Os Caminhos Escuros do Coração

Os Caminhos Escuros do Coração Dean Koontz




Resenhas - Os Caminhos Escuros do Coração


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Felipe1503 13/12/2020

Caminhos Escuros da Enrolação
A história é sensacional. De um casal que foge de um órgão do governo que tem acesso a todo tipo de tecnologia para rastrear e investigar qualquer cidadão.
O livro abre muitos debates a cerca da liberdade e da invasão de privacidade dos governos e órgãos públicos ou privados
Mas é muita enrolação. Demorado e cheio de enchecao de linguiça . De 625 páginas poderia reduzir a 250 facilmente.
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Fabio Shiva 07/08/2010

Um dos melhores livros que li de Koontz
Um dos melhores livros que li de Koontz. Talvez só perca para “Os Estranhos”, primeiro contato que tive com ele.

A começar pelo título, que achei super chamativo (no original: “Dark Rivers of the Heart”).

É uma satisfação imensa para o leitor quando ele percebe evolução em algum dos autores que ele acompanha. Esse livro é nitidamente superior a outros que li do mesmo autor sob muitos aspectos.

Por outro lado, eu tinha que ler esse livro. Foram muitas as sincronicidades cercando a sua leitura.


A história já “começa começada”, estratégia que Koontz já vinha utilizando.

Um romance de simetrias distorcidas. A um herói improvável se opõe um vilão mais improvável ainda. E não é que Koontz acaba convencendo?

Principalmente uma história de perseguições. Que eu me lembre, foi a primeira vez que li a cena de uma perseguição de carros, ao invés de ver no cinema. Foi tão esquisito quanto eu achava que seria.

Mas as perseguições vão muito além, desde o uso de satélites militares a um serial killer do passado e outro que pode ser o futuro. Um suspense bem dosado e gostoso de ler!

Fica sobretudo a figura de Roy Miro, assassino e esotérico, adepto do pensamento positivo e do genocídio.

Só me lembro de Manuel Bandeira falando do Peri de José de Alencar: “Tão pouco índio, mas tão brasileiro!” Pois é, esse Roy Miro é que nem o Peri, a sua inverossimilhança não o torna menos convincente.

Valeu!

(07.02.09)

Thara 01/10/2010minha estante
Incrível como ele conseguiu desenvolver o Roy Miro de uma forma tão convincente como se vê. A relação dele com a Eve contribui consideralvemente, suponho.


Thara 06/10/2010minha estante
** Uma tragédia parecia inevitável. Grandes porções do deserto eram constituídas de argila, rochas vulcânicas e quartzitos, mas tivera a infelicidade de ser apanhado por um aguaceiro enquanto viajava sobre um mar de areia. A não ser que houvesse uma espinha dorsal de rochas entres os arroios, a terra que os separava poderia ser arrastada pela água e toda a planície reconfigurada, dependendo do tempo que durasse uma tempestade como aquela.




Rub.88 01/07/2022

Não Minta Para o Fisco
O maior pesadelo de um cidadão é ser perseguido pelo próprio governo. A causa dessa perseguição pode consistir de um imposto devido que ele nem sabia que existência, e que não sabem onde nem como pagar. Ou por causa de um crime de opinião, quando a opinião expressa, logicamente, seja contraria a do poder constituindo vigente. Pessoa física ou grupo minoritário sofre as consequências do ato infracional contra o Estado. É a ditadura da maioria, que tem algumas ressalvas constitucionais para dar verniz de liberdade de expressão. Tentando incluir e restringir simultaneamente o indivíduo num contexto social mais amplo possível. Mas se você cair numa lacuna da lei, ou por alguma razão, sempre injusta, ser mal visto por certos setores do poder a sua vida vai ficar bem difícil. O direito de um acaba quando começa o do direito outro, e quem decidi a extensão desse direito nunca é a parte mais fraca...
O livro Os Caminhos Escuros do Coração de Dean Koonts começa contando sobre um sujeito com uma cicatriz chamativa na cara que entra num boteco para tomar umas e bater um papo com que estiver disponível. Ele sempre faz isso em vários bares que entra, em busca de companhia. Um habito para tentar sair da crônica solidão. Numa dessas tentativas uma garçonete dá conversa pra ele e ele fica logo encantado com a garota. Volta no bar no dia seguinte e a garçonete já não apareceu mais no trabalho. Depois de alguns dias ele fica preocupado e descobre onde ela morava, foi lá como não querendo nada. E achando que a casa está vazia, invadiu. Estava vazia mesmo, como se tivessem se mudado a pouco tempo. E do nada uma bomba de gás lacrimogênio e arremessada pela janela a dentro. Uma equipe de choque entra na casa com tudo e o sujeito consegue escapa da armadilha. Esse é o estopim para uma perseguição dupla. A equipe de uma organização governamental que opera bem por baixo dos panos estava atras da garçonete. E o sujeito pego nesse embrulhado virar objeto de interesse dessa equipe chefiada do por um personagem por demais inverossímil. Uma espécie de serial killer com sentimentos nobres que tem recursos ilimitados de pessoal e equipamento tecnológico de ponta. O sujeito agora que saber por que a garçonete está sendo perseguida por aqueles homens. E tem também a paixonite dele por alguém que só viu uma única vez. E todos nessa estória são hackers. O serial killer tem contato com um sistema avançadíssimo de informação. O sujeito sabe apagar muito bem seus rastros digitais e garçonete consegue acessar satélites com raio layzou!!! Correria e busca de pista numa caçada longa, longa. E depois fuga tresloucada de carro e de helicóptero. No meio desse frenesi tem cachorro covarde e outro serial killer pintor. O passado trágico dos personagens e luta para superá-los, entendê-lo e aceitar que contra o governo não há vitória possível.
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Flavio Assunção 28/06/2012

O lugar errado, na hora errada. É a partir disso que tudo acontece na vida de Spencer Grant. Ao se apaixonar por Valeria Keene após encontrá-la em um bar, ele segue seu instinto de que ela era a mulher certa para ele. Mas mal sabia que seus instintos também lhe guiariam para uma experiência aterradora, já que, ao invadir a casa da moça (após não ser atendido), é surpreendido por um batalhão paramilitar que chega com tudo para executá-lo. Ao conseguir escapar, só existem duas coisas a serem feitas: encontrar a mulher que ama, descobrindo assim o que ela esconde para ser perseguida, e continuar fugindo, já que ao criar essa ligação com Valeria ele também se transformou em alvo.

Como é comum nos livros de Koontz, a história é alternada entre mocinho e vilão a cada capítulo. E o vilão em questão é Roy Miro, que está a frente desse grupo paramilitar, que possui a finalidade de "fazer justiça com as próprias mãos" nas mais diversas situações. E Miro não medirá esforços para capturar o casal por representarem uma ameaça ao bom funcionamento da organização. O porque disso só vai ser explicado no decorrer da narrativa.

Assim como se alterna entre mocinho e vião, o livro também tem outra alternância, mas esta mais desagradável: alterna bastante entre momentos de ação e descrições excessivas. São muitos os momentos em que o ritmo é quebrado abruptamente para páginas cansativas e passagens extensas. Não que não sejam interessantes, pois o são. Mas seriam melhores se mais enxutas. Faltou polimento nesse quesito. No final das contas, a impressão que dá é que das quase 600 páginas do livro, apenas algo em torno de 60% importa.

No mais, destaco a construção psicológica dos personagens como sendo algo de destaque (o que não é novidade, já que estamos falando de um livro de Dean Koontz) e do importante aprendizado sobre tecnologias que estão fora do alcance dos meros mortais. Falo dos equipamentos de última geração, utilizados em espionagem e que na história servem para auxiliar o grupo paramilitar na perseguição dos fugitivos.

Sim, Dean Koontz criou uma ótima trama, mas é fato que faltou polimento. Indico para os leitores assíduos do autor. Mas para quem inicia, indico outras obras, como "Velocidade", "Intrusos", "Intensidade" e "Meia-Noite". "Os Caminhos Escuros do Coração" pode esperar um pouco. Fica a dica.
Nessa Gagliardi 18/11/2009minha estante
Sabe que foi isso que achei também? Eu não tinha me encantado pelo livro e agora percebi o porquê... Gracias! rsrsrsrs


Claire Scorzi 02/01/2010minha estante
Este livro podia ser melhor se mais enxuto. Concordo plenamente. Às vezes Koontz 'prepara' em excesso o cenário. Acontece em outros livros dele tb. O início de "Esconderijo" sofre do mesmo problema.


Thara 01/10/2010minha estante
Mas vocês precisam reconhecer que a descritiva no ponto de vista do vilão é indissociável dado o mote conscientizador da obra. Conscientizador, nada moralizador, e por isso a qualidade literária não é posta em risco por ele. É muito pessoal condenar essa abordagem. Eu condenaria antes um excesso de matizes síntese picarescamente líricos - Gosto do apelo deles sim, mas em alguns momentos considerei prejudiciais ao peso das suas passagens respectivas. Nem foram muitos...


Silvia 23/12/2012minha estante
Estou no início do livro e penso seriamente em abandonar, as descrições suuuuper detalhadas estão enchendo o saco, vendo que ainda faltam mais de 500 páginas nesse ritmo me desanima.




Bruno 11/09/2012

Dean Koontz - Os Caminhos Escuros do Coração
Para quem é mais conhecido pelos seus livros que fazem uso do sobrenatural e do fantástico, Koontz consegue se sair muito bem em um romance mais sóbrio e realístico - até mais do que muitos gostariam que fosse.

Digo isso porque, quando leio seus livros de terror que usam monstros, fantasmas e criaturas malignas, sei que nada daquilo é completamente verídico. São só semblantes distorcidos dos males que há no mundo, variações de, por exemplo, monstros como o pai de Koontz um dia fora. Assustam, sim, mas o mal naquela forma específica não existe de verdade, e isso é reconfortante.

Em Os Caminhos Escuros do Coração, não há monstros ou criaturas que personificam o mal. O que há é a evolução da tecnologia, da investigação, da espionagem, além da deturpação da liberdade e da privacidade, e isso são coisas bem reais. Koontz, no início dos anos 90, mostra a sua versão do que seria um mundo completamente vigiado, como muitos autores fizeram antes dele, e claramente faz isso muito bem.


Veja a resenha completa aqui:
http://bruno-bianchi.blogspot.com.br/2012/09/resenha-dean-koontz-os-caminhos-escuros.html
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Racestari 07/02/2020

Eletrizante
O livro é muito gostoso de se ler e prende muito a atenção. Sou fã do Koontz.
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Jessica.Izabelli 11/09/2023

Um bom livro.
O livro realmente te prende.
A leitura flui muito bem, apesar de que o layout não ajuda nada, pois as páginas simplesmente se soltam (algo normal, pelo oque vi nos comentários do próprio livro), e a troca dos personagens é MT frequente e sem quaisquer indicativo de que mudou (precisa prestar bastante atenção).
Uma coisa que me incomodou um pouco no começo é a narrativa estendida em tópicos desnecessário, mas pelo oque observei nos outros comentários essa é uma característica do autor, e particularmente falando, achei meio chato, mas nada que impeça a leitura em si.
A história é cativante e você não consegue parar de ler e se surpreender com o enredo.
Esse livro merece uma continuação (não sei se existe, mas deveria..)
Merece 5 estrelas, todavia não sei se me empolgaria em ler outra obra do autor novamente, mas esse livro eu recomendo!
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Nessa Gagliardi 18/11/2009

Li a resenha do Flávio e concordo em gênero, número e grau.
Esse tá longe de ser o melhor de Koontz...
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Cézar Escritor 19/02/2011

Koontz cria um relato que, mais do que a trama em si, se destaca pela história de seus personagens, principalmente Spencer Grant, Valerie Keene e Roy Miro. A trama se desenvolve sobre um pano de fundo tecnológico envolvendo departamentos do governo norte americano, espionagem digital e um pouco da velha dinâmica caracteristica dos thrillers do autor, mesmo que de uma forma leve.
É um livro um pouco abaixo do padrão Koontz, mas vale a pena ler.
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Silmara 08/07/2012

Lindo livro
A única coisa que não gostei nesse livro foi o nome... ficou parecendo nome de romance espirita ou tipo Nora Roberts.

Mas o livro detona, muito bom mesmo, você lê fica acreditando que toda a super tecnologia é realmente possível e te faz pensar naquela frase típica de desenho animado: "isso não pode cair em mãos erradas", porque tudo já está em mãos erradas, e quem mais é capaz de tanta perseverança quanto os vilões?

A construção de todos os personagens nesse livro é muito bem desenvolvida, o passado complicadissimo de Spencer o tornou o adversário ideal para o vilão Roy, a relação de Spencer com o cachorro também é super especial, um cachorro tão ressabiado que mais parece com alguns gatos de rua que conheci, a Valerie também é o tipo de personagem feminina que eu gosto, nada de ficar esperando o resgate, e o mais dificil: nem o Spencer a trata como uma mulherzinha frágil.

Recomendado :)
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Cris 31/01/2017

Amor à Queima-Roupa

Escritor de Literatura Fantástica é assim mesmo: para elaborar uma trama romântica das mais bobinhas e idealizadas precisa meter no meio super-hackers, assassinos seriais monstruosos, conspirações políticas que deixariam George Orwell e Oliver Stone orgulhosos, violência repugnante e sequências de ação espetacularmente bem escritas.
Se eu estou reclamando de toda essa redundância?
Lógico que não!
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Ceecii 11/07/2020

Caminhos complicados
Dean Koontz realmente é um mestre do suspense. É o primeiro livro que leio dele e já estava há um bom tempo ansiosa para ler alguma de suas obras.

Os Caminhos Escuros do Coração é um livro envolto de adrenalina e perseguições constantes. Pra falar a verdade o livro todo gira em torno da fuga de Spencer Grant e Valerie Keene, mas não é algo que pareça como o seriado Tom & Jerry; tem muito mais e é isso que faz o livro ser tão interessante. O passado dos personagens, as fraquezas e os motivos que os fizeram continuar com seus objetivos construíram uma dramaticidade em outro nível. As vezes até demais. Um dos pontos negativos foi o excesso de detalhes na construção do ambiente. Simplemente poderia ter umas 100 ou 200 páginas a menos.

O que eu posso dizer sobre ele para você que está afim de ler?

Leia, leia e leia. Não irá se arrepender. É um livro obrigatório para quem gosta de suspense e também de tecnologia. Dean Koontz é um sabichão e talvez até vidente (leia e se surpreenderá com o livro de 1995 e as semelhanças de hoje). Eu mais que recomendo o livro.
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