spoiler visualizarfleurescer 12/06/2023
Mesmo quando dói, não podemos esquecer
Gostei bem mais desse do que do primeiro, apesar de ter achado a Belly mais imatura e instável. Mas também né, 16 anos... Normal. Já estive na pele dela. Uma reclamação que fiz sobre o primeiro livro foi que parecia que a estória não saía do lugar, e nesse volume a sensação aumentou. Ainda que meio contraditório, fiquei bem mais entretida, ansiosa pelo que estava por vir.
Fiquei emotiva em todas as citações ou lembranças da Susannah. Ela era luz, e mesmo quando se foi continuou sendo. Só que cada um lida com a perda e com o luto de uma maneira diferente. Morreu uma mãe, uma melhor amiga, uma esposa, uma inspiração... De qualquer forma, acredito que Susannah continua olhando e cuidando de todos que ama.
Meu maior problema com o Conrad é justamente o fato de ele não demonstrar. Ele acha que a Belly tem que adivinhar o que ele pensa e como se sente, só que isso não basta, e a Belly finalmente se deu conta disso. Confesso que fiquei orgulhosa da minha menina. Ainda não torço pelos dois como um casal, mas sei que o endgame da Belly é com o Conrad, então como o último livro (aparentemente) se passa anos depois, espero que Conrad esteja mais maduro e honesto com os próprios sentimentos, e que a Belly se torne uma mulher madura e confiante. Essa é a única maneira que enxergo os dois dando certo como um casal.
Comparando o primeiro livro com a série, na minha opinião a série foi muito melhor. Mais dinâmica, soube trabalhar bem todas as relações e personagens. Estou bastante ansiosa para a segunda temporada, veremos se continuarei achando a adaptação melhor que a obra original.
?Nunca sabemos qual será a última vez que veremos um lugar. Ou uma pessoa.?