Freud, me tira dessa!

Freud, me tira dessa! Laura Conrado




Resenhas - Freud, me tira dessa!


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Sabi 29/06/2012

Revelação do chick-lit nacional
Um amigo postou em seu perfil no Facebook que tinha ficado no final de semana rindo com um livro chamado "Freud, me tira dessa!". Achei o título tão original e tão bem recomendado por ele, que comprei na mesma semana.
Eu SIMPLESMENTE AMEI o livro. Catarina - a personagem principal - tem um pouco de cada um de nós. Disposta a rever suas escolhas, ela busca psicoterapia e se apaixonada pelo analista - prova de que ela só gostava de homens impossíveis.
O livro é profundo, fala de conflitos universais, relações familiares, insatisfações, desejos, amizades e todos os anseios jovens, em especial das mulheres.
Li o livro em 2 dias e fiquei boquiaberta com a construção perfeita da personagem e da narrativa, que tem um ritmo perfeito e envolvente.
É um chick-lit real, moderno, sensível e muito engraçado. Só coube a mim, e ao meu amigo, ficarmos fãs inveteranos de Laura Conrado.
Há tempos não sentia tristeza ao terminar de ler um livro. Como esse, sim, ficou um gosto de quero mais, percebe-se que ainda tem história para contar. Aguardo a continuação das confusões de Catarina e seus amigos.
Se você quer eever sua vida, se emocionar e ainda se divertir, não há livro melhor. 100% recomendado!
Laura 04/07/2012minha estante
Olá, Sabi! Fiquei muito feliz com seu comentário e carinho!
Abraços!


Sabi 05/07/2012minha estante
De nada! Esperamos vc no Rio e a continuação do livro. Boa sorte!


Melissa 25/01/2013minha estante
Aconteceu EXATAMENTE a mesma coisa comigo! Meu amigo, Diego, comentou no Facebook, falando da leveza do livro, e quanto era engraçado. Fui na livraria e peguei. E como eu amo Freud, mais um motivo para lê-lo. Super me identifiquei... Parabéns à Laura, viu!!!


nerito 28/09/2013minha estante
Ler esse livro foi uma ótima surpresa. Tinha preconceito com chicK-lit e descobri como estava equivocado! E o melhor de tudo é o carisma da autora. Já pude ter boas conversas com ela. Laura é uma pessoa muito simpática e humilde, além de boa escritora!


Laura 01/11/2013minha estante
Obrigada Nerito, Melissa e Sabi. É uma honra ler os comentários! Fico realmente FELIZ!
Beijokas
Laura


Silmara 24/02/2015minha estante
Leitura rápida e divertida, estou na expectativa de ler Freud, me segura nessa!




gleicepcouto 24/06/2012

Um chick-lit divertidamente reflexivo
www.murmuriospessoais.com

***

Freud, Me Tira dessa! (Novo Século) é o primeiro romance voltado para o público jovem adulto da jornalista e escritora mineira Laura Conrado. Seus primeiros livros são da área infantil.

Nesse chick-lit, Laura nos apresenta Catarina, uma jovem independente, que mora sozinha, mas recém saída da casa dos pais. Apesar de o lado profissional estar relativamente estável, a vida pessoal de Catarina é um completo caos. Tentando equilibrar as coisas, ela procura a ajuda de um terapeuta. Tudo seria mais simples se ela não se apaixonasse pelo próprio. Em meio a confusão de sentimentos, dramas familiares, concorrência no trabalho; Catarina, aos trancos e barrancos e muitas risadas, parte em busca de autoconhecimento e aceitação de si mesma.

Confesso que me interessei pelo livro porque faço terapia há três anos. Mas nunca passei pela situação de me apaixonar por quem escuta minhas confusões, pois sabiamente, escolhi uma terapeuta mulher. Mesmo não tendo passado por isso, podia imaginar o nó na cabeça do cliente ao gostar de seu terapeuta, e por outro lado como essa situação devia ser completamente plausível. Tudo o que nós mulheres queremos é um cara que nos escute, não é mesmo?

Então, comprei o livro com expectativa - o que pode ser perigoso. Mas o bacana foi que a autora superou todas as que eu tinha.

Freud, Me Tira Dessa é um dos melhores chick-lits que já li - se não for o melhor. E por um simples motivo: é real. Tem algo mais nas entrelinhas. Não é só um romance engraçadinho, com situações engraçadinhas e dramas familiares meia boca. Nas entrelinhas, há reflexão, há identificação com a personagem principal. Rimos com Catarina, sentimos raiva com ela, mas também sofremos com ela. Percebemos que é uma pessoa tentando acertar, crente que se conhece o suficiente, mas no fundo é apenas uma garota batendo cabeça na vida.

Acredito que quem faça terapia (ou seja uma pessoa atenta aos seus sentimentos) se emocione mais com a história, pois já enfrentou os questionamentos de Catarina e sabe que, por mais que estejam camuflados por algumas piadas, sabem o quanto dói. O caminho do autoconhecimento é por vezes solitário e muito dolorido. Enfrentamos fantasmas que não queremos ver, e alguns até mesmo não sabemos da existência.

Conrado mostra essa dificuldade muito bem; mas de um jeito que não faz com que o livro fique pesado. As reflexões são na medida certa: nem muito profundas, para que fiquemos presas no drama, mas tampouco rasas fazendo pouco caso dos sentimentos.

A narrativa é uma delícia. A autora passa muito bem pelo humor, pelo romance, pelo drama, pelo esdrúxulo: ingredientes indispensáveis a um bom chick-lit.

Os personagens também são ótimos. Você vê a sua família na família de Cat. Vê o seu namorado nos ex-dela, vê as suas amigas nas amigas dela. Identificação acima da média é resultado de um trabalho elaborado e, principalmente, de conhecimento, por parte da autora do assunto que está tratando. Nada soa forçado.

O final que Laura deu para a história foi o ponto alto. Catarina passou sim por uma transformação, mas nada revolucionário, que fizesse com que a essência da personagem ficasse perdida. Ainda vemos uma Cat em evolução, mas não 100%. Isso faz toda a diferença. Não existe 100% em terapia. É um processo lento, longo e gradual. Adorei essa veracidade.

Com tudo isso, só me falta confirmar, mesmo que caindo na redundância diante do que já expus, que Freud, Me Tira Dessa foi uma bela surpresa. Pode parecer contraditório, mas é um livro sério e divertido. Laura Conrado disfarça bem em meio a piadas e situações engraçadas, mas nas entrelinhas, vemos assuntos que nos fazem pensar; uma raridade nos chick-lits acéfalos da atualidade.


Autora: Laura Conrado
Editora: Novo Século
Ano: 2012
Páginas: 239
Valor: $20 a $3o
Extra: Terapia é pros fortes, rs.
Laura 28/06/2012minha estante
Obrigada, Gleice!
Abraços,
Laura




Joice (Jojo) 21/06/2012

Não tão rápido! - O caso do ritmo que prejudicou a narrativa
"Freud, me tira dessa!" possui uma boa premissa - a personagem que busca conhecer a si mesma - mas perde-se em episódios e divagações desnecessárias antes de encontrra sua voz.

O livro de Laura Conrado conta a história de Catarina, ou Cat, uma jovem de 20 e poucos anos cuja inquietação inicial é: por que seus relacionamentos não funcionam? Para tentar entender isso, ela busca a ajuda de um terapeuta, mas acaba comprometendo todo o "tratamento" ao se apaixonar pelo sujeito.

A escrita de Laura Conrado é ágil, sempre conectando um acontecimento a outro. Se por um lado isso confere ritmo à leitura, acaba também atropelando a protagonista, que parece ter uma necessidade de estar constantemente em movimento, e, com isso, fazendo algumas coisas nada prudentes.

Sobre a protagonista, devo dizer que Catarina foi uma (boa) surpresa: inteligente, passional, mas com toda a insegurança e imaturidade de alguém tão jovem. Todavia, acredito que a personagem saiu prejudicada no início do livro, quando a narrativa da autora a arrastava de um lado para outro sem muita reflexão. Na verdade, foi exatamente o que senti nos primeiros capítulos: que tudo era jogado sem planejamento, de uma forma caótica. Se essa foi a intenção da autora - apresentar um cenário caótico para depois apresentar a "redenção" da personagem - acabou se transformando em uma problema na segunda metade da história, quando Catarina começa a racionalizar suas atitudes, ponderando cada ação, transformando-se numa personagem mais madura. Essa maturidade poderia já estar presente na primeira metade, mas de forma velada. No entanto, parece que a autora faz questão de apresentar Catarina como uma pessoa descontrolada, que apenas depois de alguns episódios começa a colocar ordem em sua vida.

Laura Conrado escreve bem, mas ainda não possui aquele humor ácido de Claudia Tajes, por exemplo. Mas ela está no caminho.
Laura 28/06/2012minha estante
Obrigada pela resenha, Joice! É incrível como o livro deixa de ser nosso e cada leitor identifica contextos diferentes. O que te causou incômodo, foi para outros leitores considerado ótimo. De qualquer forma, já está anotada a observação para os próximos.
Até mais,
Laura.


Joice (Jojo) 04/07/2012minha estante
Grata ao comentário da Laura.
Parabéns àqueles autores que acompanham a repercussão do seu trabalho!




Cynthia França 08/05/2012

Um chick lit da melhor qualidade
Um chick lit da melhor qualidade. É assim que defino o livro de estreia da Laura Conrado. Considero este o livro de estreia, porque os anteriores eram voltados ao público infantil. É com Freud, me tira dessa! que Laura dá seus primeiros passos na literatura "adulta", estreando "com louvor".
Não gosto de ficar esmiuçando a narrativa nas minhas resenhas. Acho que o objetivo de uma resenha, definitivamente, não é esse. Gosto de falar do que senti e experimentei ao ler o livro.
Então, vamos lá.
O livro é uma delícia! Envolvente e cativante, do início ao fim. Eu ficava com gostinho de "quero mais" cada vez que precisava interromper a leitura.
A escrita leve e fluida da Laura facilita demais a leitura. E o seu português "certinho" também. Embora pareça óbvio que um escritor escreva corretamente, não é o que tenho visto por aí, infelizmente. O que - é importante dizer - não é culpa apenas dos autores, mas também das editoras (com exceções, é claro), que não prezam por uma revisão de qualidade.
A personagem central do livro, Catarina, é muito real, muito humana, e isso me agradou profundamente. Gosto de personagens com as quais me identifico. De carne e osso, como gosto de dizer. Apesar de amar os chick lits, às vezes, sinto falta disso nos personagens. Mas com a Catarina foi diferente. Ela é uma garota comum que, apesar de viver uma experiência insólita (apaixonar-se pelo analista), não se afasta do mundo real em nenhum momento.
Gostei muito da forma como a Laura tratou os problemas vivenciados pelos personagens - um misto de sensibilidade, humor e perspicácia. A relação de Catarina com sua mãe é um bom exemplo disso. Laura mostrou grande habilidade para tratar de uma questão, na minha opinião, complexa, sem decepcionar o leitor.
O universo dos personagens e seus dramas me acompanharam por um tempo, depois que já tinha terminado a leitura, especialmente a experiência vivida pela Fabi, por guardar íntima relação com o drama de uma das personagens do meu próximo livro.
Quem gosta de chick lits vai adorar. A Laura fala diretamente com o leitor. Parece um bate-papo, uma conversa entre amigas (ou amigos). Muito bom!!
Em resumo, garantia de boas risadas e boas reflexões.
Com certeza, recomendo!!

Resenha publicada no blog A menina que amava livros
http://cynthia-ameninaqueamavalivros.blogspot.com.br/
Laura 28/06/2012minha estante
Obrigada, Cynthia!
Abraços,
Laura




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