Divino Tormento

Divino Tormento Mary Jo Putney




Resenhas - Divino Tormento


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Lizzy 15/07/2012

Assim como o próprio livro, minha leitura também foi uma contradição. Tentei lê-lo há dois meses e abandonei. Novamente incentivada, retomei a leitura, e eis que me apaixonei por essa intensa história de amor, ainda que inverossímil em alguns pontos, mas totalmente satisfatória ao final. Eu sou das que suspiram com o amor à primeira vista e com a redenção.
Adrian, o herói, é ambíguo e complexo. Ele foi preparado para ser monge, mas detinha sua verdadeira natureza dentro de si, um lado sombrio, violento, possessivo e que não conhece limites. Essa dualidade é retratada em sua aparência que lembra um anjo, em suas vestes austeras, em contraste com a dimensão de suas atitudes e sentimentos. Ele abandona os votos para assumir sua posição e seus bens após a morte de seu pai e passou a ser movido pelo desejo de vingança.
Meriel, a heroína, também abandonou os votos de freira, algo que oprimia seu espirito livre. Adrian ao conhecer Meriel se vê arrebatado por desejo insano, obsessivo, um sentimento descontrolado que beira à loucura e ele faz coisas absurdas para tê-la. Ela resiste ferozmente, e toma uma atitude desesperada que a deixa entre a vida e a morte e esse acontecimento define o destino entre eles. São muitas emoções ao longo de toda a história, e os protagonistas lutam contra os sentimentos contraditórios que travam batalhas entre o certo e o errado. Uma coisa ficou esclarecida ao final, o amor de Adrian delineado no livro é daqueles que os poetas conclamam como algo que acontece uma vez na vida,que sufoca e liberta ao mesmo tempo, que oscila entre o autodomínio e o desespero. Meriel terá que decidir entre dar vazão aos seus próprios sentimentos e aprender a amar Adrian em sua dualidade e intensidade, para assim se oportunizarem o direito de serem felizes. Muito lindo. Amei.
Semiramis 15/07/2012minha estante
Nooosaaaa, que tuuudoooo,kkkkkk
Esse já vai furar a fila Lizzy!kkkkkkk


Tonks71 28/07/2012minha estante
Não te disse que eram bom?! rsrsrsrsrr


Flaveth 08/04/2013minha estante
Meus books do ceu!!!

Para tudo!!!

Lizzy, Tonks e Semi!!! uauuuuu

Tenho que ler! Urgente. Ja ate comprei o dito cujo. Olha q tenho uma birra com a autora por causa de um livro: Um beijo do destino...

Então... espero gostar deste

bj


Lizzy 09/04/2013minha estante
Oi Flaveth, esse livro segue um estilo totalmente diferente de Um Beijo do Destino, é diferente e envolvente, polêmico também. Bjs


Strecht 12/10/2013minha estante
Se o livro é tudo isso, vou ler e é já...preciso desesperadamente de ler algo bom




Semiramis 29/07/2012

Esse livro é completamente arrebatador.
Divinamente romantico, ricamente detalhando, sem ser enfadonho, quero dizer que se outros livros dessa autora li e não gostei muito, com este ela conseguiu me fisgar totalmente, e até então é uma verdadeira obra-prima dos romanticos,kkk
Não vou esquecer Adrian tão cedo, entrou para o roll de meus heróis preferidos, seus sentimentos extremos e conturbados são cativantes e nos fazem sonhar.
Leitura maravilhosa, super recomendo!!!
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Cris Paiva 17/02/2012

Livrão dos bons!
Me emocionei varias vezes na leitura do livro. Algumas vezes o livro me levou à beira das lágrimas e em outras me fez tremer de ódio.

O casal parece ter sido feito nos céus. O mocinho, Adrian, logo no começo da história, pretende se tornar padre, e a mocinha é noviça em um convento. Só que a historia tem uma reviravolta, e o mocinho tem de voltar para casa a assumir o feudo, depois que toda a sua família é assassinada, e a mocinha decide não tomar os votos finais.

Os dois se encontram um dia, na floresta, onde ela é acusada de roubo na floresta real, e o lorde, encantado com aquela mulher decide prendê-la para “averiguações“ e a mantém prisioneira em um quarto ao lado do seu, e não demora muito para sugerir que ela seja a sua amante. O único obstáculo para suas intenções lúbricas é o firme caráter moral da mocinha, afinal, como ela ia se tornar freira, ela tem um sentimento muito forte de certo e errado e de pecado, e não se dobra aos ataques sexuais dele, o que o deixa totalmente enfurecido e prestes a cometer uma loucura!

Existem varias reviravoltas no livro, que te deixam nervosa e ansiosa para ler mais um pouco, a história esta longe de ser aquela coisa sonsa e melada de muitos romances que tem por ai. Existem partes realmente fortes que te fazem pensar que o Adrian é o mocinho ou o vilão da história, ou questionar a sanidade mental da mocinha, Meriel. E ainda tem um vilão cruel, uma vingança das boas pra apimentar tudo.

Agora, o que eu gostaria mesmo, é que a Nova Cultural publicasse livros com essa qualidade toda, sem cortes no texto, nas bancas e não apenas em ebook, com certeza estamos perdendo muita coisa boa, pela simples impossibilidade de termos acesso a esses livros.
Cristine 17/02/2012minha estante
já começou a maratona das bancas?? já conseguiu o primeiro tema...


Monca 09/07/2012minha estante
Bota bom nisso.É maravilhoso,ainda estou suspirando.O Adrian arrebatou meu coração definitivamente.




Valdirene.Perez 12/07/2012

Gente, esse livro é maravilhoso, 5 estrelas é pouco pra ele! A história de amor do Adrian e da Meriel é tão sublime, e ao mesmo tempo tão intensa e contraditória que chega ser difícil explicar. Tem diálogos lindos, principalmente a parte que ele acha que ela 3está morrendo e pede a Deus que a salve. Muito recomendado!
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Mari 15/12/2012

Sempre que leio um romance em que o mocinho maltrata a mocinha, fico torcendo para que ele pague pelo sofrimento que causou na mesma moeda. Infelizmente, na maioria dos livros, as autoras - e as mocinhas - são generosas demais com esses mocinhos travestidos de vilões (ou seria o contrário?) e são raríssimos os que sofrem na pele as consequências de suas maldades.

Mas aqui... Nossa, a autora foi malvada. Será que por o livro ter um contexto religioso, ela quis mostrar que a justiça divina não falha? E que é muito mais pesada que a humana? A meu ver, o Adrian nem foi tão malvado assim para sofrer tantas angústias em mais da metade do livro. Tudo bem que ele não é santo, pois a fez sofrer muito em privá-la de sua liberdade e a assustou tanto em certa parte do livro, que levou Meriel a tomar uma atitude tão desesperada que quase a matou. Mas o sofrimento de Meriel foi mais sutil, já que ele não a humilhou nem a agrediu. E ele sofre o tempo todo, pois tem medo de suas próprias atitudes e de perder o controle, tem medo de perder Meriel, sente remorso por fazê-la sofrer, sente culpa pelo que fez com ela, fica arrasado quando ela quase morre, e ainda vive angustiado acreditando que Deus irá castigá-lo por seus atos.

Sério, a angústia de Adrian é tanta que fiquei morrendo de pena dele. E já tava com vontade de esganar a Meriel, porque ela também não precisava ficar fugindo dele desse jeito. A Meriel é uma graça, tão boazinha que é impossível não gostar dela, mas tão frágil e fraca que não tinha condições de lutar contra o Adrian e nem de aceitar os próprios sentimentos que tinha por ele. E morria de medo de Adrian, que podia ser tão generoso e bondoso quanto podia ser violento e cruel. E então ela tenta fugir, e tenta de novo, e de novo, até que finalmente vai embora e deixa ele com o coração tão destroçado que ele quer se enterrar vivo em um mosteiro.

O livro em si é muito bom, a história é bem contada e quando pegava não conseguia largar, sempre querendo ler mais um pouquinho para ver o que iria acontecer. Mas embora eu tenha sentido pena e compaixão pelo Adrian, e realmente achar que ele não merecia sofrer tanto, eu não consegui gostar muito dele. Acho que faltou um pouco de senso de humor, de charme ou de calor humano nele, faltou aquele algo a mais que faz a gente suspirar e se encantar com o personagem. E é por isso que vou dar 3 estrelinhas para o livro - por não ter me encantado com o Adrian.
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Sonali 07/10/2013

Pensei q esse livro seria maravilhoso, mas me enganei.....
A mocinha sofre na mão do herói, no começo da historia, no decorrer dos acontecimento parece q seria felizes, mas novamente acontece o inesperado a protagonista nao querer se principe encanto

Nao gostei
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Jadna 23/08/2014

Não é muito do meu feitio ler histórias sobre Idade Média.Acho todo esse negócio de castelos e guerreiros um pouco sério demais,por isso enrolei um tempão pra encarar esse livro.

Só desempaquei mesmo quando senti que tinha chegado num ponto em que já tinha lido todos os romances históricos que podia (pelo menos os mais famosos) e esse era o único faltava.

No final eu não tava errada,é uma história muito séria e cheia de reviravoltas,mas que também senti que tinha uma profundidade além das outras.

Lorde Adrian é um ex-monge que foi obrigado a abandonar a vida religiosa,para assumir seu título,já que toda a família foi assassinada.Apesar de alimentar um desejo muito forte de vingança, Adrian assume seu papel no castelo e passa a viver bem lá.Até que um dia conhece lady Meriel que invade as terras dele sem querer.Ela é uma nobre de uma feudo inimigo ou alguma coisa assim e quando a descobrem,acaba fingindo ser uma plebeia.

Adrian fica fascinado com Meriel e decide deixar ela presa até aceitar ficar com ele. É,aí que entra a parte absurda da história,ainda mais por ele ser um ex-monge! Mas as coisas ainda se complicam ainda mais,principalmente depois de (spoiler ?) Meriel tentar fugir e durante o processo, cair e perder a memória.Nessa nova fase,ela passa realmente a gostar de Adrian,mas a essa altura ele também já se sente muito culpado também.

Enfim,tem muito drama e muita reviravolta. É um livro que não dá pra ler de uma vez só porque é difícil de digerir,mas é só tá preparado e ter um pouco de paciência que a gente acaba gostando.
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Conchego das Letras 07/06/2017

Resenha Completa
Olá, pessoal!

Minha resenha hoje é sobre um romance daqueles “ame ou odeie”.

Começando pelo contexto, a história se passa no século XII d. C., na Inglaterra, em um período denominado Anarquia. À época, os nobres se dividem entre apoiar o Rei Estêvão de Blois e a Imperatriz Matilda, a qual reivindicava o trono, e como consequência o país é assolado pela guerra civil. A autora faz duas notas, uma no início e outra no final do livro, bastante esclarecedoras sobre o contexto histórico e político do período, mas eu não diria que se trata de romance histórico.

Apesar de bem coerente com o contexto da época e deste justificar as ações de alguns personagens, não há menção a fatos históricos na trama propriamente dita e aquelas de cunho político presentes no texto são bem superficiais. Eu o classificaria, então, como um romance de época.

Você deve estar se perguntando: o que há, então, de importante no contexto? O leitor verá, caso se arrisque a ler, que é justamente o contexto político que levará a mocinha, Lady Meriel de Vere, a tomar certas atitudes que serão determinantes de seu destino.

Além de uma verdadeira aula de história, como curiosidade, vale a pena mencionar que o romance é também uma lição de Falcoaria. Apesar de esse “esporte aristocrático” ser comumente abordado em romances dessa natureza, eu nunca havia lido um que trouxesse tantas informações e ainda tão detalhadas a esse respeito, sobre como era praticado na época. Adorei conhecer um pouco mais sobre essa arte, Patrimônio Cultural Imaterial da UNESCO desde 2010.

Vamos ao que mais interessa?

Quem lê minhas resenhas, sabe que gosto de destacar os pontos que considero mais interessantes; aqui eu darei especial atenção às personalidades dos protagonistas, principalmente do mocinho, que, assim como o contexto histórico, é bastante dual.

Desde que ele era criança, notando o lado selvagem de sua personalidade, a família de Adrian tratou de encucar nele rígidos princípios religiosos. Obedecendo ao conselho da mãe, ele ingressa como noviço em uma ordem religiosa cisterciense, uma das mais rígidas da época.

Aos quinze anos, antes de fazer os votos, Adrian recebe a notícia de que sua família foi dizimada e é obrigado a deixar a ordem monástica para assumir sua herança. Ao deixar o monastério, no entanto, promete, perante o maior símbolo do cristianismo, vingança àquele que matou toda a sua família e é nesse momento que se inicia o processo de distanciamento da vida espiritual. Como resultado, temos um mocinho cuja alma está em constante conflito com o espírito; uma personalidade complexa, senão ambígua; uma alma atormentada pela culpa e pelo desejo.

A mocinha, por sua vez, apesar de ser um espírito livre, também vive muitos anos em uma instituição religiosa. Ela, porém, deixa o convento, também antes de fazer os votos, por vontade própria, ao perceber que não tem vocação para a vida de privações de uma freira.

Doze anos depois de deixar o monastério, Adrian é um poderoso lorde e um guerreiro sem igual. Ao conhecer Meriel, toda vontade de seu espírito é subjugada pela da “carne”, e é quando o leitor terá que decidir entre amá-lo ou odiá-lo, pois seu comportamento será abominável.

Eu, pessoalmente, não sou adepta de histórias onde os personagens justificam seus erros em sofrimentos do passado, muito menos de se “romantizar” certos comportamentos. Mas, em “Divino Tormento”, compreendi que se trata de um conflito psicológico do qual pessoas muito religiosas, obrigadas a confrontar as “tentações” mundanas, devem viver com frequência. Além disso, o mocinho não se justifica, ao contrário, ele se culpa e aceita com resignação as consequências de seus erros e até se autoflagela; algo que não se espera de um poderoso lorde da época em questão.

Chegaremos ao momento da redenção? Talvez...

Mais que isso, caros leitores, não posso contar... Só lendo mesmo para decidir se a leitura é um “tormento” que vale a pena ou não. Eu, pessoalmente, apesar de querer matar tanto mocinha quanto mocinho, e também a autora (desculpe, Putney, rsrsr), gostei muito do livro. A leitura me prendeu do início ao fim.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/06/resenha-divino-tormento-mary-jo-putney.html
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