Os Colegas de Anne Frank

Os Colegas de Anne Frank Anne Frank




Resenhas - Os Colegas de Anne Frank


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Péula 03/02/2015

O livro não fica preso ao tema Anne Frank, embora Os Colegas falem bastante do seus relacionamentos com ela. O livro relata a experiência que cada um teve frente ao Holocausto. Com se esconderam, como viveram nos campos de concentração, ou até mesmo como se livraram da perseguição, sem precisar de esconderijo. Tive a oportunidade de conhecer Nanette Konig pessoalmente. Ela é uma das colegas que conta sua história no livro. As pessoas costumam dizer que muitas pessoas pegaram rabeira na história de Anne para publicarem livros, mas eu acho isso válido. O Holocausto é algo que jamais devemos esquecer, e todos os relatos, por mais difíceis de "digerir", são importantíssimos para dizer que ele existiu.
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ntampinha 10/06/2016

Razoável
Depois de ler O Diário de Anne Frank, não pude deixar de conferir este livro para conhecer mais testemunhos dos que presenciaram o Holocausto. Gostei da aparência do livro, ganhei um exemplar de uma livreira que estava se desfazendo de sua estante e fiquei feliz em ver o quanto ele estava conservado.

Como a própria sinopse sugere, Theo Coster é um sobrevivente da Segunda Guerra, que contatou e reuniu outros sobreviventes para um documentário chamado "Os Colegas de Anne Frank". Todos são ex-colegas e todos estudaram com Anne Frank no Liceu Judaico, e depois do documentário pronto, o conteúdo foi transcrito em livro e eis aqui a obra. :)

O conteúdo na verdade narra o encontro do autor com os demais colegas e sobreviventes. No fim das contas, a única história bem contada no livro é a dele própria, que não tinha quase nada a dizer já que obteve um bom refúgio, e acabou deixando O Colegas de Anne Frank enfadonho em algumas partes. Entretanto, no geral achei o livro interessante, a leitura é fácil e rápida.

Com relação a Anne Frank, o próprio autor revela que apesar de ter estudado com ela, nunca manteve muito contato ou relações. Albert também não tinha muito contato com ela, entretanto, Hannah, Jaqueline e Nanette eram grandes amigas de Anne, sendo que a primeira a encontrou no campo de concentração de Bergen-Belsen e falou coisas bem interessantes.

Nanette foi a melhor em minha opinião, pois além de se encontrar com Anne no campo de Bergen-Belsen, ela relatou com muito mais ênfase o encontro e o estado em que ela se encontrava. Confesso que chorei nesta parte, é uma pena que o autor não tenha se aprofundado nisso, mas descobri que ela publicou um livro contanto sua história e fiquei louquinha para lê-lo.

Achei que o autor se prendeu a coisas muito bobas durante a conversa, como: o que achavam da Anne, como era o relacionamento com a Anne, quem lembrava da festa de aniversário dela (o aniversário em que ganhou o diário). Alguns leitores acharam uma tentativa forçada de criar um "elo" entre eles e a famosa Anne Frank, e confesso que também tive esta impressão, o que acaba sendo desnecessário já que dos seis sobreviventes reunidos, todas as meninas eram realmente próximas dela...

>> Opinião Final: Gostei de conhecer outros testemunhos do Holocausto, mas achei que as tentativas do autor em criar um elo entre eles e a Anne foi meio forçado. Se tivesse focado mais nos testemunhos e nem tanto no que os colegas achavam dela, acredito que o livro teria um conteúdo muito mais interessante... Mas vale a pena conferir, em especial pelos relatos de Nanette sobre Bergen-Belsen.
Uiara 30/07/2018minha estante
Ainda estou na metade, mas a impressão que tenho é essa mesmo, de forçar uma ligação com a Anne para vender livro.




carolina.trigo. 08/07/2017

Os Colegas de Anne Frank
Em Maio, decidimos tirar um livro que estava parado na estante para lermos. E decidi escolher por "Os Colegas de Anne Frank" de Theo Coster, Editora Objetiva, que fazia anos que estava parado na estante.
Lembro que quando comprei ele, estava numa vibe de ler livros sobre a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto (inclusive, tenho mais desses na fila), mas passado esse momento, esqueci eles lá e nunca tive vontade de ler novamente. Até que decidimos tirar as teias de aranhas da estante, e no meu caso foi esse.
Theo Coster estudou no mesmo colégio que Anne Frank, o Liceu Judaico de Amsterdã, e em 2009 ele se reuniu com outros sobreviventes da guerra e também colegas da garota judia.
Neste livro, veremos relatos dessas pessoas sobre esse momento tão trágico da história, que vão nos contar como era Anne Frank antes de ter que se esconder e como que eles sobreviveram (se foram tão atingidos pela guerra, quem teve que se esconder, entre outros assuntos).
A premissa até parece interessante, principalmente em relação de como eles viveram na época, escondidos ou não (e essa parte realmente é), mas tem muita coisa fraca nele. A escrita não é muito boa e é um pouco confusa, pulando de memórias para o momento atual de um jeito totalmente estranho.
E apesar do título chamativo, (e ele é só isso mesmo), pouco se é falado sobre a Anne Frank, e tive a impressão que quando entravam nesse assunto, principalmente quando é o próprio Theo Coster falando dela, parece que ele diminui a importância dela e de seu diário. Em vários momentos, ele a crítica fortemente e fala algumas coisas que dá a impressão errada.
Não tenho certeza se gostei, é bem provável que não. A escrita é bem ruim, as informações que somam para a gente é muito pouca e ainda passa a sensação de que o autor se aproveitou um pouco do nome da Anne Frank.
É bom lembrar que a ideia dele, era de se fazer um filme/documentário sobre esse reencontro (e eles realmente fizeram, mas não achei em nenhum lugar para assistir), mas durante esse momento eles decidiram fazer também um livro.
Então digo que vale a pena vocês lerem e tirarem as suas opiniões, mas fui para ler uma coisa e acabei lendo algo bem mais fraco.
Se vocês já leram, comentem aí embaixo o que acharam. Se tiveram a mesma visão que a minha...

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/07/resenha-os-colegas-de-anne-frank.html
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Edna 14/09/2019

Reencontro de sobreviventes
"A impressão é de que até hoje ñ se compreende muito bem quão deplorável se torna a vida das pessoas durante uma guerra nem quão importante é evitar ao máximo que as coisas cheguem a tal ponto. No entanto, trata-se aqui de fatos que todos deveríamos ter em mente, para sempre.

Após 60 anos os alunos do Liceu Judaico em Amsterdã, se reencontram e como na maioria de encontros de ex-turmas, são na maioria muito vazios esses encontros por que nos parecem tão estranhos como se nunca tivéssemos visto aquelas pessoas, a não ser que você tenha tido muita intimidade com elas e não as tenha perdido os contatos.

#Minhasimpressões

E a volta ao à um passado triste nos confirma é pior ainda, uma reunião que evoca dor.

Tudo o que podemos somar sobre essa trágica época é válido, mas senti uma frieza nos relatos apesar de sempre relembrar, conhecer mais sobre muitos conhecidos dessa tragédia como Anne Frank, toda sua família, Nanete Blitz de #Eusobreviviaoholocausto e outros citados.

Meio que dilacera um pouco a alma saber os fatos e sentir na pele do narrador mesmo sem ter vivenciado os campos de concentração mas todos os onze esconderijos e toda a tensão dessas fugas, por encontrar novos refúgios e a luta pela sobrevivência e a pressão psicológica que exercia nas pessoas era a pior tortura para quem passava por uma blitz quando se presenteia a menos de meio metro do esconderijo __ é chocante e até difícil de expressar.

E se você, como eu, gosta de história e quer conhecer ou se aprofundar neste tema vou deixar #minhasindicações dos melhores Livros e mais intensos sobre o #Holocausto além dos #Classicos #OdiariodeAnneFrank, #Ameninaqueroubavalivros #Omeninodopijamalistrado que tive oportunidade de conhecer, livros em várias situações em uma época avassaladora:


#AbibliotecariadeAuschwitz
#PrisioneiroB3087
#Cidadedeladroes
#Ecos
#Minhavidaforadostrilhos
#Blackdog
#OmeninodalistadeSchindler
#Opacifista
#Orouxinol
#Acostureiradedachau
#Omeninonoaltodamontanha
#OdiariodeHelga
#Maus


@baga

#resenhaednagalindo
#OscolegasdeAnneFrank
#Euamoler
#amor #resistência
#Livros #lemos #lendo
#books
#euamoler
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Mage 26/01/2022

Muitos sentimentos à tona, uma leitura sensível e reflexiva sobre os tempos de guerra e os colegas sobreviventes de Anne. Simplesmente emocionante.
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