As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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AlineV 07/11/2015

Feminino e forte
Não sei quanto aos homens, mas não acho que uma mulher consiga terminar de ler esses livros e não se sentir mais poderosa.
Camile Carvalho 07/11/2015minha estante
Concordo!!


Juliana 25/10/2016minha estante
Concordo também




Luiza 29/05/2014

Os livros são pequenos e de leitura rápida, não levei mais de 3 dias para ler nenhum deles, mesto tendo estágio e faculdade, exceto quando eu me senti meio doente demais para conseguir ler. A linguagem é simples, se comparada a outros livros do meu acervo (Silmarillion, oi), então para mim foi fácil de entender e acompanhar tudo. Nele, você acompanha a história, não do rei em si, mas de como ele chegou ao trono e de todas as políticas, principalmente culturais e religiosas, que envolviam o reino naquela época, mas tudo isso do ponto de vista das mulheres ligadas a ele: Igraine (a mãe de Artur e Morgana), Viviane (a senhora do Lago), Morgause (a irmã de Igraine), Morgana e Gwenhwyfar (ou Guinevere), viram o reino e seus acontecimentos cada uma com olhos diferentes, corações diferentes, e esse livro é extremamente envolvente por não se ater tanto aos cavaleiros, guerras e esse tipo de coisa, mas sim a toda a politica de dentro dos castelos, daquelas que realmente controlavam o reino, por mais subestimadas que fossem por ser "apenas" mulheres.
A história em si não é INCRÍVEL, devo admitir, mas ela me envolveu de uma forma intensa. A constante luta para que os cultos pagãos antigos não sejam completamente dizimados pelos cristãos é algo que me fascina, principalmente pela atração e amor que sinto pelas religiões antigas, e esse é o plano de fundo para as histórias contadas na série. Além de me identificar profundamente com várias personagens, e olhar para algumas delas e simplesmente pensar: "I know that feel, sis".
O livro é bem realista, e muitas vezes você vai levar socos no estômago da narrativa, e você provavelmente vai amar e odiar ao mesmo tempo boa parte dos personagens, inclusive o próprio Artur (alguns você só vai odiar mesmo (҂⌣̀_⌣́)ᕤ). Porém ele consegue te envolver numa aura de magia, sem nada muito fantasioso: é aquela magia quase toda real que tem sido praticamente esquecida nos dias de hoje.
Garotas que não conseguem aceitar o machismo, principalmente no cristianismo E nas histórias de fantasia, vão amar esses livros, disso eu tenho certeza, mas isso não faz dele um livro que um rapaz não iria gostar de ler (a menos que seja um rapaz muuuito chato, hihih), e tenho certeza que esse será um material fascinante para os amantes das lendas do Rei Artur.
Caso queira ver a resenha com fotos, acesse o link.

site: http://aleatoriedadesdeluiza.blogspot.com.br/2014/05/as-brumas-de-avalon.html
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Camila TQR 21/11/2016

A história do rei Arthur contada pelas mulheres
Fazia bastante tempo que havia comprado esta coleção, e ainda não havia lido. Minha mãe (graças a Deus) insistiu muito para eu ler, e então simplesmente foi : Encantador.
O começo é arrastado, o livro em si é cheio de detalhes, porém tudo é belo e muito bem escrito.
Você começa a entender o mundo no qual vive o Reino Arthur e como as suas escolhas vão levando a um caminho cheio de mistérios.
Morgana é uma mulher fantástica, mas ainda acima de tudo é humana.
Só lendo para você entender o que quero dizer.
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Dara.Naiane 20/07/2021

amo/odeio
Li este livro a poucos dias. É uma daquelas obras que mesmo após a leitura, você fica remoendo o que foi lido.
Ignorando FORTEMENTE a vontade de cancelar a autora, resolvi dar uma chance as obras dela e me surpreendi com tamanha densidade de sentimentos que me acometeu quando eu li.
Adorei que o livro é contado por mulheres. As nossas "protagonistas" são fortes, abraçam seus ideais com unhas e dentes, conduzem a estória de forma sagas.
Gostei muito, muito e muito da Morgana, com certeza é minha personagem Favorita!
Pelo conteudo em si, é só Love, Maaaas odeio o que a autora fez e não consigo passar por cima disso.
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Everton 10/06/2020

Um livro que fazia anos que estava na minha lista, resolvi ler e ele me manteve interessado por mais de um mês.

Uma leitura bem legal, com fantasia e coisas mística s e também com guerras e heróis, em sua maioria contada pela visão das mulheres, bem legal, gostei
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Andrea 08/04/2020

Ávalon
Segue a trama.... adoràvel!!!
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João 06/02/2014

As Brumas Avalon narra pela visão das mulheres de Avalon e Camelot
a saga do rei Arthur.Até a leitura dessa saga eu só conhecia da história do rei Arthur o clássico filme da Disney(A Espada era a Lei) onde o jovem Arthur se torna rei ao tirar a espada cravada na bigorna.
A saga descrita em As Brumas é completamente diferente e nada tem da inocência do desenho.
Intrigas,,mortes e manipulações e uma guerra entre o cristianismo e o paganismo compõe o enredo dos livros.
Todos os personagens são bem estruturados e você vai aos poucos se apegando a cada um deles.Apesar de ser o rei Arthur o mais conhecido não há dúvida que quem realmente nos toca é Morgana.
Morgana é tão humana,cheia de contradições.
Ela é ao mesmo tempo boa e má,mas não tem como não gostar dela.Ao contrário de Morgana, Gwenhwyfar(que nome!!) é uma personagem sem sal,chatinha mesmo.Manipuladora,que não sabe o que quer;ama Lancelote mas também ama Arthur,tem ciúmes da amizade de Arthur e Lancelot,é uma fanática religiosa que odeia Avalon e tudo que a ilha representa mas que quando lhe é conveniente pede ajuda da magia de Morgana.Não senti nenhuma simpatia por ela em nenhum momento.
São muitos personagens e todos eles são marcantes,desde o Merlin Taliesin até a sensual Morgause.
Apesar dos livros falarem da saga do rei Arthur as guerras que o lendário rei participou são apenas citadas,então quem espera guerras e ação pode se decepcionar um pouco.
O que realmente chama a atenção na saga é a maneira como a religião
manipula as pessoas.Seja o cristianismo ou o paganismo tudo e todos são manipulados.
Seja mortes,intrigas,traições os personagens passam por cima de tudo e todos para que o seu credo seja mantido.Seja pelas mãos de Viviane
ou Morgana,Gwenhwyfar e os padres tudo acaba se tornando manipulação e fanatismo.
A palavra manipulação rima perfeitamente com religião.
É muita coisa em jogo;muito sofrimento,muito sacrifício que os personagens vivem em função da sua crença,para que o seu Deus ou Deusa prevaleça.A autora soube conduzir isso muito bem.
Uma saga excelente que vale a pena ler!Gostei muito de conhecer essa outra história do rei Arthur.
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Kelly @leitora_assidua_ 08/07/2020

Um livro que fala de mulheres fortes!
Nesse primeiro livro das Brumas de Avalon, vemos a história do rei Arthur contada pelas vozes das mulheres e dos acontecimentos vividos por elas.

É um livro forte, cercado de críticas ao cristianismo que dominou a Bretania e lançou Avalon nas sombras.

Temos um mundo incrível dentro dessas páginas!

Confesso que a única coisa que me atrapalhou na leitura foi essa edição.

As folhas brancas e letras pequenas me fizeram diminuir o ritmo da leitura.

 Você já leu As Brumas de Avalon? Porque eu li e me apaixonei!

(Fiquei sabendo por alto a história que tem envolta do autor depois que comecei a ler, mas separei uma coisa da outra?)
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Clara 08/12/2015

Game of Maidens
"(...)A jornada que me levou a ler a série toda de uma vez teve um início inusitado: o Enem. Sim, o Enem. O primeiro dia do conhecido (e temido) Exame Nacional do Ensino Médio consiste em Ciências Humanas e suas tecnologias, bem como em Ciências da Natureza e suas tecnologias. É nessa parte que o atônito leitor indagará “Mas o que cargas d’agua o Enem tem a ver com As Brumas de Avalon?”. Bem, nesse primeiro dia, uma das questões de Ciências da Natureza tratava de um fenômeno óptico em que um objeto no horizonte parece flutuar, graças à inversão térmica. O nome? Fata Morgana, referenciando a lendária meia-irmã do rei Artur e suas habilidades místicas de grã-sacerdotisa. Fiquei tão perplexa com a referência (acertei a questão, por sinal) que arranquei os quatro livros de minha estante - eu havia comprado a série inteira por 30 reais, em um golpe de sorte - e pus-me a lê-los ininterruptamente. Não me arrependi de modo algum.

As Brumas de Avalon traz um enfoque inusitado e inovador à já conhecida lenda do rei Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda, ao recontá-la da perspectiva feminina. Não me limito a citar apenas Morgana - uma protagonista que faz jus ao fato de ter batizado um fenômeno óptico com seu nome -, mas também Igraine, sua mãe, Morgause, sua tia, Viviane, a Senhora do Lago e, acima de tudo, Guinevere (no livro chamada de Gwenhwyfar), sua principal antagonista. Decidi fazer uma resenha geral da série - composta por A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore - uma vez que as tramas dos quatro livros estão de tal forma condensadas que seria quase impossível desvinculá-los em quatro resenhas diferentes, tal é a interconexão e a grandiosidade da narrativa urdida por Marion Zimmer Bradley - por aqui já dá pra perceber que não vou poupar elogios quanto à saga, certo?

(...)


O maior trunfo da saga, além da narrativa fluida e envolvente, é o amplo leque de personagens, tanto masculinas, quanto femininas. Além de Morgana e Guinevere, também ganham destaque Viviane, Artur e Lancelote. Viviane, confesso, por vezes me irritou - em diversas ocasiões da história, ela demonstra não ter medo de interferir na vida pessoal daqueles que ama, para bem ou para mal; essa obstinação é bastante inescrupulosa; é quase como se Viviane fosse a personificação do Príncipe de Maquiavel, utilizando-se de todos os meios a seu dispôr para manter a ordem de Avalon. Artur, por sua vez, embora amado por seu povo, mostra ser bastante passivo à influência dos padres, bem como à de sua esposa, abalando o equilíbrio conquistado por seu pai, o Pendragon, ao priorizar o cristianismo. Lancelote, fiel cavaleiro de Artur, apaixonado por Guinevere e interesse amoroso de Morgana, é um homem atormentado psicológica e espiritualmente, cujos temores o acompanharão até o fim da trama. Eu poderia passar um dia inteiro descrevendo cada personagem criado por Bradley, pois são inúmeros, mas há um elo de ligação entre eles: as figuras masculinas, quase sempre orgulhosas, são constantemente controladas (e ofuscadas!) pelas figuras femininas, que os manipulam a seu bel-prazer de maneira irônica - tudo isso sem (quase) nunca sair das cortinas onde foram colocadas. O final dá conta de colocar cada uma dessas personagens no lugar, sendo belo e bem amarrado, sem deixar pontas soltas. Uma conclusão satisfatória e, ouso dizer, gloriosa para a série.

(...)"


site: http://labsandtags.blogspot.com.br/2015/12/as-brumas-de-avalon-ou-como-deusa.html
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Zizi 24/09/2011

reis e rainhas
talvez a mais linda hitória contada de Rei arthur e sua Rainha Guinever, cheia de fantásias, imaginação e magia, são 4 volumes, para aqueles que gostam de uma boa luta de espada, magicos e ilhas encantadas que aparecem do nada, muito bonito e interessante,

Zizi
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Sonaly 12/12/2010

Um clássico
Gente, o livro é 1.000, a história muito bem contada, baseada em fatos reais que ocorreram na época do rei Arthur sob a visão de uma mulher, no caso Morgana Le fay, conhecida como Morgana a fada, uma sacerdotisa das ilhas de Avalon.
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Andy 30/10/2013

http://condadoliterario.wordpress.com/
Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chama a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?

E assim, Marion Zimmer Bradley inicia uma das suas obras mais famosas: As Brumas de Avalon. Dando voz à sua protagonista, ela fala diretamente a quem lê e reconta a história de um dos heróis mais famosos do ocidente – o Rei Arthur – sob o ponto de vista das mulheres que o circundavam, com destaque a Morgana, a já mencionada protagonista. Este pode ser considerado o grande diferencial da obra, dividida em quatro volumes. Toda ação é centrada nos bastidores da corte real e das guerras, a vontade das mulheres move os teares da trama. Aliás, a perspectiva feminina é marcante no estilo da autora.

O pano de fundo da saga é o confronto entre o Cristianismo pujante e o paganismo, representado pela chamada Antiga Religião, o culto à Grande Deusa. O matriarcado e o patriarcado tem um encontro não muito amigável, principalmente da parte dos padres, com sua verdade única, que lançava ao demônio tudo que contradizia e revelação bíblica. A motivação das grandes personagens da trama, Viviane – Alta Sacerdotisa da ilha de Avalon – e depois Morgana, sua sobrinha e sucessora no posto, é o desejo de manter viva a antiga religião. Em nome disso, farão coisas que alguns poderiam condenar… e outros não.

Marion recria o universo mítico do Rei Arthur de forma viva. Merlin, Lancelote, Gwenhwyfar (Guinevere) estão todos lá, mas preenchidos com uma verdade pulsante, contagiante. Todos com suas motivações, suas crenças, suas (in)coerências. Suas paixões são apaixonantes, você concordando com eles ou não. Avalon, a ilha da magia, último refúgio das tradições pré-cristãs, é como mais um personagem, envolta nos véus de bruma e mistério que a protegem dos olhos indignos, mas que se abrem como cortinas, conjuradas pelo poder da Alta Sacerdotisa, mostrando seus tesouros a poucos eleitos…

Morgana, herdeira desse legado e dessa missão, irmã do rei Arthur, representada como vilã em outras fontes, recebe um verniz de humanidade que a torna múltipla em seus matizes. Ela é esférica, complexa. Vai da luz a sombra, do amor ao ódio. Escapa à ética cristã. Contradição presente, inclusive e principalmente, na sua relação com o irmão. Faz o possível em nome da Deusa, que talvez seja ela própria. Que talvez, esteja em toda mulher, até mesmo em Gwenhwyfar, a Grande Rainha. Ela pode ser considerada a grande antítese da sacerdotisa: católica ao extremo, atravessada pela culpa e pelo horror à antiga religião, usará de seu poder junto ao rei para minar o paganismo nas terras da Bretanha. As duas ideologias se chocam através dessas duas grandes mulheres, cada uma a seu jeito. Os fãs geralmente não gostam de Gwenhwyfar, mas acho que ela cumpriu seu papel na história.

A representação do antigo culto, apesar de não ser uma verdade histórica, foi convincente. Não havia ideia de uma grande Deusa, pelo menos nesta época, mas de várias divindades locais, independentes entre si. A autora recriou um culto antigo, com base em ideias do neopaganismo. Mesmo assim, os rituais representados preenchem a historia de beleza e sentido. Constituem um fazer mágico que norteia a protagonista.



Podemos falar mais especificamente dos quatro livros, para indicar o que se sucede:

1 – A Senhora da Magia: Inicia-se com as primeiras ações de Viviane, então Senhora do Lago, e do Merlin (que é um título e não um nome próprio). Arthur e Morgana são crianças e começam a tomar parte nos seus destinos.

2 – A Grande Rainha: Entrada de Gwenhwyfar na história e as primeiras implicações que isto desencadeia. Há um “Quadrado” amoroso.

3 – O Gamo Rei: personagens são chamados a prestar contas por atos do passado e os primeiros abalos em Camelot.

4 – O prisioneiro da árvore: Todos os desfechos possíveis e imagináveis! A antiga religião sobrevive?

Considero uma escolha corajosa as guerras serem retratadas apenas a distância. Revela muita confiança da autora na própria capacidade de prender a atenção do leitor com o que ela deseja contar. E em alguns momentos, mais que a atenção presa, me senti sem fôlego, devido ao poder da narrativa. É como se as brumas me envolvessem e eu fosse levado a Avalon.

Tome a barca e deixe-se levar, pois, como diz nossa heroína:

“ Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury, a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão”

Se, após, terminar de ler, começar a se sentir como uma sacerdotisa ou como um druida, não diga que não avisei.

site: http://condadoliterario.wordpress.com/2013/10/30/as_brumas_de_avalon/
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