O vento da noite

O vento da noite Emily Brontë




Resenhas - O Vento da Noite


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Jessika 23/12/2022

eu tava bem sim*
bem mal*

aí chegou na nota da charlote e foi aí mesmo que eu me desgracei de vez

eu já li e amei o agnes grey da anne e favoritei com mil estrelas o jane eyre da charlottinha mas a única que não li ainda o único romance foi a emily, essa comecei pelos poemas

declaro aqui que fui triste do início ao fim. eh isto

eu não sei até onde o tom que a emily usou nos seus poemas se aproximam de o morro dos ventos uivantes pq a muito custo cheguei até aqui sem saber quase nada sobre esse livro (e prefiro continuar assim, favor não me dizer nadinha) mas já tô com a impressão de que é uma história que vai terminar bem longe do estilo das irmãs dela então vamo de ser mais triste ainda ihu
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mandinha 07/12/2022

Sempre quiz ler alguma coisa das Irmãs Bronte. E quando vi esse livrinho de poesias não tive dúvidas.
Gostei muito da leitura, teve almas partes que não entendi mas no geral adorei!
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Charlene.Ximenes 06/02/2018

Poesia do sofrimento
Certo dia, lendo o livro "Clarice Fotobiografia", vi um trecho no qual Lispector falava numa carta enviada para Lúcio Cardoso, tradutor de "Vento da noite", sobre a sensação que os poemas da Emily Brontë lhe causaram ("Como ela me entende Lúcio, tenho vontade de dizer assim. Há tanto tempo eu não lia poesia, tinha a impressão de ter entrado no céu, ao ar livre. Fiquei até com vontade de chorar, mas infelizmente não chorei porque quando choro fico consolada, e eu não quero me consolar dela; nem de mim" - Clarice Lispector, carta a Lúcio Cardoso, Nápoles, 7 fev. 1945). Fiquei imensamente curiosa para conhecer esses poemas e corri a procura da obra.

Esse é o único livro publicado no Brasil que reúne exclusivamente a poesia de Emily Brontë, mesma autora de "O morro dos ventos uivantes". A edição de "O vento da noite", publicada pela editora Civilização Brasileira, foi traduzida por Lucio Cardoso e é uma edição bilingue. A que foi lida por Clarice em 1945 foi também traduzida por Lucio Cardoso e enviada a Clarice por sua irmã Elisa.

As traduções desses poemas são livres e beneficiam os sentidos no lugar de evidenciar uma tradução literal. Mas, pelo que pude observar, o Lúcio transpôs muito bem dos sentimentos sombrios que a autora quis passar, apesar de se ter perdido a métrica e as rimas, ou seja, sua sonoridade original.

Os temas abordados na obra tratam de morte, desilusões, tristezas, sonhos, recordações, fantasias, um mundo repleto de sofrimento, aflitivo e cheio de conflitos internos. Pareceu-me que eu estava lendo algo proibido, um poema-diário, cheio de angustias eminentes de uma pessoa que vivia numa solidão a dialogar com a escuridão dos seus dias, meio que uma forma de fuga.

Creio que não compreendi tudo que os poemas queriam passar. Achei-os complexos e profundos, porque parecem tratar de uma força e intensidade que acho que nunca li em outro tipo de poesia. Quero retomar essa leitura em alguns anos e procurar sentimentos perdidos. De todo modo, é uma experiência de leitura diferente, que me tirou de uma zona de conforto e me apresentou uma relação entre autora e tradutor muito significativa.
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Iasmim.Almeida 19/04/2021

Resenha: O vento da noite.
O vento da noite é uma coletânea de poemas compostos por Emily Brontë. A poesia de Emily segue a mesma linha do seu romance " O Morro dos Ventos Uivantes".
Em cada verso, podemos perceber a sutileza, a firmeza, a tristeza, a dor, os ensejos e a melancolia expressa de forma singular pela autora em cada um dos seus poemas. Os mesmos refletem não somente sua obra-prima, como espelham a vida dura e sofrida dos Brontë.
Podemos observar uma conexão direta dos seus poemas com o seu romance. Ora, somos levados pelos inclinações do coração de Caty, ora pelos ventos de sua razão. Na mesma proporção em que somos guiados pelas dicotomias de Heatchiff, que flutuam ora pelos ventos do amor, ora pela brisa do ódio.
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Renan Caíque 20/04/2021

O Vento de Emily Brontë
"O Vento da Noite" é uma coletânea de poesias de Emily Brontë, autora de “O morro dos ventos uivantes”, falecida com apenas 30 anos de idade. Este livro apresenta 33 poemas, com tradução de Lúcio Cardoso, e é o único no Brasil com poemas traduzidos da poetisa inglesa. Emily escreveu quase 200 durante a sua curta vida.

O livro tem poemas intensos sobre as suas emoções e conflitos internos, morte, liberdade, desilusões, carregados de uma atmosfera nostálgica, onírica e melancólica.
Emily não escreveu para ser lida, mas apenas para aliviar um coração transbordando de sentimentos aprisionados. A sua irmã Charlottë descobriu “sem querer” os versos de Emily e ficou profundamente impressionada, segundo ela “eram versos completamente diferentes do que as mulheres geralmente escreviam... eram condensados e concisos, vigorosos e genuínos... também tinham uma música peculiar, selvagem, melancólica e elevada.”

E de fato! Os seus poemas revelam um coração com excesso de imaginação, uma música instintiva, porém encantadora, e impressionantes efeitos de paisagem, que nos fazem enxergar a natureza presente em sua poesia. Além disso, a relação de Emily com a morte é extraordinária, pois assombrou ela e sua família sem piedade, levando-a e a seus familiares muito cedo. Emily abraçou a morte em seus poemas como se fosse um parceiro de vida, e escreveu sobre ela de maneira ímpar, como somente alguém que conviveu com ela lado a lado poderia escrever.

A tradução é em versos livres, o que fez com os versos traduzidos não seguissem métrica, rimas e ritmo, perdendo a sua beleza estética e a sua sonoridade originais, mantendo apenas o sentido dos poemas. Este é um ponto fraquíssimo desta obra, (apesar de ser algo subjetivo, pois muitas pessoas preferem assim). É interessante para se conhecer, principalmente pelos fãs das irmãs Brontë, pela curiosidade, ou caso queria ler no idioma original, pois esta é uma edição bilíngue, mas esperemos que surjam novas traduções que busquem fazer um trabalho mais fiel e que façam jus ao talento imensurável da autora de O Morro de Ventos Uivantes.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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By a lady 19/01/2024

Pessimismo, melancolia e introspecção.
É notável o quanto contém elementos como pessimismo, morte, natureza e tudo que encontramos também em O Morro dos Ventos Uivantes. Esses poemas são muito profundos, no qual há uma certa complexidade para entende-los de primeira, é necessário ler e reler para captar tudo o que Emilly Brontë quis transmitir.

Também é muito legal que o tradutor tenha se preocupado em não apenas traduzir, mas também em transmitir toda a mensagem dos poemas, sem se preocupar muito com as rimas.

Foi uma ótima experiência ler esses poemas, foi uma forma de adentrar mais nesse "mundo" de Emilly Brontë, certamente irei reler os meus favoritos em inglês.
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tainabooks 11/06/2022

Achei profundo, intenso, melancólico, sombrio. Ela merece todo o reconhecimento. Parece que estamos lendo sua alma, sentindo suas emoções.
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hemily 23/12/2023

Nós mulheres meio (h)emilys
Minha Brontë favorita, suas poesias com ar melancólico são absolutamente lindos e marcantes, uma pena realmente não termos tanto material e escritos dela.

(PS: Emily B. e Emily Dickinson me fazem ter orgulho de ser uma Hemily.)


?Derramei algumas lágrimas pela alegria desaparecida, Sobre o ninho morto entoei a canção do silêncio. Todavia a esperança que velava Acabou por expulsar a tristeza com o seu riso. Baixinho ela murmurava: ?Dentro em pouco o inverno itinerante deverá retirar-se!?
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Pandora 30/09/2016

Emily Brontë é uma das autoras inglesas mais celebradas do mundo. O único romance escrito por ela O morro dos ventos uivantes, com justiça, foi suficiente para garantir a ela um lugar no meio dos cânones da literatura mundial. Porém, o romance não foi a unica forma de expressão artistica utilizada por ela e suas irmãs - Anne e Charlotte -, elas também escreviam poesias.

Emily escreveu um número considerável de poemas, mas esses textos não chegaram a vir a luz enquanto ela estava viva. Apenas em 1850 Charlotte Brontë, a irmã mais velha, fez uma coletânea de poemas dela própria e de suas irmãs Anne e Emily e publicou com o titulo Poems, usando os pseudônimos Currer, Ellis e Acton Bell com o intuito de preservar a si e as suas irmãs do escrutínio público.

Dessa coletânea de 1850, Lúcio Cardoso em 1944 recolheu os poemas que compõe o livro por ele batizado como O vento da Noite, em referência ao primeiro poema da seleção de 33 por ele elencados para compor a unica coletânea de poesias de Emily Brontë publicada no Brasil, até o presente momento.

Na minha opinião, de todas as irmãs Brontë, a Emily é a mais complicada, densa, misteriosa, aflitiva e conflituosa. Também ela é quem tem tido mais da minha atenção ao longo dos anos. Não sei se gosto ou desgosto dela, porém, nos últimos dez anos, li seu livro três vezes e estou me preparando psicologicamente para a quarta leitura.

Para quem já leu seu O morro dos ventos uivantes, sua poesia não vai trazer nada de inédito. Ela traz a tona o mesmo mundo marcado pelo sofrimento, frio, inverno, forças misticas, forças da natureza, aflição e conflitos emocionais expressos em seu livro. Aqui temos contato com um pouco mais da genialidade intoxicante dela. Essa genialidade capaz de nos lembrar da existência de lugares frios em mundos de luz e de lugares de luz em mundos de frio.

Particularmente penso em todo reencontro com a Emily como uma ocasião única. Sendo uma pessoa introspectiva e observadora essa mulher fez de sua escrita uma porta para seu mundo particular e sempre me sinto honrada quando ponho os pés no mundo dela. Sei que vou sentir suas angustias e as minhas, no entanto também sei o quanto vai ser um grande encontro, uma imensa viagem, algo do qual vou sair diferente.

Modestamente falando, lendo a tradução dos poemas dela feita pelo Lúcio Cardoso tive a impressão que ele ao ler os textos de Emily era invadido por sentimentos semelhantes aos meus. A angustia, luz, sombra e escuridão dela se encontrava com a dele e dialogava. Esse livro é produto desse diálogo entre almas separadas no tempo e no espaço unidas apenas pelo fio da literatura.



Talvez por isso Lúcio não tenha se esmerado em transpor a poesia dela para o português ipsis litteris. Ele preferiu dialogar com a poesia da inglesa dobrando-a, moldando-a, recriando-a através de paráfrase do texto original. O vento da Noite emerge como produto final do dialogo de dois gênios, um do século XIX, o outro do século XXI. A possibilidade de ter esse diálogo em mãos, em uma edição bilíngue, não deixa de ser algo a ser celebrado.

P.S.: Gostaria de agradecer a Michele Lima e ao Rafael Castro por me ajudarem a compreender um pouco melhor como funciona o trabalho de um tradutor. Em especial a Michele responsável por me fornecer os léxicos utilizados por mim para verbalizar minhas sensações com o trabalho do Lúcio Cardoso na tradução da Emily Brontë.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/09/o-vento-da-noite-resenha-literaria.html
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Roberta Irds 20/06/2023

Neste ano, mergulhei no universo das irmãs Brontë (e também em outras mulheres extraordinárias), buscando conhecer mais sobre elas e suas obras. Eu ainda não concluí todas as leituras, não tenho pressa, pois cada descoberta é incrivel.

Recentemente, fiquei encantada ao ler "Os Manuscritos Perdidos", de Charlotte Brontë, que apresenta registros preciosos sobre a família Brontë (inclusive, já compartilhei uma resenha e reels sobre ele no insta). Essa leitura despertou minha curiosidade sobre os poemas que as irmãs escreviam, e durante minha busca por mais informações, encontrei o livro de poemas "O Vento da Noite", de Emily Brontë, autora de "O Morro dos Ventos Uivantes".

"O Vento da Noite" reúne uma seleção de 33 poemas da escritora e poeta inglesa, com a curadoria do tradutor e escritor Lúcio Cardoso. Alguns desses poemas foram publicados sob o pseudônimo Ellis Bell. Essa coletânea nos apresenta o lado mais romântico e sombrio da poesia brontiana. Os poemas encontrados em "O Vento da Noite" são profundamente românticos e líricos, revelando um aspecto fascinante de Emily Brontë, que eu considero a mais gótica entre as irmãs Brontë.

Recomendo esse livro aos amantes da poesia romântica e aos admiradores da escrita única de Emily Brontë.

Insta: robertairds
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Kathleen.Faria 14/12/2023

O Vento da Noite
Muito bom pra ler quando bater aquela saudade de Wuthering Heights, a melancolia, natureza e aquele flerte com a morte presentes no romance, também são elementos fortemente usados aqui.
Apesar de não ser uma leitora de poesias, acho que achei o nicho nelas que mais me agrada, no futuro vou procurar mais poesias nesse estilo
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Juliane.Teixeixa 30/04/2023

Perfeito como todos os livros das Brontë. Eu amei conhecer esse novo lado da Emily, ela é a mais "gótica" das irmãs e no gênero da poesia, os escritos ficaram ainda melhores.

Eu amo tudo que elas escreveram e leria até a lista de compra delas hahaha.
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isachoraa 13/01/2024

Não sei ????
Não acredito que vou dar essa notinha mixuruca para a gênia da minha querida Emily Brontë, mas eu não entendi foi é nada desses poemas, honestamente! Muitos poemas lembram alguns pensamentos da Cathy de ?O morro dos ventos uivantes?, falando sobre a perda da infância e etc e desses eu gostei, mas a maioria era um compilado de palavras difíceis descrevendo a natureza ou os sentimentos ou a perda ou eu não sei? Não foi uma experiência boa como eu achei que seria, só isso mesmo. ?
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Aione 16/09/2016

Emily Brontë foi imortalizada com O Morro Dos Ventos Uivantes, seu único romance publicado. Agora, a editora Civilização Brasileira traz uma nova edição de O Vento da Noite, coletânea de 33 poemas da autora traduzidos por Lúcio Cardoso, publicados pela primeira vez em 1944 pela editora José Olympio. Com apresentação e organização por Ésio Macedo Ribeiro, organizador dos Diários, de Lúcio Cardoso, a edição é bilíngue, permitindo a leitura dos poemas originais bem como das traduções segundo à visão de Cardoso.

É importante ressaltar que essas são traduções livres, ou seja, privilegiam o sentido do poema ao invés de uma tradução literal, palavra a palavra. Assim, é comum encontrarmos diferenças entre as duas versões, como estruturas diferentes, modificação de palavras, versos reorganizados, suprimidos e, até mesmo, adicionados.

Outra alteração, consequentemente, está na perda de ritmo e sonoridade dos poemas originais. Nas traduções, a métrica não foi mantida, bem como o esquema de rimas. Assim, ainda que os poemas mantenham a essência, perderam a sonoridade original – algo comum de acontecer na tradução de poesias, já que é extremamente difícil manter sentido e sonoridade na passagem de um idioma para o outro. É sempre uma opção do tradutor preferir aquilo que considera mais essencial de ser mantido no poema, e fica nítida a escolha de Cardoso pelo sentido.

As temáticas de Brontë abraçam sonhos, lembranças, fantasias, desilusões e morte, trazendo versos dotados de melancolia. Ainda, a presença da natureza é muito forte nos poemas, sendo ora local de refúgio e escape, ora conectada aos sentimentos do eu-lírico. De qualquer maneira, é impossível desassociá-la dos poemas de Brontë, assim como é impossível não reconhecer, aqui, o mesmo tom melancólico e, por vezes, sombrio presente em O Morro dos Ventos Uivantes.

O incrível de se fazer a leitura nos dois idiomas é tanto reconhecer suas diferenças quanto notar a maneira de como o tradutor enxergou os poemas originais. Também, como os traduzidos acabaram por perder sua sonoridade, pude fazer a leitura em voz alta dos originais e, assim, sentir toda sua força e intensidade. Ainda que, muitas vezes, eu não tenha conseguido compreender todo o sentido dos versos em inglês – a leitura de um poema não é fácil, principalmente em um idioma que não é o seu de origem -, sendo necessária a tradução para isso, eu seguia a leitura apenas para ouvir os versos e sentir a potência no som de cada palavra.

De modo geral, como com qualquer poesia, a leitura de O Vento da Noite não é fácil, exigindo atenção e tempo do leitor – tempo este que será estendido caso os poemas sejam lidos em ambos idiomas e comparados entre si. Contudo, é uma experiência extremamente proveitosa, tanto por permitir um conhecimento extra do trabalho de Emily Brontë quanto por proporcionar a percepção de seu alcance poético. Mais uma vez, fui encantada pelas palavras da autora e pela intensidade e melancolia de suas emoções e obras.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/09/16/resenha-o-vento-da-noite-emily-bronte/
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Luísa Anjos 27/02/2023

Esse livro é um deleite para os fãs de Emily Brontë e/ou da poesia romântica, principalmente da segunda geração

Os poemas de Emily são noturnos, sombrios, atmosféricos e extremamente líricos. Alguns parecem uma história e outros parece um hino. É impressionante notar a capacidade que essas palavras têm de construir uma floresta solitária ao nosso redor enquanto lemos esse livro

Pra quem está lendo pela tradução (porque se trata de uma edição bilíngue), é importante ler o prefácio: o tradutor é um recriador. Apenas a estrutura e as ideias são mantidas aqui. Em português não há rimas ou tradução ao pé da letra. Isso me decepcionou um pouco, mas minha leitura foi em inglês então não perdi o conteúdo original

Recomendo se você for um Romântico incurável e estiver procurando algo que, apesar de ser semelhante com o que já leu antes, no fundo seja diferente de tudo que já encontrou
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