Ramsés

Ramsés Christian Jacq




Resenhas - RAMSÉS - O Filho da Luz (Volume 1)


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Michel 05/04/2021

Egito
Gostei da primeira parte desta série de livros referentes ao Faraó Ramses, estou louco para começar o próximo.
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Carlos Nunes 13/07/2018

A saga RAMSÉS - volume I
Terminada a leitura desse primeiro volume da saga Ramsés, fiquei surpreso com a verdadeira enxurrada de indicações que recebi de pessoas que leram. A romantização da vida do maior faraó do Egito feita por um egiptólogo renomado e profundo admirador de Ramsés, que colocaria tudo em um contexto histórico, parecia realmente promissor.
Mas não foi bem o que encontrei aqui.
Sei que é apenas o primeiro livro, e que provavelmente as coisas melhorarão muito de agora em diante (sim, lerei os demais volumes), mas sei também que é no primeiro volume de uma saga que o autor nos apresenta as personagens, o ambiente e o pano de fundo da obra, "agarrando) o leitor e deixando-o com aquela vontade de continuar a leitura.
Comecemos pela ambientação histórica: o Egito, as cidades, a natureza, a divisão político-administrativa é realmente muito bacana, especialmente porque deduzimos que seja bastante precisa, vinda de um profissional da área. Mas, já no início, ao apresentar Moisés como colega de estudos de Ramsés (sendo que nem sabemos se ele realmente existiu) e depois, um hebreu como alto funcionário do governo (sem nem sequer ser mencionada a possível escravidão dos judeus - que também não sabemos se é verdadeira), me causou estranheza... E isso sem mencionar as participações de Homero, Menelau e Helena de Troia na história (todos, diga-se de passagem, figuras "históricas" lendárias)...
Outra coisa que me chamou a atenção foi o excesso de acontecimentos "divinos" ou "sobrenaturais", incomuns em romances históricos. Nada contra, gosto muito, só friso que esperava uma narrativa mais historicamente fidedigna. Ramsés, e seu pai Sethi, são sempre mostrados como seres superiores, com uma aura mágica que, por um passe de mágica, atinge todos ao seu redor, bastando isso para desarmar um inimigo, transformar um inimigo em fiel cão-de-guarda, e até para domar animais selvagens (que imediatamente passam a ser aliados e capazes até de identificar quem é amigo ou inimigo - atacando apenas os últimos, é claro!).
As personagens: mal delineadas, previsíveis, planas (já sabemos de antemão quem é bom, quem é o vilão, quem vai virar a casaca - espero estar enganado, os outros volumes dirão.
Por fim, nada a ver com o autor, mas o descuido na edição é gritante - erros e mais erros, só não sei se de tradução ou revisão, que em alguns casos chega a atrapalhar a leitura.
Enfim, uma história agradável e interessante, típica de best-sellers, mas que não me prendeu tanto assim.
Vamos ver se melhora...

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