Resenhas - Tudo o Que Ela Sempre Quis

Priscila 19/01/2013

Resenha de "Tudo O Que Ela Sempre Quis"
Com um enredo pouco criativo, ainda que instigante, e personagens planos que se encaixam em estereótipos clichês, enquadraria o livro como um romance de banca mais bem elaborado e desenvolvido do que os que usualmente encontramos nas bancas de revista por aí. O que não é ruim, se você gostar de romances de banca.

Particularmente, apesar de ser difícil de crer após o que escrevi acima, gostei do livro. O mistério, enquanto perdurou, prendeu-me, e, mesmo quando se foi, meu desejo de finalizar a leitura permaneceu, pois queria ver a história ser amarrada com a fitinha dourada do "felizes para sempre" que se nota que existirá desde o início. Gosto do tipo de livro, apesar da previsibilidade, no entanto não há como negar que não se destaca dentre tantos com as mesmas características.

Trata-se de uma leitura que cumpre o papel, pois prende e entretém o leitor, além de ter o final feliz que amamos (a excelente audiência das comédias românticas está aí para provar), mas não apresenta nada que a destaque das demais do gênero.

A linguagem também pesou na minha nota. Não gostei do excesso de informalidade, acho que uma narrativa em primeira pessoa permite o tipo de licença, mas não uma em terceira pessoa, que abusou do excesso de informalidade mesmo fora dos diálogos (nos diálogos, tudo bem, mas ao longo da narrativa toda). Ressalto que não o original em inglês, não sei se foi a autora ou a pessoa que traduziu que tomou tal liberdade.

Mesmo assim, apesar de minha dureza para com o livro, o resultado me agradou. Gostei bastante do mistério e do desenrolar, ainda que com todos aspectos que mencionei acima. Classifiquei-o como bom e recomendo a leitura.

Viviane 18/01/2013

Resenha no Blog Razão e Resenhas
Emily, Natalie, Laura e Madison era quatro amigas inseparáveis e formavam o grupo chamado "As Quatro Fantásticas", mas uma tragédia acontece com Emily na noite de uma festa e interrompe a amizade. Emily morre no que é considerado pela polícia como um mero acidente.
Um livro chamado Fallen Angel é lançado dez anos após o acidente. O livro conta a história de quatro amigas e um acidente acontece com uma delas, o que causa a morte da mesma. Isso vai nos instigando na leitura, que embora se trate de uma morte flui bem leve.
Há dez anos atrás As Quatro Fantásticas passaram por uma situação muita parecida com a narrada no tal no livro, só que no caso a morte de Emily foi constatada como um acidente e nada mais que isso, já no livro o narrador acusa uma das integrantes das quatro fantásticas de ter empurrado Emily da sacada do prédio da irmandade onde ocorria a festa e esta é nada mais nada menos do que Natalie, sua melhor amiga.
Emily sempre fora a protegida, tantos de seus familiares quanto de seus amigos e todos a amavam, ou assim parecia. Quando o livro é lançado e os fatos são ligados as amigas inseparáveis voltam a se falar. Com a exposição do livro à mídia, Natalie, como era de se esperar acaba sendo prejudicada em sua carreira como médica. Com grande o risco de perder o emprego, ela se junta com suas amigas e agora também com a inesperável ajuda de Cole, o irmão de Emily.
Antes do acidente, Natalie e Cole, mantiveram um relacionamento e se apaixonaram, porém na época por causa do acidente e outros fatores eles terminaram tudo. Então o que vocês podem esperar deste livro além do suspense é uma boa pitada de romance! Um romance que achei muito agradável e fofo.
Mas o fator mais inquietante é que tudo indica como sendo mesmo Natalie como a assassina de Emily. No dia do acidente Natalie é encontrada bêbada e após a investigação sobre o acidente ela diz não lembrar de nada sobre o que aconteceu naquela noite.
Numa busca desenfreada pelo autor do livro e por diversas vezes sem sucesso, eles vão arriscar tudo para descobrir o segredo que os cerca há 10 anos. Ocaso é que alguém está mentindo e todos são suspeitos.
O livro nos surpreendente, eu que sou uma leitora novata em livros de investigação adorei essa mistura de romance e suspense com a dose de mistério.Confesso que não me deixei levar pelas afirmações do dito autor do livro Fallen Angel, seria muito óbvio e isso me deixou mais curiosa ainda a respeito de quem seria o assassino, enfim...
Recomendo o livro,que está impresso em páginas creme para nosso total conforto e com uma diagramação normal, e sem erros de ortografia, eu não encontrei nenhum durante minha leitura.
Com certeza vocês vão se surpreender também, tanto quanto eu .

VISITEM O BLOG: http://vivianeblood.blogspot.com.br/2012/12/resenha-tudo-o-que-ela-sempre-quis.html

Rose 13/01/2013

Não se deixe enganar pela capa e título deste livro. Este livro tem uma história envolvente e intrigante que só lendo para saber.
Emily, Natalie, Laura e Mindy, 4 garotas que se conheceram na faculdade e logo se tornaram inseparáveis. Elas eram o "Quarteto Fantástico". Mas esta amizade sofreu um grande abalo quando em uma festa da fraternidade, Emily cai e morre. Ninguém sabe o que aconteceu naquela noite, e mesmo a polícia tendo encerrado o caso como acidente, a vida das meninas mudou completamente, e cada uma acabou seguindo seu rumo e perdendo contato. O "Quarteto Fantástico" já não existia mais...
Agora, 10 anos depois, um livro é lançado e nele acontecimentos que só elas sabiam são publicados. E o pior de tudo é que Natalie é retratada como a assassina de Emily. E o que estava morto e enterrado, volta com tudo para o presente.
Os sonhos, segredos e amores do passado são confrontados com a realidade do presente e as 3 amigas não gostam do que estão vendo. Será que tudo o que viveram foi uma ilusão? Será que a amizade delas era verdadeira? Quem está por trás deste livro? Natalie é mesmo a assassina? Emily caiu ou foi empurrada? Estas são algumas das perguntas encontradas neste livro que eu não queria largar, e elas tem pouco tempo para descobrirem toda a verdade da noite que as marcou.
Duas coisas são certas:
Primeiro: a vida das 3 mudará novamente
Segundo:ninguém é perfeito, todos temos nossos próprios segredos e medos.

Luana Rodrigues 06/01/2013

Um livro que me surpreendeu incrívelmente...
Natalie é uma médica bem sucedida que está em um dia normal no serviço e encontra derrepente seu ex amor que não via a anos. Mas esse não é o único problema tem um livro que está ficando famoso e que conta uma história muito parecida com a que ela viveu a 10 ano atrás. Então depois disse a quantidade de coisas que vem ao seu encontro a choca.

Natalie é uma personagem um pouco chata mas que ao mesmo tempo conseguiu me cativar, ela é a chave principal de toda a história. Você ao longo da leitura percebe o quanto ela teve que ser forte sua vida toda.

Madison por outro lado apesar de ser precistente me irritou bastante, pois ela achava que tinha que ter tudo o que queria pois o mundo vive em torno dela! Todas as cenas que tinha ela no meio, eu tinha ódio profundo, pessoas que acham que são o centro das atenções, me deixam brava.

E pra completar temos a panaca da Laura que está ali e pronto, a menina (menina não, mulher) é uma monga. Ela sempre deixa que os outros passem por cima dela e não toma frente das coisas, ou faz algo para mudar. Mas ao mesmo tempo ela é fofa e carinhosa.

A história é realmente muito envolvente a medida que a autora vai intercalando os fatos que acontecem com os personagens, e seus pensamentos com relação aos acontecimentos. Os personagens são bem construidos e são bem encaixados na história. Sim, eu acho que algumas atitudes deles depois de 10 anos eram as mesmas de 10 anos atrás, mas acredito que foi pelo fato de eles terem tido um grande trauma.

O livro é envolvente e a forma como terminava cada capítulo me deixava louca e eu ficava irritada porque não podia ler mais! O final foi bem surpreendente, e eu adorei pois foi bem real.

stsluciano 03/01/2013

Mais romance que suspense, mas, ainda assim, um bom livro.
Em Tudo o que Ela Sempre Quis, um grupo de amigas que moraram na mesma fraternidade enquanto cursavam a faculdade acabam se reencontrando quando um misterioso autor lança um livro que – apenas disfarçando os nomes – tornava público um acidente que elas lutaram para deixar pra trás e continuarem com suas vidas.

Nos tempos de faculdade, Emily e Natalie, Laura e Madison eram vizinhas de quarto e tornaram-se amigas desde o primeiro momento, se auto-intitulando “As Quatro Fantásticas”. Sempre juntas, o laço não demorou a se fortalecer, apesar de serem tão diferentes: Emily era filha da família mais influente da cidade, e sempre vivera reclusa graças a problemas de saúde, vendo na faculdade uma oportunidade de viver a vida por si só, sem ter a constante superproteção dos pais por perto; Laura era insegura por sua família fazer questão de deixar claro que não possuía o charme e a inteligência das irmãs; Madison era o oposto de Laura, consciente da atração que exercia nos homens, não perdia oportunidade de fazer uso dela. Já Natalie estava simplesmente fugindo de seu passado, querendo um futuro diferente daquele que acabara por encontrar com sua mãe, alcoólatra com uma vasta coleção de namorados. Tudo ia bem até que em uma festa Emily morre, e Natalie diz não se lembrar de nada por estar embriagada. As quatro fantásticas se separam, tomando cada qual um rumo, vindo a se encontrar dez anos depois, graças ao misterioso autor e seu livro.

Com essa introdução dá para entender bem qual é a do livro. A morte de Emily é o elemento central de toda a história. Tida como acidental, o assunto fica esquecido até que o autor entra em cena com seu best-seller e as personagens começam a ser reconhecidas, o que ameaça as carreiras que começaram a construir além de lançar dúvidas sobre se realmente se conheciam tão bem na época da faculdade. Em busca de saber de onde o autor desenterrara aquela história, Cole, irmão de Emily e por quem Natalie fora apaixonada, parte em busca de descobrir sua identidade, e todos acabam se reencontrando.

Optando por seguir cada personagem durante o decorrer da narrativa, a autora conseguiu um feito admirável: nenhum deles sabe de tudo, e o leitor é informado dos fatos homeopaticamente, conforme cada um se permite relembrar um acontecimento que venha a acrescentar para o desenvolvimento do enredo. Tudo vem fragmentado, e juntar estes cacos e formar seu panorama da história é um ponto interessante, pois todos tem algo a esconder, e você só vai descobrindo isso ligando os fatos. Assim, ao mesmo tempo em que comemoram o reencontro depois de tantos anos, cada um deles tem sua dose de reserva em relação ao outro, pois até o final não é possível saber qual deles vazara a história de Emily para o tal escritor, e, mesmo, se sua morte fora um acidente.

O argumento do livro pode não ser o mais original: amizades aparentemente perfeitas – mas nunca se sabe –, uma desilusão amorosa, uma morte suspeita e um certo alguém que sabe demais e que pode ser qualquer um; mas a autora soube trabalhar bem algumas situações, e os motivos que levam a todos se reencontrarem são até plausíveis, pois a morte de Emily, ao contrário do que pensam, não encerrou uma fase de suas vidas, apenas a interrompeu, deixando em aberto diversas situações mal resolvidas.

Mas se digo “algumas situações” é por nem tudo ter me convencido. Durante todo o livro os personagens ficam naquele joguinho do “não quero já querendo”, do tipo que criança envergonhada faz ao recusar algo que deseja. Natalie não quer voltar com Cole – e vice-versa, Laura não quer uma vida melhor, Madison não quer um amor verdadeiro. Ninguém quer nada….querendo. Esta ambiguidade torna algumas cenas difíceis de engolir, e você se questiona feito um louco o fato de a autora sempre preferir o amor ao mistério. Sério, este tinha tudo para ser um bom livro policial, mas Freethy faz dele um romance. Mais tempo é gasto em olhares, beijos e aproximações do que na busca pelo tal escritor e pela verdade sobre o que aconteceu com Emily, como se resolver os desentendimentos do passado fosse mais importante que descobrir a verdade sobre quem está por trás do livro. Chamo isso de prioridades, e queria que a autora as tivesse revisto.

O final também me deixou insatisfeito. A autora despista muito bem durante todo o livro, mas no momento do desfecho pisa em falso: sabe quando você tem de um a quatro mas acaba optando pelo cinco e gasta um bom tempo se justificando? Isso acontece. Se um livro precisa de um assassino, então que tenha um verdadeiramente mal, que fique na memória do leitor, que provoque nele uma expressão de desaprovação.

É isso: Freethy é bem mais romance que mistério. Tudo que Ela Sempre Quis é bom? É. O problema é que, algumas vezes, me guiou por situações que insinuavam certas tomadas de rumo, mas a autora tomava o rumo oposto. Quem busca um romance leve, bem escrito e fluído se dará muito bem.

Resenha publicada originalmente em: http://www.pontolivro.com/2012/11/tudo-o-que-ela-sempre-quis-resenha-081.html

Carol 28/12/2012

Tudo o Que Ela Sempre Quis- Surpreendente
Confesso que quando fui a Saraiva comprar um livro não foi esse que estava a procura,mas como já tinha acabado o que eu queria e eu não gosto de sair de uma livraria sem livro.Olhei pra estante e avistei o Livro "Tudo que ela sempre quis",pelo tiulo achei que era um romance,mas logo que li a snopse e o suspense tomou conta da historia.
Em relação ao livro o que posso dizer? É muito bom mesmo,recomendo bastante,o encontro das amigas,a morte de Emily que acaba sendo contada em um livro que fica bastante famoso e a suspeita fica entre as amigas Natalie, Madison, Laura(As Quatro Fantásticas).Achei o Livro bem escrito e com um suspense e desfecho da historia FantasticoooO.

Cíntia Mara 27/12/2012

insignificativo.com.br - 3 livros que me surpreenderam
Quando falo em livros que superam expectativas, Tudo O Que Ela Sempre Quis é sempre o primeiro que me vem à mente. Recebi dois exemplares em 2012, quando tinha parceria do meu antigo blog com a editora Novo Conceito e me lembro de começar a ler sem saber o que esperar. Pela sinopse, a capa e as resenhas, poderia ser qualquer coisa. E acabou sendo uma história muito bem construída, com personagens cativantes e um balanço quase perfeito entre romance, drama e mistério. Digo "quase", porque, segundo os meus registros da época, "o mistério poderia ter tido um pouco mais de espaço. Não me lembro bem dessa parte, o que não me esqueço é de como me apaixonei pelos personagens e o quanto torci por eles - em especial, por Natalie, cuja história com Cole, irmão de Emily, tem mais destaque que as dos demais protagonistas. Os dois são pessoas imperfeitas e machucadas, uma receita certa de me agradar. Embora tenha medo de, ironicamente, esperar demais e acabar me decepcionando, é um livro que eu tenho muita vontade de reler.

site: http://www.insignificativo.com.br/2016/09/3-livros-que-me-surpreenderam.html

ElvisHenri 23/12/2012

Natalie conseguiu tudo oq sempre quis. s tornou medica e levava uma boa vida ate um fantasma d passado retornar a sua vida. e o seu pesadelo ficou pior apos o lançamento d livro Fallen Angel onde ela é acusada pelo assassinato da sua melhor amiga. Agora ela tem q lutar contra o tempo e descobrir quem esta por tras d livro p nao perder tudo q conseguiu e ainda lutar contra um amor d passado q volta a atormenta-la.

Eu adorei o livro. tava cheio d expectativas e nao fui decepcionado. o livro é otimo.

Leitor Cabuloso 21/12/2012

http://leitorcabuloso.com.br/2012/12/resenha-tudo-o-que-ela-sempre-quis-amizade-e-segredos-pode-parecer-tedioso-mas-passa-longe-disso/
Saudações, caros leitores! Suspense é um dos gêneros que mais adoro, leio de tudo, mas tenho uma afeição especial ao estilo, pois desde pequeno, como já devo ter lhes contado alguma vez, a minha mente fica fascinada, como um pintor diante de um quadro belo, com tramas cheias de mistérios e uma tensão quase palpável entre os personagens. Posso adiantar-lhes a informação de que “Tudo o que ela sempre quis”, surpreendeu-me, mas como foi essa surpresa? Positiva ou negativa? Vou lhes elucidar isto.

O estopim da trama não tarda a entrar em ignição, ou seja, a história não se perde em toda uma elaboração de questões desnecessárias que afastem o leitor do foco do livro, mesmo quando você achar que o enredo foge um pouco de sua linha central, mais a frente vê que tudo vai somando-se para proporcionar um texto cativante, reforçando a relevância do cerne da obra, nesse caso a relação de amizade entre Emily (falecida), Natalie, Laura e Madison e os segredos que cada uma guarda. Além das amigas, há outros personagens que tem uma participação significativa, mas são um complemento às peças principais, um recurso para dar uma “afinação” na narração, deixando os capítulos mais dinâmicos.

A maioria dos leitores, ao ouvir a palavra suspense, provavelmente deve pensar em situações de adrenalina, risco de vida, perseguição, um assassino frio e calculista, mas o livro de Barbara Freethy não segue esses moldes, entretanto conseguiu deixar-me fixado em suas páginas como alguns dos melhores suspenses que já li. Realmente ela sabe comunicar-se com o leitor extremamente bem e os seus personagens são carismáticos, cada um dotado com mistérios em diferentes escalas e com um jeito singular. O que não nos deixa entediados, apesar do livro não possuir injeções de adrenalina, mas sim um ritmo até bem calmo que dá uma leve oscilação quando alguma nova pista sobre a morte de Emily é encontrada. Porém ficamos nos questionando o que é fruto de uma dedução bem estruturada e o que é fruto da paranoia que cresce entre os personagens que vez em quando desconfiam uns dos outros.

Como comentei um pouco atrás na resenha, o texto pode parecer que às vezes foge de seu assunto principal, e é nesses trechos que se desenvolve a parte romântica da obra; mas não pense que as cenas são de uma ternura exacerbada, cansativa. Afinal estamos em companhia de mulheres na faixa dos trinta anos e, apesar de alguns problemas em suas vidas, sejam eles originários do presente ou passado, são maduras o suficiente para lidar com os seus sentimentos sem lamentações ou divagações que querem tornar os seus umbigos o centro do universo. O reencontro das amigas, devido ao retorno de um “fantasma” que julgavam estar repousando no passado, serviu para reviver também algumas relações mal resolvidas e forçar as amigas (Natalie, Laura e Madison) a tomarem uma decisão quanto a elas.

Com o desfecho, pude concluir que o livro é sobre como o poder da amizade pode determinar o rumo de nossas vidas, como todos possuímos segredos, cabendo-nos aprender como administra-los. E como tentar fugir daquilo que está dentro de nós mesmos é um empreendimento que nunca terá êxito por razões que são óbvias. O que devemos nos esforçar para fazer é enfrentar aquilo que nos incomoda, uma vez que o tempo passa e um sentimento ou pensamento, quando está represado, jamais vai ser curado simplesmente fazendo nada. O final não chega a surpreender muito, porém todo o desenvolvimento do livro é excelente, dificilmente você não será cativado.

Quanto ao trabalho físico no livro (revisão, diagramação, capa etc), não tenho o que criticar, está em sintonia com a qualidade do texto. Dou parabéns à Novo Conceito por manter um nível de qualidade nas publicações muito bom. Concluindo a resenha, dou quatro selos cabulosos.

Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Depois de dias sem produzir uma linha útil, trago resenha nova para vocês o/

Eu tava numa ressaca miserável, sem ânimo para ler nada, mas daí peguei [novamente, diga-se de passagem] Tudo o que ela sempre quis e embarquei na leitura.

Natalie Bishop é uma médica residente, em um de seus plantões na emergência, um senhor prevê que algo de ruim está prestes a acontecer.
Mas ela não imaginava que um autor misterioso decidira escrever um livro com personagens fictícios narrando o momento em que sua melhor amiga morre e acusando-a de tê-la assassinado.
Dez anos atrás, Natalie, Laura, Madison e Emily eram melhores amigas na universidade, até que Emily acidentalmente caiu de uma cobertura e morreu. As amigas se afastaram depois disso e seguiram caminhos diferentes

No livro, as personagens têm nomes diferentes, mas todos que conheciam a história e as meninas reconhecem-nas e começam a acreditar que Natalie matou Emily. Agora ela precisa descobrir quem é esse autor, quem o ajudou a revelar detalhes tão mínimos da história e provar que ela é inocente.
Coincidentemente, Natalie reencontra suas amigas, o irmão de Emily (Cole, uma decepção amorosa) e outros amigos, entre a saudade e a desconfiança, afinal, qual deles empurrou Emily? Quem está mentindo?

Adorei o livro. Tanto que li numa madrugada.

A autora criou uma atmosfera legal de reencontros, desconfiança e coincidências. Ao mesmo tempo que as amigas estavam gostando do fato de se reencontrarem, de mostrarem as suas conquistas na vida, elas ficam inseguras umas quanto às outras. É um paralelo entre falta de confiança e confiança extrema. É tão contraditório que chega a ser real.
Embora ninguém tivesse um motivo para matar Emily ou prejudicar Natalie, todos têm motivos para fazer tais coisas.

Além do suspense, o livro é repleto de romance e sedução. Em alguns momentos eu cheguei a achar um pouquinho deslocado da realidade, mas o jeito que a autora trabalhou a paixão irresistível de Natalie e Cole foi encantadora porque eles forma o típico casal apaixonado, que se feriu no passado e ficou anos separado, mas o amor sobreviveu. O problema é que ambos não querem admitir a vontade de ficar junto, embora isso fique evidente o tempo todo.

Cada personagem tem uma personalidade bem definida e que, mesmo com o tempo, foi mantida assim como os laços que os unem. Aos poucos eles vão sendo inseridos de uma forma ótima na história e percebendo que se conhecem, mas todos têm segredos do passado.
O suspense é simples, mas é bem legal, o argumento realmente convence o leitor. Senti faltinha de uma atitudinha mais sériazinha no desfecho da parte da família de Emily, mas isso também foi completamente compreensível.

Super recomendado!

Fernanda 17/12/2012

Resenha: Tudo o que Ela Sempre Quis - Barbara Freethy
Resenha postada no blog Segredos Em Livros:
http://segredosemlivros.blogspot.com.br/2012/12/resenha-tudo-que-ela-sempre-quis.html

Resenha: Tudo que ela sempre quis nos remete a uma leitura instigante e surpreendentemente intensa. Nos faz querer continuar a leitura até sabermos o desfecho da trama. E mais...nos passa, em certos momentos alguns sentimentos tumultuados...de nostalgia, de tristeza e de comoção.
O livro tem uma história fascinante, apresentando a vida atual de pessoas que foram muito próximas uma a outra, na época da faculdade, e que acabaram passando por uma situação terrível, onde, ao meu ver, todos os envolvidos sofreram alguma perda.
Natalie, Emily, Madison e Laura eram consideradas as Quatro Fantásticas, porém, foi em uma festa que Emily havia sofrido um acidente e morrido. Em parte isso, ajudou no afastamento de todos, sendo que cada um tinha um segredo guardado a sete chaves. (Isso não soa meio Prelly Little Liars??? Hehe)
Dez anos se passaram e cada um tomou um rumo diferente. Natalie Bishop se tornou médica e estava totalmente focada em as vida profissional, até que ouviu falar a respeito de um livro chamado Fallen Angel. E foi percebendo que a história lhe parecia muito familiar. Até demais...e não poderia ser coincidência. Era a história de Emily. E alguém estava tentando incriminar Natalie. A partir desse momento, teria que desvendar o mistério que envolvia o escritor Garrett Malone: quem era ela, o que estava querendo e como havia obtido tantas informações.

“-Emily! – Natalie sussurrou, balançando a cabeça como que descrente. Era a história de Emily. Era a história delas. Elas eram as Quatro Fantásticas: Madison, Laura, Emily e ela própria. Elas se conheceram na faculdade. Frequentaram o segundo ano na mesma classe.Mas o homem estava lendo um livro. Era ficção, não era? Claro que sim. O enredo era estranhamente semelhante. Uma coincidência bizarra? Não poderia ser nada além disso, não é mesmo?” Pg.08

Consequentemente agora, Natalie encontra os seus amigos mais próximos daquela época. Laura havia se casado com Drew, Dylan continuava misterioso, quieto e cheio de receios sobre Natalie..e Cole estava a frente de uma grande rede de comunicação. E desde que seu caminho se cruzou novamente com o de Natalie, nada mais seria o mesmo. E nenhum dos dois poderia fugir novamente dos sentimentos que sentiam um pelo outro.

“Quem melhor do que o cavalheiro de branco pra vingar a morte da princesa na torre?” Pg.164

Agora, cada um a sua maneira precisam juntar forças e desvendar todo esse mistério e revelar segredos que há tempos estavam guardados Cada um tem um temor, e todos parecem suspeitos. A trama girou em torno desse circulo de amizade e o mais interessante é que todos apresentavam ter sua culpa, emoções encobertas pelo passado e pelo tempo. Parece que apesar de terem se separado, não seguiram suas vidas como deveriam e que certamente alguma coisa estava faltando para continuarem a sua caminhada.

“- Não me desaponte, Cole. Mais importante, não desaponte a sua irmã.
Enquanto via os seus pais irem embora, pensou que já havia desapontado a irmã uma vez e não o faria de novo. Descobriria a verdade sobre a morte dela de uma vez por todas. Não desistiria até conseguir. Mas, primeiro, teria de avisar Natalie que os seus pais tinham chegado e que o pai dele queria a cabeça de uma certa pessoa: a dela.” Pg.186

O desfecho foi digno da história, na minha opinião, e conseguiu me surpreender em certos pontos, e em outros revelou um final decorrente a narrativa e perfeito para os personagens. Tudo que ela sempre quis também consegue nos passar várias mensagens reflexivas diante da amizade, vingança, segredos e amor. A trama se torna mais cativante e envolvente diante do toque de mistério e romance descritos em cada página.

“Acho que quero que me ame de novo – Natalie disse, olhando para o mar, não ousava olhar diretamente para ele. – O que você quer? Fez silêncio. Um silêncio que acabou mexendo com os nervos dela. Natalie não estava aguentando. Então ela fez o que esperava que ele fizesse. Ela fugiu.” Pg.203

Resenha postada no blog Segredos Em Livros:
http://segredosemlivros.blogspot.com.br/2012/12/resenha-tudo-que-ela-sempre-quis.html

Ednelson 14/12/2012

Análise:

“Apenas os jornais são preto e branco [...] O resto da vida é mais complicado, principalmente os relacionamentos.”
—Pág. 245.

Saudações, caros leitores! Suspense é um dos gêneros que mais adoro, leio de tudo, mas tenho uma afeição especial ao estilo, pois desde pequeno, como já devo ter lhes contado alguma vez, a minha mente fica fascinada, como um pintor diante de um quadro belo, com tramas cheias de mistérios e uma tensão quase palpável entre os personagens. Posso adiantar-lhes a informação de que “Tudo o que ela sempre quis”, surpreendeu-me, mas como foi essa surpresa? Positiva ou negativa? Vou lhes elucidar essa questão.

O estopim da trama não tarda a entrar em ignição, ou seja, a história não se perde em toda uma elaboração de questões desnecessárias que afastem o leitor do foco do livro, mesmo quando você achar que o enredo foge um pouco de sua linha central, mais a frente vê que tudo vai somando-se para proporcionar um texto cativante, reforçando a relevância do cerne da obra, nesse caso a relação de amizade entre Emily (falecida), Natalie, Laura e Madison e os segredos que cada uma guarda. Além das amigas, há outros personagens que tem uma participação significativa, mas são um complemento às peças principais, um recurso para dar uma “afinação” na narração, deixando os capítulos mais dinâmicos.

A maioria dos leitores, ao ouvir a palavra suspense, provavelmente deve pensar em situações de adrenalina, risco de vida, perseguição, um assassino frio e calculista, mas o livro de Barbara Freethy não segue esses moldes, entretanto conseguiu deixar-me fixado em suas páginas como alguns dos melhores suspenses que já li. Realmente ela sabe comunicar-se com o leitor extremamente bem e os seus personagens são carismáticos, cada um dotado com mistérios em diferentes escalas e com um jeito singular, o que não nos deixa entediados, apesar do livro não possuir injeções de adrenalina, mas sim um ritmo até bem calmo que dá uma leve oscilação quando alguma nova pista sobre a morte de Emily é encontrada, porém ficamos nos questionando o que é fruto de uma dedução bem estruturada e o que é fruto da paranoia que cresce entre os personagens que vez em quando desconfiam uns dos outros.

Como comentei um pouco atrás na resenha, o texto pode parecer que às vezes foge de seu assunto principal, e é nesses trechos que se desenvolve a parte romântica da obra, mas não pense que as cenas são de uma ternura exacerbada, cansativa, afinal estamos em companhia de mulheres na faixa dos trinta anos e, apesar de alguns problemas em suas vidas, sejam eles originários do presente ou passado, são maduras o suficiente para lidar com os seus sentimentos sem lamentações ou divagações que querem tornar os seus umbigos o centro do universo. O reencontro das amigas, devido ao retorno de um “fantasma” que julgavam estar repousando no passado, serviu para reviver também algumas relações mal resolvidas e forçar as amigas (Natalie, Laura e Madison) a tomarem uma decisão quanto a elas.

Com o desfecho, pude concluir que o livro é sobre como o poder da amizade pode determinar o rumo de nossas vidas, como todos possuímos segredos, cabendo-nos aprender como administra-los, e como tentar fugir daquilo que está dentro de nós mesmos é um empreendimento que nunca terá êxito por razões que são óbvias, o que devemos nos esforçar para fazer é enfrentar aquilo que nos incomoda, uma vez que o tempo passa e um sentimento ou pensamento, quando está represado, jamais vai ser curado simplesmente fazendo nada. O final não chega a surpreender muito, porém todo o desenvolvimento do livro é excelente, dificilmente você não será cativado.

Quanto ao trabalho físico no livro (revisão, diagramação, capa etc), não tenho o que criticar, está em sintonia com a qualidade do texto. Dou parabéns à Novo Conceito por manter um nível de qualidade nas publicações muito bom. Concluindo a resenha, dou quatro selos cabulosos.

Escrevo no: http://leitorcabuloso.com.br/

Giovanna 10/12/2012

Resenha para o blog Sonhando com Livros
Em Tudo oque ela sempre Quis conhecemos a história de Emily uma jovem que morreu depois de escorregar da cobertura durante uma festa deixando suas melhores amigas devastadas. Sendo elas Natalie, Madison e Laura.

O tempo passa e elas se separam depois do acontecimento, indo cada uma para um caminho. O livro se passa dez anos depois da morte de Emily, onde já estão todos adultos com suas vidas totalmente mudadas mais uma coisa acontece..

Um livro é lançado com o gênero ficção mais a verdade é que conta exatamente como era a vida das meninas mais especialmente sobre a morte de Emily. Porém depois de ler o livro Natalie descobre que no livro ela é acusada de ter empurrado a amiga.

Agora com essa confusão formada elas são meio forçadas a se reencontrarem, juntamente com Cole, irmão de Emily e outros amigos para finalmente descobrirem quem é o autor do livro, como ele sabe tantas coisas da vida delas e porque está acusando Natalie de ser a assassina?

Com todos esses acontecimentos não é só o livro que está em jogo e também amores do passado e segredos que mudaram suas vidas para sempre.

Primeira coisa que quero falar é a capa, simplesmente não intendi. Não tem nada a ver com a história e já aviso se for ler pela capa pensando em ser um romance fofo e tal nem comece porque não tem nada ver com oque parece ser. Outra coisa é o titulo, eu também não entendi muito bem, e acho que se estivessem escolhido melhor o titulo e a capa ficaria muito mais chamativo.

Enquanto eu lia eu posso dizer que ficava na minha cabeça ''pll,pll,alison,pll' Pra quem não sabe PLL é uma séria do canal ABC Family. Apesar de não ter ''nada'' a ver sei lá, os nomes, a morte da garota, as suspeitas falsas, as amigas, perguntas e mais perguntas. Enfim me lembrou MUITO!

Tudo que ela sempre quis, tem uma história bem construída, personagens bem desenvolvidos e cativantes. A história me envolveu me deixou presa até o final, oque por sinal foi muuito bem elaborado e eu fiquei muito satisfeita com o desfecho da história. Sem duvidas alguma eu recomendo! ;)

Via: http://sonhando-com-livros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-tudo-oque-ela-sempre-quis.html

Envenenadas 07/12/2012

Resenha Envenenada

Segredos. A grande maioria das pessoas tem um segredo, que pode afetar somente quem o guarda ou a vida de outras pessoas, não importa o tamanho, o que realmente importa é que todos reservam algo só para si, que não desejam compartilhar nem com os amigos mais próximos.
Essa é a base para esse fascinante livro, onde conhecemos Emily típica universitária que após uma festa na sede da fraternidade onde mora com suas amigas, encontra a morte ao cair do telhado em circunstâncias misteriosas.
Emily era considerada por suas amigas e por sua família uma pessoa alegre, espontânea, dona de uma felicidade sem igual, inteligente, porém ingênua, alguém que requer proteção e cuidado.
As Quatro Fantásticas, assim eram conhecidas Emily, Madison, Natalie e Laura na faculdade. Todas com personalidades, temperamentos, desejos e sonhos completamente diferentes, porém unidas por uma forte amizade. Contudo após a trágica noite em que Emily caiu do terraço, e não sobreviveu cada uma seguiu um caminho, tentando apagar esse acontecimento que as marcou de forma avassaladora.
Dez anos se passaram e nossas personagens são reunidas após o lançamento de Fallen Angel, livro escrito como ficção pelo misterioso Garrett Malone, mas que descreve fielmente a história das quatro amigas, fazendo-as reviver a noite mais terrível de suas vidas e o pior descobrindo ao final da leitura que Natalie está sendo acusada de ter empurrado Emily do telhado.
- É sobre o que? – perguntou Natalie, mas em seguida não queira mais saber. Não queria saber mais nada. Porém era tarde demais para retirar a pergunta. - É sobre uma morte na associação de moças. Uma garota chamada Ellie cai do segundo andar na noite da iniciação. Natalie sente cólicas. Ellie não Emily, mas os nomes eram parecidos. - Nenhuma das amigas ou parente sabe o que aconteceu. Pelo menos, é o que dizem. Não sei como vai terminar, mas acho que foi uma das garotas quem a matou. Natalie virou-se, o coração estava disparado enquanto ouvia a frase novamente: “Uma das garotas a matou”. E ela era uma delas. Pág. 8/9
Além das três amigas de Emily, juntam-se na busca pela verdade seu irmão Cole, os amigos gêmeos Josh e Dylan, o marido de Laura e também companheiro de faculdade Drew, além de outras figuras do passado que surgem para apoiar ou torturar Natalie.
Nesse clima de suspense e mistério é que Bárbara nos conduz a várias possibilidades de desfecho onde a cada capítulo supomos que um dos personagens é o assassino, culminando em um final extraordinário, mas muito bem traçado durante a narrativa.
A capa me fascinou no momento em que botei os olhos na marcação feita por Mathilde no Facebook, esta nos remete aos momentos de liberdade e a felicidade tão preciosa para todos.
O livro é muito bem impresso, existem pequenas falhas na tradução, mas nada que comprometa o entendimento do conteúdo.
Tudo o que ela sempre quis está recheado de vários elementos para um bom romance investigativo: mistério, culpa, desencontros, reencontros, traições, segredos e principalmente amor e não decepciona. O trio de protagonistas encara muitos desafios, frustrações, reviravoltas e o que mais as aterroriza, seu próprio passado.
Será que foi realmente tudo o que ela sempre quis? Emily era realmente a menina que ficou gravada na memória de suas amigas? A resposta para essas perguntas e a solução de todos os mistérios vocês descobrirão ao ler este excelente livro.
Beijos,

Equipe Envenenadas pela Maçã

Resenha original em:
http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2012/07/resenha-tudo-o-que-ela-sempre-quis-da.html

Ná 06/12/2012

“Natalie respirava com dificuldade quando fechou o livro. O coração tinha disparado como se tivesse acabado de correr uma longa distância. Os nomes tinham sido trocados, mas a história era a delas. Fontana Gardens na verdade era Paloma Gardens, Ellie era Emily e ela era Nancy. Maggie era Madison e Linda era Laura. E aquele primeiro dia na casa ainda ardia em sua memória. Ela também ficara preocupada antes de encontrar Emily. E sabia o que aconteceria em seguida.” P.22


Tudo o que calouros na faculdade mais desejam é se divertirem ao máximo. Conhecer novas pessoas, viver sob novas perspectivas e terem a tão sonhada liberdade fazem parte do pacote. Era isso o que Emily, Natalie, Madison e Laura queriam, até que suas vidas mudaram completamente depois de um trágico acidente. Dez anos depois do acontecido, um livro chamado Fallen Angel foi lançado, contando suas histórias e alegando que o que aconteceu com elas não foi um acidente, e sim um crime.

O autor do livro era desconhecido, e incriminava Natalie de ser a assassina da estória. Ela, das quatro, era a mais próxima a Emily, que caiu da cobertura de seu dormitório e acabou morrendo. Natalie é médica residente em um hospital em São Francisco, e precisa tirar essa história a limpo antes que toda a sua carreira e anos de trabalho e esforço vão parar no lixo. Para descobrir a verdade ela conta com a ajuda de Cole, irmão mais velho de Emily, com quem namorou antes de o acidente acontecer e por quem ainda mantinha sentimentos.

Todos são suspeitos, inclusive Madison e Laura. À medida que a estória vai se desenvolvendo, mais pessoas são adicionadas a lista de possíveis assassinos e segredos vão sendo desenterrados. Segredos, inclusive, de Emily. Não cheguei nem perto de descobrir quem havia sido o assassino e, inclusive, não sei se gosto do fim do mistério que a autora escreveu.

Não sei se gosto do romance principal do livro, também. Achei que, depois de Natalie ouvir vários absurdos na época do acidente e se fechar para o mundo por conta disso desde então, as coisas deveriam ser mais difíceis para que o romance acontecesse. Que a paixão entre os personagens e sua história juntos foi marcante, tudo bem, mas achei muito fácil a reconciliação. Mas essa é a minha opinião.

- Não me parece que tenha uma vida pessoal e estou começando a entender por quê. Você não deixa que ninguém se aproxime de você. Construiu um muro em volta dos seus sentimentos. Ninguém vai machucá-la de novo.-E daí? É a minha vida. Gosto dela assim.
- Não é saudável.- E você é um expert em relacionamentos saudáveis? - perguntou incrédula. – Será que tenho de lembrá-lo de uma namorada que atirou um grampeador na sua cabeça?- Não estamos falando de mim, mas de como você lida com o passado.- Ah, cale a boca – disse exasperada. – Se eu construí um muro em volta dos meus sentimentos não foi por causa da minha mãe, mas por sua causa. p. 148

Comecei a ler este livro esperando ser arrebatada pela trama. Infelizmente, isso não aconteceu. Não sei exatamente o que não funcionou para mim, gostei da estória, gostei dos personagens e gostei, principalmente, do cenário - sou louca por São Francisco. Havia momentos em que a curiosidade era maior que tudo, e eu não conseguia parar de ler. Depois, havia momentos em que eu lia apenas para terminar logo o livro, porque, para mim, tanto fazia qual o rumo que a Barbara tinha dado aos personagens. Não sei, também, se recomendo a leitura, mas não deixem de ler por minha causa.