Adrielle104 28/04/2018Série Feios“No mundo de Tally, fazer 16 anos significa passar por uma operação que o transformará de "feia" em um ser incrivelmente belo e perfeito, e lhe dará passe livre para uma vida de glamour, festas e diversão, onde seu único trabalho é aproveitar muito. Mas Shay, uma das amigas de Tally, não está tão ansiosa assim: prefere se arriscar fora dos limites da cidade.”
Aqui vou fazer minhas considerações por toda a série Feios de Scott Westerfeld. Li esses livros a muitos anos atrás, mais uma compra de promoção maluca do Submarino, que comprei pelo preço lendo rapidamente uma sinopse.
Esse quote que comecei a postagem, já bate logo de frente com o cenário da série, pessoas que conseguem chegar a perfeição da beleza. Sempre gostei dos questionamento sobre a ditadura da beleza, esses livros apesar de uma distopia, uma ficção mexeram comigo.
Tally quer o que todos querem, ela quer ser perfeita, mas ela tem uma amiga que questiona isso. Shay, ela busca o que ninguém no mundo dela quer, ela quer o que ninguém lá quer, e arrisca tudo por um mundo que são breves teorias da conspiração. Muita coisa acontece com essa garota, mas ela acaba arrastando pra isso tudo a Tally, e elas precisam entender os problemas que também existem no mundo externo.
Tem romance? Tem! Mas o ponto é que a personagem principal na maioria das vezes é colocada na situação de vilã, é usada, usa os outros, é utilizada de cobaia, e colocada na frente da guerra. Tudo para manter os padrões perfeitos de um mundo sendo falido mais uma vez.
Feios, Perfeitos e Especiais contam essa história. Extras é o pós série, que resgata esses personagens brevemente.
Vale a pena pela narrativa, quero ler a outra série do autor, Leviatã, mas vale pelo questionamento: Qual a nossa necessidade de padronizar a beleza?