Cha 21/01/2013
Eu adoro o Federic Moccia, li todos os livros dele e já estava acostumada com a formatação dos seus livros, com letras pequenas, muitas descrições que as pessoas em geral acham inuteis e referencias a lugares, musicas e autores a unica diferença deste livro em relação a isso foi que ele tem mais a forma de um diário, sendo dividido por meses, ao invés de capítulos.
Em geral o livro narra a história dessa menina de 13 para 14 anos e eu, com 21, li e achei um tanto absurdo, afinal a garota bebe, dirige, vai a festas e eu só fui fazer essas coisas quando tinha meus 16 para 17 anos! Mas então comecei a pensar nas minhas primas que com a mesma idade de carolina já vão a baladas, matinês e festas de 15 anos e é isso que a Carol faz. A questão de dirigir é uma questão de legislação e em todos os livros do autor ela aparece, a Babi dirigia, a Nikki dirigia e elas eram apenas um ou dois anos mais velhas que a Carol. As descrições que o autor faz as vezes parecem inuteis, mas eu achei que na verdade foram um jeito incrível de nos fazer ver as coisas pelo olhar dessa menina, nós que tivemos outra criação e os que estão tendo uma criação igual, porque essa geração é assim mais atirada, mais sexual do que a nossa. A Carol não é um exemplo a ser seguido, mas sim um reflexo da chamada geração z, que é essa galerinha de 13 anos que vai em balada, que bebe e vive na casa dos amigos. E como sempre o Federico conseguiu passar uma imagem bastante real, vívida de suas personagens, suas descrições nos fazem sentir que Roma está tão próximo... Tem livros que tem sentimentos predominantes, o sentimento desse livro é de leveza, de desprendimento, de possibilidades, de amor e vontade, ele fez com que eu sentisse que tudo é possível. Acho que é um livro para ser lido não com o seu olhar, mas com o olhar de uma menina de 13 anos agora.