífica.
comentários(0)comente



35 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR