Edson 25/06/2013
Apesar de ser uma introdução à Teologia do Pacto, não é indicado como primeira leitura. É um livro com um grau de complexidade considerável, exige um conhecimento prévio da matéria e é sucinto.
Já "O Cristo dos Pactos" é mais didático e se estende mais em sua análise. Acredito ser um melhor início nesse assunto.
Ocorre que os livros mencionados possuem opiniões diferentes. Ambos são pactualistas, mas discordam quanto ao aspecto da continuidade da aliança feita no Sinai. Robertson vê essa aliança como dando continuidade à aliança da graça, alegando que, da mesma forma que a a nova aliança, caracterizada pela graça, possui lei, a aliança mosaica, caracterizada pela lei, possui graça. Horton, faz uma forte distinção da aliança no Sinai com a nova aliança. A do Sinai, é condicional e temporária. A nova aliança é incondicional, eterna e dá sequência à aliança com Abraão. O argumento é consistente, baseado na estrutura textual e no conteúdo das alianças, além de explicar argumentos paulinos e do livro de Hebreus.
Outra questão interessante no "Deus da Promessa" é a variedade de assuntos afetados pela teologia da aliança, seja que entendimento houver delas (perspectiva reformada, luterana ou dispensacionalista), muita coisa será afetada no que concerne à conceito doutrinários e práticos.
Definitivamente é uma ótima leitura.