Janise Martins 23/06/2019
Dizem Por Aí...
Narrado na terceira pessoa, a leitura flui muito bem, a escrita de Jill Mansell é “divertida”.
A história começa com Tilly que é abandonada pelo namorado, mas, no fundo, ela agradeceu. Como não tinha condições de pagar o aluguel da casa onde morava com o namorado a coisa apertou. Surgiu a oportunidade de emprego em um vilarejo, ela não pensou duas vezes e se mudou de mala e cuia. Lá ela conheceu Jack, um escândalo de homem lindo e gostoso, mas um perigo. E todos avisando que ele é do tipo que usa e joga fora. Mas seu coração já começou a perder o compasso na primeira olhada.
Mas a autora não satisfeita somente com a história do casal, deu mais perspectivas também a outros personagens, que deixaram de ser secundários. Assim ficamos com um monte de história e não é possível se prender a ninguém.
Temos a História de Max, com quem Tilly foi trabalhar, que depois de anos de casado se separou porque é gay. Temos a história de Lou, filha de Max, que enfrenta o preconceito na escola porque seu pai é gay. Temos a história de Kaye, a mãe de Lou, ex de Max, que passa por uma injustiça no trabalho. Temos a História de Erin, amiga de Tilly que namora, Fergus, que é ex marido da Stella que apronta e depois acontece algo triste com ela.
Esse livro parece uma mulher fofoqueira que não para de falar e conta um monte de história ao mesmo tempo. A gente não se perde e a escrita é muito boa. Mas é muita história para um livro só. Assim todas as histórias são importantes, mas perdem seu encanto. Não há um foco.
O final, bem, achei muito besta, era o esperado, mas a autora se atrapalhou, pelo menos parece. Acho que ela levantou em uma manhã e disse: - vou acabar logo de escrever esse livro, cansei. E foi assim, um final mais sem graça(eu achei).
E foi assim que aconteceu.
Bjoo.
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