Between The Devil and The Deep Blue Sea

Between The Devil and The Deep Blue Sea April Genevieve Tucholke




Resenhas - Between the Devil and the Deep Blue Sea


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Nhyx0 17/11/2023

Entre o Brilho e a Centelha
Between the Devil and the Deep Blue Sea foi uma experiência relativamente boa. Tucholke desenvolveu um sistema mágico/mitológico/sobrenatural - não muito complexo, mas interessante o suficiente; que me instigou a continuar a história.
Não é um livro perfeito, mas está longe de ser uma das piores leituras de 2023. A história tem um ar misterioso, gótico e sombrio. Mas não se destaca em nada quando comparado aos outros milhares de romances sobrenaturais genéricos. A construção de texto bem é fluída - apenas isso, nada extraordinário. Bom o suficiente para não me entediar.
Uma coisa que me incomodou bastante foi a falta de variedade nos personagens. Todos faziam parte da mesma paleta monocromática - só mudava a cor do cabelo. Todos os personagens - até os personagens-cenários - eram brancos como as paredes descascadas e corroídas pelo tempo do Citizen Kane, uma mansão caindo ao pedaços de frente para o mar - quase uma cenário idílico de terror.
A personalidade de Violet é tão insossa quanto a atmosfera pálida de Echo, a cidade costeira onde a história é ambientada. Violet White parece não acrescentar muita coisa a história. Sua personalidade resume a livros clássicos de terror, devaneios mórbidos e sua obsessão em se tornar Freddie, sua avó morta - talvez seja a sua forma particular de lidar com o luto, mas acho bem estranho - então parece estar no caminho certo, não é? Além da sua implicância "velada" com Sunshine - uma suposta amiga.
E por último, tenho uma opinião ambígua sobre o desenlace da história. A revelação do vilão. Acho que Tucholke soube trabalhar o tom misterioso da história, uma certa loucura e apatia estranha da cidade quanto da protagonista, além de brincar sobre o espectro da perversidade de River. Mas achei que estava tentando voltar atrás sobre quem River era; no meio do enredo decidiu colocar outra pessoa no lugar dele como vilão. As explicações finais foram corridas, e não muito convincentes.
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