Dica de Amigas 29/05/2010
Eu achei esse segundo livro, de tantas maneiras, superior ao primeiro, o que eu realmente não achava que era possível! O livro começa com uma viagem da Rose e do Dimitri, para que ela passe por um teste. Só que, quando eles chegam no local, houve um massacre dos Moroi que viviam naquela casa, e os dois descobrem que os Strigoi se juntaram aos humanos para conseguir quebrar as barreiras feitas pelos Moroi para se protegerem. Assim que isso é notificado, St. Vladimir entra em alerta e convoca vários guardiões extras (dentre eles, a mãe de Rose, que não é nada presente em sua vida, aparece, e o crescimento do relacionamento das duas é ótimo, embora eu ainda não goste nadinha dela) para proteger seu domínio, assim como decide que todos os alunos deverão ir para uma viagem de esqui, para que fiquem todos seguros...
É nessa estação de esqui que conhecemos o Adrian, um Moroi da realeza cheio da grana e com uma péssima reputação. Não precisa nem dizer que todo mundo fica caidinha por ele, né? E ele, por sua vez, fica caído pela Rose. Mas nem isso e nem a chegada da tia do Christian, uma velha amiga do Dimitri, pode ameaçar o romance dele com a Rose, afinal, não tem casal mais fofura e mais hot hot hot.
Mas como nem tudo é flores, os Strigoi atacam novamente, e dessa vez um grupo de alunos de St. Vladimir resolve se vingar...
Tcham, tcham, tcham, o que será que vai acontecer? Será que vai ter muita luta? Será que vai ter mortes? Será que a Rose e o Dimka vão se pegar de vez? Ou ela vai usar o Adrian para fazer ciúmes? Só lendo mesmo pra descobrir ;)
Sem dúvida pra mim, porém, a melhor parte do livro não é nem a história em si, mas sim o jeito como a Richelle escreve. É perceptível o cuidado que ela tem com os personagens, desde os principais até os mais secundários (aliás, acho os secundários tão bem escritos que amo alguns personagens tanto quanto a Rose, e me dói ver eles aparecendo tão pouquinho). Particularmente, eu adorei ver como a Rose amadureceu durante o livro. Ela não se encaixa naquele padrão conveniente de uma garota que é linda, popular, tem o interesse de vários garotos e é maldosa ou burrinha. Tampouco ela se acha uma pobre coitada, que vive sofrendo pelos cantos e precisa de um namorado que a salve de todos os perigos. Não, ela é forte, é confiante, mas tem que lidar com o fato de que o homem que ela ama não pode retribuir obviamente os seus sentimentos, e pode, até mesmo, estar gostando de outra pessoa; tem que lidar com o medo de falhar em seu treinamento de guardiã e de ficar à sombra de sua mãe; e ainda tem que, muitas vezes, simplesmente colocar seus sentimentos de lado por causa da Lissa, porque ela é uma amiga tão boa que não quer vê-la se preocupando com mais do que a Lissa já precisa se preocupar.
Juliana Dias
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