O Trio

O Trio Alane Brito




Resenhas - O Trio


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Adriano 10/07/2014

"Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade". - Marquês de Maricá -
Hoje irei resenhar um livro muito lindo e com uma mensagem muito marcante. Além disso, O Trio foi escrito por Alane S. A. Brito, escritora que nasceu e mora aqui no meu estado, a Bahia. Muito legal ler obras de escritores que compartilham o mesmo gene baiano que o meu. Além do carinho por ser uma obra nacional, é uma produção do meu estado lindo, por isso, chega de papo e orgulho baiano e confiram a resenha!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Meus oito anos - Casimiro de Abreu

O Trio narra a trajetória de vida dos três amigos inseparáveis, Davi Guerrato, Nelson Beltrame e Jordan Merkel na vila de Valentino Duarte em Goiás, em meados de 1930 até 1956. Nessa vila, eles constroem fortes laços de amizade que extrapolam os limites impostos por outros, aprendem a conviver com a rejeição, criam laços afetivos, brincam, tornam-se homens e presenciam terríveis experiências. Além disso, cultuam o perdão.

Valentino Duarte têm um modo de vida particular, baseado no cooperativismo. Todos plantam, todos colhem e a produção é para o bem comum. As crianças estudam, os homens trabalham na "labuta" diária da roça e as mulheres são incumbidas do trabalho doméstico; Convivendo bem com o pouco e valorizando tudo que tiram da terra é um dos lemas da pequena vila.

Davi, Nelson e Jordan sempre foram muito grudados. Desde que nasceram o laço de amizade firmado por eles e escrito por Deus foi muito forte e verdadeiro. Juntos, eles descobriam maneiras de se divertir e levar a vida naquela vila. Certo dia, pertences pessoais começam a desaparecer das casas e surgem embaixo da cama de Jordan. Todos passam a culpá-lo por isso e a ignorá-lo, desprezá-lo e rejeitá-lo! No entanto, o menino sempre se manteve firme e austero alegando sua inocência.

Com o tempo, outros fatos passaram a acontecer e cada vez com maior gravidade e sempre que esses fatos aconteciam, Jordan estava por perto e cada vez mais, tinha sua imagem associada aos desastres. Ninguém procurava investigar e saber se ele era o culpado. Ele passou a ser o bode-expiatório da vila. Se precisassem de um culpado? Esse seria ele! O primeiro e único a ser acusado.

A autora nos deixou de cabelo em pé e eu questionei a inocência dele, várias vezes, já que ele estava sempre presente quando ocorria os desastres. Culpado ou inocente? Eis a questão!
Poderia ser acusado inocentemente, mas sempre estava no lugar errado na hora errada o que aumentava as suspeitas, ou seja, inocente ou não, era muito azarado. risos

Esses fatos, somados a desconfiança e a pressão coletiva em culpá-lo, fazem com que até seus amigos fiquem inseguros e desconfiados do melhor amigo. Eu fiquei chateado com essa atitude de Davi e Nelson e cheguei a xingá-los de falsos, traidores etc. Porém, xingá-los seria muito hipocrisia, afinal de contas, todos tinham motivos para desconfiar apesar de não existir provas concretas!

O trio de amigos vive altos e baixos mas não conseguem viver distantes uns dos outros. Tanto é que Jordan propõe em 1946, quando estavam com 18 anos, que dali a 10 anos eles iriam se reunir e se encontrar na beira do rio onde aprontavam algumas brincadeiras, levando algo que representasse a amizade deles. E o livro inicia justamente nesse momento, quando Davi retorna à vila e encontra um garoto, ao qual passa a contar a história de sua vida em Valentino Duarte.

A autora usou um recurso muito interessante para compor a narrativa e as experiências terríveis que os cidadãos da vila passaram. No início, ela cita um fato que julgamos sem importância, no entanto quando prosseguimos a leitura vimos como aquele fato foi importante e decisivo para a construção da estória.

A Alane criou uma história linda e emocionante sobre o poder da amizade verdadeira, os primeiros amores, a superação, as dificuldades e as felicidades singelas da vida. Ela mostrou como é bom ter o amparo de um amigo verdadeiro, sem ilustrar a narrativa com felicidade exacerbada. Ela foi cautelosa e intensa e em muitos momentos eu senti um clima nostálgico das brincadeiras de infância da minha cidade de interior.
"Nada acontece em vão realmente. Sofrimentos, alegrias, decepções, tudo tem um sentido, e cabe a nós tentar compreender o que está nos ensinando. Não adianta querer apressar o desfecho de nada, pois, sem dúvida, tudo acontece quando tem que acontecer." p.510

O livro tem uma abordagem muito madura e digna de pessoas com um coração puro e caridoso, ao passo em que toca no tema de perdoar. Saber dar o perdão e perdoar os seus opressores. Sabemos que por mais difícil que seja, a plenitude que nos acomete após darmos ou recebermos o perdão é um sentimento nobre.
Reflexivo e emocionante, a Alane conseguiu ganhar minha admiração nessa estória tão viva.

"Quando guardamos o perdão, ele nos corrói lentamente. Acho que por essa razão, ele foi criado para ser dado." p.508

O livro tem uns desenhos de algumas cenas e o trabalho da editora em manter os desenhos tão impecáveis ficou lindo.
Recomendo a leitura para todas as pessoas que gostariam de embarcar na vida de um trio de amigos, livrando-se de conceitos pré-concebidos e que estejam dispostos a aprender perdoar ou pedir perdão.

Eu encerrei a leitura e continuo refletindo sobre a magnitude dos fatos e das ideias da Alane. Avaliei o livro com 5 estrelas :)

Aproveito para informá-los, que a Alane está lançando um novo livro, pela editora Literata, em breve: O QUE ME DISSERAM AS FLORES!

Espero que tenham gostado da resenha!


site: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2014/07/resenha-o-trio-alane-s-brito.html
Gu 14/09/2014minha estante
resenha incrível




Vanessa Meiser 02/07/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
"Nada acontece em vão realmente. Sofrimentos, alegrias, decepções, tudo tem um sentido, e cabe a nós tentar compreender o que está nos ensinando. Não adianta querer apressar o desfecho de nada, pois, sem dúvida, tudo acontece quando tem que acontecer." Pág. 510

Quem lê a frase acima pensa se tratar de um livro de autoajuda porém, O Trio não é um autoajuda apesar de conter em suas 510 páginas uma belíssima mensagem de confiança, amizade, lealdade e perseverança. Nem autoajuda, nem fantasia, nem sobrenatural, é bem melhor do que isto, é uma impressionante história de 3 amigos que de tão rica em detalhes chega a quase parecer real, você chega ao ponto de confundir a história com a realidade e os personagens passam a fazer parte do seu dia e quando você menos espera, se pega pensando neles, eu cheguei a sonhar com o livro.

A sinopse do livro deixa bem explícita sobre o que se trata a história, quem a leu pode ter uma boa visão da trama, eu só gostaria de acrescentar o fato de Jordan, um dos melhores amigos de Davi passar praticamente toda sua juventude sendo apontado por crimes que não deixavam dúvida de que ele era o culpado por cada um deles, os únicos que nunca duvidaram de Jordan foram Davi e Nelson, a prova de amizade que o rapaz recebe chega a ser emocionante mesmo que ele possa ser mesmo o culpado dos terríveis acontecimentos da Vila Valentino Duarte, o lugar onde vivem. Por falar na Vila, lá não existia televisão, rádio, luz elétrica, modernidade, conforto e nem abundância de forma alguma, era composta por um povo simples ao extremo, humilde, mas de bom coração. Valentino Duarte no livro localiza-se no interior do estado de Goiás, distante de qualquer civilização, no meio do nada e sem ligação com cidade alguma, para se chegar a outro povoado era preciso um dia inteiro de viagem. E é lá nesta Vila afastada do mundo que a mais bela história de humildade, sofrimento, amor, confiança e sobrevivência se passa.

A diagramação do livro é um espetáculo à parte, enquanto você vai avançando na leitura vai encontrando lindos desenhos feitos pela própria autora e que nos ajudam muito a ter uma melhor ideia de como são os personagens fisicamente.

Bom, sempre acho difícil escrever resenha de um livro que eu goste muito, não adianta, a impressão de que meus escritos não chegarão aos pés da obra é sempre bem presente e desta vez não foi diferente, terminei de ler O Trio já há 4 dias e relutei em sentar na frente do pc com medo de não conseguir deixar aqui meu real sentimento do livro....sinceramente não sei se consegui....

Desta vez eu fiz uma resenha diferente, normalmente eu falo bastante do livro em si, da trama, dos personagens, dos lugares e por aí vai, mas decidi escrever somente sobre o impacto que a leitura teve na minha humilde vida de leitora e que sem dúvida foi a melhor possível.

Enfim, Alane nos presenteia com uma história capaz de levar o leitor do sorriso às lágrimas em um piscar de olhos e sem muito esforço devido ao conteúdo lindamente escrito especialmente para cativar e viciar.

Por duas ou três vezes eu precisei interromper a leitura e chamar a autora no facebook para pedir a ela que me revelasse o grande mistério que envolve a trama, é claro que ela não me revelou nada, hehehe, mas o livro estava me consumindo de uma tal maneira que eu precisava tentar... Alane tornou-se rapidamente uma das autoras mais queridas e respeitadas por mim não só como escritora mas também como pessoa por ser sempre tão afável e carinhosa, me considero uma pessoa de sorte por poder conhecer seu trabalho e afirmar que foi um dos melhores livros nacionais que li nos últimos tempos, sem exageros.

“O Trio” é maravilhoso!

“É admirável o absurdo de seus motivos! Por isso, quem tem aqui razão suficiente para querer arrancar os cabelos de raiva, sou eu! Mas, ao contrário, estou tão aliviado que as coisas se esclareceram finalmente, que não consigo sentir nada além que satisfação e nem gostar de você menos que antes.” Pág. 436
Alane Brito 02/07/2012minha estante
Estou totalmente comovida! Vanessa me fez muito feliz com essa resenha! Sinto-me lisonjeada ao extremo!!! Enfim... Não sei mais o que dizer, só agradecer por suas lindas palavras, Vanessa!
Alane S. A. Brito


Vanessa Meiser 03/07/2012minha estante
Este livro é simplesmente sensacional e muito recomendado, quem puder leia que eu garanto que irá se surpreender!!!!


Nessa 03/07/2012minha estante
Olá Van*
Amei sua resenha e me deixou muito curiosa!
Eu já comecei a ler, mas ainda estou bem no comecinho!!


Samanta 03/07/2012minha estante
Oi, Vâ!! Oi, Alane!

Estou com O Trio aqui em minha estante, também muuuito curiosa para devorá-lo... e fico imensamente feliz em ler uma resenha tão linda sobre ele!!! Acompanhei a Alane desde um pouco antes da publicação, trocamos várias impressões e experiências e confesso que estou torcendo MUITO para que o livro dela encante muitos e muitos leitores, como encantou a Vâ e como, certamente, irá me encantar :D

Alane, querida..... VOCÊ MERECE cada uma dessas lindas palavras da Vâ!!!


Um beijão!!


Vanessa Meiser 03/07/2012minha estante
Fico muito honrada pela Samanta - que é também uma autora que eu AMO - ter escrito palavras tão carinhosas sobre minha resenha e o livro da Alane.
Muito obrigada!


Alane Brito 04/07/2012minha estante
Samanta, Samanta... Você sempre usando encantadoramente as palavras... Quando falo com você a primeira coisa que me vem aos lábios é: obrigada! Sinceramente, eu não sei se um dia será possível eu conseguir retribuir tanto carinho!! Também estou muito honrada! Deus te abençoe e agradecerei sempre a Ele por ter te colocado em meu caminho! Beijos! Beijos! Beijos!
E parabéns, Vanessa! Você merece muuuuuuito mais!!
Beijos, beijos, beijos pra você também!! Deus te abençoe!!




ricardo_22 13/08/2012

Resenha para o blog OverShock
O Trio, Alane S. A. Brito, 1ª Edição, Barueri-SP: Novo Século (Novos Talentos da Literatura Brasileira), 2012, 511 páginas

Escritora desde os quatorze anos, Alane S. A. Brito já escreveu diversos romances, porém sua primeira publicação é o livro O Trio, o último a ser concluído. Nesse livro, a autora baiana conta uma história de amor e amizade que emociona e prende o leitor do início ao fim.
A história se inicia em Goiás, no ano de 1956. Depois de anos, o jovem Davi Guerrato pega a estrada e volta para o lugar que no passado foi cenário de suas aventuras nas melhores fases da vida de uma pessoa: a infância e a adolescência. Enquanto se recorda de suas melhores lembranças, um garoto aparece e os dois iniciam uma conversa. Não demora até que Davi começa a contar, ao garoto e aos leitores, a longa história de sua vida.
Anos antes, Davi vivia na pequena vila de Valentino Duarte, “no meio do nada no norte de Goiás”. Ali vivia famílias de oito sobrenomes diferentes e como sempre acontece em casos semelhantes, todos se conheciam. Apesar disso, ninguém tinha uma relação de amizade como a de Davi, Nelson Beltrame e Jordan Merkel. A relação desses três garotos é o tema principal do livro, que tem ainda injustiça, romance, rivalidade e o foco principal: a força de uma amizade verdadeira.

“Ah, se eu soubesse que era a última vez que eu o veria, teria ao menos aproveitado sua presença e o contemplado até o derradeiro milésimo de segundo. Não tenho fotografias dele, nem sequer uma... Seu rosto vai e vem em minha memória, e eu nem sei mais se é realmente ele.” (pág. 105)

Ver a história apenas por esse lado pode enganar muita gente. O Trio vai além de pequenas aventuras que todos nós vivemos em nossas infâncias, e que até certo ponto poderia ser descartado de uma possível leitura. Apesar de a nostalgia surgir em diversos momentos da leitura, o sentimento de felicidade por se recordar do passado pode dar lugar a sorrisos e lágrimas. Isso porque nessa história a infância possui muitas dificuldades, principalmente no sentindo psicológico da palavra.
Em uma época em que o bullying é tão constante na sociedade, O Trio dá uma lição de que a vida de um adolescente pode ser perturbada mesmo longe das escolas, por exemplo. Em uma pequena vila com poucos habitantes, uma brincadeira – ou rixa - causa injustiça em proporções incontroláveis e assim, muda a vida de todos; afeta a amizade; e a felicidade, por sua vez, se perde pelo ar. Situações que deixam o leitor com um nó na garganta e que aos poucos mostram a verdadeira essência da amizade existente entre esses três personagens principais.
Não importa a época e nem o lugar. Um adolescente terá sempre um amor platônico e um desejo incontrolável por uma garota. Em O Trio não é diferente. A forma como Davi, Nelson e Jordan se entregam – cada um de uma forma – ao amor, proporcionam cenas comuns e que nos identificamos. O que também acontece quando a relação entre eles é avaliada de alguma forma, afinal, de maneira simples ou não, já passamos por esse tipo de avaliação. Já nos aventuramos ao lado de nossos amigos; brigamos com eles como se nunca mais fossemos conversar novamente; perdoamos independente de quem tenha sido o culpado; nos afastamos quando necessário, mas nunca nos esquecemos dos momentos bons. Isso tudo está explícito a cada página de O Trio, um livro rico em sentimentos.
Com o amor, a amizade e o perdão tão presentes neste livro, não poderia faltar a aventura para dar um pouco mais de adrenalina e prender o leitor, como talvez não acontecesse apenas com o lado sentimental. Justamente quando a aventura está presente é que a ansiedade do leitor aumenta e o livro, mesmo distante, permanece nos pensamentos. E as tais aventuras novamente trazem um sentimento nostálgico. Elas podem ser uma simples bobeira de criança, ou uma situação de vida ou morte que passamos quando já estamos mais maduros, mas lembram de algum momento de nosso passado.

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2012/08/resenha-100-o-trio.html
Alane Brito 15/08/2012minha estante
Já te falei o quanto estou fascinada por sua resenha, Ricardo! Espero jamais me recuperar desse encantamento! Você escreve muito bem, e descreve maravilhosamente a essência do meu livro! Obrigada por sua palavras, que só me fazem acreditar que, para mim, escrever não era apenas um passatempo...
Deus te abençoe!
Beijão!!




Douglas Brandão 08/01/2013


O Trio começa com Davi Guerrato no ponto exato onde há muito tempo fizera um acordo com seu amigo, Jordan Merkel, porém jamais ousou imaginar que a chegar ao local fosse encontrar um garoto bastante curioso que Davi passou a lhe contar sua vida na pequena Vila de Valentino Duarte.

Davi se ver então revivendo o drama que foi sua vida juntamente com seus inseparáveis amigos, Jordan Merkel e Nelson Beltrame. Era comum ver o três sempre juntos, tomando banho no rio, brincando, fazendo de tudo. Contudo, desde cedo Jordan era conhecido por todos na vila como o “leproso”, tudo que acontecia de ruim ele era o culpado, qualquer coisinha sempre desconfiavam dele, e Nícolas Mazzochi sempre queria ser o primeiro a lhe apontar o dedo. O garoto nunca gostara de Jordan, e ninguém sabia o porque. Nícolas sempre implicava com o pobre do Jordan e com todos do trio.

Davi, Jordan e Nelson desde pequenos nutriam um amor pela mesma menina, Yola Mazzochi, prima do Nícolas. Para que a coisa não fosse injusta para qualquer um, os três acabaram fazendo um acordo. Mas as coisas passam, até que chega na vila Leonor, conquistando o coração de alguns inclusive o de um do trio.

Muitas coisas acontecem a partir daí, e seu eu contar vira spoiler. Ao completarem a maioridade, a pequena vila de Valentino Duarte é invadida por um grupo de “Selvagens” que acabam tirando a vida de várias pessoas reduzindo a população a uma quantidade mínima, até que o Davi, e mais alguns amigos conseguem fugir do alvoroço na invasão, e tentam procurar ajuda em Vale Pardal, uma vila próxima de Valentino Duarte. Mas até lá, revelações vão deixar todos de boca aberta, sentimentos serão postos pra fora, paixões vão rolar, e a palavra amizade terá que ser vista como sendo sinônimo de perdão, se quiserem ficar unidos...

Com uma narrativa maravilhosamente bem escrita pelas mãos de Alane Brito, você se envolverá com uma história tocante, muito emocionante e com uma mensagem importantíssima para todos nós.
Ao ler o livro me lembrei da minha infância na cidade que eu morava antes. Lá, assim como O Trio, brincava até tarde, tomava banho no canal, me aventurava na companhia de meus amigos. Éramos inseparáveis. O Trio tem uma mensagem crucial para quem o lê, ele põe em jogo a amizade de três amigos, e nesse jogo todos os envolvidos tem que saber jogá-lo, saber diferenciar uma coisa da outra, e acima de tudo saber perdoar. Nada na vida é tão mais valioso quanto o perdão, e neste livro, você se encantará com os três amigos que viveram suas vidas intensamente e acabaram se tornando homens responsáveis e tiveram que deixar tudo de lado para viveram uma vida em harmonia, apesar das atribulações ocorridas entre eles há tanto tempo.

O livro se passa num século passado, onde adolescentes ganhavam a maioridade aos 15 anos e ao chegar à idade tinham que trabalhar pra ajudar a família, e isso ainda acontece em algumas cidades do interior, inclusive aqui no sertão nordestino. Outra coisa que acabei ficando fascinado pela história d’O Trio, foi as festas tão singelas de antigamente, e como eram raras e todos queriam dançar, arrumar uma parceira e ficar a noite toda curtindo.

Ao longo da história detectei alguns erros, palavras trocadas, falta de algumas preposições, palavras escritas faltando letras... Acho que a editora devia ter exigido uma revisão mais apurada para poder terem feito um belo trabalho, mas nada que ofusque o brilhantismo do livro. O mesmo também contém várias ilustrações de passagens importantíssimas, que deixaram a leitura do livro mais gostosa ainda.
Eu amei o livro, como falei é um dos melhores livros nacionais que li em 2012 até agora, e digo que você também se emocionará tanto quanto eu. Leitura mais que recomendada, é praticamente uma leitura obrigatória, rs. Leiam e comovam-se!
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Blog PL 09/01/2013

Resenha do Blog Palácio de Livros
Resenha publicada em: http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/11/resenha-o-trio-alane-s-brito.html


Valentino Duarte era uma vila localizada no interior do Goiás, habitada por harmoniosas famílias, que prezavam a lealdade, a honestidade e o bom senso. A justa divisão de tarefas e a solidariedade, eram regras, e a paz sempre reinava com plenitude.
Mas os casos de furtos não demoraram a aparecer, a fim de abalar o equilíbrio de Valentino Duarte. Seu Euclides, o “líder” da vila, não hesitou em ir à busca do ladrão, revistando casa por casa, sem que ninguém fosse previamente avisado. Foi assim que encontraram os objetos de diversas famílias no quarto de um adorável garoto, chamado Jordan. E é através desse lamentável acontecimento que o livro segue, contando a história do “O Trio”, composto por Davi, o protagonista, Nelson e o infortunado Jordan.
Com mais desastres e conseqüências de ações de vandalismo, que sempre apontavam Jordan – antes, visto como um menino exemplar – como autor, Davi e Nelson não sabem se devem confiar mais em seu amigo, mesmo este negando qualquer envolvimento. Mas como confiar um amigo, levando em conta, as evidencias que o denunciava? O que é uma palavra comparada à uma prova?
Surpreendendo minhas expectativas, O Trio se mostrou um livro bem construído, com lições que podemos ter contato em todas as situações, e com uma impressão de realidade muito difícil de ser quebrada.
Esperava um livro mais comum, com uma história destinada ao público infantil, que tivesse um final clichê, e acontecimentos banais. Mas foi lendo seu primeiro capitulo que percebi um ponto forte da obra: a facilidade como ela lhe envolvia, a facilidade com que ela lhe convencia de que tudo presente no livro existia, e que todos acontecimentos realmente vieram a acontecer.
Quando menos esperava, já havia lido o livro em poucos dias, odiando pela conquistadora história ter acabado. O Trio me fez chorar, refletir, e agradecer tudo o que eu tenho em minha vida. Com cenas de tirar o fôlego – nunca prendi tanto a respiração em minha vida – e uma linha temporal isenta de qualquer furo, o equilíbrio da obra é inquestionável.
Todos os personagens são reais, concretos, com características únicas, e de fácil assimilação. Como questionar a existência de seres assim, tão bem construídos? Tão puros e tão errôneos? A apresentação de virtudes e defeitos é constante, e, portanto, a atenção e a análise são fundamentais para que o leitor não deixe passar nada.
Em nenhum momento O Trio foi monótono. Pelo contrário, sair de uma história nunca foi tão difícil, pois ela nos encarnava no local descrito. Você consegue visualizar cada cena: a temperatura, o cheiro, a poeira, o barulho dos festejos e a própria respiração de Davi. Contudo, sua descrição não é exagerada, mas, na intensidade certa para que estejamos também presentes, assistindo tudo, como impotentes fantasmas.
Seu final foi espetacular! Nada de clichês, nada de vale-vidas. Não deixei de pensar: “ A autora sabe o que faz... Ou melhor, deixa que a história se torne real e busque o seu caminho, o caminho que buscaria se tudo realmente existisse”. Nunca me senti tão marcada por um final, tão triste, e, ao mesmo tempo, tão satisfeita, aceitando – sem hesitar – que essa história estava correta desde seu inicio.
As folhas, fonte e tamanho da letra, contribuem muito para a leitura. Sua capa não é tão bonita, mas é perfeita para o livro. Toda vez que a enxergo, vejo-me novamente na trama. Não esperava menos de sua estética, pois cumpriu sua finalidade.
Mas o mais incrível nesse livro é seu conteúdo. Lições são sempre importantes para nós, e é isso que eu mais sinto falta nas tendências do momento. Acho que esse livro é perfeito para as professoras de literatura passarem para seus alunos, um livro que eu gostaria que eu tivesse tido contato mais cedo. Indico o livro para todos os tipos de leitores! O Trio, com toda certeza, é um livro que traz muita atribuições, e, pelo menos uma delas, vai conquistá-lo.

Primeiro Parágrafo:
“Davi dirigia pela estrada de terra olhando quase vidrado a paisagem que se mantinha praticamente intocada, como se o tempo nunca tivesse passado. [...]”
Melhor Quote:
“Os filhos vieram, a velhice viria se Deus assim quisesse, mas as lições que tivemos permaneceria para sempre recentes. Nada acontece em vão realmente. Sofrimentos, alegrias, decepções, tudo tem um sentido, e cabe a nós tentar compreender o que está nos ensinado. Não adianta querer apressar o desfecho de nada, pois, sem duvida, tudo acontece quando tem que acontecer”
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Gramatura Alta 17/09/2015

Verdadeira Amizade
A verdadeira amizade é um sentimento tão forte quanto o amor. O desejo é a principal característica que diferencia os dois. Entretanto, o amor, em alguns casos, consegue se manter diante dos defeitos do outro, enquanto a amizade, não. Embora forte de se sentir, a amizade é fácil de se quebrar. E uma vez quebrada, não há como restaurá-la à forma original sem esconder as rachaduras.

Davi, Jordan e Nelson são os protagonistas de O Trio. A narrativa em primeira pessoa é feita por Davi, que regressa à vila onde cresceu, Valentino Duarte, em Goiás, dez anos após sua partida. Ele deixa logo claro que algo de terrível aconteceu e que agora está de volta para cumprir uma promessa feita aos dois amigos. Nas páginas seguintes, vamos conhecendo, aos poucos, todos os eventos que o obrigaram a partir.

A trama se inicia em 1930 e culmina em 1946, quando os três rapazes estão com dezoito anos. Longo no início, Davi explica o motivo de Jordan possuir o apelido de leproso e ser odiado por quase todos os habitantes de Valentino Duarte. Diversos acontecimentos, como roubos, incêndios e ataques às plantações, são creditados a Jordan, porque este sempre é encontrado nos locais em que essas coisas ocorrem. Entretanto, como nunca existe uma testemunha, ou qualquer outra prova de sua culpa, ele consegue escapar dos castigos, mas não do ódio das pessoas.

"Não tinha como não perceber o quanto Jordan estava cansado, moral e fisicamente. Naquela hora, ele estava convicto de que o baniriam. Isso pensando positivamente, caso não, até tinha o rico de realmente repensarem sobre a pena de morte. Chegava a pensar de que modo lhe matariam. Na verdade, já não fazia tanta diferença para ele. Só queria que aquele tormento chegasse logo a um fim."

Isso não diminui a amizade que os três nutrem um pelo outro, mas afasta suas paixões. Davi e Nelson nutrem sentimentos por Yola, a garota mais bonita da vila, mas cujo primo, Nicolas, insiste em mantê-la longe dos garotos devido à má reputação e a um ódio inicialmente sem motivo. Também temos Leonor, parente de Yola, por quem Jordam se apaixona. Entretanto, esse amor parece impossível devido ao que a população lhe credita. Por fim, conhecemos Ana, uma garota apaixonada por Davi e que será a responsável por um dos momentos mais tristes da história.

Todas as provações pelas quais Davi, Jordan e Nelson passam em O Trio, servem para testar o quanto a amizade entre eles é forte. A descrição realista e pouco romanceada é condizente com o objetivo, ou seja, deixar claro que a narrativa pode ser perfeitamente real. E dessa forma, descobrimos que a raiva, o ressentimento, a desconfiança, tornam-se fortes demais para conseguir manter uma amizade. E isso é muito bem descrito em um determinado momento, quando os três rapazes são obrigados a decidir se o que vale mais é a amizade deles ou a desconfiança que sentem por acontecimentos que não conseguem compreender inteiramente.

"Achei que merecia ao menos um beijo no rosto, mas ela passou adiante. Não liguei para isso também porque tinha certeza de que, dali em diante me deleitaria em seu lábios sempre que tivéssemos chances de nos ver e tudo seria real e não apenas devaneios em noites solitárias."

A desconfiança e a mágoa abalam a estrutura mais sólida. Quando somos confrontados com uma acusação infundada dos atos de um amigo, por lealdade e confiança, ficamos ao lado desse amigo. Mas quando começam a se juntar outras acusações, cada vez mais séries, a base da confiança começa a rachar. E é nesse momento que descobrimos se o que sentimentos é realmente verdadeiro. Mas se diversas acusações e mágoas podem terminar uma amizade, outras tantas podem torná-la mais forte. Nós temos uma linha tênue que determina até que ponto nossas decepções podem ficar acima do bem estar de quem foi nosso amigo. E é também nesses momentos, que podemos recuperar o que perdemos. Na metade de O Trio, quando a rachadura entre os três amigos parece irrecuperável, eles encontram um inimigo comum que os obriga a repensar no que realmente sentem.

Como disse no início deste texto, a amizade é um sentimento frágil e que não pode ser restaurado sem que existam rachaduras. No fim do livro, confirmamos essa premissa. Eles podem voltar a compartilhar esse sentimento, mas no fundo, as marcas estão lá para lembrá-los de que conseguiram ultrapassar todas as dificuldades, mas não saíram ilesos.

site: http://thehouseofstorie.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-trio.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 20/10/2012

Amizade verdadeira
O Trio foi publicado esse ano pela Editora Novo Século, através do selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, foi escrito pela Alane S. A. Brito, que já escreveu vários romances, entretanto este é o primeiro livro publicado da autora.
A estória desse livro é contada por Davi Guerrato que após anos volta à entrada da antiga vila em que viveu sua infância e adolescência e ao se encontrar com um garoto e começar um diálogo acaba contando toda a sua história. Tudo o que passou ao lado de seus amigos Nelson Beltrame e Jordan Merkel, que compunham o trio.
Como a vida de Davi sempre foi ao lado de seus amigos ficamos sabendo de tudo o que acontecia com o trio, das brincadeiras infantis à descoberta do amor. Mas não existem apenas lembranças boas a serem contadas, Davi toca num assunto trágico que aconteceu com a Vila Valentino Duarte, um caso que marcou toda a história e aterrorizou todos os moradores.
No livro se destaca bastante a amizade dos três garotos, mas também as dificuldades pelas quais eles passaram: omissões, acusações, traições e mentiras. Não é à toa que, mesmo uma amizade tão forte, tenha ficado abalada.
Confesso que fiquei encantada com a história de amizade que Alane retratou tão bem em seu primeiro livro publicado, principalmente por ter tratado de uma amizade entre três meninos, pois é bem mais comum os livros abordarem amizades femininas e O Trio traz esse diferencial.
A autora escreve muito bem e devo admitir que é maravilhoso quando pegamos para ler uma estória interessante e bem escrita, pois as vezes isso não acontece. Outro ponto que vale ressaltar é que Alane escreve com simplicidade e provavelmente isso dá um brilho todo especial à sua obra.
Contudo preciso falar que às vezes ficava muito triste com o rumo que alguns personagens tomavam. Fiquei aborrecida com tudo o que Jordan passou, pois ele é de longe meu personagem favorito. Um ponto admirável é que o livro começou bem e terminou de forma maravilhosa, pois todos os questionamentos e dúvidas que surgiram no decorrer da estória foram solucionados.
Em suma, achei a história bem desenvolvida e narrada, acredito que só não apreciei mais porque eu teria mudado duas ou três coisinhas em relação ao comportamento de algumas personagens, mas vamos lá: qual leitor não gostaria de colocar o dedo na cara de alguns personagens e dizer: “Se toca”, “Não faz isso”, “Esquece que essa pessoa existe”?
Com certeza minha indicação para leitura vai especialmente para as pessoas que acreditam que quem tem amigos nunca estará sozinho, quem gosta de livros que falem sobre amizade e que tenha aventuras. Boas Leituras!

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Lina DC 30/07/2012

O livro começa em Goiás no ano de 1956. Dez anos se passaram desde que Davi estivera na vila onde cresceu. Está observando de longe o local quando um garotinho aparece e começam a conversar. Ele descobre que o garotinho mora na vila, e a pedido do menino, conta os eventos de sua infância.
Davi volta a se lembrar da infância, da fundação da vila, dos moradores, mas principalmente de Nelson Beltrame e Jordan Merkel, seus melhores amigos. Jordan sofre incessantemente com a perseguição de Nícolas Mazzochi, um menino um pouco mais velho que os três, e totalmente invejoso. Sua perseguição se torna obsessiva e tornou a vida de Jordan um inferno.
Vou fazer uma pausa na explicação da história para dizer que eu fiquei extremamente brava com diversas situações que ocorreram com o Jordan, algumas delas até me fizeram chorar (sim, estou me tornando uma chorona de carteirinha !!) e o que aliviava o seu fardo realmente era a amizade com Davi e Nelson.
Yola é a jovem pela qual os três são apaixonados. Sim, você leu certo, os três... Quando crianças; tinham até um pacto rs. Mas Jordan se apaixona por uma recém-chegada Leonor, mas não pensem que a situação dele vai melhorar.... Adivinhem quem tem interesse em Leonor também? O chato do Nícolas. Já deu para perceber que esse é só mais um motivo para o Jordan sofrer né?
O livro conta como foi a infância e adolescência desses três amigos. Engana-se quem pensa que amizade deles foi sólida o tempo todo: em muitos momentos teve desconfiança, inveja e traição. E Davi e Nelson em alguns momentos me irritaram (principalmente o Nelson em dois momentos cruciais, me deixou extremamente brava). Apesar da imperfeição dessa amizade, ela segue em frente. Quando eles estão com quase 18 anos, alguns “selvagens” invadem a vila, matam diversas pessoas e mantém algumas como reféns. Existe uma explicação para a invasão da vila, mas vocês terão que ler o livro para saber o que houve rs. E os três amigos, mais o chato do Nícolas, Leonor e Yola são os únicos que podem fazer algo. Essa é a “aventura” que eles deverão enfrentar juntos, e no caminho, muitas mágoas serão causadas.
Faço outra pausa aqui para comentar que a Yola, motivo de adoração dos garotos, me deixou bem decepcionada. Eu realmente prefiro a Ana (sim, eu não falei dela antes, só para deixar vocês curiosos).
O final do livro foi uma surpresa. Teve alguns trechos que eu amei e outros que nem tanto.
Vou terminar a resenha dizendo que os meus personagens favoritos foram o Jordan e a Ana. O livro é belíssimo, com uma história muito bonita, que fala de amor, amizade e perdão. A autora está de parabéns por esse lindo livro.
Alane Brito 15/08/2012minha estante
Que felicidade, Carolina! Quando começo a ler uma resenha fico paralisada, praticamente prendo a respiração e só relaxo quando consigo compreender a opinião da pessoa (fico tão nervosa que no primeiro momento nada faz muito sentido! rsrs), e meu coração se aquece ao ler palavras positivas com relação ao meu trabalho... É uma satisfação muito difícil de descrever... Só tenho que agradecer! Obrigada por ter lido o meu livro! Obrigada por essa linda resenha!
Deus te abençoe! Beijão!!!




Daniele 14/10/2012

Definitivamente não pude deixar de me surpreender com o livro O Trio pois eu não sou acostumada a ler livros de autores nacionais (achava que tais livros não seriam tão bons quanto os internacionais), o que logo se mostrou um grande erro da minha parte e de certo modo um preconceito. Mas, quando comecei a ler O Trio passei a ter uma nova visão em relação aos nossos queridos autores brasileiros.

Em O Trio, conhecemos pessoas simples, gentis, bondosas e que davam grande valor a integridade e dignidade das pessoas. No livro nos deparamos com os três personagens principais: Davi, Nelson e Jordan. Os três, são amigos desde que se entendem por gente e assim viviam naquele lugar simples, onde não precisavam de muito para serem felizes.
Porém quando os garotos foram ficando adolescentes muitas coisas aconteceram pondo a prova a amizade entre eles.

Algo que me chamou bastante atenção foi o fato de dois dos três amigos serem apaixonados pela mesma garota, o que sempre destruiu muitas amizades, mas, aqui a Alane S. A. Brito nos mostra que a verdadeira amizade nunca morre e que o tempo cura todos os ressentimentos e mágoas.
Também podemos presenciar como a reputação de uma pessoa pode ser destruída de modo que ela nunca volta a ser como antes, nos mostra o quão injusto, maldoso e incompreensível pode ser o ser humano.

Me diverti bastante lendo o livro, fiquei com um pouco de medo do "Morro do Bruxo", durante a leitura presenciei as aventuras dos três com grande expectativa e só posso dizer que me deleitei a cada página que transcorria. Aqui onde lidamos com desconfianças, intrigas, perdas... Nos identificamos com os personagens e nos envolvemos cada vez mais.

Nesse livro, eu ri, eu chorei, me surpreendi com as reviravoltas do enredo, aprendi a dar valor a vida que tenho e chorei mais ainda quando terminei de ler o livro pois me dei conta do quanto aqueles lindos personagens começaram a fazer parte de mim. Sem dúvida eles vão permanecer na minha memoria por muito, mais muito tempo.

Se eu recomendo? Sim, e recomendo mais ainda se você tem um espirito aventureiro e não perde uma aventura por nada!

http://absortoemlivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-o-trio-de-alane-s-brito.html
Alane Brito 14/10/2012minha estante
Daniele!!! Obrigada, linda!! Confesso que não esperava essa resenha feita por você! Foi uma surpresa maravilhosa! A gente já tinha conversado sobre o livro e você já tinha me dito o quanto tinha gostado, mas não esperava por isso... Obrigada de coração pela força! Fico muito, muito, muito feliz que essa história tenha te agradado. Um graaaaaaande beijo!!!


Daniele 15/10/2012minha estante
=) Fazia tempo que eu queria fazer essa resenha... Mas eu não sou tão boa em escrever. Então, como sei que a prática um dia pode levar a perfeição... Resolvi tentar.
Fiquei muito feliz que você tenha gostado =) Bjos.




Lua 08/01/2013

O Trio - Minha Temporada em Valentino Duarte
Ao contar uma longa história a uma criança que acabou de encontrar em seu retorno a um certo lugar, Davi, o nosso narrador nos apresenta a vida na pequena vila de Valentino Duarte e acontecimentos que mudaram a vida de todos os que ali habitavam para sempre. Passando as páginas você será encantado pelas aventuras (e desventuras) do Trio inseparável: Davi, Jordan e Nelson e por aí já podemos notar o porquê do título do livro não?
Os fatos narrados por Davi à criança bastante atenta discorrem sobre a infância dele, de seus amigos e sobre a verdadeira história intrínseca no chão daquela vila que há muito presenciou tantas felicidades e tragédias e fazem o leitor se infiltrar na história.
Tudo era muito tranquilo naquela vila pacata que era na verdade um "ajuntamento" de famílias advindas de uma outra vila chamada Vale Pardal. Muitas pessoas não concordavam com as medidas tomadas pelo líder do lugar e resolveram achar um novo lugar onde pudessem viver de acordo com os princípios que jugavam certos. Foi aí que a Vila de Valentino Duarte foi fundada tendo como líder, Seu Euclídes.
Depois de alguns anos de completa paz começam a acontecer vários fatos que são atribuídos a uma só pessoa: Jordan Merkel. Cinco acontecimentos (que não vou relatar aqui...) condenam Jordan a uma vida reclusa, cheia de traumas e tristezas, aonde seu único consolo vem de seu Tio Arthur, sua mãe e seus inseparáveis amigos, Nelson e Davi.
Os garotos crescem, a vida de Jordan piora a cada dia fazendo o garoto crescer em meio ao desprezo e desamor vindos de praticamente todos os moradores da vila, principalmente de Nicolas... O garoto que mais perturba a vida de Jordan e ainda afasta sua prima Yola, grande amor dos três amigos, do convívio com o Trio.
Com o passar do tempo e os novos e catastróficos acontecimentos, Jordan corre muito perigo e passa por poucas e boas nas mãos dos próprios moradores da vila que acreditam piamente na sua culpa por tudo o que acontece. E é nesse meio tempo que a família de andarilhos chega a Valentino Duarte, trazendo Leonor o novo e verdadeiro amor de Jordan Merkel, nela ele encontrará um consolo silencioso contra as cruéis investidas do destino, mesmo a menina sendo arredia e não se aproximando dele devido a todas as histórias que contam sobre ele além de ser o novo alvo das mentiras de Nícolas, que dessa vez tentará manter Yola e Leonor longe de Jordan.
Então chega o dia em que a vila está para ser atacada e Jordan consegue ouvir o planejamento dos "Selvagens", pena que ao contar a todos na vila sobre o ataque eles não levam tão a sério quanto deveriam... E vão pagar caro por isso.
A história é escrita, os acontecimentos vão passando e uma nova história vai sendo construída para cada um dos personagens. As vidas mudam e para muitos, Valentino Duarte não mais um lar depois de passada a invasão... O lugar que era amado passou a ser apenas um lembrete das muitas tristezas.
Os amigos se separam, Jordan some, Davi abandona a vila com sua mãe e Nelson casa-se com Yola, motivo do fim da amizade com Davi (vocês entenderão) e Leonor permanece esperando por seu grande amor. Como será que essa história termina? Os amores poderão se concretizar? E "O Trio", será que esses amigos tão especiais se reencontrarão? Leia e você descobrirá.
Com jeito muito gostoso simplório de contar histórias Alane trás para os seus leitores uma narrativa leve e linda. A história de amizade é fortíssima e a mensagem de perdão, força, persistência e amor é algo que me chamou muito a atenção. Outros pontos que me encantaram foi a inocência de Davi, gente, ele é uma fofura! Um eterno coração de criança. A bondade e a sapiência tão precoce de Jordan que nos ensina que o sofrimento é uma faca de dois gumes, uma trilha bifurcada que só que passa pode escolher o bom ou o mau caminho.
Gostaria de parabenizar a Alane, que é uma pessoa maravilhosa pelo que pude conhecer. Obrigada por nos dar a oportunidade de conhecer uma história tão linda e nos transportar a um lugar simples e cativante, pois uma coisa eu digo: morei alguns dias uma das casinhas de Valentino Duarte e me vi parte da história. Tomei banho de rio e visitei o morro do bruxo (aquelas goiabas eram uma perdição hein? rs).
A capa é linda usando minhas linguagens malucas apelido agora de: "Northeastern Paradise", ou seja, paraíso nordestino... kkkk. A diagramação é ótima, o tamanho da fonte é perfeito e sinceramente não achei nenhum defeito digno de nota nessa história. Essa trama é minha agradável surpresa do ano! "O Trio" entrou para minha lista de favoritos com louvor e espero poder ler, muitas e muitas outras história da autora.
Super Recomendado! Leiam e viajem, pois com certeza esse livro te proporcionará momentos maravilhosos.
P.S. Os desenhos em cada capítulo, que mostram os personagens em diversas situações contadas na história são lindos e completaram o livro criativamente! Lindos*
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Nessa 09/01/2013

O trio
É com muita alegria que eu começo falando que eu fui uma das primeiras a ver o livro da Alane em uma livraria e fiquei muito feliz, pois já fazia um tempinho da nossa parceria e eu estava ansiosa esperando pela publicação.
Falando da diagramação do livro, eu amei a capa e eu achei que têm tudo a ver com a história, é linda. As folhas são amareladas e as letras num tamanho bom de ler.
Comentando um pouco sobre a história, ela começa com o Davi retornando a vila onde morava, e ele se encontra com um garotinho e começa a contar como foi sua infância e experiências vividas naquela vila junto aos seus amigos.

Gente, eu achei o livro maravilhoso, pois é uma história envolvente que fala fortemente de amizade, e eu adoro este assunto. E não é uma simples amizade, são sentimentos verdadeiros, fortes. Conforme você vai lendo, aos poucos vamos mergulhando nos sentimentos mais profundos dos personagens, assim como o amor e o perdão.
Algo que me chamou muita atenção desde o início foram as ilustraçãoes que encontramos enquanto vamos lendo. Gente, são lindas e quem me conhece sabe que eu adoro livros ilustrados.
ilustração nos ajuda a viajar na imaginação, é muito bom.


Gente, eu acho que a Alane foi muito feliz ao criar esta história, pois o livro é muito bem escrito, emocionante, nos envolve e nos prende do início ao fim. O livro contém 511 páginas, mas que você nem sente, o livro é realmente muito bom. Para mim, praticamente me passou uma lição de vida e me fez refletir muito.


"E cá estou eu. Pronto para fazer bom uso de minha nova chance e para as outras surpresas reservadas para mim. Como eu já disse, essa é a vida. Isso é estar vivo..."


E aí, ficaram curiosos para ler o livro??


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Marcelle 12/04/2018

Simplesmente incrível!!
Essa resenha foi escrita pela primeira vez em 2018 e agora, ao reler a história, lindamente reescrita, as sensações são as mesmas. A minha admiração por Alane, só aumenta.

Essa é uma história sobre amizade, sobre mentiras e injustiças. Sobre o quanto um ser humano pode ser desumano com o próximo!

Apesar de narrar a história, como ele mesmo disse, Davi não é o protagonista dela. E sim, Jordan. O menino mais forte que já existiu. E não estamos falando de força física.Não dá pra ter noção, só lendo mesmo, do quanto esse menino sofre. Tudo que é imputado a ele é cruel, é desumano... a gente vai lendo e vai pensando que ele não vai suportar aquilo. Eu tive brigas com ele, mandando ele sair dali. Eu admirei cada palavra não dita, cada olhar, cada gesto, cada demonstração de sua pureza e força. Jordan é um dos personagens mais incríveis que já li em minha vida. Jordan é daqueles ser humanos que a gente quer trazer pra vida da gente, só pra ver se a gente consegue um pouquinho da serenidade e da grandeza espiritual dele.

O livro me surpreendeu de todas as formas positivas possíveis. Mais um livro da Alane que eu termino querendo bater palmas pra ela; querendo só que ela morasse logo ali, pra que eu pudesse lhe abraçar e lhe dizer obrigada por me proporcionar tão intensa e completa leitura. Mais uma vez, obrigada Alane!!
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Suellen 26/01/2013

http://www.bempramente.com.br/2012/10/resenha-bpm-o-trio-alane-s-brito.html
Três garotos são amigos inseparáveis desde sempre. Eram Davi, Jordan e Nelson, e moravam em uma vila chamada Valentino Duarte, no interior de Goiás.
Suas vidas começaram a mudar logo depois de Jordan ser acusado de roubo. Os amigos o defendem, mas toda a vila fica contra ele.
Dai para frente só ocorrem desastres e a culpa de tudo sempre cai sobre Jordan, que, coincidentemente, está sempre presente.
Todos o desprezam e o odeiam, e para piorar Davi e Nelson brigam entre si. Todavia, o maior desastre da vida daquelas pessoas, ninguém poderia supor, ainda estava por vir.
Porém havia uma esperança de salvação, depositada naquela amizade. A verdade viria à tona, contudo, em meio à luta.
"Eu nem liguei. Só estava com medo da reação dele quando visse Jordan, e também com a dúvida se eu conseguiria mesmo resgatá-lo. Não nego que estava com muito medo, um medo desencorajador. Nem imaginava o que fariam comigo se me pegassem." [pág.323]

Minha opinião

Foi um pouco difícil fazer esta resenha. É muita coisa para contar...
No inicio não me animei com a história, tive um pouco de preconceito, achei que seria chata. Apesar de longa, não foi. Com o passar das páginas foi melhorando e, olha... não sei de onde a autora tirou tanta criatividade para fazer um personagem tão azarado!! OMG!!!
Senti tanta pena do Jordan, desconsiderando se era ou não culpado das 'atrocidades' das quais era acusado.
Gostei muito dos personagens, principalmente de Jordan, pela sua personalidade e auto-controle e da Leonor, que demonstrou muita coragem, fibra e bom senso ao lutar por ele. Para mim, um casal perfeito!
O livro possui páginas amarelas, sem adornos, , mas tem algumas imagens das cenas. A diagramação é simples e a revisão foi muito bem feita mesmo. Não gostei muito da capa, mas depois de ler, se encaixa bem com o local onde tudo se passa.
Indico este livro para quem gosta de ler sobre grandes amizades e aventuras, pois estas são exatamente as palavras que podem descrevê-lo.
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Natalia.Eiras 06/02/2013

Uma bela história de amizade e perdão no interior de Goiás
A sinopse já dá uma boa ideia da história, logo, vamos as minhas impressões sobre o livro.
Primeiramente, devemos ressaltar a originalidade da autora que escolheu o interior de Goiás como cenário desta história. Quantos livros vocês já leram com esse cenário? Esse foi o meu primeiro.
Apesar do livro ser bem extenso (afinal são 511 páginas!), a leitura não é maçante, pois nos sentimos como se estivessemos vendo um filme. Eu explico.
A história é narrada por Davi; ele começa a contar a história dele para um menino que encontra na estrada e dessa forma somos conduzidos por toda a sua infância e adolescência. Como ele conta a história, você passa a assumir a posição do menino, logo, o texto é como se fosse uma "prosa" com um conhecido; o que deixa a leitura bem leve.
O ponto forte desta obra é a exploração que a autora faz do sentimento humano. Os personagens são muito bem descritos, mas não com detalhes físicos, e sim o lado psicológico. Você praticamente sente o que o personagem esta sentindo nos momentos de dor, de tristeza e etc. E como os personagens vão crescendo ao longo do livro, você se identifica com eles, pois você também passou por alguma situação que eles estão passando...
É uma história sobre amizade, mas é principalmente uma história de perdão.
Dando mais detalhes sobre a história, tudo começa em uma pacata vila do interior de Goiás, com uma população que vive basicamente do que planta. A tranquilidade dessa gente é abalada quando ocorrem pequenos incidentes (à princípio) que são atribuídos a Jordan, um dos três personagens principais da história.
Davi e Nelson ficam do lado do amigo que vai sendo acusado de todos os desastres que ocorrem na vila, porém, ele afirma ser inocente de todos eles. Com o tempo, ele é excluído da vida social da comunidade e até seus amigos começam a suspeitar de sua inocência. Mas será que ele é mesmo culpado?
Temos ainda os primeiros amores; uma briga que pode colocar toda essa amizade em risco; ou seja, o que não falta é emoção nessa páginas...
Se você gosta de uma leitura com pitadas de romance; um toque da ingenuidade das crianças; um pouco de aventura e uma bela lição: esse é o livro certo pra você.
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